Uma razão para viver
De Jackie Braun
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Sobre este e-book
Claire Mayfield conhecera Ethan Seaver muito nova e ingénua. O seu apaixonado romance acabara em Las Vegas num casamento apressado que devia ser o início de uma vida em conjunto.
Todavia os segredos e as mentiras não demoraram a afastá-los e, anos depois, o casamento de ambos era somente uma lembrança. Pelo menos, era o que devia ser, mas Claire nunca esquecera Ethan. Por isso decidiu ir à procura do seu marido e tentar mudar as suas vidas para sempre…
Jackie Braun
Jackie Braun is the author of more than thirty romance novels. She is a three-time RITA finalist and a four-time National Readers’ Choice Award finalist. She lives in Michigan with her husband and two sons.
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Uma razão para viver - Jackie Braun
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2007 Jackie Braun Fridline
© 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Uma razão para viver, n.º 1169 - Setembro 2015
Título original: Her Long-Lost Husband
Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.
Publicado em português em 2009
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
® Harlequin, Bianca e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.
® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.
I.S.B.N.: 978-84-687-7171-7
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Página de título
Créditos
Sumário
Prólogo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Epílogo
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Prólogo
Claire Mayfield saiu do aeroporto O’Hare de Chicago no final da sua longa viagem de Hong Kong e respirou fundo. Estava muito cansada. Passara vinte e quatro horas a mudar de aviões e à espera em terminais de aeroporto de várias cidades do planeta.
Estava muito cansada, desejosa de comer alguma coisa que não fosse comida de avião e de se meter numa banheira de água quente. E precisava de um homem.
Não de qualquer homem, mas do seu ex-marido, Ethan Seaver.
Só de pensar no seu nome sentia que o seu coração acelerava. Nervos, pensava, embora a reacção do seu corpo sugerisse algo completamente diferente. As suas razões para precisar dele não tinham nada a ver com retomar a relação... mesmo que fosse uma possibilidade, e não era.
Não, ela não queria voltar para Ethan. Queria seguir em frente com a sua vida e, para isso, antes tinha de resolver o passado.
Enquanto abria caminho entre as pessoas, mudou a mala de viagem de ombro. Era magra e baixa, nem sequer media um metro e sessenta, mas, pela primeira vez na sua vida, tinha músculos nas pernas e nos braços.
Estivera fora de Chicago durante três semanas a fazer parte de um passeio de bicicleta pelos Himalaias com o objectivo de angariar dinheiro para as crianças da rua e de chamar a atenção sobre o problema. Mas, em muitos sentidos, era como se tivesse passado uma eternidade fora. Era uma mulher nova ou, pelo menos, uma mulher em período de mudança. Sentia-se muito mais forte, muito mais independente. E estava decidida a ser firme, dessa vez para sempre.
A andar de bicicleta pelos Himalaias começara uma etapa nova na sua vida. A viagem transformara-se numa viagem de autoconhecimento e, no processo, encontrara duas amigas: Belle Davenport e Simone Gray. Formavam um trio bastante fora do comum: uma americana, uma britânica e uma australiana que pareciam ter pouco em comum, excepto o género e a sua evidente falta de hábito de realizar actividades atléticas. Mas as três eram muito decididas. Cada uma tinha alguma coisa para provar, a si próprias e ao resto do mundo.
Mas também tinham segredos. Segredos que não tinham partilhado com ninguém até uma noite em que, com os joelhos esfolados e todos os músculos doridos, tinham deixado expostas feridas muito mais dolorosas. Feridas que tinham estado a apodrecer durante anos.
No caso de Belle, o seu casamento aparentemente perfeito era realmente uma farsa. A sua vida bem organizada e a sua bonita fachada escondiam uma infância terrível: a sua irmã e ela tinham sido enviadas para um orfanato quando eram pequenas e só uma delas foi adoptada. Não fora Belle, que se vira obrigada a viver nas ruas e a tornar-se adulta sem a ajuda de ninguém, transformando-se depois numa famosa apresentadora de televisão. Agora estava decidida a deixar o seu marido e a encontrar a sua irmã perdida, Daisy.
Os segredos de Simone eram igualmente assustadores. Quando era adolescente matara o seu padrasto. Fora um acidente pelo qual deixara que a sua mãe fosse culpada, que fizera com ela morresse na prisão. As mentiras tinham destruído a família e Simone não voltara a falar com o seu avô, a única pessoa da sua família que lhe restava no mundo.
Por comparação, o seu segredo não era tão terrível, mas, mesmo assim, envergonhava-a. Há dez anos, casara-se com um homem para fugir do seu pai autoritário, mas o casamento não durara nada, nem a sua tentativa de rebelião. Ambos tinham sido breves e, o seu final, lamentável. E a culpa fora só dela.
Oh, gostava de Ethan. Até pensara que se apaixonara pelo jovem e doce trabalhador que parecia tão interessado nas suas opiniões, nos seus sonhos e nos seus objectivos. Ninguém antes nem depois dele a levara tão a sério.
Ela também não se levara a sério e, por isso, ter tratado Ethan como o fizera era imperdoável.
Usara-o.
Pior do que isso, armara-lhe uma armadilha, o seu David de Golias, que era o seu pai. Mas, ao contrário da versão bíblica, Golias fora o vencedor.
Não voltara a vê-lo desde que se separara dele e também não voltara a ter uma relação íntima com nenhum outro homem, apesar dos enormes esforços do seu pai para lhe encontrar um marido adequado e das suas próprias tentativas de conhecer alguém que lhe interessasse, pelo menos, minimamente.
Segundo Belle, estava a castigar-se. Simone sugerira que estava à espera de uma resolução apropriada para o seu casamento fracassado antes de seguir em frente.
Fechar um capítulo triste das suas vidas. Isso era o que todas queriam. E por isso, antes de o passeio de beneficência pela província do Yunnan, na China, acabar, as três tinham feito um pacto. Fechariam esse capítulo e começariam de novo. Mas ir do ponto A ao ponto B não seria tão fácil como lançar-se de bicicleta pela ladeira. Para conseguir teria de escalar uma montanha.
Para Claire, essa decisão significava aceitar a responsabilidade dos seus actos e de toda a sua vida. De modo que enfrentaria Ethan, devolveria a aliança que tinha estado na sua caixa de jóias durante todo esse tempo e, finalmente, pediria perdão como devia ter feito há quase dez anos.
O que diria?, perguntou-se. Como reagiria? Certamente, enganava-se se pensava que Ethan se alegraria por a ver.
– Menina Mayfield – chamou-a alguém. – Bem-vinda a casa.
Claire olhou para Dolan, o motorista do seu pai, que a esperava em frente do terminal. Não havia mais ninguém, é claro. Os seus pais não se incomodariam em ir buscá-la ao aeroporto para lhe darem as boas-vindas.
Sumner e Marianna Mayfield não tinham querido que fosse a esse passeio de beneficência por muito que o objectivo fosse angariar recursos para as crianças da rua.
«Uma tolice», dissera a sua mãe. E o aspecto de Claire, com os músculos mais definidos devido ao exercício era, na sua opinião, pouco feminino. Aparentemente, era melhor estar magra como um palito e doente a toda a hora, como ela.
Durante os meses prévios à viagem, o seu pai parecera impressionado com a sua dedicação ao treino. Ainda que, no final, tudo isso lhe parecesse desnecessário.
– Envia um cheque, querida – sugerira.
Os cheques encarregavam-se de todo o tipo de coisas, até de jovens idealistas que não eram adequados como maridos para a filha de um dos empresários mais ricos de Chicago.
Os Mayfield tinham jeito para assinar cheques e Claire sempre fizera caso dos seus conselhos em vez de se arriscar a sofrer a raiva do seu pai ou a entristecer a sua mãe, que sofria sempre de alguma doença imaginária. Mas daquela vez mantivera-se firme. Daquela vez estava decidida a fazer mais do que doar dinheiro, que tinha em abundância, já que o herdara do seu avô. Em vez disso, decidira pôr-se à prova. Tinha algo para provar, a si própria e às pessoas que achava que nunca teria de ganhar um salário.
E, por enquanto, estava contente com os resultados.
– Espero que a viagem tenha sido agradável – replicou Dolan amavelmente, tirando-lhe a mochila das mãos. A cortesia era uma segunda natureza para ele e, além disso, pagavam-lhe para isso.
Mesmo sabendo disso, Claire não o permitiu. Numa questão de semanas, aprendera a cuidar de si própria e a não depender de ninguém.
– Não exactamente agradável – redarguiu, suspirando.
Recordou as feridas e as bolhas, muitas das quais ainda não tinham sarado. Nada naquela viagem fora exactamente agradável, mas não se sentia tão rejuvenescida, tão motivada e tão cheia de energia há muito tempo.
Dolan retribuiu o sorriso, interpretando mal o significado do suspiro.
– Não se preocupe. Chegaremos ao duplex em breve, a esta hora não há muito trânsito. Estará na piscina a beber um Martini antes da hora de jantar.
Claire abanou a cabeça, tirando da mala a secção de anúncios do Chicago Sun Times do dia anterior. Comprara-o durante a mudança de avião em Los Angeles e já fizera os telefonemas necessários para ter uma reunião com a agência.
– Na verdade, tenho de fazer algumas paragens primeiro – disse ao motorista, dando-lhe o