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Uma princesa para ele
Uma princesa para ele
Uma princesa para ele
E-book156 páginas3 horas

Uma princesa para ele

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Sobre este e-book

Poderia haver amor verdadeiro entre uma princesa e um plebeu?
O milionário neozelandês Hunter Radcliffe não se parecia com nenhum outro homem que a princesa Lucia Bagaton tivesse conhecido. Ela nunca poderia casar com um plebeu, mas também não podia resistir à atracção que existia entre ambos. Contudo, o maior problema ainda estava para chegar, porque Lucia tinha ficado grávida de Hunter. Ainda que nunca lhe tivesse dito que a amava, Hunter insistia em casar-se com ela e Lucia sabia que não tinha outra escolha.Afinal, não passaria de outro casamento de conveniência na realeza de Bagaton, mas seria o primeiro em que a princesa já ia grávida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de dez. de 2015
ISBN9788468775371
Uma princesa para ele
Autor

ROBYN DONALD

As a child books took Robyn Donald to places far away from her village in Northland, New Zealand. Then, as well as becoming a teacher, marrying and raising two children, she discovered romances and read them voraciously. So much she decided to write one. When her first book was accepted by Harlequin she felt she’d arrived home. Robyn still lives in Northland, using the landscape as a setting for her work. Her life is enriched by friends she’s made among writers and readers.

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    Uma princesa para ele - ROBYN DONALD

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2004 Robyn Donald

    © 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Uma princesa para ele, n.º 842 - Dezembro 2015

    Título original: His Pregnant Princess

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2005

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-7537-1

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Prólogo

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Se gostou deste livro…

    Prólogo

    Hunter Radcliffe olhou pela janela do seu jacto privado e, com os seus olhos azuis, observou o deserto que se estendia milhares de pés mais abaixo. Olhou para o relógio e confirmou que em pouco mais de uma hora aterraria em Dacia, uma pequena ilha do Mediterrâneo.

    Depois de entrar no avião em Capetown, o seu assistente pessoal tinha-lhe entregue uma revista de imprensa cor-de-rosa.

    – Desde quando é que eu leio este tipo de revistas? – tinha perguntado Hunt ao assistente.

    O jovem sorrira.

    – Pensei que se calhar gostaria de a ver. Publicaram fotografias oficiais do príncipe e da princesa de Dacia no dia do seu casamento.

    Hunt já tinha uma fotografia do casal real, por isso tinha deixado a revista no banco do lado até que a curiosidade o forçou a abri-la.

    As fotografias tinham sido tiradas numa das salas do palácio real. Embora o príncipe Luka e a sua esposa, Alexa Mytton, parecessem frios e formais, nada podia esconder a felicidade que irradiava de ambos.

    Devido ao facto de ter á um compromisso prévio, Hunt não tinha assistido ao casamento e, por isso, ia cumprir a promessa de visitar a sua velha amiga e o seu novo marido.

    Hunt virou a página e reparou nos olhos cor de âmbar de uma mulher que olhava, distante, para a máquina fotográfica. Era a princesa Lucía Bagaton, uma prima longínqua do rei de Dacia, e sua convidada.

    A Princesa de Gelo…

    Era uma das damas de honor de Alexa e a expressão do seu rosto indicava que não estava a gostar nada daquele evento. Hunt franziu o sobrolho. Provavelmente, pensava que o seu querido primo não tinha escolhido bem a sua esposa. Hunt odiava as pessoas snobes.

    Com um movimento de pulso, atirou a revista para o assento contíguo. Contudo, momentos mais tarde, abriu-a novamente na mesma página. Nunca tinha conhecido Lucía Bagaton, embora tivesse ouvido falar muito dela, porque o filho de um dos seus sócios tinha-a conhecido, tinha-se apaixonado e morrido por ela.

    Há três meses, depois do casamento real, Hunt tinha-se encontrado com o pai de Maxime Lorraine. O homem tinha chorado a morte do seu filho único. Anos antes, o jovem neozelandês tinha decidido forjar um futuro em território estrangeiro, tal como Hunt tinha feito. Édouard Lorraine tinha ajudado Hunt a tratar dos protocolos complicados da sociedade e da economia europeia.

    – Ela apanhou-o – tinha-lhe dito Édouard com o seu forte sotaque inglês, antes de pousar um copo vazio na mesa. – Depois, quando a pediu em casamento, ela recusou-o.

    – Por snobismo?

    – Possivelmente. Os Bagaton têm um «pedigree» de dois mil anos, enquanto que, como bem sabe, eu não sou ninguém. Além disso, penso que também foi por dinheiro.

    – Qual é o problema? – perguntou Hunt, arqueando as sobrancelhas.

    O homem agarrou na garrafa de conhaque.

    – Tu também queres? Tenho a certeza de que me concederá este luxo por uma vez – serviu-se outra vez. – Talvez se tenha apaixonado por ele, mas o que mais lhe atraía era o dinheiro. Ela não tem nada. Está na miséria.

    – Pensava que os Bagaton eram ricos.

    – O príncipe sim, mas o pai e o avô dela gastaram a herança como se pensassem que tinham uma mina de ouro. Tem uma posição estável, mas, quando o príncipe Luka anunciou o seu compromisso com a tua compatriota, a princesa Lucía compreendeu que a influência que tinha em Dacia tinha terminado. Hoje em dia, os títulos valem dois cêntimos, mesmo os de princesa, mas têm valor comercial. É lógico que a sua melhor aposta seria encontrar um homem rico com quem casar-se.

    – Trocar a sua distinção social por dinheiro – disse Hunt com desprezo.

    – Ela tem certas qualidades que aumentam o seu valor – continuou Édouard com um sorriso cínico. – O seu rosto bonito e a sua figura esbelta são valores acrescentados. A sua discrição também. Não participou em nenhum escândalo.

    – Conhece-la?

    – Claro. Logo que Maxime me contou que estava apaixonado por ela, fui a Dacia. É uma mulher inteligente, de boas maneiras, sempre contente e com um repertório interminável de assuntos de conversa. Como a realeza que aparece nos livros – bebeu um gole de conhaque. – Gostei muito dela, e deu-me a impressão de que ela gostava do meu filho, embora nunca me tenha contado o que pensava – Hunt não fez nenhum comentário. – Maxime pediu-lhe que se casasse com ele um dia depois de o acordo de Cortville ter corrido mal. De certeza que te lembras, alguns analistas tinham a certeza de que tudo correria bem desde o começo.

    – Eu lembro-me. Estavam enganados.

    – Foi uma situação crítica durante uma semana, em que a Princesa de Gelo recusou a mão do meu filho. Ele regressou destroçado e decidiu unir-se àquela expedição – Hunt franziu o sobrolho mas não disse nada. – Se ela não tivesse sido tão ambiciosa, se tivesse esperado uns dias, agora teria o meu filho e o seu dinheiro e uma vida com muitos mais privilégios. Mas não esperou e agora ele está morto, perdido numa estúpida tentativa de descobrir dinossauros nos pântanos, em África. Não teria partido, se ela não o tivesse rejeitado.

    Hunt ficou pensativo. Maxime nunca tinha sido um menino rico mimado. No entanto, fora suficientemente jovem para se sentir invencível. Até que ficou com o coração despedaçado e decidiu partir para África.

    Faltava-lhe menos de uma hora para a conhecer e Hunt observou o seu rosto aristocrático que parecia calmo na página da revista. Embora sentisse pena pelo final triste de Maxime, não lhe dizia respeito se a princesa Lucía de Dacia era desprezível ou uma mulher que tinha substituído a integridade pela malícia e o interesse próprio.

    Reparou nos seus lábios rosados e provocadores e tremeu. Era uma mulher muito bela. Tinha o cabelo escuro apanhado numa coroa de tranças, a pele dourada como um amanhecer mediterrânico e os olhos de tigre, cor de âmbar com brilhos dourados.

    A princesa Lucía irradiava sensualidade. Durante anos tinha deixado os jornalistas loucos, não havia homens na sua vida, não assistia a grandes festas, e só se dedicava às obras de caridade e a tentar passar despercebida. Nem sequer o seu romance com Maxime tinha chegado aos jornais. Em Dacia, o seu primo tinha poder suficiente para manter os assuntos familiares em privado.

    Virou a página e viu outra fotografia dela a dançar com um homem. A legenda da fotografia perguntava se a Princesa de Gelo teria encontrado o homem da sua vida.

    – Então é esperta, discreta e prudente – disse Hunt em voz alta. – Uma princesa modelo disposta a vender-se ao melhor licitador.

    Hunt tinha melhores coisas para fazer do que observar as fotografias de uma mulher calculista e sem coração. Fechou a revista e pô-la de parte, porém, o rosto daquela bela mulher permaneceu na sua mente. Aquele rosto bonito escondia uma mulher que se tinha entregue a um homem que a amava para depois o desdenhar.

    Hunt perguntava-se se a princesa se arrependeria por ter deixado Maxime Lorraine.

    Espreguiçou-se e esboçou um sorriso gelado. Depressa encontraria a resposta para algumas das suas perguntas porque ela iria buscá-lo ao aeroporto de Dacia.

    Capítulo 1

    A princesa Lucía de Bagaton, Cía para os mais próximos, ajeitou uma madeixa de cabelo atrás da orelha e pôs os óculos de sol. Em seguida, levou a mão ao pendente de brilhantes que levava ao pescoço e acariciou-o como se fosse um talismã. Ao dar-se conta do que tinha feito, deixou cair a mão no seu colo e apertou os lábios.

    Embora aquilo não fosse um encontro oficial, vestira-se de maneira conservadora. Hunter Radcliffe era um homem de negócios importante, além de amigo de Alexa, a nova esposa do seu primo.

    «A última pessoa que vim buscar ao aeroporto foi Alexa, agora princesa Alexa de Dacia», pensou Cía. No entanto, aquele encontro tinha mudado a vida de Cía, mas o daquele dia não mudaria nada. Seria a última vez que iria ao aeroporto buscar alguém em representação de Luka. Uma semana mais tarde, partiria da ilha, o lugar que tinha sido o seu lar desde que tinha dez anos.

    – Já chegámos, Alteza – anunciou o motorista através do intercomunicador da limusina.

    – Obrigada.

    Antes que o carro parasse, ela relaxou a expressão do seu rosto. Os cidadãos de Dacia esperavam vê-la sorridente. Agarrou na mala e esperou que lhe abrissem a porta. Sorriu para o motorista e dirigiu-se para o edifício do aeroporto.

    No elevador privado que levava à sala de espera reservada para a família real daciana, perguntou ao director do aeroporto:

    – O jacto do senhor Radcliffe será pontual?

    – Aterrará dentro de uns minutos, Alteza.

    – Ainda bem – sorriu. – Óptimo. Como está o seu novo neto?

    – É um bebé lindo. E tão esperto! Ontem sorriu para mim e, embora a minha esposa e a minha filha me digam que é muito pequeno, eu sei que não eram gases. Conheço a diferença entre uma careta de dor e um sorriso.

    Cía saiu do elevador e, caminhando à frente dele, disse-lhe:

    – Deve saber que é um bebé com sorte e que tem uma relação especial com o seu avô.

    Adorava crianças. Às vezes, durante as noites que passava sem dormir, pensava nos filhos que nunca teria. Uma vez mais, levou a mão ao seu pescoço e tocou nas cinco pedras lindas que formavam uma estrela. Imediatamente, retirou-a outra

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