Cidades e indústrias criativas
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Sobre este e-book
O presente livro apresenta contributos para uma reflexão sobre as cidades e indústrias brasileiras, permitindo também a leitura da investigação de uma forma mais profunda e comparativa dos índices de criatividade apresentados pela UNESCO e pela União Europeia com a finalidade de verificar no que eles se complementam ou se diferem do cenário brasileiro.
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Cidades e indústrias criativas - Bruno Bittencourt Braz Antunes
Este capítulo objetiva conceituar a criatividade e as abordagens criativas como ponto de partida do presente trabalho, o qual está subdividido em Um breve olhar sobre a criatividade
; Abordagens Criativas
, os quais serão apresentados nos tópicos seguintes.
1.1. UM BREVE OLHAR SOBRE A CRIATIVIDADE
A criatividade está relacionada com a ideia de novidade, de criar algo novo, imaginar, transformar e reinventar, com o propósito de buscar as mais variadas soluções e propostas, por meio dessa união e criação de ideias. Além disso, essa compreensão se torna importante no que diz respeito à potencialidade humana.
Do ponto de vista econômico, a criatividade é vista como um fator renovável, no qual os agentes criativos visam estimular e atrair cada vez mais novos propulsores para a captação de ideias e transformações econômicas, sociais e culturais.
Antes de darmos continuidade, é interessante ressaltar os ensinamentos de Ángeles (1996), no qual apresenta a origem etimológica da palavra criatividade na terminologia latina creo, que significa fazer ou produzir algo do nada conforme. Apesar do debate sobre criatividade existir desde tempos antigos, este conceito não possui uma definição exclusiva que o descreva. De acordo com o dicionário Priberam², cri·a·ti·vi·da·de (criativo + -idade) é a capacidade de criar, de inventar e/ou qualidade de quem tem ideias originais, de quem é criativo.
Com a finalidade de apresentar algumas definições a respeito da criatividade, primeiramente, é importante ressaltar que existem vários conceitos que visam definir essa temática em particular, respeitando a economia criativa. Não cabendo aqui uma discussão alargada sobre os vários conceitos de criatividade, selecionamos alguns autores pela sua proximidade ao nosso estudo. ²
Segundo Amabile (1996), um produto ou resposta é criativa na amplitude que observadores apropriados independentes concordam que é criativa. Observadores apropriados são aqueles familiarizados com o campo no qual o produto foi criado ou a resposta articulada. Assim criatividade pode ser considerada como a qualidade de produtos ou respostas julgadas ser criativas por observadores apropriados, e ela também pode ser considerada como o processo pelo qual algo assim é avaliado e produzido.
De acordo com Oliveira et al. (2013), a criatividade pode ser estruturada em três grandes grupos, que são a criatividade artística, a criatividade científica e a criatividade econômica. No quadro abaixo, temos a conceituação de cada uma delas:
Quadro 1 - Áreas da Criatividade
A criatividade artística, que envolve a imaginação e a capacidade de gerar ideias originais e novas maneiras de interpretar o mundo, expressa em texto, som e imagem
.
A criatividade científica, que envolve curiosidade e uma vontade de experimentar e fazer novas conexões em resolução de problemas
.
A criatividade econômica, que é um processo dinâmico conducente à inovação em tecnologia, práticas de negócios, marketing, e está intimamente ligada à obtenção de vantagens competitivas na economia
.
Fonte: Oliveira et al. 2013, p. 09. Elaborado pelo autor.
A partir dessa classificação em três grandes grupos, identifica-se que a criatividade pode ser vista em suas mais diversas faces, e se faz presente em vários contextos, sendo associada ao capital humano e a indivíduos qualificados e criativos.
Independentemente da área, a criatividade tem grande importância, seja no contexto social, econômico, científico ou cultural, pois é por meio dela que conseguimos pensar e criar estratégias de diversidade cultural para o bem-estar social.
Para Bastos et al. (2016, p. 1779), a criatividade e principalmente a diversidade cultural no Brasil passa a ser compreendida muito além de um bem a ser valorizado, mas sim como uma espécie de ativo fundamental para uma nova compreensão do desenvolvimento econômico.
A diversidade cultural é vista como um aspeto da criatividade e contribui para o desenvolvimento econômico. Agregada a outros fatores, também é capaz de proporcionar mudanças, sobretudo incentivando, cada vez mais, a valorização desses bens criativos em prol do bem-estar social e econômico.
Ainda, é muito importante ressaltar que, de acordo com a Firjan³ (2019, p. 09), "Aliada ao conhecimento técnico, a criatividade é um ativo valioso, capaz de gerar a tão desejada diferenciação – ainda mais relevante em momentos de