Vingança deliciosa
De Abby Green
4.5/5
()
Sobre este e-book
Jesse Moriarty estivera toda a vida centrada numa coisa: assegurar-se de que o seu pai pagaria pelo mal que causara à sua família. Estava prestes a alcançar o seu objetivo quando um homem se interpôs no seu caminho: Luc Sanchis.
Sequestrado numa ilha grega com a sua intrigante e bela captora, Luc soube que tinha de descobrir os seus segredos se quisesse sair dali e voltar para o trabalho. Só havia uma maneira de o conseguir: através da sedução.
Uma vez invertidos os papéis, não se sabia quem ia ficar por cima.
Abby Green
Abby Green wurde in London geboren, wuchs aber in Dublin auf, da ihre Mutter unbändiges Heimweh nach ihrer irischen Heimat verspürte. Schon früh entdeckte sie ihre Liebe zu Büchern: Von Enid Blyton bis zu George Orwell – sie las alles, was ihr gefiel. Ihre Sommerferien verbrachte sie oft bei ihrer Großmutter in Kerry, und hier bekam sie auch ihre erste Romance novel in die Finger. Doch bis sie ihre erste eigene Lovestory zu Papier brachte, vergingen einige Jahre: Sie studierte, begann in der Filmbranche zu arbeiten, aber vergaß nie ihren eigentlichen Traum: Irgendwann einmal selbst zu schreiben! Zweimal schickte sie ihre Manuskripte an Mills & Boon, zweimal wurde sie abgelehnt. Doch 2006 war es endlich soweit: Ihre erste Romance wurde veröffentlicht. Abbys Tipp: Niemals seinen Traum aufgeben! Der einzige Unterschied zwischen einem unveröffentlichen und einem veröffentlichten Autor ist – Beharrlichkeit!
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Vingança deliciosa - Abby Green
Editados por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2012 Abby Green. Todos os direitos reservados.
VINGANÇA DELICIOSA, N.º 1476 - julho 2013
Título original: Exquisite Revenge
Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.
Publicado em português em 2013
Todos os direitos, incluindo os de reprodução total ou parcial, são reservados. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Enterprises II BV.
Todas as personagens deste livro são fictícias. Qualquer semelhança com alguma pessoa, viva ou morta, é pura coincidência.
™ ®,Harlequin, logotipo Harlequin e Sabrina são marcas registadas por Harlequin Books S.A.
® e ™ São marcas registadas pela Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas que têm ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.
I.S.B.N.: 978-84-687-3347-0
Editor responsável: Luis Pugni
Conversão ebook: MT Color & Diseño
www.mtcolor.es
Capítulo 1
– Quem é? – perguntou Luc Sanchis, num tom fingidamente aborrecido, contradizendo o interesse repentino e irracional que sentia por aquela mulher que não fazia o seu tipo.
– A rapariga loira, de cabelo curto?
Luc assentiu, incomodado por ter feito a pergunta e por ter reparado nela. O advogado conhecia-o muito bem e sabia que nunca perguntava nada se não lhe parecesse importante.
– É Jesse Moriarty. Da JM Holdings.
Luc franziu o sobrolho e reparou na mulher magra, de estatura baixa. Estava virada para ele e chamava a atenção porque usava um fato cinzento-escuro. Vestia-se de maneira diferente e parecia estar coibida.
Apesar da distância, viu a expressão de tristeza do rosto dela e que tinha os dedos brancos, por agarrar com força o copo de champanhe, do qual não estava a beber. Tinha o olhar fixo em alguma coisa.
O advogado devia ter suposto que não conhecia a JM Holdings, porque estava a explicar:
– Diz-se que, quando decidir pô-la na Bolsa, o valor superará os cinquenta milhões de dólares. Nada mau, para alguém que passou apenas alguns anos no mercado saturado das tecnologias de informação.
– Que experiência tem? – perguntou Luc.
– Foi bolseira em Cambridge e, enquanto estudava Informática e Economia, patenteou o sistema antipirataria que mais se usa neste momento nas empresas de todo o mundo, incluindo a nossa. Há quem diga que é um génio.
Luc semicerrou os olhos. Não parecia ser um génio. Parecia perdida e frágil. Sozinha, entre a multidão. Sentiu vontade de a proteger, de se aproximar dela e de lhe dar a mão.
O advogado continuava a falar em voz baixa.
– Os empregados chamam-lhe «A Máquina». Sob o ponto de vista pessoal, dizem que é gélida, já para não falar das relações amorosas... Segundo parece, é lésbica...
O advogado parou de falar quando alguém o cumprimentou, desculpou-se com Luc e afastou-se. Luc agradeceu. Não estava interessado na conversa e também não se sentia incomodado quando ficava sozinho. Apercebeu-se de que o interesse feminino aumentava com a sua solidão, mas continuava sem conseguir desviar o olhar de Jesse Moriarty.
Já ouvira falar da JM Holdings. Claro. O sistema de segurança que aquela mulher criara era uma maravilha e nunca teria imaginado que fora feito por uma pessoa tão tímida e jovem.
Naquele momento, ela virou-se e parou diante dele. Luc ficou tenso. Vestia-se de uma maneira masculina, mas era bonita e tinha uns olhos enormes. Estava pálida e parecia quase assustada. Luc viu-a a pousar o copo de champanhe na bandeja de um empregado que acabara de passar junto dela e a dirigir-se para onde ele estava, por entre a multidão.
Por baixo do casaco, tinha uma camisa branca. O conjunto era muito clássico e, no entanto, muito feminino, em especial, comparado com o das outras mulheres, que tinham vestido a sua melhor roupa para a ocasião. Era como se estivesse no lugar errado, mas a sua expressão de concentração indicou-lhe que estava no lugar certo.
Estava tão perto, que Luc se apercebeu de como estava tensa. A testa brilhava ligeiramente, devido ao suor. Não usava maquilhagem, mas também não precisava porque tinha uma pele perfeita e isso excitou-o. Não se recordava da última vez que vira uma mulher sem maquilhagem e a sensação foi, curiosamente, íntima.
Luc não se mexeu, mas Jesse Moriarty estava a aproximar-se, quando alguém recuou e chocou com ela. Sem se aperceber do que fazia, Luc estendeu as mãos e agarrou-a pelos braços esbeltos.
Olhou para ele, com os olhos esbugalhados. Eram de um cinzento tão escuro, que pareciam quase azuis e, por um segundo, Luc esqueceu tudo o resto. Quem era. Onde estava. Só conseguia ver aqueles olhos enormes e a mulher que segurava. Viu-a a corar e apercebeu-se de que os olhos se toldavam ainda mais. Havia alguma coisa nela que o atraía, tanto que penetrou a armadura que usava há anos... Quando se apercebeu, recuou, mas levou-a com ele.
A reação foi profunda e primitiva. Não estava habituado a deixar que uma mulher o cativasse, sem o ter permitido antes.
– Devia ter cuidado – avisou, num tom brusco.
Contudo, viu dor e desilusão naqueles olhos enormes, um segundo antes de a expressão dela se tornar completamente fria. Luc lembrou-se daquilo que o advogado lhe dissera. Era gélida.
Ela recuou. Olhou para ele de cima a baixo e disse num tom rouco:
– Foi um acidente.
Aquele olhar teria conseguido gelar o Deserto do Saara. De repente, desapareceu entre a multidão e Luc sentiu um impulso ainda mais curioso. Queria segui-la e... O quê? Pedir desculpa? Estaria a ficar fraco com a idade? Sabia muito bem que as mulheres do seu mundo, quer fossem colegas de trabalho ou mercenárias que tentavam caçar um homem rico, não eram criaturas vulneráveis, que andavam por aí com o coração na mão. Sabia que esse tipo de mulher existia, mas era quase sempre uma ilusão. E já o tinham apanhado uma vez, não voltaria a acontecer.
Lembrou-se do modo como Jesse Moriarty o deixara gelado com o olhar e soube que era das mulheres menos vulneráveis que já conhecera. Então, porque não conseguia esquecer aqueles olhos enormes e figura esbelta?
Um ano depois
– O que lhe interessa da JP O’Brien Construction, senhor Sanchis?
Luc sentou-se na cadeira e olhou para a mulher que tinha à sua frente. Parecia estar nervosa e entrara no escritório como se lhe pertencesse. Naquele momento, tinha as mãos apoiadas na secretária e o queixo erguido, com ar beligerante.
Passara um ano desde a primeira vez que a vira e, durante todo esse tempo, não conseguira esquecer aqueles olhos cinzentos, que o observavam naquele momento. Embora Luc se apercebesse de que a imaginação não fazia jus à realidade.
Incomodou-se, ao sentir aquela fraqueza humana. Era a segunda vez que via Jesse Moriarty e já não gostava dela. Levantou-se e também apoiou as mãos na secretária, usando a sua superioridade em matéria de tamanho e força.
– Menina Moriarty, sugiro que se sente, se quiser que continuemos a falar.
Do outro lado da secretária de carvalho, Jesse fixou o olhar nuns olhos castanhos, tão escuros que pareciam pretos e, tal como acontecera há um ano, sentiu-se como se estivesse a perder o equilíbrio.
O redemoinho emocional que a impulsionara a enfrentá-lo começou a desaparecer, deixando-a trémula e consciente daquilo que a rodeava. Endireitou-se e, pouco depois, deixou-se cair na cadeira que tinha atrás dela.
Viu como Luc Sanchis retirava as mãos da secretária e se sentava também, sem desviar o olhar. De repente, Jesse sentiu muito calor. Apercebera-se de quem era ele, ao vê-lo num jornal há alguns meses e, finalmente, conseguira dar um nome ao estranho enigmático que conhecera naquela receção. Perturbara-a muito que as feições dele lhe tivessem parecido tão impressionantes.
Luc Sanchis.
Era meio francês, meio espanhol. Diretor Geral da Sanchis Construction & Design, uma das empresas de construção e arquitetura com mais êxito do mundo. Luc era conhecido pelos seus desenhos e projetos inovadores que, ao mesmo tempo, respeitavam o meio ambiente.
Recordou-se de como se sentira desprotegida quando a olhara nos olhos, quase como se conseguisse ver a sua alma. Por um instante, fora incapaz de mostrar a frieza que usara antes e sentira como as mãos dele a queimavam nos braços, durante vários dias depois do encontro. E o que a inquietara ainda mais, era que não conseguira esquecer como odiara que a afastasse daquela maneira, quase como se não quisesse vê-la.
Naquele momento, estava ao telefone, a pedir à secretária para lhes trazer alguma coisa para beber. Jesse desejou dizer-lhe para não se incomodar, mas não se atreveu a falar. Ainda não se sentia com pleno controlo das suas emoções e não queria que ele percebesse.
Ele desligou e continuou a observá-la com aqueles olhos escuros e perturbadores. Indecifráveis.
– Bom, menina Moriarty, porque não começamos do zero?
Jesse não gostou do tom de voz dele, mas conteve-se e respondeu:
– Desculpe, não era minha intenção parecer indelicada.
Ele arqueou uma sobrancelha e Jesse ouviu a secretária a chegar. Agradeceu a pausa, mesmo que fosse momentânea, e observou como Luc Sanchis aceitava um café, esboçando um sorriso. Sentiu um aperto no coração. O rosto dele era mais duro do que belo e isso fê-la tremer.
A secretária foi-se embora e Jesse bebeu um gole de café, enquanto tentava evitar que a mão tremesse. Pousou a chávena, olhou para Luc Sanchis e ganhou coragem.
– Gostaria de saber quais são os seus interesses na JP O’Brien Construction.
Ele também pousou a chávena e recostou-se na cadeira. Tinha ombros muito largos e a camisa branca e a gravata de seda criavam a ilusão de civismo. Aquele homem era muito masculino. E isso deixava-a nervosa.
– Com o devido respeito – respondeu ele. – Não me parece que