Batalha Naval De Lissa, 1866

De André Geraque Kiffer

A Batalha de Lissa ou Batalha de Vis (em croata: Bitka kod Visa) ocorreu em 20 de julho de 1866 no Mar Adriático perto da ilha dálmata de Vis (Lissa em italiano) e foi uma vitória significativa para uma esquadra do Império Austríaco sobre uma italiana numericamente superior. Um dos principais motivos desse fraco desempenho foi a rivalidade interna entre os comandantes da esquadra italiana e, como consequência, os almirantes italianos Albini e Vacca, com seus navios, não enfrentaram o inimigo durante toda a batalha. Entendemos que a manobra austríaca foi consistente e a melhor possível de acordo com os meios disponíveis, e também contou com a sorte a seu favor e com os fracassos da esquadra italiana. Então vamos testar uma hipótese em que esta última terá suas principais deficiências táticas corrigidas.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 3 de fev. de 2024

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ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

Batalha  naval  de  Lissa,  1866. Uma  simulação  histórica

Edição  do  Autor Rio  de  Janeiro

2022

---  Kiffer,  André  Geraque.

Batalha  naval  de  Lissa,  1866.  Uma  simulação  histórica. André  Geraque  Kiffer.

Edição  do  Autor,  Rio  de  Janeiro,  2022. Bibliografia:  81  f.  30  il.  21  cm..

1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

ISBN  978-65-00-44716-3

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3 PRÓLOGO

Como  Historiador  Militar  apoio-me  em  um  resumo do  fato  histórico,  analiso  e  destaco  os  fatores decisivos,  antes  de  simular  hipóteses  e  se... alternativas  por  meio  de  um  jogo  de  tabuleiro.  Na simulação  se  completam  todas  as  possibilidades  do propósito  do  estudo,  quando  o  passado  da  história é  analisado  com  base  na  teoria  do  presente  e projetado  para  situações  semelhantes  no  futuro. Desde  2010  publiquei  as  seguintes  séries  de simulações:  I.  Simulação  Histórica  das  Guerras dos  Primeiros  Impérios;  II.  Simulação  Histórica das  Guerras  na  Grécia  Clássica;  III.  Simulação Histórica  das  Guerras  Romanas;  IV.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  Medieval;  V. Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era  Moderna (1453  a  1774);  VI.  Simulação  Histórica  das Guerras  na  Era  das  Revoluções  (1775  a  1860); VII.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era Industrial  (1861  a  1913);  "VIII.  Simulação  Histórica

da  Primeira  Guerra  Mundial;  IX.  Simulação

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Histórica  da  Segunda  Guerra  Mundial;  X. Simulação  Histórica  da  Guerra  Fria  (1917  a  1991); e  XI.  Simulação  Histórica  das  Guerras Contemporâneas  (1991  a  ...)". Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência

da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

5 SUMÁRIO

TERCEIRA  GUERRA  DA  INDEPENDÊNCIA

ITALIANA..……………………………………....….…6 ESQUADRAAUSTRÍACA.…………....….………...11 ESQUADRA  ITALIANA..…..….……………....….…13 BATALHA  DE  LISSA.……...………………....….….16 ANÁLISE  HISTÓRICA…….………………....….….23 SIMULAÇÃO  HISTÓRICA..….………………....….41

REFERÊNCIAS..………………………………….…80

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TERCEIRA  GUERRA  DA  INDEPENDÊNCIA ITALIANA

A  Terceira  Guerra  da  Independência  Italiana (em  italiano:  Terza  Guerra  d'Indipendenza  Italiana) foi  uma  guerra  entre  o  Reino  da  Itália  e  o  Império Austríaco  travada  entre  junho  e  agosto  de  1866.

Fig  1:  O  Teatro  de  Guerra.

O  conflito  foi  paralelo  à  Guerra  Austro Prussiana  e  resultou  na  Áustria  concedendo  a região  de  Veneza  (atual  Veneto,  Friuli  e  a  cidade  de Mântua,  o  último  remanescente  do  Quadrilátero)  à

França,  que  mais  tarde  foram  anexadas  pela  Itália

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após  um  plebiscito.  A  aquisição  deste  rico  e populoso  território  pela  Itália  representou  um  passo importante  no  processo  de  unificação  italiana.

Fig  2:  Guerra  Austro  Prussiana.

Victor  Emmanuel  II  da  Casa  de  Sabóia  foi proclamado  rei  da  Itália  em  17  de  março  de  1861, mas  não  controlava  Veneza  ou  os  muito  reduzidos Estados  papais.  A  situação  do  Irredente,  um  termo italiano  posterior  para  parte  do  país  sob  domínio estrangeiro  que  significa  literalmente  não  redimido,

foi  uma  fonte  incessante  de  tensão  na  política

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interna  do  novo  reino  e  uma  pedra  angular  de  sua política  externa.