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Neuroaprendizagem com Metodologias Ativas: Um Olhar Discente
Neuroaprendizagem com Metodologias Ativas: Um Olhar Discente
Neuroaprendizagem com Metodologias Ativas: Um Olhar Discente
E-book176 páginas1 hora

Neuroaprendizagem com Metodologias Ativas: Um Olhar Discente

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Sobre este e-book

O livro Neuroaprendizagem com metodologias ativas: um olhar discente retrata o atual cenário educacional que enfatiza a necessidade de aplicar em seus planejamentos de ensino as Metodologias Ativas. Mas o que são Metodologias Ativas? Quais os elementos necessários que uma estratégia de ensino necessita ter para a considerarmos como tal? E por que elas são conceituadas como recursos metodológicos que possibilitam ao discente ampliar seu universo de conhecimento levando-o realmente a aprender? A Neurociência tem contribuído para nos desvendar por meio de seus estudos de como o cérebro aprende, quais os critérios necessários para instigar esse órgão, que é nosso grande maestro da aprendizagem. Ela possibilita compreender melhor os mecanismos da aprendizagem e, consequentemente, como ensinar de forma a atingir um público com diferentes habilidades, nossos discentes. O desafio desta obra foi de dialogar com a percepção dos discentes sobre a técnica metodológica de construção de jogos buscando os conceitos das Metodologias Ativas e da Neurociência e sua contribuição na educação.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de nov. de 2022
ISBN9786525028385
Neuroaprendizagem com Metodologias Ativas: Um Olhar Discente

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    Neuroaprendizagem com Metodologias Ativas - Carla Waldeck Santos

    INTRODUÇÃO

    As Instituições de Ensino Superior (IES) na área da saúde seguem as diretrizes determinadas pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Conselho Nacional da Educação por meio do Parecer CNE/CES 583/2001, o qual estabelece orientações que as diretrizes curriculares dos cursos de graduações devem deliberar, conforme segue:

    1- A definição da duração, carga horária e tempo de integralização dos cursos será objeto de um Parecer e/ou uma Resolução específica da Câmara de Educação Superior.

    2- As Diretrizes devem contemplar:

    a- Perfil do formando/egresso/profissional - conforme o curso, o projeto pedagógico deverá orientar o currículo para um perfil profissional desejado.

    b- Competência/habilidades/atitudes.

    c- Habilitações e ênfases.

    d- Conteúdos curriculares.

    e- Organização do curso.

    f- Estágios e Atividades Complementares.

    g- Acompanhamento e Avaliação. (BRASIL, 2001, p. 2-3).

    Nesse sentido, a Câmara de Educação Superior delineou as orientações das novas diretrizes, as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), lançadas em 2001. As DCN contemplam os elementos de fundamentação essenciais em cada área do conhecimento, campo do saber ou profissão, visando promover no estudante o desenvolvimento intelectual e profissional autônomo e permanente. Cita-se como exemplo o Parecer CNE/CES n.º 1.133/2001, referente às DCN dos cursos de graduação de Enfermagem, Medicina e Nutrição, em relação ao mérito, que cita:

    As diretrizes curriculares constituem orientações para a elaboração dos currículos que devem ser necessariamente adotadas por todas as instituições de ensino superior. Dentro da perspectiva de assegurar a flexibilidade, a diversidade e a qualidade da formação oferecida aos estudantes, as diretrizes devem estimular o abandono das concepções antigas e herméticas das grades (prisões) curriculares, de atuarem, muitas vezes, como meros instrumentos de transmissão de conhecimento e informações, e garantir uma sólida formação básica, preparando o futuro graduado para enfrentar os desafios das rápidas transformações da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de exercício profissional. (BRASIL, 2011, p. 2).

    Para tanto, foram delineados o objeto e o objetivo das Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação da Saúde, que são:

    Objeto das Diretrizes Curriculares: permitir que os currículos propostos possam construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e conteúdos, dentro de perspectivas e abordagens contemporâneas de formação pertinentes e compatíveis com referencias nacionais e internacionais, capazes de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade, no Sistema Único de Saúde (SUS), considerando o processo da Reforma Sanitária Brasileira.

    Objetivo das Diretrizes Curriculares: levar os alunos dos cursos de graduação em saúde a aprender a aprender que engloba aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer, garantindo a capacitação de profissionais com autonomia e discernimento para assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento prestado aos indivíduos, famílias e comunidades. (BRASIL, 2011, p. 4, grifo do autor).

    Observa-se que as DCN retratam a necessidade em abandonar as concepções antigas e herméticas. Essas são estruturadas por um currículo disciplinar, com ênfase na fragmentação e na especialização do conhecimento que, consequentemente, fortalece a divisão técnica e social do trabalho em saúde. Nessa concepção de educação, na pedagogia tradicional, o saber é centrado no professor, e o conhecimento é transmitido, repassado, reproduzido, e, ao estudante, cabe-lhe a função de assimilar o conhecimento e reproduzi-lo.

    Ao analisar o objeto e os objetivos das novas DCN dos cursos da área da saúde, consta o estabelecimento de competências gerais e específicas em todos os cursos, para que o futuro profissional tenha no seu perfil uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, a fim de atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual (BRASIL, 2011).

    Entende-se por competência, a partir da proposta de Demo (2007, p. 55), como a capacidade de fazer e fazer-se oportunidade. Inclui o questionamento reconstrutivo com sua base inovadora através do conhecimento e como processo de formação do sujeito histórico capaz.

    O autor revela que a partir do momento em que se está repassando, reproduzindo ou transmitindo o conhecimento, não se pode mais considerá-lo como conhecimento, e sim como informação formalizada, o que não gera competência, pois para tê-la é necessário saber pensar. É desconstruir o conhecimento e reconstrui-lo, e, para tanto, é fundamental a participação ativa do estudante. Por isso, retrata a necessidade de oportunizar o questionamento reconstrutivo, ou seja, a capacidade de reconstruir o conhecimento por meio do poder de argumentação, da pesquisa, da formação da visão crítica e da autocrítica voltada sempre para o bem comum, da criatividade, da autonomia. Assim, o estudante participa de sua construção e reconstrução do conhecimento e, concomitantemente, de sua formação como cidadão apto a atuar e intervir em seu destino e na sociedade em que vive (DEMO, 2004, 2012).

    Portanto, as IES vêm sendo estimuladas a refletir acerca das mudanças desse processo, a fim de reconhecerem o seu papel social na orientação da formação dos futuros profissionais de saúde a enfrentar seus desafios. Como exemplo, tem-se o de romper com estruturas cristalizadas e modificar os modelos de ensino tradicional, visando à formação de profissionais de saúde com competências que lhes permitam recuperar a dimensão essencial do cuidado frente à inadequação do aparelho formador em responder às demandas sociais. Há importância em estabelecer necessidades atuais de transformações na educação de profissionais de saúde. Para tanto, é mister buscar novas formas de trabalhar com o conhecimento que amparem essa formação (CYRINO,

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