Gestão dos Resíduos de Saúde: impactos à população

De Taiuana da Silva Amanajás

O gerenciamento adequado dos resíduos de saúde é de grande importância para o controle epidemiológico de doenças, isso se dá não por seu montante, mas sim pelo seu risco infeccioso. A segregação e descarte adequado deste tipo de resíduo é o principal fator que o gerenciamento dos resíduos de saúde busca. A mitigação das demandas de saúde da população humana implica em processos profiláticos adequados, dentre eles a minimização dos riscos de infecção indireta por resíduos hospitalares. Neste contexto, estudos que possam monitorar o gerenciamento de resíduos hospitalares em unidades de saúde são ferramentas imprescindíveis para avaliação de sua efetividade e minimização dos riscos que este tipo de resíduo oferece à saúde.
Esta obra teve como meio de estudo o método de gerenciamento do resíduo hospitalar realizado no Hospital Estadual de Laranjal do Jari (HELJ), que possui características comuns aos demais municípios que geograficamente ficam distantes dos grandes centros. Deste modo, e pela relevância dos impactos ambientais e epidemiológicos, se faz necessário um Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PPGRSS) implantado e efetivo para a garantia da segurança da população do que diz respeito aos riscos infecciosos que estes podem causar à saúde pública.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Dialética
• Data de lançamento: 18 de mar. de 2022
• ISBN: 9786525225777

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LISTA DE SIGLAS

SUMÁRIO

Capa

Folha de Rosto

Créditos

1 INTRODUÇÃO

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL

2.2 RESÍDUOS DO SISTEMA DE SAÚDE

2.3 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SAÚDE

2.4 MANEJO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SAÚDE

3 IMPACTOS AMBIENTAIS E À SAÚDE HUMANA

3.1 MICRORGANISMOS PRESENTES NOS RSS

4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

5 MATERIAL E MÉTODO

5.1 ÁREA DE ESTUDO

5.2 TIPO DE ESTUDO

5.3 CONSIDERAÇÕES ÉTICAS

5.4 CRITÉRIO DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

5.5 ANÁLISES DE RISCOS

6 COLETA DE DADOS

6.1 GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS HOSPITALARES DO HOSPITAL DE LARANJAL DO JARI

6.2 COLETA DE DADOS DA POPULAÇÃO EM TORNO DO HOSPITAL, LIXEIRA PÚBLICA E GRUPO CONTROLE

6.3 COLETA DE DADOS NO GRUPO CONTROLE

6.4 ANÁLISE DOS DADOS

7 RESULTADO E DISCUSSÃO

7.1 PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DO HOSPITAL ESTADUAL DE LARANJAL DO JARI

7.2 AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE RSS

7.3 SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS DE SAÚDE REALIZADA PELO HELJ

7.4 PERFIL DA POPULAÇÃO PESQUISADA

7.5 GERENCIAMENTO DE RSS E O IMPACTO NA SAÚDE DA POPULAÇÃO

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

ANEXO I

ANEXO II

ANEXO III

Landmarks

Capa

Folha de Rosto

Página de Créditos

Sumário

Bibliografia

1 INTRODUÇÃO

É classificado como Resíduo Sólido de Saúde (RSS) todos os materiais produzidos no ambiente hospitalar, atendimento domiciliar ou qualquer área de atuação do profissional de saúde vinculado ao ambiente hospitalar, segundo Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) ¹. Os materiais gerados a partir do consumo de itens que após seu uso não tenham valor ou utilidade para o desempenho de sua função anterior devem ser descartados, principalmente, os resíduos hospitalares pelo alto grau de risco à saúde e a contaminação ambiental. Com o avanço das tecnologias voltadas ao meio hospitalar, cada vez mais se têm objetos que são de uso único, logo, descartados com mais rapidez. Então, esta tecnologia do descarte surgiu para auxiliar na diminuição da disseminação de infecções de cunho hospitalar.

A ANVISA, por meio de suas normas, tem a função de regulamentar e fiscalizar o meio de descarte que deve ser feito de cada resíduo, de acordo com o grau de complexidade e impactos ambientais ou à saúde coletiva que poderá ocorrer no futuro. Por este motivo a ANVISA através da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 306, de 7 de dezembro de 2004, dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde¹. O descarte destes resíduos deve ser de inteira responsabilidade de quem o gera.