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Política Linguística e Ensino de Línguas Estrangeiras no Estado do Amapá: um estudo em um contexto fronteiriço
Política Linguística e Ensino de Línguas Estrangeiras no Estado do Amapá: um estudo em um contexto fronteiriço
Política Linguística e Ensino de Línguas Estrangeiras no Estado do Amapá: um estudo em um contexto fronteiriço
E-book204 páginas1 hora

Política Linguística e Ensino de Línguas Estrangeiras no Estado do Amapá: um estudo em um contexto fronteiriço

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Sobre este e-book

Política Linguística e Ensino de Línguas Estrangeiras no estado do Amapá: um estudo em um contexto fronteiriço configura-se em desvelar o desdobramento das práticas políticas relacionadas à questão política linguística vivenciada nas escolas do estado do Amapá. Além de, mesmo que de forma preambular, qual a política linguística está sendo adotada no ensino intermitente de três línguas estrangeiras (inglês, francês e espanhol), segundo a percepção dos professores e da equipe gestora (gestor escolar e coordenação pedagógica).
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de ago. de 2020
ISBN9786586897890
Política Linguística e Ensino de Línguas Estrangeiras no Estado do Amapá: um estudo em um contexto fronteiriço

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    Pré-visualização do livro

    Política Linguística e Ensino de Línguas Estrangeiras no Estado do Amapá - Katiuscia Montoril dos Santos

    Pedro.

    AGRADECIMENTOS

    Primeiramente, agradeço ao arquiteto do universo, porque sem Ele não encontraria forças e sabedoria para enfrentar todos os obstáculos vividos em minha caminhada.

    Ao meu orientador, Prof. Dr. Waldenor Barros Moraes Filho, por sua paciência e por seus ensinamentos.

    À minha família, a Família Buscapé, por me apoiar incondicionalmente, em todas as minhas escolhas, sempre.

    Aos meus pais, Cuaracy e Juraci, por acreditarem e investirem sempre em meus estudos, em meus sonhos.

    Aos meus amados filhos, por serem tolerantes com minha ausência. Quando eu perguntava se estava tudo bem, mesmo não estando, diziam que estava bem, para que eu não desistisse de meu sonho.

    Aos meus sobrinhos, que são como filhos, que mesmo sentindo minha falta, estavam sempre dizendo Estamos com saudades; Nós te amamos; Quantas horas faltam para você voltar?.

    Ao meu cunhado, Mário, que nunca mediu esforços para me ajudar a alcançar meus objetivos.

    Às minhas amigas do NIOE, Gilcélia Sanses e Eleonária Silva, por serem tão dedicadas e companheiras nos momentos em que mais precisei.

    Aos colegas do programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, em especial, Jeanne, Bárbara Helena, Bruno, Cláudia Murta, Tiago, Marco Aurélio, Rodrigo e Valéria Bacalá, pelo carinho, pela dedicação e, acima de tudo, pela paciência em me ajudar com alguns procedimentos administrativos e corriqueiros inerentes ao curso.

    Aos professores doutores do Curso de Mestrado, Alice Cunha de Freitas, Fernanda Mussalin, Fernanda Ribas e Maria Inês Felice, pelo incentivo, pelos ensinamentos, pelas cobranças devidas e indevidas, pela dedicação ao fazer acadêmico científico.

    Aos meus amigos de minha amada terra natal do estado do Amapá, em especial, a Sônia Sacramento, que torceram para que tudo desse certo, e nos momentos em que pensei em fraquejar estavam lá com palavras de incentivo e força.

    Aos participantes desta pesquisa, pelo espírito de colaboração, pela disponibilidade e pelo comprometimento.

    Às minhas amigas mineiras do pensionato em que morei, pelas nossas brincadeiras, pelas nossas conversas, pela amizade construída ao longo deste trajeto.

    Às colegas da secretaria do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos (PPGEL) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Luana Alves e Maria Virgínia, pelos atendimentos, pela cordialidade e pelas orientações.

    Por fim, agradeço a todos que de alguma forma, direta ou indiretamente, contribuíram para o alcance de mais esta etapa concluída em minha vida acadêmica.

    Muito obrigada!

    Merci beaucoup!

    Muchas gracias!

    Thank you!

    O homem nasceu para aprender, apreender tanto quanto a vida lhe permita.

    (Guimarães Rosa)

    SUMÁRIO

    APRESENTAÇÃO

    1 FUNDAMENTOS POLÍTICOS LINGUÍSTICOS DE RESISTENCIA AO ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS

    1.1 Política Linguística: uma cartografia em evidência

    1.2 O ensino de Línguas Estrangeiras no âmbito da Política Linguística vigente no Brasil e no Estado do Amapá

    1.2.1 Ensino de LE no Brasil

    1.2.2 Contexto fronteiriço amapaense

    1.2.3 Ensino de Línguas Estrangeiras nas escolas do estado do Amapá: um breve olhar no cenário histórico das línguas ofertadas no estado

    2 OLHAR METODOLÓGICO

    2.1 Natureza da Pesquisa

    2.2 Universo da Pesquisa

    2.3 Perfil dos Participantes da Pesquisa

    2.3.1 Perfil da pesquisadora

    2.3.2 Perfil dos professores

    2.3.3 Perfil da equipe gestora

    2.3.4 Do Corpus

    2.4 Instrumentos para a Coleta de Dados

    2.5 Procedimentos para a Coleta dos Dados

    2.6 Procedimentos para a Análise dos Dados

    3 O ENSINO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAs NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO ESTADO DO AMAPÁ

    3.1 O papel dos atores na Política Linguística e no ensino de Línguas Estrangeiras no estado do Amapá

    3.1.1 Do Corpo Docente

    3.1.2 Do Coordenador

    3.1.3 Do Gestor

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    Foi com o sentimento de gratidão e entusiasmo que recebi o convite da autora para me juntar a sua caminhada literária, prefaciando sua obra intitulada Política Linguística e Ensino de Línguas Estrangeiras no estado do Amapá: um estudo de um contexto fronteiriço, fruto de sua dissertação de mestrado apresentada no Programa de Pós-Graduação de Estudos Linguísticos - PPGEL do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia-UFU/MG.

    Trata-se de uma obra de extrema relevância para ressignificação e o fomento do ensino de Línguas no estado do Amapá, vez que apresenta uma visão crítica e inovadora de Política Linguística para a região fronteiriça do Brasil, propondo e apontando novos caminhos para a construção e execução de uma política linguística própria do Amapá para o ensino de LE, alicerçada em critérios sociolinguísticos, históricos e culturais do povo amapaense e da fronteira norte do país, de caráter democrática e democratizante.

    O estudo, do ponto de vista científico-metodológico, utiliza a pesquisa qualitativa, de viés interpretativo, fontes e dados fidedignos e traça de forma, robusta, segura, acurada, crítica e com certo ineditismo, um panorama da política linguística no ensino de Língua Estrangeira no Estado do Amapá, destacando o caráter multilíngue, fronteiriço, geopolítico, multicultural e globalizante de que esta se reveste. De certo que a metodologia escolhida para o estudo e interpretação do objeto da pesquisa permite um olhar mais abrangente do pesquisador sobre o fenômeno social, que constitui o locus de sua investigação.

    Para responder as questões básicas da pesquisa, qual seja: que política linguística se tem no Amapá para o ensino da LE? e como esta política está sendo desenvolvida no contexto fronteiriço? a autora, se vale de um arcabouço teórico-histórico-cientifico, oriundo da linguística e sociolinguística, para embasar suas reflexões e análises, tendo como fonte as obras de teóricos e linguistas com estudos e trabalhos consolidados sobre o tema, da envergadura de JEAN LOUIS CALVET, CHRISTINE NICOLAIDES, KANAVILLIL RAJAGOLOPAN, dentre outros de não menos importância.

    De igual modo, no intuito de trazer luz e clareza no processo interpretativo e investigativo, a autora se fundamenta no conhecimento histórico e no corpus da legislação educacional brasileira sobre ensino da Língua Estrangeira, descortinando um cenário que vem da Colonização, passando pelo Império, Velha República, Era Vargas, Nova República com a CF/88, Lei nº 9394/96 e alterações posteriores até os dias atuais.

    Assim, temos um texto técnico-científico, cujas análises argumentativa/interpretativa, instrumentos e técnicas, dados, entrevistas e gráficos, revelam o olhar crítico e contundente sobre a realidade pesquisada, questionando e respeitando a fala dos atores que participam da pesquisa.

    De igual modo, o manejo do arcabouço teórico-histórico-científico e o corpus legal sobre a Política Linguística no Brasil, usado pela autora na análise de seu objeto de estudo, revelam argúcia e lucidez interpretativa e argumentativa.

    Vimos que o locus de investigação escolhido são três Escolas Estaduais, sediadas no município de Macapá, com oferta de Ensino Fundamental II, Ensino Médio, Médio Inovador, Médio em Tempo Integral e Fundamental e Médio – Educação de Jovens e Adultos - EJA, no período 2015/2016. Usando fontes documentais e pesquisa de campo, demonstra que a Política Linguística do estado do Amapá segue as diretrizes educacionais nacionais para o ensino da língua estrangeira, sem considerar a realidade local, que é multilíngue e multicultural e fronteiriça. Revela a prevalência de uma política estatal, de poder/poderes privilegiando fatores econômicos, comerciais, geopolíticos e estratégicos, em detrimento de uma Política Linguística que contemple todos os atores envolvidos no Ensino das LE e variantes linguísticas existentes na região, concluindo que, falta vontade política e participação social para que o estado tenha uma política linguística para o ensino de LE coerente com a realidade sócio-política-cultural e histórica dessa região fronteiriça do país.

    De forma que, temos aqui uma obra que não esgota a discussão sobre a temática da Política Linguística e Ensino de Língua Estrangeira numa área fronteiriça. Pelo contrário, desperta o interesse para o surgimento de outros estudos e pesquisas, para investigar e analisar outros contextos linguísticos, de modo a permitir uma verificação cada vez mais ampliada de uma Política Linguística sólida para o ensino da/das línguas estrangeiras, existentes na região, que contemple a linguagem indígena, quilombola, fronteiriça (Oiapoque), enfim, todas as formar linguísticas.

    Por fim, vejo a publicação desta obra como um divisor de águas, entre o que se tem como proposta de Ensino de Língua Estrangeira no Amapá e o que surgirá no futuro, já que abrirá caminhos para que surjam novas pesquisas e estudos sobre a temática abordada.

    Macapá-AP, 16 de junho de 2020.

    Maria Felipa Vilhena Rabelo¹

    Licenciada em Pedagogia pela Universidade do Pará – UFPA - CAMPUS MACAPÁ; Licenciada em História pela Universidade do Pará - UFPA - CAMPUS MACAPÁ; Bacharel em Direito – UNIFAP; Advogada – OAB/AP 445

    APRESENTAÇÃO

    O Estado do Amapá faz fronteira com a Guiana Francesa e com o Suriname. Essa região se caracteriza como plurilíngue devido ao número de línguas que coexistem na região com status variados, e ao elevado número de falantes com idiomas diversos, tais como: Português, Francês, Línguas Indígenas, Inglês, Patoá² e Crioulo Francês.

    A fim de reforçar a pesquisa sobre Política Linguística e ensino de Línguas Estrangeiras no estado do Amapá: um estudo em um contexto fronteiriço traz os estudos de Day (2015, p. 561), em seu trabalho intitulado: O ensino de línguas estrangeiras no Brasil: questões de ordem político-linguísticas. Nesse estudo, a autora afirma que Política Linguística tem um conceito amplo e abrangente. Ela está relacionada a toda decisão tomada por agentes sociais no sentido de orientar o uso de uma ou mais línguas em concorrência em uma dada situação. Além disso, trazemos os pressupostos de Calvet (2007, p. 11), em seu trabalho: As políticas linguísticas, em que Política Linguística se trata de determinação das grandes decisões referentes às relações entre as línguas e a sociedade, entre outros.

    Ressaltamos que pesquisa sobre Política Linguística não é nova. Entretanto na área de Política Linguística e ensino de Línguas Estrangeiras em um contexto fronteiriço como é o caso do estado do Amapá, não encontramos nenhuma. Em nossas pesquisas sobre o tema encontramos trabalhos voltados para Política Linguística e ensino de línguas no Brasil, nos textos de Day (2005, 2012, 2013, 2015), Silva (2013) sobre Políticas Linguísticas, Altenhofen (2004, 2007 etc.) com as temáticas de Políticas Linguísticas e: línguas de imigrantes, línguas indígenas, línguas minoritárias. Contudo, não encontramos nenhuma pesquisa ou trabalho referente à Política Linguística e ensino de LE referentes ao estado do Amapá especificamente.

    Desse modo, houve a preocupação com as questões que envolvem a Política Linguística no estado do Amapá, a saber, como ocorria à escolha pelas línguas ensinadas nas escolas do estado, que critérios eram utilizados para essa escolha, quem determinava que língua ensinar e por quê, assim

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