Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Uma Nova Aliança, Mas Eterna
Uma Nova Aliança, Mas Eterna
Uma Nova Aliança, Mas Eterna
E-book71 páginas1 hora

Uma Nova Aliança, Mas Eterna

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Exposição extraída do Comentário de Matthew Henry sobre Jeremias 31 e 32.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento7 de abr. de 2023
Uma Nova Aliança, Mas Eterna

Leia mais títulos de Silvio Dutra

Relacionado a Uma Nova Aliança, Mas Eterna

Ebooks relacionados

Religião e Espiritualidade para você

Visualizar mais

Categorias relacionadas

Avaliações de Uma Nova Aliança, Mas Eterna

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Uma Nova Aliança, Mas Eterna - Silvio Dutra

    Introdução pelo Tradutor:

    Na promessa da Nova Aliança Deus disse através do profeta Jeremias que faria uma nova aliança com a casa de Israel e a casa de Judá, a saber, com todo a nação de Israel que depois de Salomão havia sido dividida em Reino do Sul (Judá) e Reino do Norte (Israel).

    Agora, isto não significa que esta nova aliança que seria dada aos israelitas para substituir a antiga que havia sido feita com eles através da mediação de Moisés, baseando-se no cumprimento da Lei, pela qual foram constituídos um povo diferente das demais nações da Terra, sobretudo pelos preceitos civis e cerimoniais da referida Lei, destinava-se apenas àquela nação, pois a Abraão, já havia sido prometido por Deus que no Messias, o Salvador do mundo, todas as nações da Terra seriam abençoadas, e não apenas o povo que descenderia segundo a carne, de Abraão (Israel).

    "13 Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),

    14 para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios, em Jesus Cristo, a fim de que recebêssemos, pela fé, o Espírito prometido." (Gálatas 3.13,14).

    Jesus deveria portanto, ser um israelita segundo a carne, em razão da promessa feita a Abraão, e cumpriria seu ministério inicialmente em Israel, mas no momento em que a Nova Aliança fosse iniciada com a sua morte na cruz, e firmada com o sangue que ele derramou, a promessa de ser o abençoador de todas as nações e não somente de Israel, passaria a ter cumprimento desde então, e especialmente a partir do dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo começou a ser derramado para a salvação até aos confins da Terra.

    "26 Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo.

    27 A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos;

    28 porque isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados." (Mateus 26.26-28)

    Entendemos assim, que são participantes da nova aliança somente aqueles que se alimentam do corpo e bebem do sangue de Jesus, ou seja, aqueles que têm uma real participação em unidade vital e espiritual com Ele, através da justificação pela graça mediante a fé, para que possam ser regenerados e santificados pelo Espírito Santo.

    Quando Deus falou através do profeta Jeremias sobre esta nova aliança, o Reino do Norte já havia sido espalhado pelas nações pelos assírios em 722 a.C., e o Reino do Sul estava sendo levado para Babilônia, em 587 a.C., nos dias do profeta, e então a profecia tem também o propósito de animar os judeus a crerem que não haviam sido abandonados completamente por Deus, pois Ele faria uma nova aliança com um remanescente daquela nação, pela qual os seus pecados e transgressões cometidos sob a antiga seriam perdoados e esquecidos, por causa desta nova aliança feita através de um outro Mediador, que responderia por tudo o que fosse necessário no Pacto, para que tendo feito uma total satisfação da exigência da justiça divina quanto ao exato cumprimento da Lei, poderia ser Ele próprio a redenção, a justiça, a sabedoria e a santificação de todos aqueles que fossem salvos por meio da fé nEle.

    Foi com base nos termos desta Nova Aliança, fundamentada na graça e na fé no Messias, na Semente bendita da mulher que esmagaria a cabeça da Serpente, que o próprio Abraão, Moisés e todos os que foram salvos nos dias do Antigo Testamento, foram reconciliados com Deus, e não pelo estrito cumprimento da Lei, porque não há quem não peque, inclusive os maiores santos, de modo que pelo cumprimento da Lei, ninguém pode ser salvo da condenação eterna, senão somente pela graça e mediante a fé em Jesus.

    Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR, porque todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o SENHOR. Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei. (Jeremias 31.34)

    Todos os teus filhos serão ensinados do SENHOR; e será grande a paz de teus filhos. (Isaías 54.13)

    Referindo-se a estas profecias Jesus disse:

    "44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.

    45 Está escrito nos profetas: E serão todos ensinados por Deus. Portanto, todo aquele que da parte do Pai tem ouvido e aprendido, esse vem a mim." (João 6.44,45)

    E o apóstolo João disse:

    Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou. (I João 2.27)

    O que temos aqui nada mais é do que a verdade de que Deus sempre salvou pela graça, mediante a fé, e pela revelação espiritual que faz de Si mesmo a todo pecador que se converte, por atraí-lo a Jesus Cristo, e convencendo-o do pecado pelo Espírito Santo, e justificando-o, e regenerando-o e santificando-o pelo mesmo Espírito, de modo que uma pessoa para ser convertida, não precisa conhecer em profundidade tudo o que diz respeito à obra de salvação que Jesus realizou em seu favor, pois Deus salva com base nesta obra, mas não está amarrado ao conhecimento daquele que será convertido, para poder agir. Veja o exemplo do ladrão que morreu na cruz ao lado de Jesus. Veja o caso de John Wesley que pregou o evangelho, viajando inclusive em ação missionária, sem que no entanto tivesse ainda nascido de novo do Espírito, conforme seu próprio testemunho, o que veio a ocorrer somente depois de uma experiência que teve junto aos crentes morávios. Todo o

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1