Uma princesa pobre
4.5/5
()
Sobre este e-book
Numa ocasião, Alexandro Vallini cometeu o erro de pedir em casamento Rachel McCulloch, uma jovem com presunções de princesa. E a recusa dela magoou-lhe a alma. No entanto, as voltas da vida e o destino colocaram o futuro de Rachel nas mãos de Alessandro. Ele necessitava de uma governanta temporária e ela necessitava de dinheiro...
Mas Rachel tinha-se convertido numa mulher muito diferente da caprichosa menina rica de que Alessandro se recordava. Ele lançou a sua armadilha, pondo-se a si mesmo como isco, mas quem seria a presa e o caçador nas irresistíveis redes do desejo?
Melanie Milburne
Melanie Milburne read her first Harlequin at age seventeen in between studying for her final exams. After completing a Masters Degree in Education she decided to write a novel and thus her career as a romance author was born. Melanie is an ambassador for the Australian Childhood Foundation and is a keen dog lover and trainer and enjoys long walks in the Tasmanian bush. In 2015 Melanie won the HOLT Medallion, a prestigous award honouring outstanding literary talent.
Autores relacionados
Relacionado a Uma princesa pobre
Títulos nesta série (100)
Casamento de conveniência Nota: 5 de 5 estrelas5/5A divorciada disse sim Nota: 5 de 5 estrelas5/5Ama por acidente Nota: 5 de 5 estrelas5/5A esposa fugitiva Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mâe secreta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Mâe por natureza Nota: 5 de 5 estrelas5/5Precisa-se de um pai Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm presente inesperado Nota: 4 de 5 estrelas4/5Entre dois coraçôes Nota: 5 de 5 estrelas5/5Para sempre Nota: 5 de 5 estrelas5/5Dúvidas do coração Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVingança pessoal Nota: 5 de 5 estrelas5/5Um coração em chamas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPor amar-te Nota: 5 de 5 estrelas5/5A ilha do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Herança de amor Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPromessas incumpridas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA mulher perfeita Nota: 4 de 5 estrelas4/5Amante temporária Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAmores cruzados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRegresso a casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Luas-de-mel Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasa comigo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma paixão ardente Nota: 4 de 5 estrelas4/5Fogo em dois corações Nota: 4 de 5 estrelas4/5Casamento... ou nada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAo calor da paixâo Nota: 4 de 5 estrelas4/5O seu sedutor amigo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO dia dos namorados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOutro no teu coração Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Ebooks relacionados
Enganada pelo xeque Nota: 4 de 5 estrelas4/5E à noite… Nota: 5 de 5 estrelas5/5Prazer perigoso Nota: 2 de 5 estrelas2/5Uma ilha para o amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sedução ousada Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNotas de sedução Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLembras-Te de mim? Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNoiva por uma noite Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma princesa para ele Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasamento de confiança Nota: 5 de 5 estrelas5/5Amor anónimo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO peso das aparências Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO regresso da princesa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO legado oculto do xeque Nota: 4 de 5 estrelas4/5Paixão impiedosa Nota: 3 de 5 estrelas3/5Confissões de uma amante Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnredos e mentiras Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma tentação proibida Nota: 5 de 5 estrelas5/5Casada com um milionário Nota: 4 de 5 estrelas4/5Uma paixão secreta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm acordo íntimo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA esposa rebelde Nota: 0 de 5 estrelas0 notasVingança grega Nota: 4 de 5 estrelas4/5Promessas do coração Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA hora da verdade Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLegado de paixões Nota: 4 de 5 estrelas4/5O regresso do xeque Nota: 4 de 5 estrelas4/5A sua perdição Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma atracção sem remédio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasApenas minha Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Romance para você
Mata-me De Prazer Nota: 5 de 5 estrelas5/5Esaú e Jacó Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA empregada com boquinha de veludo Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Proposta Nota: 3 de 5 estrelas3/5Corninho Nota: 3 de 5 estrelas3/5Contos Eróticos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLigados Pelo Ódio Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sr. Delícia Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Acordo Nota: 3 de 5 estrelas3/5Ligados Pela Tentação Nota: 5 de 5 estrelas5/5Emma Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCasei Com Um Bilionário Nota: 4 de 5 estrelas4/5Entre Dois Bilionários Nota: 5 de 5 estrelas5/5Uma Noiva de Mentirinha Nota: 4 de 5 estrelas4/5PRIMEIRO AMOR - Turguêniev Nota: 4 de 5 estrelas4/5Uma novinha em minha vida Nota: 3 de 5 estrelas3/5Ame o que é seu Nota: 3 de 5 estrelas3/5Eu gosto de apanhar na cara e outros contos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasBlack: Fugir não vai adiantar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Depois de você Nota: 4 de 5 estrelas4/5Uma Surpresa Mafiosa: Um Conto Especial Do Dia Dos Namorados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Escrito em algum lugar Nota: 5 de 5 estrelas5/5Casamento arranjado: Parte II Nota: 5 de 5 estrelas5/5Noites Brancas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Simplesmente acontece Nota: 4 de 5 estrelas4/5Casamento arranjado: Parte I Nota: 4 de 5 estrelas4/5Orgulho e preconceito Nota: 5 de 5 estrelas5/5Perdendo-me Nota: 4 de 5 estrelas4/5PAIS E FILHOS - Turguêniev Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMomento Errado Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Uma princesa pobre
2 avaliações0 avaliação
Pré-visualização do livro
Uma princesa pobre - Melanie Milburne
CAPÍTULO 1
Rachel esperou mais de uma hora pelo suposto investidor para a sua marca de moda. Ainda não recuperara do jet-lag e tinha de se esforçar para manter os olhos abertos enquanto lia uma revista na sala de espera.
No fim, conduziram-na para o escritório do executivo. Quase lhe tremiam as pernas por causa dos nervos.
Rezou para conseguir salvar o seu negócio e não perder aquilo por que tanto tinha lutado.
– Lamento muito, menina McCulloch – disse o executivo de meia-idade com um sorriso de desculpa, antes de Rachel ter tempo para se sentar. – Mudámos de ideias. Estamos a reestruturar a nossa empresa. Não estamos preparados para correr riscos e apostar numa estilista desconhecida como a menina. Terá de ir procurar apoio financeiro noutro lugar. Já não estamos interessados.
Rachel pestanejou, emocionada.
– Não estão interessados? – repetiu ela. – Mas pensei… A sua carta dizia… Depois de vir até aqui!
– Um perito famoso em finanças aconselhou-nos a mudar de ideias – explicou o homem. – E a decisão da direção é inalterável. Sugiro-lhe que considere outras opções para o seu negócio.
Outras opções? Que outras opções?, perguntou-se Rachel, invadida pelo desespero. Tinha de conseguir lançar a sua marca de moda na Europa. Trabalhara muito e fizera muitos sacrifícios para o conseguir. E o seu sonho não podia acabar assim. Ficaria como uma imbecil se falhasse. Se não conseguisse o dinheiro, a sua empresa acabaria. Precisava de um impulso económico e precisava dele com urgência.
Não podia fracassar.
Rachel franziu o sobrolho, olhando para o executivo.
– Que perito vos aconselhou?
– Lamento muito, mas não estou autorizado a dar essa informação.
Rachel ficou rígida e a sombra da suspeita ganhou forma dentro dela.
– Disse que era um perito famoso em finanças.
– Sim.
– Trata-se de Alessandro Vallini? – perguntou ela, furiosa.
– Lamento muito, menina McCulloch. Não posso confirmá-lo nem negá-lo.
Rachel levantou-se e pôs a mala ao ombro com decisão.
– Obrigada pelo seu tempo – disse ela e foi-se embora.
Rachel procurou a morada do escritório de Alessandro Vallini na internet. Era um edifício muito elegante, símbolo do êxito do seu proprietário. O seu triunfo fora enorme. Aquele homem era um exemplo perfeito de como era possível chegar longe, apesar da sua origem humilde. Ela não tinha planeado vê-lo, mas ia ter de o enfrentar.
– Eu gostaria de ver o senhor Vallini – pediu Rachel, sem mais rodeios, à rececionista.
– Lamento muito, mas o senhor Vallini está a passar o verão na sua casa de Positano – replicou a rececionista. – Está a gerir o negócio de lá.
– Então, quero marcar uma reunião o mais depressa possível.
– É uma cliente?
– Não, mas…
– Lamento muito, o senhor Vallini só vai atender novos clientes depois do verão – indicou a rececionista. – Quer que marque uma reunião para setembro ou mais tarde?
Rachel franziu o sobrolho.
– Falta mais de um mês para isso! Só estou aqui até ao fim de agosto.
– Nesse caso, lamento muito…
– Olhe, eu não sou uma cliente, na verdade – esclareceu Rachel. – Sou uma velha amiga dele de Melbourne. Ele trabalhava para o meu pai. Esperava poder vê-lo enquanto estou aqui. O meu nome é Rachel McCulloch.
Houve uma pausa.
– Tenho de falar com ele primeiro – indicou a rececionista e pegou no telefone. – Importa-se de se sentar ali?
Rachel sentou-se num dos sofás de couro, tentando não pensar na última vez que vira Alessandro. Se a sua intuição não a enganava e fora ele que se encarregara de fazer com que não lhe dessem o financiamento de que precisava, isso só queria dizer uma coisa. Ainda não a perdoara.
– Lamento muito, mas o senhor Vallini não deseja vê-la – disse a rececionista.
Rachel levantou-se com um salto.
– Devo vê-lo – insistiu ela. – É muito importante.
– Tenho ordens estritas para a informar de que o senhor Vallini não quer recebê-la.
Rachel sentiu-se ultrajada. Estava claro que Alessandro estava a brincar com ela. Pensaria mesmo que ia aceitar um «não» como resposta depois do que ele acabara de lhe fazer? Não ia deixar que levasse a sua avante. Encontrá-lo-ia, mesmo que ele não quisesse.
Obrigá-lo-ia a vê-la.
Com o estômago às voltas, Rachel percorreu a estrada da costa de Amalfi para Positano. Não era tanto pelas curvas como pelo seu nervosismo. Tinha planeado alugar um carro, mas o seu cartão já não tinha crédito. Fora uma experiência bastante vergonhosa, algo que não esqueceria com facilidade. Então, telefonara para o seu banco na Austrália, embora isso não tivesse resolvido as coisas. Estava com saldo negativo e não queriam dar-lhe crédito no banco, sobretudo, depois de Craig ter usado a sua assinatura em vários empréstimos que pedira há anos.
Rachel precisava do dinheiro mais do que nunca.
O autocarro deixou-a junto do caminho que levava à Villa Vallini, no topo de uma colina. No entanto, quando o condutor abriu o porta-bagagens para tirar a sua mala de viagem, não estava lá.
– Devemos tê-la guardado num dos outros autocarros – justificou-se o condutor, fechando o porta-bagagens.
– Como é possível? – inquiriu ela, tentando não entrar em pânico.
O homem encolheu os ombros.
– Acontece por vezes. Falarei com a central e direi para a enviarem para o hotel. Se puder dar-me a morada, eu encarregar-me-ei disso – ofereceu-se o condutor e tirou um caderno do bolso.
– Ainda não tenho um hotel reservado – indicou Rachel e mordeu o lábio, pensando na sua conta bancária.
– Dê-me o seu número de telemóvel e telefonar-lhe-ei quando encontrarmos a mala.
Depois disso, Rachel ficou de pé na estrada, vendo como o autocarro se afastava. Pousou o olhar na casa que tinha à sua frente. Era uma residência enorme, um pouco afastada das outras casas. Tinha quatro andares, estava rodeada de jardins e também tinha uma piscina. Enquanto subia o caminho até lá, o sol brilhava sobre o oceano azul e ela suava sem parar. Cada vez lhe doía mais a cabeça.
Cheia de determinação, no entanto, Rachel chegou até à porta principal da mansão imponente. Havia um intercomunicador sobre uma coluna de pedra.
– Não queremos visitantes – disse uma mulher antes de Rachel conseguir falar.
– Mas eu… – balbuciou Rachel, aproximando-se do intercomunicador.
Não houve resposta. Rachel olhou para a casa, franzindo o sobrolho, com o sol a bater-lhe nos olhos. Agarrou-se às grades ferro forjado e respirou fundo antes de carregar no botão novamente.
A mesma mulher respondeu.
– Nada de visitas.
– Tenho de ver Alessandro Vallini. Não tenciono ir-me embora sem o ver.
– Por favor, vá-se embora.
– Mas não tenho para onde ir – replicou Rachel, prestes a suplicar. – Podia dizer isso ao senhor Vallini, por favor? Não tenho para onde ir.
O intercomunicador ficou em silêncio novamente e Rachel virou-lhe as costas, para se sentar à sombra. Baixou a cabeça, apoiando-a nos joelhos dobrados, incapaz de acreditar no que estava a acontecer. Era como se aquilo não pudesse acontecer-lhe a ela. Fora criada entre montanhas de dinheiro, mais do que muita gente via em toda a sua vida. Durante muito tempo, pensara que seria sempre assim. Não sentira o que era a necessidade, nem suspeitara que podia ficar sem nada. No entanto, fora assim. E, embora se tivesse esforçado para reconstruir a sua vida durante os dois últimos anos, acabara por suplicar à porta do homem que abandonara há cinco anos. Seria assim que o destino se ria dela?
Perdida no desespero, Rachel fechou os olhos e rezou para que não lhe doesse tanto a cabeça. Disse-se que, dentro de alguns minutos, se levantaria e tentaria tocar novamente, até Alessandro aceitar recebê-la…
– Continua lá? – perguntou Alessandro à governanta, Lucia.
– Sim, senhor – respondeu Lucia, virando-se da janela. – Está ali há uma hora. Está muito calor lá fora.
Alessandro esfregou o queixo, mantendo uma luta interna com a sua consciência. Ele estava fechado na sua torre enquanto Rachel estava sob o sol abrasador. Não esperara que chegasse assim, sem avisar. De facto, dera ordens à sua secretária para não marcar reuniões. Esperara que aquilo bastasse para a fazer desistir. Quanto tempo demoraria a render-se e ir-se embora? Porque não conseguia entender que não queria vê-la? Não queria ver ninguém.
– Meu Deus, penso que vai desmaiar! – exclamou Lucia, agarrando-se ao parapeito da janela com ambas as mãos.
– O mais provável é que esteja a fingir – disse Alessandro com calma, voltando a pousar a atenção nos seus papéis. Fez o possível para ignorar as sensações de angústia e culpa que o embargavam.
Lucia afastou-se da janela com o sobrolho franzido.
– Talvez devesse levar-lhe um pouco de água, para ver se está bem.
– Faz o que quiseres – replicou ele, virando uma página do relatório que tinha entre as mãos, embora sem o ver. – Mas não deixes que se aproxime de mim.
– Sim, signor.
Quando Rachel abriu os olhos, viu uma italiana de meia-idade com um copo de água numa mão e um jarro com gelo e limão na outra.
– Quer beber alguma coisa antes de se ir embora? – perguntou a mulher, passando-lhe o copo através da grade.
– Obrigada – replicou Rachel, aceitou o copo e bebeu com ansiedade. – Dói-me muito a cabeça.
– É por causa do calor – indicou Lucia, enchendo-lhe o copo. – Agosto é assim. É possível que esteja desidratada.
Rachel bebeu outro copo e mais um. Sorriu para a mulher, devolvendo o copo.
– Grazie. Salvou-me a vida.
– Onde está alojada? – perguntou Lucia. – Em Positano?
Rachel levantou-se, agarrando-se à grade para manter o equilíbrio.
– Não tenho dinheiro para pagar um hotel. E perdi a minha bagagem.
– Não pode ficar aqui – repetiu Lucia. – O signor Vallini insiste que…
– Só quero falar com ele durante cinco minutos – replicou Rachel, afastando uma madeixa de cabelo húmido por causa do suor. – Por favor, pode dizer-lho? Prometo não demorar. Só peço cinco minutos do seu tempo.
A outra mulher cerrou os dentes.
– Podia perder o meu trabalho por isto.
– Por favor… – suplicou Rachel.
A italiana suspirou, deixando o copo e o jarro sobre o pilar de pedra.
– Cinco minutos, mais nada – avisou Lucia e abriu a porta.
Rachel entrou antes de a outra mulher mudar de opinião. Atrás dela, a porta fechou-se com um ruído estridente.
Os jardins da entrada eram magníficos. Rosas de todas as cores enchiam o ar com a sua fragrância embriagadora. Uma grande fonte salpicou Rachel com a sua frescura ao passar. Desejou poder ficar ali parada por um momento, deixando que as suas gotinhas de água a ajudassem a acalmar a tensão.
A governanta abriu a porta da casa. Foram recebidas pelo ar fresco do interior. O chão era de mármore reluzente, tal como as escadas que levavam ao primeiro andar. O teto estava adornado com lustres de cristal e havia quadros de valor incalculável nas paredes. O sol penetrava por janelas grandes,