O ar necessário
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O ar necessário - André di Bernardi
Dedicatória
Para a Clarice, porque a alegria
é uma criança preciosa, infinita,
porque com ela aprendi
o sentido de raiz e terra.
Para a Vanessa, porque silêncio
é respiro e amor, partilha
de céu e amplidão.
Agradecimentos
Este livro também foi feito para: João Paulo Cunha, Rui Batista Mendes, Carlos Herculano Lopes, Ana Morgana, minha mãe, Maria Alice e Wilson, meu pai, Luisa, Flávia e Henderson, Gabriel e Rafael, pássaros que me ensinam a respirar melhor.
Prefácio
Quem sabe não faz poesia. Na verdade, quem sabe não vive de verdade. A vida, ao que parece, é feita mais de dúvidas do que de certezas. Poesia é um modo de expressar esse espanto.
As palavras, quando são poesia, parecem habitadas dessa sensação de ainda não, de quase, de quem sabe. Há os poetas da verdade e os da desconfiança. Estes estão mais perto de alguma coisa que ainda não sabem bem o que é. Uns chamam de vida, outros de beleza.
Os poemas de André di Bernardi são assim: falam da natureza, do corpo, dos bichos e das crianças. São objetos poderosos. É preciso ter coragem para isso, para chegar perto das coisas e apontar. E são também poemas sobre poemas, essa obsessão pela linguagem primeira. Pelo diálogo. Pela voz.
Tudo é poesia, sobretudo o que é menos lírico e mais material: a cebola, a pedra, o cardo, a crua luz,