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Tudo Sobre O Significado E O Efeito Do Evangelho
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Tudo Sobre O Significado E O Efeito Do Evangelho
E-book180 páginas2 horas

Tudo Sobre O Significado E O Efeito Do Evangelho

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Sobre este e-book

Quando João Batista disse que a Lei veio por Moisés, mas que a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo”, o que ele estava dizendo, em outras palavras, era que no período da dispensação da Lei, que vigorou de Moisés ao próprio João Batista, não houve nenhum evangelho em ação, apesar de ter sido anunciado pelos profetas do Antigo Testamento. No período do Velho Testamento, correspondente à aliança da lei, imperava a condenação e a morte pelos juízos de Deus, inclusive contra o próprio povo da aliança, a saber, Israel. Daí Paulo ter chamado aquela antiga aliança de ministério da morte e da condenação. Porque não havia evangelho naquele período. Mas quando Jesus se manifestou e quando morreu no lugar dos pecadores na cruz, entrou em vigor uma nova aliança, agora não apenas com Israel, mas com pessoas de todas as nações da terra.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de fev. de 2016
Tudo Sobre O Significado E O Efeito Do Evangelho

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    Tudo Sobre O Significado E O Efeito Do Evangelho - Silvio Dutra

    Se Não Houvesse

    Evangelho

    Toda a Humanidade

    Estaria Perdida para Todo o Sempre.

    O Evangelho Não Condena

    O que condena é a sua rejeição.

    Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus... (Rom 3.21a)

    E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé. Ora, a lei não procede de fé,... (Gál 3.11,12a)

    Quando João Batista disse que a Lei veio por Moisés, mas que a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo", o que ele estava dizendo, em outras palavras, era que no período da dispensação da Lei, que vigorou de Moisés ao próprio João Batista, não houve nenhum evangelho em ação, apesar de ter sido anunciado pelos profetas do Antigo Testamento.

    No período do Velho Testamento, correspondente à aliança da lei, imperava a condenação e a morte pelos juízos de Deus, inclusive contra o próprio povo da aliança, a saber, Israel.

    Daí Paulo ter chamado aquela antiga aliança de ministério da morte e da condenação.

    Porque não havia evangelho naquele período.

    Mas quando Jesus se manifestou e quando morreu no lugar dos pecadores na cruz, entrou em vigor uma nova aliança, agora não apenas com Israel, mas com pessoas de todas as nações da terra.

    A graça e a verdade começaram a ser abundantemente reveladas e manifestadas nas vidas dos que creem no evangelho, a saber, que já não há morte e condenação para os que creem em Jesus Cristo.

    Assim, no evangelho propriamente dito, não há qualquer condenação, morte ou juízo, senão libertação, vida, salvação, que são o fruto da verdade e da graça que operam e habitam naqueles que nele creem. Graça, justiça e verdade que nos foram trazidas com a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo.

    O ministério da Lei condenava, porque fora instituído por Deus para este propósito.

    Todavia, o do evangelho liberta e salva, porque manifesta a honra, a glória, a majestade, o poder, a graça e todos os méritos que pertencem à pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo.

    Daí dizer o apóstolo que já não há nenhuma condenação para quem está em Cristo Jesus.

    Não confundamos portanto, toda a Bíblia, como se fosse o evangelho.

    Porque em suas páginas há também registros de revelações e situações exclusivamente relativos à antiga dispensação da Lei.

    O evangelho é encontrado, principalmente, nas páginas do Novo Testamento, porque foram produzidas e inspiradas por Deus, no período que marcou o encerramento da aliança do Velho Testamento, inaugurado com o advento de Jesus Cristo.

    Daí, Lei x Graça, ser uma boa indicação destes dois períodos distintos, das duas grandes alianças instituídas por Deus, sendo que a antiga foi removida, por ter sido substituída pela nova que é feita no sangue de Cristo.

    Não devemos no entanto confundir juízo com condenação.

    Deus julga os seus próprios filhos, mas não como um juiz togado, senão como um pai amoroso que não os poupará da repreensão e disciplina sempre que for necessário.

    Ele açoita a todo filho a quem quer bem. Todavia, a nenhum deles condenará a uma sentença de morte e danação eternas.

    Nosso Senhor Jesus Cristo dirige as seguintes palavras à Igreja de Laodiceia:

    Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. (Apo 3.19)

    O Evangelho é o Farol da Vida

    E não de  uma vida natural, de uma vida qualquer, mas da vida espiritual, celestial e eterna.

    Portanto, se não cremos na mensagem do evangelho, permanecemos mortos espiritualmente, em delitos e em pecados.

    E qual é a razão disto?

    Simplesmente porque o único modo de se achar a vida eterna é crendo na verdade e justiça reveladas no evangelho.

    Obviamente, no único e verdadeiro evangelho.

    Se cremos em algo diferente, permanecemos perdidos.

    Deus só pode ter a sua justiça satisfeita, que exige de nós plena conformidade à sua santidade, quando reconhecemos que sem Cristo, sem a sua justiça, estamos mortos em espírito, e não podemos de nenhum modo, estarmos unidos a Deus em espírito.

    Deus somente poderia sentenciar a nossa culpa, e executar a sentença condenatória que repousa sobre nós, transferindo a nossa culpa para o próprio Cristo, e descarregando sobre ele toda a sua ira contra o pecado, em sua morte na cruz.

    É crendo na verdade de que aquela morte foi a minha própria morte, que era eu quem estava sendo castigado em Cristo pelo meu pecado, que a minha culpa pode ser removida, e assim, ser declarado perdoado e justificado por Deus.

    E isto é totalmente por graça e por fé.

    Tentemos lhe acrescentar algo, como até mesmo as minhas boas obras, para que seja salvo por elas, e com isto anulo os méritos de Cristo, a sua morte na cruz, a minha própria morte com ele, e assim, permaneço perdido e sob a condenação da Lei.

    Porque há somente um modo de ser livrado da justa condenação da lei de Deus, que é o de morrer para ela, sendo considerado como morto juntamente com Cristo em sua morte substitutiva.

    Este é o evangelho no qual devermos crer.

    É o único farol que nos indica com segurança o caminho da salvação e da vida eterna.

    É a única luz verdadeira apontando para a direção correta, entre tantas luzes foscas e enganosas.

    É o único farol que pode conduzir o barco da minha vida em segurança para o céu, em meio às densas trevas da ignorância e da maldade deste mundo.

    E por que isto?

    Porque é somente pelo poder operante da graça viva do evangelho, que é segundo a eficácia de nosso Senhor Jesus Cristo, que podemos atender à demanda da justiça divina, que sejamos santos assim como Ele é Santo.

    Não há portanto, santificação real e eficaz, sem a qual ninguém verá a Deus, fora da fé no verdadeiro evangelho, porque é por ele, e somente por ele, que podemos ser verdadeiramente santificados.

    E o evangelho é graça, a qual é poder.

    A Lei, que veio por Moisés, é simplesmente norma, mas a graça do evangelho, que veio por Jesus Cristo, é poder. Poder transformador, poder vivificador, poder espiritual que dá vida ao nosso espírito.

    Por isso se diz que é pela justificação pela graça, mediante a fé, que temos paz com Deus, ou seja, somos reconciliados com Ele, e é posto um fim na inimizade que havia na carne contra Ele, porque somos transformados em Seus filhos e amigos, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.

    E se diz também que sem fé é impossível agradar a Deus. E ainda, que tudo é possível a quem tem fé.

    Fé no evangelho, fé na palavra do evangelho, que é fé em Jesus Cristo.

    Aleluia! Glórias ao Senhor, para sempre e sempre!

    Características do Evangelho Verdadeiro

    Evangelho, semanticamente, reportando ao significado da palavra no original grego do Novo Testamento significa literalmente anúncio de boas notícias. São boas em sua natureza e efeito para a humanidade.

    Somente na Bíblia podemos achar os critérios de determinação do evangelho verdadeiro.

    São tantas características a serem consideradas, que é muito comum, focar apenas numa ou em poucas, ou até mesmo distorcidas, e assim, não se chega a uma compreensão correta do verdadeiro significado do evangelho, em sua essência real e nos seus efeitos positivos para aqueles que o abraçam.

    A principal característica que deve ser destacada é a do caráter de completa libertação e salvação que está sendo oferecida gratuitamente por Deus a todo aqueles que creem em Cristo, porque o próprio Jesus é a única Justiça que nos justifica e nos torna perdoados e aceitáveis a Deus, de forma que possamos ser reconciliados com Ele.

    Uma segunda característica importante é que esta justificação que conduz à vida eterna, é operada instantaneamente, num dado momento da vida, e tem validade para sempre, por toda a eternidade.

    Daqui em diante citaremos outras características sem enumerá-las.

    Destaca-se também no evangelho, que é de fato boa notícia, a melhor das notícias, porque não traz em si qualquer juízo condenatório, porque esta justiça que é oferecida pela graça, e obtida mediante a fé, não é para condenar, mas para libertar da escravidão ao pecado.

    Isto, por sua vez, nos conduz a um outro ponto importante, que é o de que todo aquele que é justificado pelo evangelho, é também instantaneamente transformado, ao que o Novo Testamento chama de novo nascimento do Espírito Santo, ou regeneração.

    Há de fato uma mudança radical nos objetivos de vida de todo aquele que se converte, porque passa a habitar nele um novo princípio vivo operante de santificação, motivado pela presença do Espírito Santo, em comunhão com o espírito do convertido que se achava morto (separado de Deus, não participante da Sua vida divina, sem o conhecimento pessoal de Cristo, sem comunhão com o divino).

    Este novo princípio de santidade implantado na natureza terrena do que crê, passa a exercer domínio e repulsa ao princípio vivo do pecado que ainda opera na carne.

    Daí sucede uma luta entre a natureza terrena carnal, e a nova natureza espiritual recebida do Espírito Santo.

    O alvo deste combate é o de crucificar o ego carnal e fazer prevalecer a mente de Cristo no cristão.

    Então, há uma ação real, espiritual, celestial e divina operando em nosso caminhar neste mundo quando abraçamos o verdadeiro evangelho de Cristo, porque somente Ele é o poder de Deus para a salvação de todos os que nele creem.

    Sem esta realidade espiritual operando no viver não podemos dizer que somos autênticos cristãos (discípulos de Jesus, filhos e servos do Deus vivo), porque tudo o que se ensina na Bíblia a tal respeito cumpre-se somente nos que tiveram um verdadeiro encontro pessoal com Cristo.

    João Batista Sabia a Mensagem do Evangelho Verdadeiro Melhor do Que Muitos Pastores

    O testemunho que João Batista deu acerca de Jesus e de Sua missão em favor dos pecadores, e que o apóstolo João registrou no primeiro capitulo do seu evangelho, bem demonstra que lhe havia sido revelado de fato por Deus, o caráter essencial do ministério do Messias, revelação esta, que apesar de registrada na Bíblia, até muitos líderes cristãos não conseguem enxergar, por causa de muitos fatores, e entre estes, a antiga mentalidade legalista.

    João testemunhou com vigor acerca da graça do evangelho, e não lhe misturou qualquer dogma legalista com o fim de se remover o pecado, porque sabia que isto só podia ser feito pelo poder e graça do Cordeiro de Deus.

    Vejamos mais uma parte do seu testemunho em João 1.19-36:

    "19 E este é o testemunho de João, quando os judeus mandaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para que lhe perguntassem: Quem és tu?

    20 E confessou, e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.

    21 E perguntaram-lhe: Então quem? És tu Elias? E disse: Não sou. És tu profeta? E respondeu: Não.

    22 Disseram-lhe pois: Quem és? para que demos resposta àqueles que nos enviaram; que dizes de ti mesmo?

    23 Disse: Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor, como disse o profeta Isaías.

    24 E os que tinham sido enviados eram dos fariseus.

    25 E perguntaram-lhe, e disseram-lhe: Por que batizas, pois, se tu não és o Cristo, nem Elias, nem o profeta?

    26 João respondeu-lhes, dizendo: Eu batizo com água; mas no meio de vós está um a quem vós não conheceis.

    27 Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca.

    28 Estas coisas aconteceram em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.

    29 No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.

    30 Este é aquele do qual eu disse: Após mim vem um homem que é antes de mim, porque foi primeiro do que eu.

    31 E eu não o conhecia; mas, para que ele fosse manifestado a Israel, vim eu, por isso, batizando com água.

    32 E João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele.

    33 E eu não o conhecia, mas o que me mandou a batizar com água, esse me disse: Sobre aquele que vires descer o Espírito, e sobre ele repousar, esse é o que batiza com o Espírito Santo.

    34 E eu vi, e tenho testificado que este é o Filho de Deus.

    35 No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos;

    36 E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.".

    Nos versos 15 a 18 nós temos o testemunho geral que João dava de Jesus, e aqui nestes versos 19 a 28 nós temos registrado o testemunho que ele deu em certa ocasião quando os judeus lhe enviaram sacerdotes e levitas de Jerusalém para lhe perguntarem quem ele era (v. 19).

    João confessou que não era o Cristo. Que ele não era o grande profeta prometido desde Moisés (Dt 18.18). E também disse que não era o profeta Elias, que eles pensavam que voltaria à terra por causa da profecia de Malaquias 4.5, que era de fato uma referência a João Batista sob o codinome de Elias (Mt 17.10-13), mas isto não significava que João fosse de fato Elias.

    Ele viria no mesmo tipo de espírito e poder do profeta Elias, conforme o anjo preanunciou o nascimento de João a seu pai Zacarias (Lc 1.17).

    João disse aos sacerdotes e levitas que ele era aquele do qual havia falado o profeta Isaías. A voz que clama no deserto: Endireitai o caminho do Senhor. Ele mostrou a eles que o seu ministério estava apoiado nas Escrituras.

    Aqueles sacerdotes e levitas que eram fariseus não retrucaram a resposta que João lhes dera, mas questionaram ainda por que ele batizava, já que não era o Cristo, nem Elias e nem o profeta.

    João lhes respondeu que ele batizava com água, mas já se encontrava entre

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