Fractais no café
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Poesia para você
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Fractais no café - Mara Reichert
Aberta ao coletivo, a subjetividade da autora vislumbra uma realidade fracionada com lucidez e frescor combinados. As palavras, tais folhas da natureza, são movidas como quem mistura axiomas com receitas de cozinha ou jardinagem. Os poemas são voos rápidos na captação do que lhe salta à percepção, interstícios, voltagens, mutações: Enquanto trinta minutos/se agacharam/trinta anos se passaram
. É o olho que vê, a escuta que avulta colhendo matéria pulsante, em versos breves, dando sentido a miríades de instantes únicos, desprendidos da imobilidade do que parecia fixo.
Fractais no café surpreende com as três partes que desfilam enquanto palavras rodam num carrossel atento às falas do mundo. Ávida por livros, Mara Reichert libera portas, estende limites, não teme palavras. Se a poesia é bailarina, a autora pinta mapas, lida com quereres, viaja dos mitos à tecnologia. Tudo em modos de sedução, porque comer o pão e tomar o vinho/é mais do que amanhecer
.
Avante, leitoras e leitores!
Maria do Carmo Campos
...a quem sabe mergulhar numa página
o trampolim se oferta.
Carlos Drummond de Andrade
O verso não deve se compor de palavras,
mas de intenções, e todas as palavras
devem se apagar diante das sensações...
Mallarmé
POESIA
Poesia é mandala
Feita na areia
A gente faz, lê
Desmancha tudo
E refaz inteira
Como brisa borboleteira
Sorrisos e prantos
Que chegam inconstantes
Como alma que não envelhece
Apenas troca
De olhar e de corpo
Evasão em alegorias
Flexibilizando pressas
Como incessante bailarina
Aderindo fragmentos
Em vibrações interinas
Mitos de matriz expandidos
Palavras de fundo assentado
Em imprevisíveis traduções
E urgentes viagens.
NA CAPTURA DA ATENÇÃO
Invente
Uma linguagem para a noite
Debaixo do vasto céu
Acima do tempo
Faça desaparecer
A terra firme
Debaixo dos pés
A contento
Tente
Dar passos
Que na memória
Moldem rastros
E na fronteira da vertigem
Ratifiquem Eros
Incremente
Luz ao não sentido
Com perguntas saturninas
Espaços intermediários
Do cotidiano itinerário
Em filetes de aceitação
Com momentos dilatados
Semente
Cultivada no vazio
Rascunho de imaginário potencial
Germinando singularidades
Em sonhos existenciais
Enfrente
Tristes trópicos
Rigidez vazia
Latim de igreja
Deformações em polifonias
Acrescente
Gratidão da paisagem
Que se dá inteira
Tangenciada de luz
Perante coisas
Que nunca podem
Ser mapeadas
Como derradeiras
Ardente
Vertigem tonteando a roda
Afetos um tanto urgentes
Teimosia da alma
Amálgama de gentes
Tanto hoje
Como antigamente
Vertente
A