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Primeira Guerra Mundial No Mediterrâneo, 1914 - 1918
Primeira Guerra Mundial No Mediterrâneo, 1914 - 1918
Primeira Guerra Mundial No Mediterrâneo, 1914 - 1918
E-book129 páginas1 hora

Primeira Guerra Mundial No Mediterrâneo, 1914 - 1918

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Sobre este e-book

A base do Planejamento Militar Naval Britânico era manter as vias marítimas abertas para a Grã-Bretanha e os Aliados, mas fechadas para a Alemanha e as Potências Centrais. O objetivo estratégico militar do Império Otomano foi, no mínimo, manter sua integridade territorial, enquanto o da Grã-Bretanha foi o de neutralizar e/ou bloquear o apoio turco ao esforço de guerra das Potências Centrais. Para isto, enquanto os britânicos planejaram atingir o objetivo acima se aproveitando das suas linhas exteriores marítimas, podendo com base na prontidão das suas esquadras, atacar em qualquer ponto do extenso litoral otomano. Na simulação será dedicado o estudo mais ao problema militar naval e/ou terrestre periférico, sendo uma forma de comprovar a possibilidade da vitória dos Aliados, ainda que parcial – por causa da incerteza do comportamento da Alemanha na França -, na guerra, sem a necessidade de desgastar o poder terrestre franco-britânico nas trincheiras ocidentais.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento2 de fev. de 2024
Primeira Guerra Mundial No Mediterrâneo, 1914 - 1918

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    Primeira Guerra Mundial No Mediterrâneo, 1914 - 1918 - André Geraque Kiffer

    ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

    Primeira  Guerra  Mundial

    no  Mediterrâneo,

    1914  -  1918.

    Uma  Simulação  Histórica

    Britânica.

    Edição  do  Autor Rio  de  Janeiro

    2011

    ---  Kiffer,  André  Geraque.

    Primeira  Guerra  Mundial  no  Mediterrâneo,  1914  -  1918. Uma  Simulação  Histórica  Britânica.  André  Geraque  Kiffer.

    Edição  do  Autor,  Rio  de  Janeiro,  2011. Bibliografia:  161  f.  31  il.  21  cm..

    1.  História  Militar.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da Guerra.  4.  Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

    ISBN  978-85-9136-874-7

    2

    3 AGRADECIMENTOS

    À  Deus  pela  saúde.

    A  minha  querida  esposa  Leila,  pelo  apoio  e

    compreensão.

    4

    O  homem  superior  age  antes  de  falar  e  depois  fala  de  acordo com  suas  ações.

    (Confúcio)

    5 RESUMO

    Iniciei  a  construção  desta  obra  no  ano  de  1995, quando  inspirado  pela  leitura  da  obra-prima  de Arnold  Toynbee,  Um  Estudo  da  História,  e  pelo livro  "  Future  Wars"  ,  de  Trevor  N.  Dupuy,  desenvolvi a  monografia  Uma  Visão  Prospectiva  para  o  início do  século  XXI,  baseada  na  História  Militar  do período  1939-1991,  da  evolução  da  arte  da  guerra no  emprego  de  blindados,  que  apresentada  em 1999  encontra-se  arquivada  na  Escola  de  Comando e  Estado-Maior  do  Exército.  Na  seqüência desenvolvi  o  trabalho  profissional  Um  Estudo  da História  Militar  da  Guerra  da  Coréia,  aprovado  e arquivado  no  Estado-Maior  do  Exército  em  2004,  na qual  iniciei  a  esquematização  do  estudo  da  história militar  apoiado  pela  ferramenta  jogo  de  guerra. Em  2005,  com  a  leitura  do  livro  "  Wargame  Design" editado  pela  Strategy  &  Tactics  Magazine  , consolidei  uma  Matriz  para  Um  Estudo  da História  Militar  e  iniciei  a  análise  das  guerras,

    campanhas  e  batalhas  de  uma  determinada  época

    6

    e/ou  de  uma  civilização  descritas  no  Atlas  of Military  History  ,  edição  2006,  do  Instituto Smithsoniano.  Em  cada  livro  uma  guerra, campanha  ou  batalha  selecionada  é  estudada,  em algum  (ns)  dos  níveis  de  decisão  aplicáveis,  ou seja,  o  Político,  o  Estratégico,  o  Estratégico Operacional,  o  Tático  e  o  Técnico.  Com  base  em um  resumo  do  fato  histórico  procura-se  destacar  o (s)  fato  (s)  decisivo  (s)  causador  (es)  do  resultado negativo  antes  de  jogar  a  simulação,  por  meio  de um  "  wargame  .  Quando  o  autor  entender necessário  ao  entendimento  da  simulação,  serão feitas  referências  às  regras  e  ferramentas  do  jogo de  guerra.  Como  o  autor  estará  jogando  e simulando  pelos  dois  lados,  para  aumentar  a credibilidade  científica  da  simulação,  o  outro  lado da  colina"  terá  suas  ações  criadas  em  um  jogo  de guerra  eletrônico,  editado  de  foma  semelhante  ao cenário  do  tabuleiro,  permitindo,  por  meio  dessa inteligência  artificial,  aplicar-se  a  vontade independente  do  inimigo.  Na  simulação  se

    completam  todas  as  possibilidades  do  propósito  do

    7

    estudo,  quando  o  passado  da  história  é  analisado com  base  na  teoria  do  presente  e  projetado  no futuro  ou  revivido  como  caso  esquemático  do  e se…,  permitindo  extrair  conclusões  e  princípios aplicáveis  a  outras  situações  no  tempo  e  no espaço,  sem  a  ilusão  de  esgotar  todas  as  variantes imagináveis,  ou  seja,  um  jogo  sem  fim,  idealizando sempre  que  quando  jogarmos  o  lado  que historicamente  perdeu  seguiremos  a  máxima ANTES  A  VITÓRIA  QUE  A  DERROTA  e  quando jogarmos  o  lado  do  vencedor  histórico,  A VITÓRIA  SEMPRE,  MAS  COM  O  MENOR  CUSTO POSSÍVEL. Palavras  chave:  História  Militar.  Arte  da  Guerra.

    Ciência  da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

    8 SUMÁRIO

    CAPÍTULO  1  –  PRIMEIRA  GUERRA  MUNDIAL  NO MEDITERRÂNEO,  1914  –  1918..............................9 CAPÍTULO  2  –  ANÁLISE  ESTRATÉGICA MILITAR.................................................................49 CAPÍTULO  3  –  SIMULAÇÃO  ESTRATÉGICA MILITAR BRITÂNICA............................................................68

    REFERÊNCIAS...................................................157

    9 CAPÍTULO  1

    PRIMEIRA  GUERRA  MUNDIAL  NO

    MEDITERRÂNEO,

    1914  –  1918,

    Parte  dos  objetivos  estratégicos  da  Alemanha foram  expressos  no  seu  desejo  de  Igualdade  de direitos  com  a  Inglaterra  sobre  o  Mar.  Os  Pan- Germânicos  deixaram  claro  esse  desejo  por expressões  tais  como  Por  que  razão  uma  nação de  70  milhões  como  a  Alemanha  pode  ser  ditada  no mar  pelos  britânicos,  uma  nação  de  45  milhões?. As  exigências  chegavam  ao  extremo  de  exigir: "Uma  Gibraltar,  uma  Calais  e  uma  Flandres  –  costa

    francesa  –  alemãs,  bem  como  o  controle  germânico

    10

    da  Bélgica;  em  outras  palavras,  uma  passagem livre  para  o  Atlântico,  ameaça  endereçada diretamente  à  Inglaterra".

    Fig  1:  Objetivos  territoriais  alemães.

    Os  anexionistas  repetiam,  abertamente,  as palavras  de  Frederico  II,  Uma  guerra  que  não conduza  à  anexação  de  território  é  uma  guerra desperdiçada.  Além  disso,  durante  a  guerra,  foi

    considerado  em  1916  e  1917,  a  anexação  da

    11

    Polônia,  da  Lituânia,  o  controle  do  Golfo  da Finlândia  e  o  controle  militar  dos  Bálcãs  e  dos Dardanelos.  Não  era  por  si  só  a  Mittleuropa  mas também  a  Mittleafrika  ,  os  objetivos  nacionais,  e estes  guiaram  os  planos  militares  e  as  operações alemãs.

    Iniciaremos  nosso  estudo  pela  caracterização dos  principais  espaços  geográficos  envolvidos  na guerra.

    Um  olhar  sobre  o  mapa  da  Europa,  da  África do  Norte  e  do  Oriente  Médio,  em  1914,  ressaltará certas  características  geográficas  que  afetaram  os planejamentos  navais  dos  países  da  Europa.  A geografia  tem  um  papel  fundamental  sobre  os planos  militares,  sejam  terrestres  ou  navais,  apesar de  se  exercer  essa  influência  de  forma  diferente para  cada  ambiente  predominante.

    As  Potências  Centrais  tinham  poucas  saídas para  o  mar.  A  Alemanha  possui  duas  costas,  uma sobre  o  Mar  Báltico,  que  ela  dominou  durante  toda a  guerra  e  uma  sobre  o  Mar  do  Norte,  que  foi

    bloqueada.  Sendo  assim,  as  saídas  da  Alemanha

    12

    para  o  mundo  através  das  vias  marítimas  foram geralmente  negadas  ou  pela  posição  geográfica  ou pelo  poder  naval  da  Grã-Bretanha.  Todos  os  navios alemães  para  entrarem  ou  saírem  da  Alemanha, vindo  ou  indo  para  o  oceano,  precisavam  passar por  uma  longa  linha  de  costa  britânica,  expostos  à ataques.  Enquanto  a  Áustria  possuía  apenas  a costa  do  Golfo  do  Adriático,  e  este  mar  como  sua mais  provável  área  de  operações  navais.

    Por  outro  lado,  quanto  à  posição  geográfica dos  Aliados.  A  Rússia  tinha  quatro  saídas  para  o mar.  Destas,  Arcangel  sobre  o  Mar  Branco  na Rússia  européia  e  Vladivostok

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