Batalhas Navais Na Guerra Revolucionária Americana, 1775 A 1783

De André Geraque Kiffer

O envolvimento francês na Guerra Revolucionária Americana de 1775 a 1783 começou quando a França, um viveiro de ideias do Iluminismo e rival histórica do Reino da Grã-Bretanha, secretamente enviou suprimentos para o Exército Continental americano quando este foi estabelecido em junho de 1775. Seguiu-se um Tratado de Aliança em 1778, que levou a remessas francesas de dinheiro e material para os Estados Unidos da América. A ajuda da França, principalmente naval, foi uma contribuição importante e decisiva para sua eventual vitória e independência na guerra, no entanto, ela acumulou mais de 1 bilhão de libras em dívidas, o que afetou significativamente as finanças do país. No desenvolvimento da simulação destas batalhas utilizaremos o jogo de tabuleiro “Flying Colors” da GMT Games. As regras do jogo quando aparecerem pela primeira vez, constarão de uma nota de rodapé.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 3 de fev. de 2024

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ANDRÉ  GERAQUE  KIFFER

Uma  simulação  histórica  de

batalhas  navais  na

Guerra  Revolucionária Americana,  1775  a  1783

Edição  do  Autor

Resende

2021

---  Kiffer,  André  Geraque.

Uma  simulação  histórica  de  batalhas  navais  na  Guerra Revolucionária  Americana,  1775  a  1783.  André  Geraque Kiffer.

Edição  do  Autor,  Resende,  2021. Bibliografia:  122  f.  44  il.  21  cm..

1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

ISBN  978-65-00-17625-4

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3 PRÓLOGO

Apoiado  num  resumo  do  fato  histórico  (guerra, campanha  e/ou  batalha),  procuro  analisar  e destacar  os  fatores  decisivos,  antes  de  simular hipóteses  e  se...  alternativas  por  meio  de  um  jogo de  tabuleiro.  Na  simulação  se  completam  todas  as possibilidades  do  propósito  do  estudo,  quando  o passado  da  história  é  analisado  com  base  na  teoria do  presente  e  projetado  para  situações semelhantes  no  futuro.  Até  aqui  publiquei  as seguintes  séries:  I.  Simulação  Histórica  das Guerras  dos  Primeiros  Impérios  em  2010;  VIII. Simulação  Histórica  da  Primeira  Guerra  Mundial em  2011;  II.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na Grécia  Clássica  em  2012;  III.  Simulação  Histórica das  Guerras  Romanas  em  2016;  e  IV.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  Medieval  em  2018. Planejo  publicar  as  seguintes  séries:  V.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  Moderna  (1453  a 1774);  "VI.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era

das  Revoluções  (1775  a  1860);  VII.  Simulação

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Histórica  das  Guerras  na  Era  Industrial  (1861  a 1913);  IX.  Simulação  Histórica  da  Segunda Guerra  Mundial;  e  X.  Simulação  Histórica  da Guerra  Fria  (1917  a  1989)".  Então,  fundamentado nessa  visão  abrangente  da  História  Militar  desde 1560  a.C.,  nas  minhas  graduações  de  bacharel  em História  em  2019  e  de  doutor  em  Ciências  Militares em  2000,  vou  concluir  o  projeto  ao  criar  e  publicar uma  teoria  própria  sobre  a  Arte  e  a  Ciência  da Guerra. Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência

da  Guerra.  Jogos  de  Guerra.

5 SUMÁRIO

GUERRA  REVOLUCIONÁRIAAMERICANA………6 MARINHA  BRITÂNICA……………………….………8 MARINHA  FRANCESA……………………….…….17 BATALHA  DO  CABO  HENRY.………………….…..24 BATALHA  DE  CHESAPEAKE…………...…………51 BATALHA  DE  SAINT  KITTS..………………………75 ANEXOS..........………………………………………98

REFERÊNCIAS...………………………………….121

6 GUERRA  REVOLUCIONÁRIA  AMERICANA

Fig  1:  O  Teatro  de  Operações.

O  envolvimento  francês  na  Guerra Revolucionária  Americana  de  1775  a  1783

começou  quando  a  França,  um  viveiro  de  ideias  do

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Iluminismo  e  rival  histórica  do  Reino  da  Grã- Bretanha,  secretamente  enviou  suprimentos  para  o Exército  Continental  americano  quando  este  foi estabelecido  em  junho  de  1775.

Seguiu-se  um  Tratado  de  Aliança  em  1778,  que levou  a  remessas  francesas  de  dinheiro  e  material para  os  Estados  Unidos  da  América. Posteriormente,  a  Espanha  e  a  República Holandesa  também  começaram  a  enviar  ajuda,  o que,  junto  com  os  acontecimentos  políticos  na Europa,  deixou  os  britânicos  sem  aliados  durante  o conflito  (excluindo  os  alemães  Hessianos).

A  ajuda  da  França,  principalmente  naval,  foi uma  contribuição  importante  e  decisiva  para  a eventual  vitória  e  independência  dos  Estados Unidos  na  guerra.  No  entanto,  a  França  acumulou mais  de  1  bilhão  de  libras  em  dívidas,  o  que  afetou significativamente  as  finanças  do  país.  O  fracasso do  governo  francês  em  controlar  os  gastos  (em combinação  com  outros  fatores)  levou  a  uma

agitação  que  culminou  em  sua  própria  revolução

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alguns  anos  depois  que  o  conflito  entre  a  Grã- Bretanha  e  os  Estados  Unidos  terminou.

MARINHA  BRITÂNICA

Fig  2:  A  esquadra.

Antes  das  guerras  Revolucionária  Francesa  e Napoleônica  a  Royal  Navy  britânica  estabeleceu sua  reputação  como  uma  das  instituições  de combate  mais  eficazes  da  história.  O  objetivo primordial  da  Marinha  era  obter  e  manter  o  domínio naval  -  isto  é,  o  controle  do  mar  -  objetivo alcançado  em  consequência  de  sua  superioridade em  liderança,  moral,  marinharia  e  artilharia.

A  Marinha  não  apenas  desempenhou  um  papel fundamental  na  derrota  da  França,  mas periodicamente  se  opôs,  geralmente  com  notável

sucesso,  contra  seus  aliados,  Holanda,  Espanha  e

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Dinamarca,  então  estabelecendo  uma  supremacia marítima  que  permaneceria  incontestada  pelos próximos  cem  anos.

Fig  3:  As  bases  navais.

A  maior  estrutura  organizacional  operacional  da Marinha  britânica,  como  as  demais,  era  a  esquadra com  navios  de  linha.  Em  circunstâncias