Primeira Guerra Mundial No Mediterrâneo, 1914 - 1918
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Primeira Guerra Mundial No Mediterrâneo, 1914 - 1918 - André Geraque Kiffer
ANDRÉ GERAQUE KIFFER
Primeira Guerra Mundial
no Mediterrâneo,
1914 - 1918.
Uma Simulação Histórica
Britânica.
Edição do Autor Rio de Janeiro
2011
--- Kiffer, André Geraque.
Primeira Guerra Mundial no Mediterrâneo, 1914 - 1918. Uma Simulação Histórica Britânica. André Geraque Kiffer.
Edição do Autor, Rio de Janeiro, 2011. Bibliografia: 161 f. 31 il. 21 cm..
1. História Militar. 2. Arte da Guerra. 3. Ciência da Guerra. 4. Jogos de Guerra. I. Autor. II. Título.
ISBN 978-85-9136-874-7
2
3 AGRADECIMENTOS
À Deus pela saúde.
A minha querida esposa Leila, pelo apoio e
compreensão.
4
O homem superior age antes de falar e depois fala de acordo com suas ações.
(Confúcio)
5 RESUMO
Iniciei a construção desta obra no ano de 1995, quando inspirado pela leitura da obra-prima de Arnold Toynbee, Um Estudo da História
, e pelo livro " Future Wars" , de Trevor N. Dupuy, desenvolvi a monografia Uma Visão Prospectiva para o início do século XXI, baseada na História Militar do período 1939-1991, da evolução da arte da guerra no emprego de blindados
, que apresentada em 1999 encontra-se arquivada na Escola de Comando e Estado-Maior do Exército. Na seqüência desenvolvi o trabalho profissional Um Estudo da História Militar da Guerra da Coréia
, aprovado e arquivado no Estado-Maior do Exército em 2004, na qual iniciei a esquematização do estudo da história militar apoiado pela ferramenta
jogo de guerra. Em 2005, com a leitura do livro " Wargame Design" editado pela Strategy & Tactics Magazine , consolidei uma Matriz para Um Estudo da História Militar
e iniciei a análise das guerras,
campanhas e batalhas de uma determinada época
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e/ou de uma civilização descritas no Atlas of Military History
, edição 2006, do Instituto Smithsoniano. Em cada livro uma guerra, campanha ou batalha selecionada é estudada, em algum (ns) dos níveis de decisão aplicáveis, ou seja, o Político, o Estratégico, o Estratégico Operacional, o Tático e o Técnico. Com base em um resumo do fato histórico procura-se destacar o (s) fato (s) decisivo (s) causador (es) do resultado negativo antes de jogar a simulação, por meio de um " wargame . Quando o autor entender necessário ao entendimento da simulação, serão feitas referências às regras e ferramentas do jogo de guerra. Como o autor estará jogando e simulando pelos dois lados, para aumentar a credibilidade científica da simulação,
o outro lado da colina" terá suas ações criadas em um jogo de guerra eletrônico, editado de foma semelhante ao cenário do tabuleiro, permitindo, por meio dessa inteligência artificial, aplicar-se a vontade independente do inimigo. Na simulação se
completam todas as possibilidades do propósito do
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estudo, quando o passado da história é analisado com base na teoria do presente e projetado no futuro ou revivido como caso esquemático do e se…
, permitindo extrair conclusões e princípios aplicáveis a outras situações no tempo e no espaço, sem a ilusão de esgotar todas as variantes imagináveis, ou seja, um jogo sem fim, idealizando sempre que quando jogarmos
o lado que historicamente perdeu seguiremos a máxima ANTES A VITÓRIA QUE A DERROTA
e quando jogarmos
o lado do vencedor histórico, A VITÓRIA SEMPRE, MAS COM O MENOR CUSTO POSSÍVEL
. Palavras chave: História Militar. Arte da Guerra.
Ciência da Guerra. Jogos de Guerra.
8 SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL NO MEDITERRÂNEO, 1914 – 1918..............................9 CAPÍTULO 2 – ANÁLISE ESTRATÉGICA MILITAR.................................................................49 CAPÍTULO 3 – SIMULAÇÃO ESTRATÉGICA MILITAR BRITÂNICA............................................................68
REFERÊNCIAS...................................................157
9 CAPÍTULO 1
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL NO
MEDITERRÂNEO,
1914 – 1918,
Parte dos objetivos estratégicos da Alemanha foram expressos no seu desejo de Igualdade de direitos com a Inglaterra sobre o Mar
. Os Pan- Germânicos deixaram claro esse desejo por expressões tais como Por que razão uma nação de 70 milhões como a Alemanha pode ser ditada no mar pelos britânicos, uma nação de 45 milhões?
. As exigências chegavam ao extremo de exigir: "Uma Gibraltar, uma Calais e uma Flandres – costa
francesa – alemãs, bem como o controle germânico
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da Bélgica; em outras palavras, uma passagem livre para o Atlântico, ameaça endereçada diretamente à Inglaterra".
Fig 1: Objetivos territoriais alemães.
Os anexionistas repetiam, abertamente, as palavras de Frederico II, Uma guerra que não conduza à anexação de território é uma guerra desperdiçada
. Além disso, durante a guerra, foi
considerado em 1916 e 1917, a anexação da
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Polônia, da Lituânia, o controle do Golfo da Finlândia e o controle militar dos Bálcãs e dos Dardanelos. Não era por si só a Mittleuropa
mas também a Mittleafrika
, os objetivos nacionais, e estes guiaram os planos militares e as operações alemãs.
Iniciaremos nosso estudo pela caracterização dos principais espaços geográficos envolvidos na guerra.
Um olhar sobre o mapa da Europa, da África do Norte e do Oriente Médio, em 1914, ressaltará certas características geográficas que afetaram os planejamentos navais dos países da Europa. A geografia tem um papel fundamental sobre os planos militares, sejam terrestres ou navais, apesar de se exercer essa influência de forma diferente para cada ambiente predominante.
As Potências Centrais tinham poucas saídas para o mar. A Alemanha possui duas costas, uma sobre o Mar Báltico, que ela dominou durante toda a guerra e uma sobre o Mar do Norte, que foi
bloqueada. Sendo assim, as saídas da Alemanha
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para o mundo através das vias marítimas foram geralmente negadas ou pela posição geográfica ou pelo poder naval da Grã-Bretanha. Todos os navios alemães para entrarem ou saírem da Alemanha, vindo ou indo para o oceano, precisavam passar por uma longa linha de costa britânica, expostos à ataques. Enquanto a Áustria possuía apenas a costa do Golfo do Adriático, e este mar como sua mais provável área de operações navais.
Por outro lado, quanto à posição geográfica dos Aliados. A Rússia tinha quatro saídas para o mar. Destas, Arcangel sobre o Mar Branco na Rússia européia e Vladivostok