Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Não me deixe sozinha
Não me deixe sozinha
Não me deixe sozinha
E-book44 páginas27 minutos

Não me deixe sozinha

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

“Às vezes, tudo o que uma pessoa mais precisa é de alguém para lhe proteger”A vida de um sargento de polícia muda completamente quando ele é abordado por uma linda moça chamada Paula. Apesar de a moça ser-lhe totalmente desconhecida, o policial aceita a moça em sua casa em troca de companhia e felicidade.Mas Paula guarda segredos que poderão colocar tudo a perder.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento15 de dez. de 2022
ISBN9781526015914
Não me deixe sozinha

Leia mais títulos de Batuta Ribeiro

Relacionado a Não me deixe sozinha

Ebooks relacionados

Romance contemporâneo para você

Visualizar mais

Avaliações de Não me deixe sozinha

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Não me deixe sozinha - Batuta Ribeiro

    Parte 1

    Tirou o cigarro da boca e atirou a guimba pela janela ao mesmo tempo em que estacionava a viatura policial na frente da casa e assoprava a fumaça cinzenta.

    — Olha que fedor está isso aqui! O tenente vai encher o saco – disse o cabo Anderson, sentado no banco do passageiro.

    — Está com o papel do juiz? – perguntou o sargento Fortaleza.

    — Bem aqui.

    — O tenente é um desses fanáticos que prezam pela saúde e comem saladinha e queijo cottage no café da manhã na vã esperança de ganhar a vida eterna.

    Virou-se para o cabo Anderson e viu uma gota de suor escorrer de sua fronte.

    — Ora, cabo, vai me dizer que está com medo?

    — Só acho que deveríamos ter algum reforço, sargento. O cara é perigoso. Já matou mais de quatro. E você viu a foto dele? O cara não é brincadeira, parece segurança de boate.

    — Eu estava falando do tenente. Com relação ao nosso amigo Juquinha, não se preocupe. Se esqueceu que você está comigo?

    — Com todo o respeito, sargento, o senhor pode ser grande, mas não é dois.

    — Eu vou lá pelos fundos. Com certeza esse verme do Juquinha vai querer fugir. Então eu estarei lá atrás para pegá-lo.

    Sargento Fortaleza saiu da viatura com seus 120 quilos e foi caminhando à surdina ao lado do muro do terreno baldio.

    Cabo Anderson olhou para aquele grandalhão tendo de andar agachado, pois ele era mais alto que o próprio muro.

    E percebeu que Fortaleza estava sem o coldre. No mesmo instante, verificou debaixo do banco do motorista e achou o coldre com o revólver do sargento.

    — Filho da mãe!

    Ao ver que o sargento pulou o muro, Cabo Anderson saiu da viatura.

    Caminhou até a porta da frente da casa.

    Sem achar uma campainha, bateu na porta com as costas da mão.

    Uma senhora apareceu. Usava uma máscara de oxigênio e teve de tirá-la.

    — Pois não, seu guarda?

    A velha deu três tossidas secas e recolocou a máscara de oxigênio.

    O cabo Anderson mostrou o papel.

    — Tenho aqui um mandado de prisão para o senhor Juca Silveira. Será que a senhora pode chamar ele? Eu preciso intimá-lo e levá-lo para a autoridade competente.

    — Ah,

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1