Educação

De Adeilson Nogueira

“Eu vivi como um mendigo para ensinar mendigos a viverem como homens” (Johann Heinrich Pestalozzi) Apenas metade da frase revela a história de sua paciência inesgotável, sofrimentos intensos e sacrifícios altruístas pela infância. Sua vida realizou seu princípio semi místico de que “o princípio essencial da educação não é o ensino, mas o amor”. Falam de rios que desaparecem aparentemente absorvidos pela areia do deserto, deixando pouco ou nenhum traço atrás de si. Um pouco mais longe, talvez a muitos quilômetros de distância, a corrente volta à superfície; aumenta sua força e seu fluxo e fertiliza as regiões circunvizinhas. Mesmo quando escondidos da vista, eles não deixam de existir... Por mais que o deserto árido cubra seu curso, seus efeitos são sentidos abaixo da superfície. Aqui e ali oásis verdes que marcam sua jornada silenciosa. A história humana oferece muitas analogias com este fenômeno natural, e a história da educação nos oferece exemplos disso.

• Idioma: Português
• Editora: Clube de Autores
• Data de lançamento: 11 de dez. de 2021

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EDUCAÇÃO

Adeilson Nogueira

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AGRADECIMENTO

Ao amigo e empresário Kaká Santos, companheiro nesta viagem pelo conhecimento.

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO......................................................................................05

HISTÓRIA.............................................................................................07

PRINCÍPIOS.........................................................................................22

CULTURA.............................................................................................28

SISTEMA..............................................................................................38

LIBERDADE..........................................................................................43

FUTURO..............................................................................................46

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INTRODUÇÃO

Eu vivi como um mendigo para ensinar mendigos a viverem como homens

(Johann Heinrich Pestalozzi)

Apenas metade da frase revela a história de sua paciência inesgotável, sofrimentos intensos e sacrifícios altruístas pela infância. Sua vida realizou seu princípio semi místico de que o princípio essencial da educação não é o ensino, mas o amor.

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Falam de rios que desaparecem aparentemente absorvidos pela areia do deserto, deixando pouco ou nenhum traço atrás de si. Um pouco mais longe, talvez a muitos quilômetros de distância, a corrente volta à superfície; aumenta sua força e seu fluxo e fertiliza as regiões circunvizinhas.

Mesmo quando escondidos da vista, eles não deixam de existir...

Por mais que o deserto árido cubra seu curso, seus efeitos são sentidos abaixo da superfície. Aqui e ali oásis verdes que marcam sua jornada silenciosa.

A história humana oferece muitas analogias com este fenômeno natural, e a história da educação nos oferece exemplos disso.

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HISTÓRIA

Desde a época dos homens das cavernas, os seres humanos sempre transmitiram o que sabem aos filhos. Se não o tivessem feito no passado, nenhuma criança teria sobrevivido. Ele não saberia quais animais eram perigosos, quais plantas eram boas para comer ou como fazer uma fogueira para se aquecer.

Depois de muitos séculos, o homem aprendeu a escrever o que sabia. Dessa forma, ele poderia acumular mais conhecimento e passá-lo para seus filhos e netos.

Uma vez que os sistemas de escrita foram compilados, a escola começou. As primeiras escolas que conhecemos estavam na Mesopotâmia e no Egito, de três a quatro mil anos atrás.

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As prerrogativas pedagógicas da família patriarcal foram fixadas nos monumentos literários do Antigo Oriente, como as Leis do Rei Babilônico Hammurabi (1750 aC), O Livro dos Provérbios do Rei Judeu Salomão (início do 1º milênio aC), O Bhagavad Gita Indiano (meio do primeiro milênio aC), etc.

Os sistemas de escrita da Mesopotâmia e do Egito eram difíceis. A maioria das pessoas nunca os aprendeu. Um menino pode ter que estudar muito por seis a oito anos apenas para aprender a escrever. Depois de dominar a escrita, era admitido como escriba.

Com base em antigos papiros egípcios, as crianças recebiam atenção especial, uma vez que, segundo as crenças egípcias, os filhos e filhas poderiam dar aos pais uma nova vida, realizando o rito fúnebre. Durante a preparação para a vida após a morte a moral foi elaborada e dirigida aos filhos, o que serviu de estímulo à formação da moral e refletiu a ideia da extrema importância da educação e do ensino: O ignorante, que não foi ensinado por seus pais é semelhante ao xoanon.

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Métodos e técnicas