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Paixão impiedosa
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E-book180 páginas2 horas

Paixão impiedosa

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Sobre este e-book

Finalmente, conseguiria aplacar o seu desejo…
Entre eles surgira uma paixão avassaladora… contudo era demasiado tarde, porque ela estava prestes a casar-se com outro.
Seis anos depois, o marido de Cat já não era nenhum impedimento e ela precisava da ajuda de Nick. Chegara a oportunidade de dar rédea solta ao desejo que sentia há anos por aquela mulher…
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2017
ISBN9788468794440
Paixão impiedosa
Autor

Robyn Donald

As a child books took Robyn Donald to places far away from her village in Northland, New Zealand. Then, as well as becoming a teacher, marrying and raising two children, she discovered romances and read them voraciously. So much she decided to write one. When her first book was accepted by Harlequin she felt she’d arrived home. Robyn still lives in Northland, using the landscape as a setting for her work. Her life is enriched by friends she’s made among writers and readers.

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    Pré-visualização do livro

    Paixão impiedosa - Robyn Donald

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2001 Robyn Donald

    © 2017 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Paixão impiedosa, n.º 2185 - janeiro 2017

    Título original: A Ruthless Passion

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-9444-0

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Prólogo

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Se gostou deste livro…

    Prólogo

    Nick esperou no hall do hotel até que Glen e a senhora Courtald saíram da reunião com o advogado. Não gostava de se esconder, mas o que tinha para dizer a Cat era demasiado importante para se arriscar a ser interrompido, sobretudo pela sua mãe ou pelo seu noivo.

    Enquanto batia à porta da suíte, reparou que tinha o pulso acelerado. E quando ouviu o «já vai» daquela voz baixa e sensual, sentiu-se excitado.

    A porta abriu-se. Cat abriu muito os seus olhos azuis, um ligeiro rubor cobriu a sua deliciosa pele. Apertou com os dedos o véu que estava a experimentar: curto e de fantasia, como tinha de ser para uma noiva de dezoito anos.

    – Ni… Nick – balbuciou ela. – Que surpresa.

    – Posso entrar?

    Cat hesitou. Depois recuou.

    – Glen acaba de sair. Esteve aqui com a minha mãe.

    – Não vim para falar com eles – disse ele, enquanto entrava na suíte que Glen reservara para a rapariga com quem se casaria no dia seguinte; no melhor hotel de Auckland, como seria de esperar para a noiva de um dos mais prestigiosos publicitários da Nova Zelândia.

    A opulência impessoal da peça devia ter eclipsado uma mulher tão pequena, mas, apesar da sua juventude e fragilidade, Cat permanecia firme, com aquele véu absurdo sobre o seu cabelo ruivo e, embora Nick intuísse o contrário, parecia tranquila.

    – O que queres? – perguntou com suavidade.

    Nick tivera sonhos eróticos com aquele cabelo, com aquele corpo esbelto, aquela boca suculenta, ainda inocente apesar do compromisso com o seu amigo. Glen estava a ser muito cuidadoso com ela e dava a impressão de estar disposto a esperar até à noite de núpcias para consumar a sua relação.

    Reprimiu uma ponta de ciúmes que o surpreendeu e irritou ao mesmo tempo e perguntou sem rodeios:

    – Pensaste no que implica casares-te com Glen?

    – Talvez só tenha dezoito anos – respondeu Cat com uma dignidade fria que lhe saiu tão desenquadrada como provocadora, – mas não sou estúpida. Sim, sei o que este casamento implica. Vejo televisão, leio jornais, revista e livros, vou ao cinema, falo com as pessoas… E os meus pais estiveram casados – acrescentou com um sarcasmo delicado.

    Saberia que os dele não? Era possível. Talvez Glen lhe tivesse contado.

    – Com que pessoas falaste? Com as colegas do dormitório onde acabaste o liceu no ano passado? O que é que elas sabem?

    – Sabem tanto como qualquer rapariga que cresça nas ruas! Uma coisa é tu seres de um meio social diferente; outra é sermos afectados pelos mesmos problemas – replicou irritada. – La… lamento muito. Não pretendia…

    – Não faz mal – interrompeu ele. – Sim, é verdade que cresci na rua, mas estou a falar-te de seres o prato de segunda mesa.

    – Isso não é verdade! – exclamou Cat chateada. – Seria assim se estivesse a ocupar o lugar de uma antiga esposa. Glen não deixou nenhuma mulher por mim.

    Nick conteve a sua primeira resposta, que ia ser desagradável. Não fazia sentido falar da tragédia de Morna. Além disso, tecnicamente, Cat tinha razão. Glen não tinha chegado a pedir a mulher que fora sua namorada durante os cinco anos anteriores em casamento.

    – Glen quererá que giras a sua casa, que organizes jantares e festas, que conheças os seus clientes e sejas a anfitriã perfeita. Vais ser capaz?

    – Posso tentar – respondeu Cat sem muita segurança. – A minha mãe ajudar-me-á.

    – A tua mãe não está bem.

    Fez uma careta. Até que ponto teria a encantadora senhora Courtald pressionado a sua filha?, perguntou-se. Não teria sido uma coisa descarada, mas depois de enviuvar e perder a pensão do marido, teria visto Glen como a resposta a todas as suas súplicas.

    – Está… em recuperação – respondeu Cat finalmente. – E eu aprendo depressa – acrescentou num tom desafiante.

    Estava decidida a ir até ao fim. Só lhe tinha acontecido uma vez até então, mas Nick sentiu como se um ataque de pânico ameaçasse descontrolá-lo.

    – Porque é que te vais casar com ele, Cat? – perguntou com maldade quando se acalmou. – Se é por dinheiro…

    – Não é nada por dinheiro! – replicou ela indignada, levantando o queixo. – Glen é um homem atraente, excitante, amável, atencioso e divertido…

    – E tem mais vinte anos do que tu.

    – E? – Cat levantou o queixo um pouco mais. – Eu gosto de homens mais velhos.

    – Porque queres encontrar um substituto para o pai que acabas de perder – respondeu ele com crueldade. Estava a lidar mal com a situação, mas não sabia como reconduzi-la. – Mas Glen ainda não fez quarenta anos, não é uma figura paternal. Vai querer ir para a cama contigo, Cat…

    – Não me chames assim!

    – Porquê? És como uma gata – disse Nick, em alusão ao significado de Cat. – És doce e carinhosa quando tudo corre bem, mas também vejo a felina feroz que tens dentro de ti. Glen não vê… Ele acha que és dócil, obediente e brincalhona. É um homem viril, experiente. Já pensaste como será fazer amor com ele?

    Cat ficou pálida. Fechou os olhos e respondeu zangada:

    – Vou fazer os possíveis para ser uma boa esposa para ele.

    – Apesar de me desejares? – respondeu Nick.

    Cat baixou a cabeça.

    – Não! – exclamou com ferocidade. – Eu amo Glen.

    – Mas desejas-me – repetiu Nick ao mesmo tempo que pousava uma mão sob o queixo de Cat.

    Ela não conseguiu evitar olhar para ele com uns olhos vorazes e desolados.

    – Cancela o casamento – acrescentou ele, lutando para conter a paixão implacável que o instigava a pegar-lhe ao colo, levá-la para o quarto e reclamá-la para si na cama do modo mais primitivo e eficaz. – Cat, não te podes casar com Glen… Cancela o casamento. Eu ajudo-te. Será difícil, mas enfrentá-lo-emos – disse com voz firme, profunda e sensual, recorrendo a todas as suas manhas para a convencer.

    E estava prestes a conseguir. Sentia a sua tensão, a sua vontade de se render… mas depois mudou de expressão e respondeu:

    – E depois, Nick?

    – Posso ajudar-te – repetiu ao mesmo tempo que descia a mão junto às suas costas. E soube, assim que o disse, que Cat não se conformaria com uma promessa tão vaga. O que o irritou, pois não podia oferecer-lhe mais nada. Talvez Glen estivesse disposto a aproveitar-se de uma rapariga recém-saída do liceu, mas ele sabia que Cat não estava preparado para se casar com ninguém… tal como ele não estava preparado para a paixão que consumia o seu corpo assim que lhe tocava.

    Cat fechou os olhos. Quando os abriu novamente, os seus olhos azuis fulminaram-no com um olhar suave e gélido.

    – Não sei o que se passa entre nós, mas não pode significar nada, porque não te conheço, só nos conhecemos há três dias. Porém conheço Glen e sei que, não só o amo, como o respeito. Nunca o faria passar por tamanha humilhação pública por uma coisa que não compreendo e na qual não confio – Cat olhou para ele directamente nos olhos. – Devias ter vergonha de sugerir isso, sendo o melhor amigo dele e seu protegido.

    Incapaz de aguentar a frustração que o mantivera acordado nas três noites anteriores, Nick beijou-a de surpresa, até lhe fazer abrir a boca. Mergulhou na sua essência doce e feminina, narcótica, e embora tivesse tentado empurrá-lo, afastar a cabeça e desviar-se, deixou-se ir por aquele prazer perigoso e feroz.

    Cat não resistiu. Depois de uns segundos iniciais em que estava tensa, acabou por ceder, encostando-se ao corpo de Nick, convidando-o a que continuasse a beijá-la.

    Portanto aquilo era o paraíso, pensou ele com muita dificuldade.

    Quando notou que ficava tensa e que tentava afastar-se, deixou-a fazê-lo. Só então ouviu alguém bater à porta.

    Cat desviou o olhar envergonhada. Levou a mão à boca e esfregou-a com força para apagar o beijo.

    – Vai-te embora – sussurrou. – Vai-te embora daqui já e nunca mais voltes. Não me casaria contigo nem que fosses o último homem na Terra.

    Nick aproximou-se para lhe ajeitar o véu.

    Espantosamente, manteve-se sereno, apesar de nunca na vida ter tido tanta vontade de partir tudo à sua volta.

    – Não me recordo de ter sugerido que nos casássemos. Pensa neste beijo quando estiveres na cama com Glen – respondeu com agressividade.

    Depois virou-se e foi-se embora sem sequer olhar para a empregada do hotel que esperava à porta.

    Capítulo 1

    Seis anos depois

    Cat parou no cruzamento e ficou a olhar para o edifício do outro lado da rua. Na intimidade passageira de uma multidão, um homem captou o seu olhar.

    – Impressiona, não é verdade? – comentou com jovialidade, para concentrar a sua atenção em seguida na cara delicada e redonda de Cat. – Já ganhou vários prémios na Nova Zelândia e mais uns quantos no estrangeiro. É de Nick Harding… um homem incrível. Começou como publicitário, tornou-se muito bom, recebeu prémios e rapidamente mudou para a informática e fundou o maior servidor de Internet da Nova Zelândia. Segundo a imprensa financeira, está a meio de um acordo que lhe vai render milhões. E tudo com trinta e poucos anos!

    Trinta e dois, para ser exacto. Cat engoliu em seco e assentiu. O edifício resplandecia, era majestoso, nada parecido com os escritórios velhos do complexo industrial dos subúrbios de Auckland que acolhera o negócio de Nick inicialmente.

    Em algum lado daquele edifício novo, talvez atrás de uma daquelas janelas, estaria à espera dela.

    O coração pulsava-lhe com força, as palmas da mão suavam.

    Sem contar com as suas fotografias nos jornais, há dois anos que não via Nick. Teria mudado? Acharia que ela tinha mudado?

    – É turista? – interrogou o desconhecido.

    – Não – limitou-se Cat a responder, demasiado tensa para ser amável.

    – Ah – murmurou o homem, sentindo-se desprezado. – Então desejo-lhe um bom dia – acrescentou antes de se afastar e desaparecer com o orgulho ferido entre a multidão crescente.

    Cat secou as palmas das mãos com um lenço. Olhou para o relógio e viu que ainda tinha cinco minutos.

    No mês do seu casamento com Glen, Nick renunciara ao seu trabalho na agência de publicidade daquele, recusando tudo o que o seu amigo fizera por ele.

    – Como é que se pode ser tão ingrato! – resmungara Glen. – Tirei-o da rua, dei-lhe a melhor educação da Nova Zelândia e depois mandei-o para o estrangeiro para a universidade, transformei-o no que é… Tratei-o como se fosse um maldito príncipe… e agora trai-me!

    Para ela era impossível imaginar Nick; alto, bonito e elegante, vestido sempre com roupas caras, a viver na rua. Mas toda a gente sabia da história. Sentindo-se ainda culpada pela forma como reagira ao beijo de Nick, Cat respondera:

    – Como é que o conheceste se vivia na rua?

    – Bom, também não vivia na rua exactamente. Estava num barracão com uma rapariga – respondera Glen, encolhendo os ombros. – Um dia abordou-me ao sair da agência e pediu-me emprego. Quando lhe perguntei porque é que havia de lhe dar emprego, disse-me que sabia que eu era o melhor e que tinha intenção de ser melhor do que eu um dia. Só tinha catorze anos, mas reparei que falava a sério. Gostei disso, portanto mandei-o para o meu antigo liceu.

    Cat, que sabia por experiência o quanto podiam ser cruéis os adolescentes de um

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