Um pedido a uma bolha de sabão

De Francois Keyser

O dia de Russell passava rapidamente de mal a pior.

E parecia que o mundo estava à beira de um desastre também.

Pensando em como sua vida tinha descarrilhado, um homem que parecia ter um parafuso frouxo lhe contou uma história inacreditável.  Uma história que parecia tão maluca quanto o homem que a contava.

Mas o homem sabia coisas sobre a infância de Russell. Coisas que não teria como ele saber, a menos que os pais de Russell tivessem lhe contado. E ele sabe que isso não aconteceu.

No fim, ele decidiu acreditar. Acreditar no lunático
 sentando a sua frente.
Acreditar que ele tinha o poder para mudar sua situação.
E mais importante de tudo...
Acreditar que ele tinha o poder para mudar o futuro do mundo, que no momento não parecia ser lá muito promissor.

Como você faria um pedido?

Com bolhas. Uma bolha, para ser exato. 

Uma bolha perfeita...

Esse conto nos encoraja a acreditar em nós mesmos e em nossos sonhos.  Nossos sonhos nunca morrem, mesmo que eles sejam sonhos de infância. Um sonho  é sempre um sonho. Só precisamos tirá-lo da prateleira e torná-lo realidade. Agora, mais do que nunca.

• Idioma: Português
• Editora: BookGeniez
• Data de lançamento: 11 de ago. de 2020
• ISBN: 9781071562260

Francois Keyser

Francois wanted to be an author since he first learned to read. He returned to his childhood dream after leaving a successful corporate career and has since authored over thirty titles across a variety of genres. He currently lives in Bali, Indonesia where he shares his time between his family and his writing.

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Capítulo 1

O dia de Russel acabara de piorar. Ele havia perdido o ônibus e por causa disso, o trem. Ele correu para chegar a tempo, derramou o café e quando por fim chegou ao escritório recebeu a notícia de que não era mais necessário. Não por estar atrasado e sim porque a empresa estava cortando gastos.

Sentado em uma cafeteria, pensando sobre o futuro e o mundo desmoronando na TV, alguém entrou em sua frente, bloqueando a visão.

Ligeiramente irritado, os olhos de Russel viajaram da cintura até o rosto do homem. Antes que pudesse dizer algo, o homem falou:

-Posso me sentar?

Sem esperar pela resposta, o homem puxou a cadeira em frente a Russell e