Práticas Pedagógicas e Docência: Valores Socioambientais na Literatura Infantil

De Cristiana Nazaré Goulart da Silva de Almeida

Na obra Práticas pedagógicas e docência: valores socioambientais na literatura infantil, o professor encontra o planejamento, o desenvolvimento, as orientações e os resultados de oficinas literárias como práticas pedagógicas, com foco na educação ambiental. Além disso, vale-se da literatura infantil como recurso didático, oportuniza discussões e reflexões dos alunos para uma educação ambiental crítica, bem como permite a promoção da cidadania e o uso do conhecimento científico para a tomada de decisão, corroborando a busca da qualidade de vida individual e coletiva. Apresento a encantadora combinação da educação ambiental e da literatura infantil, demonstrando a aproximação entre essas duas esferas como importante porta de acesso ao saber gerado pela humanidade, de estímulo à construção de novos conhecimentos, de apropriação de valores, resultando no desenvolvimento do senso crítico e reflexivo do aluno e aprimoramento da sensibilidade na interação com o meio.

• Idioma: Português
• Editora: Editora Appris
• Data de lançamento: 2 de ago. de 2022
• ISBN: 9786525018379

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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO AMBIENTAL: FUNDAMENTOS, POLÍTICAS, PESQUISAS E PRÁTICAS

A todos os que estudam, pesquisam, ensinam e admiram a prodigiosa ciência e a arte de lecionar.

Grandes sábios!

AGRADECIMENTOS

A Deus, minha fortaleza, louvarei o nome de Deus com cânticos e proclamarei sua grandeza com ações de graças (Salmos 69:30).

Aos meus pais, minhas pérolas que me educaram e ensinaram a caminhar, um amor incondicional e genuíno.

À minha irmã querida, parceira e amiga de todas as horas.

Ao meu amado marido e meus lindos filhos, vocês são meu alicerce, motivo da minha alegria e força, juntos por toda a vida.

É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática.

(Paulo Freire)

PREFÁCIO

Hoje é consenso que a humanidade vive um contexto de urgência ambiental planetária, que é produto de sua relação predatória e utilitarista com a natureza. Essa relação tem comprometido os recursos naturais disponíveis, provocado alterações climáticas, poluído o ambiente, causado desequilíbrios ambientais, extinguido espécies e ameaçado sua própria sobrevivência, haja vista o cenário pandêmico atual. Isso torna premente a constituição de outra racionalidade fundada em uma consciência ambientalmente engajada.

Exige-se, dessa forma, a constituição de um projeto educacional que difunda valores e conhecimentos, motivando disposições favoráveis à causa ambiental. Para esse empreendimento, defende-se a educação ambiental como uma área estratégica de atuação com potencial de evidenciar e problematizar atitudes de degradação da natureza e promover comportamentos que rompem com a relação homem-natureza a partir do individualismo e do consumismo. Assume-se, nesse caso, a natureza como bem coletivo e social que precisa ser preservado para as atuais e futuras gerações, situando as questões ambientais nas estruturas políticas e econômicas, incluindo a igualdade e a justiça em sua agenda.

Entretanto, a conformação de ações substantivas de educação ambiental (EA) é um desafio para a escola por exigir o desenvolvimento de aspectos axiológicos complexos que desloquem os sujeitos de suas percepções utilitaristas e posições consumistas, fazendo-os refletir e perceber as implicações das ações individuais e coletivas no quadro de emergência socioambiental.

As opções didáticas para esse empreendimento são escassas, colocando aos professores a necessidade de construção de instrumentos de mediação que possam materializar essa