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Comunicação Ao Telefone
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E-book234 páginas1 hora

Comunicação Ao Telefone

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Sobre este e-book

Este livro “Comunicação ao telefone: atendimento telefônico profissional” é mais que um manual de como atender a telefones em empresas, porque traz reflexões sobre aspectos envolvidos na comunicação que surge a partir de chamadas telefônicas. A condução das ideias é lógica e pretende mostrar que o instrumento precioso de comunicação que é o telefone pode ser muito mais bem utilizado se houver consciência por parte de quem o utiliza de formas mais racionais de seu emprego.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento19 de abr. de 2011
Comunicação Ao Telefone

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    Comunicação Ao Telefone - Claudionor Aparecido Ritondale

    COMUNICAÇÃO AO TELEFONE

    Atendimento telefônico profissional

    Claudionor Aparecido Ritondale

    São Paulo

    2009

    COMUNICAÇÃO AO TELEFONE

    Atendimento telefônico profissional

    Claudionor Aparecido Ritondale

    São Paulo

    2009

    Sumário

    Introdução ______________________________________________ 7

    I - Antes de cessar o toque do telefone _______________________ 11

    II - A abordagem inicial ___________________________________ 13

    III - A voz e os modelos ____________________________________ 23

    IV - Tratamento personalizado _____________________________ 27

    V - Adequar-se a cada situação _____________________________ 35

    VI - Simpatia e cortesia profissional _________________________ 43

    VII - Outros componentes do atendimento telefônico ___________ 57

    VIII - Por que nos comunicamos ao telefone ___________________ 69

    O TURNO _______________________________________________ 71

    PERCEPÇÃO _____________________________________________ 72

    REGRAS ________________________________________________ 74

    O FANTASMA DA DEMORA ________________________________ 76

    NÃO HÁ FÓRMULAS CONSTRINGENTES ______________________ 77

    IX - Padronização do atendimento telefônico __________________ 79

    USANDO CORRETAMENTE O TELEFONE ______________________ 79

    CUIDANDO DO PROCESSO DA COMUNICAÇÃO _________________ 80

    CUIDE DE SUA SAÚDE _____________________________________ 81

    X - UM REFORÇO ÀS NORMAS DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO (é

    claro, antes de tudo, vale a boa percepção!) __________________ 83

    ANEXOS ________________________________________________ 89

    Anexo I - O MARKETING DA VOZ A SERVIÇO DO TELEMARKETING _ 91

    Anexo II - IDEIAS PARA OTIMIZAR O USO DO TELEFONE _________ 95

    Anexo III - MODELO DE FOLHA DE RECADOS __________________ 99

    Anexo IV - O gerundismo do telemarketing __________________ 101

    Será que estamos falando assim? ________________________ 101

    Anexo V - SAUDAÇÃO TELEFÔNICA DE ESPERA (GRAVAÇÕES) ____ 105

    ANEXO VI - Vivendo o Marketing da comunicação ao telefone na

    venda de um serviço _____________________________________ 109

    Um pouco do autor e da obra _____________________________ 121

    PEQUENA APRESENTAÇÃO DE MEUS LIVROS PUBLICADOS ______ 128

    Introdução

    Não há possibilidade, nos agitados tempos em que

    vivemos, de poder qualquer empresa dispensar o uso da

    comunicação pelo telefone, ou mesmo pessoa física que faça

    algum tipo de trabalho remunerado. O simples fato de também

    quererem pessoas e empresas comunicar-se a distância prevê o

    uso do telefone.

    Entendemos ser correta orientação enxergar, já de início,

    em cursos e seminários sobre regras e atitudes ao telefone, que

    comunicar-se por meio desse aparelho (ou comunicar-se ao

    telefone) é algo mais amplo do que simplesmente atender

    ligações. Isso ocorre porque uma simples máquina pode, pura e

    simplesmente, dar um atendimento meramente padronizado,

    mas isso não ser nada suficiente a quem ouve do outro lado.

    Fala-se, portanto, menos em normas de atendimento telefônico,

    e mais em geração de uma cultura de comunicação efetiva ao

    telefone, porque esse aparelho mágico é fundamental para a

    realização de negócios e para o reforço da confiança do cliente

    na comunicação à distância com a empresa. Também no caso de

    pessoas físicas que prestam serviços, o telefone transmite a

    noção de um mínimo de recursos de comunicação para o

    atendimento ao cliente (nesse caso, as pessoas físicas devem ter

    posturas de empresas).

    7

    Consideramos também essencial que a orientação, para

    ser completa, deva ser sempre acompanhada de motivos de cada

    ato. Não basta dizer que autores indicam atender uma ligação,

    sua ou de outro colega (de seu telefone ou do telefone de

    alguém próximo), até o terceiro toque; ou que outros dizem que

    o tempo máximo de espera para se atender é de cinco segundos

    – como diz David Freemantle, autor do livro Incrível Atendimento

    ao Cliente, que é uma reflexão razoavelmente bem feita sobre o

    assunto. Outras teorias podem até justificar o atendimento

    apenas após o primeiro toque, enquanto outros autores sugerem

    diminuir o tempo de atendimento para apenas dois segundos.

    Pronunciando bem as sílabas, teremos, para cinco segundos "mil

    e um, mil e dois, mil e três, mil e quatro, mil e cinco", para

    dispensarmos o relógio e chegarmos a esse tempo, que é o de

    três toques do telefone. Mas, como justificar tal medida? Esses e

    outros componentes poderão determinar uma excelente

    comunicação ao telefone, a respeito da qual trataremos nas

    páginas deste livro. Esperamos que os conselhos sejam úteis e

    não se esgotem nas palavras do livro, mas possam ser sempre

    atualizados por quem pretende uma comunicação eficiente ao

    telefone e tragam bons frutos aos comunicadores.

    Pode-se perceber que, no vasto mundo das comunicações,

    que é mundo envolto em muitas formas de tratamento

    8

    tecnológico dado a qualquer ferramenta de comunicação,

    especialmente nos grandes centros, a variedade e a velocidade

    das mudanças são dois fatores a contribuir para que tudo fique

    defasado. Haverá sempre uma facilidade maior para enxergar as

    mudanças do que a condição de teóricos conseguirem explicá-

    las. Assim, nossa abordagem não deverá fugir à regra de poder

    não ser exatamente aquilo que está em uso numa empresa ou

    por uma pessoa física, no momento em que algum interessado

    ler o contido neste livro. O esforço, no entanto, não será inútil,

    porque, em linhas gerais, o atendimento, que é visto aqui como

    comunicação profissional ao telefone, não mudou na essência.

    Ainda existe a necessidade inevitável do tratamento dado por

    pessoas a pessoas, ainda que haja muita intromissão de

    gravações eletrônicas e formas acopladas de comunicação à

    tradicional abordagem pela voz, como é o caso das mensagens

    escritas por computador, em alguns tipos de atendimento.

    Sendo na linha direta, pelo ouvir a voz, ou na

    comunicação escrita pelo famoso e-mail, acoplado a um número

    de telefone, as regras do bom atendimento serão as mesmas. E

    serão elas a serem apresentadas ou reforçadas a partir de agora.

    9

    10

    I - Antes de cessar o toque do telefone

    Depois de quantos toques, deve-se atender a um

    telefonema?

    Pensando em termos mais precisos: o atendimento após

    três toques seria um atendimento desejado, já que alguém

    supõe que, ao primeiro toque o atendente pode estar distante ou

    em outra ligação, para ter que se desvencilhar de alguma coisa

    que ainda o impeça de aproximar-se e justificar a interrupção a

    outra pessoa com quem fala, após o segundo toque, e só então

    poder atender, imediatamente após o terceiro toque, o que,

    portanto, parece razoável.

    Curiosamente, numa régua de avaliação que tinha uma

    grande empresa estatal, havia seis conceitos, de um a seis,

    sendo que o mais baixo era o de totalmente insatisfatório, o dois

    seria o muito abaixo do satisfatório, o três seria algo abaixo do

    satisfatório, o quatro seria o satisfatório, o cinco seria acima do

    satisfatório (considerado desejável) e o seis seria o muito acima

    do satisfatório (ou excepcional). Pois bem, havia quem achasse

    que o atendimento satisfatório deveria ser o após um único

    toque, o que invalidaria os conceitos 5 e 6, porque o satisfatório

    era o conceito 4. Ficaríamos com um item a ser avaliado apenas

    com 4 conceitos, sem que ninguém pudesse atingir nada

    excepcional, pois ninguém poderia atender alguém antes de uma

    11

    ligação. Assim

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