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(In)versos
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E-book140 páginas28 minutos

(In)versos

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Sobre este e-book

(in) versos é um compilado de poemas em que o mundo é exposto através dos olhos embaçados pela ansiedade de quem o enxerga. Assim como os dramas, os desamores e a paixão que um poeta ansioso carrega no peito, onde se encontram poemas de um eu lírico que sente tudo, ao extremo.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento30 de mai. de 2022
ISBN9786525414720
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    (In)versos - Fábio Tadeu

    Agradecimentos

    Gostaria de nessas breves notas agradecer os meus pais, que sempre me apoiaram e me incentivaram a correr atrás dos meus sonhos, ainda que nem sempre soubessem quais eram.

    Aproveitar também e agradecer as minhas duas melhores amigas, Nayra Alice, que me acompanha já há quase 10 anos e me incentiva diariamente a ser uma pessoa que busca sempre ser melhor. E também a Anna Maia, quem sempre foi minha parceira de poesia, quem sempre me incentivou a escrever mais e melhor, a pessoa que sempre leu os poemas antes de todos e também quem sempre me fez acreditar que eu poderia realizar este sonho de ter minha obra publicada.

    Quero agradecer a todos os meus outros amigos, tantos que poderia ficar citando-os por horas e ainda cometeria a injustiça de deixar de mencionar um ou outro, amigos que me ajudaram das mais diversas formas e que me fizeram chegar a este objetivo

    Olhos cansados

    Trago entre estes olhos cansados,

    Entre meus lábios cerrados,

    Tantos segredos

    Trago as dores que ao mundo não mostro,

    Trago o vazio que habita meu peito

    Em meio à escuridão

    Entre meus olhos pesados

    E meu riso amarelo,

    Estampo a verdade:

    A agonia que carrego comigo

    Entre tantos abraços

    E tantos amores,

    Trago comigo

    Total solidão.

    A agonia que grita em silêncio

    Frente ao computador,

    Decido escrever meus poemas,

    Decido morrer um pouco

    Na frente de todos

    Que me veem

    Quase inerte

    Frente a uma máquina fria

    Temo que tudo seja tão frio

    Quanto máquina,

    Que as pessoas parem de apenas olhar

    E enxerguem

    O que há

    Por trás da máquina

    Preciso de uma dúzia de testemunhas

    Para que vejam nascer meus poemas,

    Mas hoje

    Só a máquina sabe

    Acerca do que escrevo

    Ainda com os olhos embargados

    De lágrimas que nunca rolaram

    Sobre a pele fina da minha face,

    A máquina segue aceitando

    As palavras

    Que regurgito

    Por cima dela,

    A máquina sempre aceita

    Aquilo que eu

    Não sou capaz de digerir.

    Exposto em praça pública

    Tudo me devora a pele,

    A ânsia

    Me consome

    Desde o estômago

    Tudo o que conheci morto,

    Ou em agonia profunda,

    Flerta comigo com olhos de morte

    Meu corpo repousa

    Nu

    Em estado vegetativo

    Nada sou capaz de esconder

    Por entre peças de roupas

    A verdade

    Que agora vem à tona

    Me desinibe

    Me expõe frente à

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