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Batalha De Rethel, Em 1650, Da Fronda Na França
Batalha De Rethel, Em 1650, Da Fronda Na França
Batalha De Rethel, Em 1650, Da Fronda Na França
E-book138 páginas59 minutos

Batalha De Rethel, Em 1650, Da Fronda Na França

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Sobre este e-book

As Guerras Civis na França, entre 1648 e 1653, conhecidas no todo como “A Fronda”, ocorreram em meio à Guerra Franco Espanhola, iniciada em 1635. O rei Luís XIV enfrentou a oposição combinada dos príncipes, da nobreza, dos parlamentos provinciais, assim como da maioria dos franceses. O campo da batalha, de fato, foi na área de Sommepy, Saint-Étienne-à-Arnes e Semide. Em suas “Mémoires” Anne Marie Louise d Orléans relatou que o cardeal Mazarin insistiu em nomear a batalha de “Rethel”, onde ele estava no momento da batalha, aproximadamente a 30 km de distância, para poder atribuir o mérito da vitória à sua bandeira. Na simulação da batalha tratareis de corrigir as falhas apresentadas na análise histórica, testando aperfeiçoamentos nas manobras. E, então, comprovaremos qual manobra prevalecerá, estando ambas instruídas com o melhor e com o máximo esforço.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de fev. de 2024
Batalha De Rethel, Em 1650, Da Fronda Na França

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    Batalha De Rethel, Em 1650, Da Fronda Na França - André Geraque Kiffer

    ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

    Batalha  de  Rethel,  em  1650,

    da  Fronda  na  França.

    Uma  simulação  histórica

    Edição  do  Autor Rio  de  Janeiro

    2023

    ---  Kiffer,  André  Geraque.

    Batalha  de  Rethel,  em  1650,  da  Fronda  na  França.  Uma simulação  histórica.  André  Geraque  Kiffer.

    Edição  do  Autor,  Rio  de  Janeiro,  2023. Bibliografia:  124  p.  32  il.  21  cm..

    1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

    ISBN  978-65-00-82924-2

    2

    3 PRÓLOGO

    Como  Historiador  Militar  me  apoio  em  um  resumo do  fato  histórico,  analiso  e  destaco  os  fatores decisivos,  antes  de  simular  hipóteses  e  se... alternativas  por  meio  de  um  jogo  de  tabuleiro.  Na simulação  se  completam  todas  as  possibilidades  do propósito  do  estudo,  quando  o  passado  da  história é  analisado  com  base  na  teoria  do  presente  e projetado  para  situações  semelhantes  no  futuro. Desde  2010  publiquei  as  seguintes  séries  de simulações:  I.  Simulação  Histórica  das  Guerras dos  Primeiros  Impérios;  II.  Simulação  Histórica das  Guerras  na  Grécia  Clássica;  III.  Simulação Histórica  das  Guerras  Romanas;  IV.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  Medieval;  V. Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era  Moderna (1453  a  1774);  VI.  Simulação  Histórica  das Guerras  na  Era  das  Revoluções  (1775  a  1860); VII.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era Industrial  (1861  a  1913);  "VIII.  Simulação  Histórica

    da  Primeira  Guerra  Mundial;  IX.  Simulação

    4

    Histórica  da  Segunda  Guerra  Mundial;  X. Simulação  Histórica  da  Guerra  Fria  (1917  a  1991); e  XI.  Simulação  Histórica  das  Guerras Contemporâneas  (1991  a  ...)". Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência

    da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

    5 SUMÁRIO

    FATO  HISTÓRICO……………..…….….……………6 ANÁLISE  HISTÓRICA…….……………..…………14 SIMULAÇÃO  HISTÓRICA…….……………………43 ANEXOS..........…………………………………….102

    REFERÊNCIAS...………………………………….123

    6 FATO  HISTÓRICO

    Guerra  Civil  na  França  (1648-1653)

    A  Europa  do  século  XVII  foi  dominada  pela  luta entre  os  reis  Bourbon  da  França  e  seus  rivais  dos Habsburgos  na  Espanha  e  no  Sacro  Império Romano.

    Fig  1:  Guerra  Franco  Espanhola.

    Conhecidas  no  todo  como  A  Fronda,  as Guerras  Civis  na  França,  entre  1648  e  1653, ocorreram  em  meio  à  Guerra  Franco  Espanhola,

    entre  1635  e  1659.

    7

    Nota:  a  palavra  francesa  fronde  significa estilingue,  pois  parisienses  usaram-nos  para quebrar  as  janelas  dos  apoiadores  do  cardeal Mazarin,  sucessor  de  Richelieu  como  primeiro- ministro  francês  e  tutor  de  Luís  XIV.

    O  rei  Luís  XIV  enfrentou  a  oposição  combinada dos  príncipes,  da  nobreza,  dos  parlamentos provinciais,  assim  como  da  maioria  dos  franceses. A  disputa  começou  quando  o  governo  da  França emitiu  sete  decretos  fiscais,  seis  dos  quais  para aumentar  a  tributação.  Os  parlamentos  recuaram  e questionaram  a  constitucionalidade  das  ações  do rei  e  procuraram  frear  seus  poderes.

    A  Fronda  foi  dividida  em  duas  campanhas principais,  a  Fronda  Parlamentar  e  a  Fronda  dos Príncipes.  O  momento  da  eclosão  da  Fronda Parlamentar,  logo  após  a  Paz  de  Westphalia  (1648) que  pôs  fim  à  Guerra  dos  Trinta  Anos,  foi significativo.

    Os  núcleos  dos  bandos  armados,  que aterrorizaram  partes  da  França  sob  lideranças

    aristocráticas  durante  esse  período,  eram  veteranos

    8

    de  uma  geração  endurecida  pela  guerra  na Alemanha,  onde  as  tropas  ainda  tendiam  a  operar de  forma  mais  autônoma.

    Fig  2:  A  Fronda.

    Luís  XIV,  impressionado  como  jovem governante  com  a  experiência  da  Fronda,

    aproveitou  para  reorganizar  o  exército  francês  sob

    9

    uma  hierarquia  mais  rígida,  cujos  comandantes,  em última  análise,  poderiam  ser  postos  ou  depostos  à vontade  do  rei.

    A  Fronda  representou  a  tentativa  final  da nobreza  francesa  de  lutar  contra  os  poderes centralizadores  de  um  rei,  e  eles  acabaram humilhados,  passando  a  viverem  no  palácio  de Versalhes  como  cortesãos  de  luxo.  A  longo  prazo,  a Fronda  serviu  para  fortalecer  a  autoridade  real,  com o  surgimento  da  monarquia  absolutista,  no  entanto enfraqueceu  a  economia  até  seu  desfecho  final  em 1789.

    O  Império  Espanhol,  que  tinha  promovido  a Fronda,  a  ponto  de  sem  o  seu  apoio  ter  tido  um carácter  mais  limitado,  beneficiou-se  desta  guerra interna  que  a  França  teve  de  enfrentar,  uma  vez que  contribuiu  para  a  recuperação  militar  espanhola na  sua  guerra  com  aquela  e,  assim  o  ano  de  1652 ser  considerado  um  «annus  mirabilis»  espanhol.

    Fronda  dos  Príncipes

    O  tratado  de  Rueil,  que  pôs  fim  à  Fronda  dos

    Parlamentos,  durou  até  o  final  de  1649.  Os

    10

    príncipes,  novamente  recebidos  na  corte, renovaram  suas  intrigas  contra  Mazarin.  Em  1650  o cardeal  prendeu,  repentinamente,  Condé,  Conti  e Longueville.

    Fig  3:  A  Europa  após  a  Guerra  dos  Trinta  Anos.

    Dessa  vez,  então,  foi  Turenne,  antes  e  depois  o soldado  mais  legalista  de  sua  época,  que  liderou uma  rebelião  armada  a  fim  de  resgatar  aqueles nobres,  particularmente  Condé,  seu  antigo companheiro  nas  batalhas  de  Freiburg  e  Nördlingen

    na  Guerra  dos  Trinta  Anos.

    11

    Turenne  esperava  fazer  isso  com  assistência espanhola.  Um  poderoso  exército  espanhol  foi reunido  em  Artois  sob  o  arquiduque  Leopold Wilhelm,  governador-geral  da  Holanda  espanhola. Mas  os  camponeses  franceses  levantaram-se contra  os  invasores  e  o  exército  real  em Champagne  estava  nas  mãos  competentes  de César  de  Choiseul,  conde  du  Plessis-Praslin.  A pequena  fortaleza  de  Guise,  no  eixo  logístico, resistiu  com  sucesso  ao  ataque  do  arquiduque.

    Mazarin,  então,  recorreu  ao  exército  de  Plessis-

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