O Renegado a António Rodrigues Sampaio carta ao Velho Pamphletario sobre a perseguição da imprensa
()
Sobre este e-book
Leia mais títulos de António Duarte Gomes Leal
A Fome de Camões Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA morte do athleta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasClaridades do sul Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Relacionado a O Renegado a António Rodrigues Sampaio carta ao Velho Pamphletario sobre a perseguição da imprensa
Ebooks relacionados
O Renegado a António Rodrigues Sampaio carta ao Velho Pamphletario sobre a perseguição da imprensa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasObras posthumas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA alma nova (Anotado) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Marquez de Pombal á luz da Philosophia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Alma Nova Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSinapismos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUma Campanha Alegre Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Alma Nova Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Relíquia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasObras posthumas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEstrellas Funestas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm conto portuguez: episodio da guerra civil: a Maria da Fonte Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Scena do Odio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Centenario de José Estevão Homenagem da Maçonaria Portugueza Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO cativo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm meeting na parvonia poemeto escripto num canto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Farpas: Chronica Mensal da Politica, das Letras e dos Costumes (1873-03/04) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasUm abolicionista: Luiz Gama: Primeiras Trovas Burlescas de Getulino Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA relíquia (Anotado) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO mar que nunca dorme - poemas escolhidos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasRuy o escudeiro: Conto Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA cidade e as serras: Conteúdo adicional! Perguntas de vestibular Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPrimeiras trovas burlescas de Getulino Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Harpa do Crente Tentativas poeticas pelo auctor da Voz do Propheta Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAs Farpas: Chronica Mensal da Politica, das Letras e dos Costumes (1877-05/06) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Lusíadas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Napoleão no Kremlin Nota: 0 de 5 estrelas0 notasViagens na Minha Terra Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs Lusíadas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA relíquia: Com questões de vestibulares Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5A Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Laços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Marília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAristóteles: Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5O Navio Negreiro Nota: 5 de 5 estrelas5/5Textos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5
Categorias relacionadas
Avaliações de O Renegado a António Rodrigues Sampaio carta ao Velho Pamphletario sobre a perseguição da imprensa
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
O Renegado a António Rodrigues Sampaio carta ao Velho Pamphletario sobre a perseguição da imprensa - António Duarte Gomes Leal
António Duarte Gomes Leal
O Renegado a António Rodrigues Sampaio carta ao Velho Pamphletario sobre a perseguição da imprensa
Publicado pela Editora Good Press, 2022
goodpress@okpublishing.info
EAN 4064066409203
Índice de conteúdo
O RENEGADO
O RENEGADO
A MANUEL DE ARRIAGA
I
II
III
IV
V
VI
O RENEGADO
Índice de conteúdo
GOMES LEAL
O
RENEGADO
Índice de conteúdo
A ANTONIO RODRIGUES SAMPAIO
CARTA AO VELHO PAMPHLETARIO
SOBRE A PERSEGUIÇÃO DA IMPRENSA
LISBOA
TYPOGRAPHIA—Largo dos Inglezinhos, 27
1881
A
MANUEL DE ARRIAGA
Índice de conteúdo
Eu bispo d'outra diocese...
Guilherme Braga
«Antonio Rodrigues Sampaio, do meu conselho, par do reino, presidente do conselho de ministros, ministro e secretario d'estado dos negocios do reino. Amigo, eu El-rei vos envio muito saudar como áquelle que amo.
Tendo na mais elevada estima os reconhecidos merecimentos que concorrem na vossa pessoa, e que haveis manifestado no honroso e illustrado desempenho dos mais altos cargos do estado, e em differentes e importantes commissões de interesse publico; e querendo por estes respeitos e pelo subido apreço em que tenho os vossos distinctos e revelantes serviços prestados á dynastia, ás instituições, á causa publica e á liberdade, conferir-vos um testemunho authentico da minha real consideração: hei por bem nomear vos commendador da antiga e muito nobre ordem da Torre e Espada, do valor, lealdade e merito, e elevar-vos conjunctamente á dignidade de gran-cruz da mesma ordem.
O que me pareceu participar-vos para vossa intelligencia e satisfação, e para que possaes desde já usar das respectivas insignias, vos mando esta carta.
Escripta no paço de Cascaes em 28 de setembro de 1881.—El Rei.—Antonio José de Barros e Sá.
Para Antonio Rodrigues Sampaio, do meu conselho, par do reino, presidente do conselho de ministros, ministro e secretario d'estado dos negocios do reino».
Já que El-Rei, teu Senhor—contra a sua Mãe cara,
assim te premiou a ensanguentada offensa,
eu, um Juiz tambem—Juiz d'uma outra vara,
contra ti, velho Reu, lavrei esta sentença:
I
Índice de conteúdo
Eis-me em frente de ti, velho urso na caverna—
Eis-me em frente de ti erguendo uma lanterna,
lanterna que accendi na grande escuridão
sobre a plebe açoutada, erguendo a minha mão,
lanterna que accendi n'esta éra ensanguentada,
lanterna que accendi, como em sinistra estrada
por causa dos ladrões perdido viajante.
Eis-me em frente de ti, eis-me de ti deante
cheio d'odio, rancor, com asco, sem respeito,
perguntando-te, ó Velho—Onde está o Direito?
O que fizeste ao Povo, á Consciencia, ao Brio?
Onde está o Pudor, rude ancião sombrio?
Quem és? Quem és? Quem és?... velho cheio de fel.
Onde está ó Cain o teu irmão Abel?
Quem és? Quem és?... Ó gloria, ó nome hoje avitado?
Tu foste a Alma do Povo—hoje és um renegado.
Eu sou a voz do humilde e d'esses maltrapilhos,
d'esses rotos e nus a quem mandaes os filhos
ás palhas da enxovia em vez da luz da escóla.
Eu sou a voz de baixo, eu sou o mar que rolla
toda uma orchestra d'ais, um mundo de lamentos
maior que a voz de Deus, e a voz dos grandes ventos,
Sou a