Tempos e Afetos em Perspectiva
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Poesia para você
o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMelhores Poemas Cecília Meireles (Pocket) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Aristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Autoconhecimento em Forma de Poemas: Volume 1 Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSe você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO amor vem depois Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5A amplitude de um coração que bate pelo mundo Nota: 5 de 5 estrelas5/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas selecionados Nota: 5 de 5 estrelas5/5A flauta e a lua: Poemas de Rumi Nota: 1 de 5 estrelas1/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDesculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Antologia poética - Cecília Meireles Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Reunião de poesia: 150 poemas selecionados Nota: 4 de 5 estrelas4/5Ebó pra Oxum na Mata Atlântica Nota: 3 de 5 estrelas3/5
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Tempos e Afetos em Perspectiva - Rogério Mascarenhas
Bate-pronto
Quem és?
Rasura birrenta sobre o texto que se julga final
O que queres?
O que sempre não está ao meu alcance
O que te fustiga?
O foi do passado.
O que te martiriza?
A morte dos calendários a cada 31 de dezembro.
O que te interpela?
A sublimação dos desapaixonados, a pontualidade
aleatória do prazer e a onipresença da dor.
O que te escandaliza?
A usura do tempo na existência no velho.
O que te define?
Não faço a menor ideia.
O que é a vida?
A inspiração celerada da pena de um vaticinador calado
img-3Negro
Símbolo perfeito do vácuo-vazio vertiginoso
Do espaço. Codinome vida.
Vida areia alheia que se evade,
Esperneia, escapa.
Marca que orna a cintura segura
Do ás em artes marciais, o sobressalto
Repentino na visão da bandeira da pirataria,
O súbito desmaio e a ordem caótica da anarquia
img-4Cei não!
Car
Cara
Carcaça
Canhestra
Canalha
A prova de tolerância e afago
Cesta
C(s)esta
Célere
Celebes
Celeste
Donde convergem sangue, saliva, sal,
Salitre, suor e salmoura.
Célebre
Celeuma
C(s)eresta
Cheia de cera
Cerúmen
Obstruída de som.
img-5Contramão
Quem és tu que empacas acochambrado,
Desfigurado, reto no meu rosto?
Remoendo cada sítio buliçoso de uma alma que julgo tão minha;
Sombra que assombra a face canhestra de meu assombro
Sobra de sombra que – em verdade – soçobra, só cobrando
O pedaço mentiroso do seu