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Batalha Naval Do Riachuelo, 1865
Batalha Naval Do Riachuelo, 1865
Batalha Naval Do Riachuelo, 1865
E-book87 páginas36 minutos

Batalha Naval Do Riachuelo, 1865

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Sobre este e-book

Em junho de 1865 a esquadra brasileira operava no rio Paraná em apoio às incipientes operações aliadas para rechaçar a invasão paraguaia, e materializar um bloqueio fluvial do Paraguai. No final de maio de 1865, nos dias 28 e 29, López, na presença da esquadra brasileira defronte a Corrientes, começou a avaliar ideias para atacá-la. A batalha do Riachuelo, em 11 de junho, durou cerca de oito horas e foi decisiva. A inferioridade dos navios paraguaios era evidente e desencorajava o combate à distância. A capacidade dos soldados paraguaios de combater com arma branca foi um fator confirmado ao longo da guerra, de modo que a opção pela abordagem e assalto corpo a corpo para capturar os navios brasileiros era mais lógica. No entanto, o atraso no deslocamento paraguaio até a área da batalha foi um dos fatores decisivos. Nossa hipótese vai testar para os paraguaios, basicamente, um adiantamento da sua operação, com a partida de Humaitá no mínimo às dezoito horas do dia 10. Considerando as sete horas previstas para a navegação, por volta de uma hora da madrugada de 11 a esquadra paraguaia teria chegado à área da operação, com tempo suficiente para posicionar suas chatas artilhadas, de maneira mais estável e mais oportuna. Então, comprovaremos se, ainda assim, a vitória será brasileira.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento3 de fev. de 2024
Batalha Naval Do Riachuelo, 1865

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    Batalha Naval Do Riachuelo, 1865 - André Geraque Kiffer

    ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

    Batalha  naval  do  Riachuelo,

    1865.

    Uma  simulação  histórica

    Edição  do  Autor Rio  de  Janeiro

    2022

    ---  Kiffer,  André  Geraque.

    Batalha  naval  do  Riachuelo,  1865.  Uma  simulação histórica.  André  Geraque  Kiffer.

    Edição  do  Autor,  Rio  de  Janeiro,  2022. Bibliografia:  86  f.  36  il.  21  cm..

    1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

    ISBN  978-65-00-41441-7

    2

    3 PRÓLOGO

    Como  Historiador  Militar  apoio-me  em  um  resumo do  fato  histórico,  analiso  e  destaco  os  fatores decisivos,  antes  de  simular  hipóteses  e  se... alternativas  por  meio  de  um  jogo  de  tabuleiro.  Na simulação  se  completam  todas  as  possibilidades  do propósito  do  estudo,  quando  o  passado  da  história é  analisado  com  base  na  teoria  do  presente  e projetado  para  situações  semelhantes  no  futuro. Desde  2010  publiquei  as  seguintes  séries  de simulações:  I.  Simulação  Histórica  das  Guerras dos  Primeiros  Impérios;  II.  Simulação  Histórica das  Guerras  na  Grécia  Clássica;  III.  Simulação Histórica  das  Guerras  Romanas;  IV.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  Medieval;  V. Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era  Moderna (1453  a  1774);  VI.  Simulação  Histórica  das Guerras  na  Era  das  Revoluções  (1775  a  1860); VII.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era Industrial  (1861  a  1913);  "VIII.  Simulação  Histórica

    da  Primeira  Guerra  Mundial;  IX.  Simulação

    4

    Histórica  da  Segunda  Guerra  Mundial;  X. Simulação  Histórica  da  Guerra  Fria  (1917  a  1991); e  XI.  Simulação  Histórica  das  Guerras Contemporâneas  (1991  a  ...)". Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência

    da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

    5 SUMÁRIO

    GUERRA  DATRÍPLICE  ALIANÇA……………….…6 ESQUADRA  PARAGUAIA...……………....….……..9 ESQUADRA  BRASILEIRA..….……………....….…10 BATALHA  DO  RIACHUELO………………....….….11 ANÁLISE  HISTÓRICA…….………………....….….22 SIMULAÇÃO  HISTÓRICA…….………………....…33 ANEXOS..........………………………………………82

    REFERÊNCIAS….…………………………………..85

    6 GUERRA  DA  TRÍPLICE  ALIANÇA

    Fig  1:  O  Teatro  de  Guerra.

    Em  14  de  abril  de  1865  um  exército  paraguaio de  27  mil  homens,  sob  o  comando  do  general Wenceslao  Robles,  invadiu  a  província  argentina  de Corrientes,  conquistou  sua  capital,  onde  deixou

    uma  guarnição  de  1.500  homens  e  continuou  para

    7

    o  sul.  De  11  a  20  de  maio  ele  avançou  para  Bella Vista.  Em  3  de  junho  ele  entrou  em  Goya.

    Fig  2:  O  Teatro  Ribeirinho.

    Em  1º  de  maio,  o  Tratado  de  Tríplice  Aliança  foi assinado  entre  o  Império  do  Brasil  e  as  Repúblicas da  Argentina  e  do  Uruguai.

    Do  lado  argentino,  enquanto  o  general  Nicanor Cáceres  reunia  5  mil  milícias  de  cavalaria  no interior  da  província,  o  general  Wenceslao  Paunero com  1  mil  regulares  desembarcou  em  Goya  no  dia 16  de  maio.  Percebendo  que  seus  meios  eram

    insuficientes  para  enfrentar  o  grosso  das  tropas

    8

    invasoras  e  impedir  seu  avanço,  Paunero  decidiu operar  na  retaguarda  paraguaia.

    Fig  3:  Uniformes  paraguaios.

    No  dia  25  de  maio,  com  dois  navios  de transporte  e  apoiado  por  nove  navios  de  guerra brasileiros,  ocupou  a  cidade  de  Corrientes  até  o  dia seguinte,  quando  retornou  para  Esquina,  100  km  ao sul  de  Goya.  A  esquadra  brasileira  permaneceu ancorada  a  sudoeste  de  Corrientes,  na  costa  do Chaco.

    Em  9  de  junho,  o  marechal  Francisco  Solano López  mudou-se  de  Assunção  para  Humaitá,  onde

    instalou  sua  sede

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