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A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias: Volume 5
A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias: Volume 5
A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias: Volume 5
E-book179 páginas1 hora

A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias: Volume 5

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Sobre este e-book

De início, fazemos uma ampla investigação de sistemas fotovoltaicos. Em seguida, apresentamos uma revisão de hidrogenólise catalisada por Ni de Raney®. Com isso, buscamos estabelecer noções gerais de grupos de ligações que possam ser clivadas por sua aplicação direta. Além disso, exibimos um método para estimativa de custo paramétrica de obras de edificação a partir de uma pesquisa de caráter exploratório e quantitativo.

Por outro lado, também vemos uma análise dos fatores críticos de sucesso da cultura organizacional tão bem quanto uma apresentação de uma metodologia de trabalho sobre o conceito Lean aplicado, em especial, à uma indústria automobilística. Por fim, nos concentramos na abordagem do uso de Ground Penetrating Radar na investigação de pavimentos rígidos de concreto. Esta obra conduzirá a uma deleitosa leitura sobre os mais diversos temas atuais e multidisciplinares. Teremos, pois, uma variada mistura de saberes virtuosos com o fito de reunirmos, em uma única obra, um material robusto, gerando uma concisa referência bibliográfica com uma linguagem acessível.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de ago. de 2022
ISBN9786525251691
A sociedade do conhecimento e suas tecnologias: estudos em Ciências Exatas e Engenharias: Volume 5

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    A sociedade do conhecimento e suas tecnologias - Adailton Azevêdo Araújo Filho

    ANÁLISE DOS FATORES DA CULTURA ORGANIZACIONAL QUE IMPACTAM NO DESEMPENHO ORGANIZACIONAL

    Jones Kleber Moreira dos Santos

    Mestrando

    jksantos@vows.com.br

    Sérgio Luiz Braga Franca, D. Sc.

    Doutor

    sfranca@id.uff.br

    DOI 10.48021/978-65-252-5172-1-c1

    RESUMO: O artigo propõe uma análise dos Fatores críticos de sucesso (FCS) da Cultura Organizacional que impactam no Desempenho Organizacional, buscando-se avaliar os aspectos intrínsecos no vínculo deste constructo aliado à Gestão do Conhecimento através de revisão bibliográfica. Conclui-se que os FCS podem impactar na cultura e no desempenho.

    Palavras-chave: Fatores Críticos de Sucesso; Cultura Organizacional; Desempenho Organizacional e Gestão do Conhecimento.

    1. INTRODUÇÃO

    A Cultura Organizacional emerge como fator promotor ou inibidor na avaliação do Desempenho Organizacional (BRAQUEHAIS et al., 2017), visto que as organizações são sistemas abertos, sensíveis às transformações do ambiente interno ou externo.

    Desta forma, para atender efetivamente às mudanças constantes do ambiente organizacional, alcançar a vantagem competitiva de forma sustentável e proporcionar eficiência e eficácia ao modelo de gestão de negócio, é imprescindível que os Fatores Críticos de Sucesso (FCS) sejam analisados, modelados, implementados, executados, monitorados e melhorados continuamente de forma sistêmica e integrada a fim de mensurar seu impacto no Desempenho Organizacional e definir os rumos dos negócios.

    Com a crescente incerteza, concorrência acirrada e um ambiente em transformação, as organizações precisam ter uma compreensão mais ampla do cenário global para que consigam construir vantagem competitiva.

    Segundo Chiavenato (2016), as pessoas e as organizações têm procurado constantemente se ajustarem a este ambiente mutável e dinâmico. A sobrevivência e o sucesso de cada organização dependerão do desempenho e das competências das pessoas, principalmente daquelas que trabalham com o conhecimento e adotam tecnologias avançadas. Afinal, o desempenho organizacional está intimamente relacionado com o desempenho individual e grupal.

    A vantagem competitiva e sustentável das organizações depende da criação, construção, estruturação e compartilhamento interno do conhecimento, sua aplicação rentável e transformação em resultados satisfatórios.

    Sendo a Cultura Organizacional o conjunto de valores e crenças que define o perfil da organização e que pauta o padrão de comportamento dos colaboradores, as decisões, políticas e os processos implantados na empresa, encontra-se a problemática para a presente pesquisa.

    Nesse contexto temos a seguinte situação problema: Como os FCSs da Cultura Organizacional podem promover melhorias no conjunto de condicionantes de desempenho organizacional? Como a Cultura Organizacional impacta no desempenho da equipe de trabalho em relação ao grau de maturidade das organizações?

    O presente artigo tem por objetivo analisar a relação dos FCS da Cultura Organizacional que impactam no Desempenho Organizacional, propondo ainda identificar os aspectos intrínsecos entre a Cultura Organizacional, a Gestão do Conhecimento e o Desempenho Organizacional, contribuindo para a ampliação do conhecimento relacionado ao desenvolvimento de estratégias empresariais a partir da reflexão e análise da Cultura Organizacional, através da revisão narrativa, utilizando o modelo webibliomining proposto por Costa (2010).

    O artigo é composto por quatro seções além dessa seção introdutória. A seção 2 apresenta o referencial teórico sobre Fatores críticos de sucesso, Cultura e Desempenho Organizacional e Gestão do Conhecimento. Na seção 3 é apresentada a metodologia da pesquisa. Na seção 4 são apresentados os resultados e discussões e a seção 5 é destinada às considerações finais e proposta de novos estudos.

    2. REFERENCIAL TEÓRICO

    2.1. Cultura organizacional

    Os primeiros estudos sobre cultura organizacional ocorreram em 1960, quando estudiosos identificaram a sua importância e seus impactos nas empresas. O assunto chamou a atenção com relação à forma como os valores, as crenças e os símbolos impactavam no comportamento das pessoas na cadeia produtiva e no processo de mudança organizacional.

    O conceito reaparece na década de 80 com o objetivo de remover incertezas, oferecer estruturas, padrões e valores para as empresas operarem no cenário de constantes transformações. Com a globalização as organizações passam a dar ênfase ao tema devido à necessidade de se adaptar as mudanças do meio ambiente, trazidas pelo desenvolvimento tecnológico, acirrada competitividade dos mercados, dentre outros.

    Nesse contexto de mudanças a um ritmo cada vez mais acelerado ditado pelos grandes mercados consumidores, as empresas têm que se adaptar na mesma velocidade do meio ambiente e da sociedade para não perder a competitividade.

    A cultura como um conceito descritivo, se refere à maneira pela qual os funcionários percebem as características da cultura da empresa. Isso é importante porque diferencia esse conceito daquele de satisfação do trabalho. Em uma cultura forte, os valores essenciais da organização são acatados e compartilhados de maneira ampla. Quanto mais pessoas aceitarem os valores essenciais e quanto maior o seu comprometimento com eles, mais forte será a cultura e maior sua influência sobre o comportamento dos membros da organização, pois o alto grau de compartilhamento e intensidade cria um clima interno de alto controle comportamental (WAGNER III E HOLLENBECK, 2012).

    Portanto, ao estudar cultura organizacional, não se pode deixar de analisar a interferência da cultura de um povo, com seus valores, crenças, hábitos, atitudes e comportamentos no desenvolvimento da cultura empresarial como vantagem competitiva.

    A cultura de uma organização, portanto, é a maneira informal e compartilhada de perceber a vida e a participação da organização, que mantém seus membros unidos e influenciam o que pensam sobre si mesmo e seus trabalhos. (WAGNER III E HOLLENBECK, 2012).

    Na sociedade moderna é necessário repensar as organizações na tentativa de analisar os elementos responsáveis pela formação das variáveis que afetam diretamente o comportamento e o desempenho do capital humano.

    2.2. Gestão do conhecimento

    Para a geração de conhecimento no contexto organizacional, os sujeitos são determinantes, pois o conhecimento gerado se torna objeto da gestão do conhecimento. Sob essa perspectiva, o conhecimento deve ser gerenciado eficiente e eficazmente, a fim de aumentar a capacidade de ações criativas, inovadoras e de valor agregado, tornando a organização mais competitiva, através da criação, armazenamento, compartilhamento, desenvolvimento e aplicação.

    O principal papel da gestão, para Grant (1996), é organizar a coordenação necessária para a integração do conhecimento. Como descrito por Loasby (2001) as empresas são sistemas de inovação e inovações são baseadas na divisão de trabalho em geração e utilização de conhecimento. Esta especialização molda a estrutura interna organizacional, os meios de comunicação e as rotinas empresariais.

    Para Oliveira; Goldoni e Constantino (2006), o gerenciamento eficiente e eficaz do conhecimento – criação, armazenamento, compartilhamento, desenvolvimento e aplicação – é um desafio constante para os gestores contemporâneos, em decorrência da dificuldade de mensurá-lo objetivamente, podendo conceituar a gestão do conhecimento como sendo o processo de obter, gerenciar, compartilhar e disseminar o conhecimento dentro da organização.

    Este processo envolve aspectos tecnológicos e humanos, tais como criação, armazenamento, disseminação, utilização e medição. O interesse pelo seu estudo tem aumentado devido a busca da vantagem competitiva considerando um mercado globalizado, com alta competitividade e constantes mudanças no ambiente externo.

    A gestão do conhecimento pode ser definida como sendo:

    [...] um conjunto de processos que governa a aquisição, a criação, o compartilhamento, o armazenamento e a utilização de conhecimento no âmbito das organizações. Uma organização do conhecimento é aquela em que o repertório de saberes individuais e dos socialmente compartilhados pelo grupo é tratado como um ativo valioso, capaz de entender e vencer as contingências ambientais. Nessa organização se observa uma forte ênfase na criação de condições ambientais, sociais e tecnológicos que viabilizem a geração, a disponibilização e a internalização de conhecimentos por parte dos indivíduos, com o propósito de subsidiar a tomada de decisão (ANGELONI, 2008).

    Para que a gestão do conhecimento contribua com o desenvolvimento da organização e torne-se um diferencial, é fundamental que haja o real envolvimento dos sujeitos. Preservar o conhecimento e retê-lo para posterior uso faz-se essencial para as organizações que precisam inovar e se manter no mercado competitivo.

    Probst e Romhardt (2002) explicam que o importante é concentrar o conhecimento em torno de fatores-chave e relacioná-lo a problemas especiais, preservando o conhecimento que possa ser útil futuramente.

    Entretanto, não basta preservar o conhecimento acumulado ao longo dos anos, é necessário desenvolver e implementar registros eficazes. Salienta-se que esses registros baseiam a cultura e a memória organizacional e precisam ser constantemente atualizados, uma vez que as organizações empresariais fazem parte de um sistema aberto que mantém uma dinâmica de interação com o ambiente externo, de modo que são influenciadas e o influenciam. Os sujeitos organizacionais estão constantemente compartilhando informação e conhecimento como um mecanismo para gerar aprendizagem.

    É possível afirmar, que a gestão do conhecimento se refere ao desenho estrutural e normativo, sistemas de informação e comunicação — formais e informais — cultura, relacionamentos existentes entre os grupos da organização e entre a própria organização e seus constituintes, que passa a

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