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Uma Mulher Pra Papai Noel
Uma Mulher Pra Papai Noel
Uma Mulher Pra Papai Noel
E-book175 páginas1 hora

Uma Mulher Pra Papai Noel

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Sobre este e-book

Este livro ta registrado na biblioteca Nacional direito autoral com o numero 849.013 livro 1.653 folha 121 Lavrado no dia 29 de agosto de 2022... Esta História tem seu começo em Curitiba e revela uma menina Bianca que acredita e gosta muito além da conta de papai Noel, mas por um momento ela vai duvidar da sua existência. Isso a levará até o Polinho Norte pra ajudar a resolver o caso do sumiço do trenó de papai Noel. Só ela podia resolver, pois precisava ser uma criança pura e que tivesse ligação sentimental com o papai Noel. No meio de tudo isso Kloss Gritisby, o papai Noel se vê encantado por uma mulher depois de quase 1500 anos vivendo sozinho. Será que vai dar certo? Ainda tem o vilão, Triz que arquitetou um plano diabólico para tomar o lugar do papai Noel. Vai conseguir? Tudo isso e mais duendes, renas falantes, mini renas e muita magia para tornar sua vida um eterno natal.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento13 de out. de 2023
Uma Mulher Pra Papai Noel

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    Uma Mulher Pra Papai Noel - Samuel Kroschinski

    Uma mulher pra Papai Noel...

    Autor: Samuel Kroschinski

    Rg: 3.734.954-2

    Cpf: 553.302.909-53

    Curitiba/ 2021

        Esta História tem seu começo em Curitiba e revela uma menina Bianca que acredita e gosta muito além da conta de papai Noel, mas por um momento ela vai duvidar da sua existência. Isso a levará até o Polinho Norte pra ajudar a resolver o caso do sumiço do trenó de papai Noel. Só ela podia resolver, pois precisava ser uma criança pura e que tivesse ligação sentimental com o papai Noel. No meio de tudo isso Kloss Gritisby, o papai Noel se vê encantado por uma mulher depois de quase 1500 anos vivendo sozinho. Será que vai dar certo? Ainda tem o vilão, Triz que arquitetou um plano diabólico para tomar o lugar do papai Noel. Vai conseguir? Tudo isso e mais duendes, renas falantes, mini renas e muita magia para tornar sua vida um eterno natal.

    Busque o nome do autor no Youtube, Facebook, Instagram, Twiter, Tik Tok, Hello ( saudades ), Kwai, Pinterest,  Wechat e Google e clube dos autores... Aparecerão vários livros, daí é só escolher um, pois são baratinhos , pois são digitais...

    Contato : samuel.kroschinski@gmail.com

    .

        Em pleno mês de outubro em Curitiba pedimos licença para entrar no quarto de uma menina de 11 anos. Entramos sorrateiramente para não fazer barulho.

    _ Chuá, chuá, chuá!

        _ De novo esse despertador. Não agüento mais.

        Bianca cobriu a cabeça com o cobertor e não deu a menor bola pro despertador.

        _ Chuá, chuá, chuá!

        _ Puxa! Despertador do celular é insistente. É pior que o relógio analógico de antigamente. Aquele tocava uma vez e parava. Agora o celular, Deus me livre, Toca, a gente não dá bola e ele volta a tocar até encher... Encher... Ih! A mãe disse pra eu não falar palavrão. Até encher a paciência.

        _ Chuá, chuá, chuá!

        _ Me esqueça celular.

        Bianca não tava com vontade de levantar e ir até a prateleira pegar o celular e desativar o alarme. Ela se virava na cama, esticava e encolhia as pernas e até o travesseiro colocou nos ouvidos, mas não adiantou, o celular era de boa procedência e o som do alarme era alto.

        _ Hum! Parece que parou. Benza Deus.

        Foi um minuto de completo silêncio.

        _ Bianca! Hora de levantar, eu ouvi o despertador daqui e você nem se mexeu.

        Bianca tirou a cabeça para fora do cobertor.

        _ Como sabe mãe?

        _ Simples! Não ouvi você batendo as portas ou as músicas que você ouve no volume alto.

        _ Vamos, levanta Bianca!

        _ Xi! É melhor atender, a mãe não é como o despertador que para de tocar. Ela vai ficar enchendo até eu levantar...

        Bianca levantou com o cobertor envolto em seu corpo.

        _ Que frio! Não dá pra deixar a aula pra amanhã?

        _ Bianca! Já levantou?

        _ Chuá, chuá, chuá!

        _ Celular insistente! Vem cá. 

        Bianca desativou o alarme do celular.

        _ Vou por o alarme pra depois que termina a aula.

        Demorou um pouco e Bianca já estava na mesa.

        _ Já se lavou?

        _ Lavei as mãos e o rosto, o resto ta muito frio pra lavar. Mas tomei banho ontem, não precisa mais, né mãe?

        _ Escovou os dentes?

        _ Escovei até a roupa.

        _ Eu perguntei dos dentes.

        _ Escovei, mãe.

        _ Deixa eu ver.

        _ Pra que mãe, se eu vou sujar eles em seguida, não ta na hora do café?

        _ Vamos, deixa eu ver!

        Bianca tirou uma prótese dentaria e colocou em cima da mesa.

        _ Tai mãe. Veja meus dentes.

        _ Você deve ter puxado a seu pai. Esses não são seus dentes.

        _ São sim, eu comprei ainda ontem.

        Bianca abriu e fechou várias vezes a boca postiça.

        _ Tec, tec, tec!

        _ Tá bom assim?

        _ Você não é uma menina má, só falta disciplina.

        _ Lá vem! Com tanta disciplina na escola quer que acrescentem mais. Já não chega português e matemática? Essa então.

        _ Você devia ser humorista. Gosta de fazer piada igual a seu pai. Só não sei onde ia arrumar tantos seguidores.

        _ Dois eu já tenho, a senhora e o pai, bem, tenho mais a Audria, minha melhor amiga e o Fernando... Bem, bem, deixa pra lá...

        _ O que tem esse tal de Fernando?

        _ Nada mãe!

        _ Como nada, Você não ia mencionar ele a troco de nada.

        _ Mãe! Eu não fiz nenhum pagamento pra ele.

        _ Eu não disse isso.

        _ Hã, mãe! Você falou em troco.

        _ Não desconverse.

        _ Ele é um amigo.

        _ Você sabe que ta muito nova pra algo a mais que amizade. E digo, você deve ter amizade de longe.

        _ O que é amizade de longe?

        _ Sem beijinho no rosto, sem abraço, sem pegação na mão. Tudo isso estimula. Começa assim e sabe Deus como termina.

        Bianca sorriu.

        _ Não sei de onde você tira essas coisas e depois sou eu a humorista.

        _ Filha, olhe a hora, tome o café e reforçado por que você tem muita aula.

        Bianca pegou a xícara de café com leite e adicionou uma colher de achocolatado.

        _ Por que ta me olhando, mãe! A senhora não disse pra eu tomar um café reforçado? O chocolate é um alimento e tanto.

        Bianca adorava tomar seu café com leite com uma colher de achocolatado.

        _ Hum! Essa mistura fica boa demais.

        _ Tenho que ter cuidado pra não dizer um pão reforçado. Daí você vai inventar de comer pão com pasta de amendoim e margarina. 

        _ Dona Olívia! Como advinhou? Fica uma verdadeira delícia. Me dá aqui o pão...

        Bianca preparou o pão com pasta de amendoim doce e margarina e comeu. Repetiu.

        _ Pronto mãe! Já vou indo.

    _ Por que você leva o skate?

        _ É, é, é por que lá na escola tem uma pista e na hora do recreio eu pratico.

        _ Juizo hein!

        Bianca saiu com um mochila de filhote de urso polar nas costas e com o skate na mão. Andou, andou, ela morava no bairro Hauer e sua escola ficava perto do terminal do Carmo. Ela passou por um mercado e entrou. Cumprimentou o porteiro, a fiscal e foi até a gôndola dos chocolates. Pegou duas barras de 90 gramas.

        _ Hum! É uma delícia, com o dinheiro que não vou de ônibus pra escola eu posso comprar duas barras.

        Bianca passou pela caixa que já a conhecia.

        _ Ta levando o chocolate de hoje, Bianca?

        _ Sim, não dá pra ficar sem. Eu já me acostumei.

        _ Eu sempre digo, basta a coisa ser boa que a gente acostuma.

        _ E chocolate é incrível.

        Os olhos de Bianca se arregalaram. Ela pagou e pegou o rumo da ciclo via. Colocou o skate no chão e foi embora rumo à escola. Ela andava muito bem. Ia admirando os prédios que rodeavam a rua.

        _ Os prédios são como árvores. São de pedra mas sobem para o alto. Os carros e os ônubus são como os animais que habitam as matas. As ruas são como os rios e as calçadas e ciclo vias são como os caminhos da floresta. Se o desmatamento continuar é isso que vai restar pra nós.

        Bianca chegou na escola.

        _ Olá Bianca!

        _ Oi Audria!

        _ O que ta fazendo na frente da escola?

        _ Eu vim te falar que o Fernando perguntou de você.

        Bianca tirou um espelho da mochila e começou a olhar sua face tim-tim por tim-tim.

        _ Xi! Esqueci o batom! Jura? Perguntou o quê?

        _ O que você faz pra tirar notas altas?

        Bianca deu um soco na mochila.

        _ Isso é pergunta que se faça? Por que não disse que eu colo.

        _ Eu não!

        _ Calma Audria! Eu sei que você não cola.

        _ Não! Eu quis dizer que não podia falar que você colava.

        _ Por que?

        _ Ele podia perder o interesse por você.

        _ Grande interesse... Se ele ainda perguntasse o que eu faço pra ser tão bonita, qual perfume eu uso, se eu gostaria que ele me levasse até minha casa, se toparia ir a uma lanchonete comer alguma coisa, um cinema depois  Mas deixa pra lá. Olha aqui Audria, eu tenho uma surpresa pra nós duas.

        _ Eu vou fingir que não sei!

        Audria falou baixinho.

        _ O que será, o que será?

        Bianca tirou uma barra de chocolate, abriu e ofereceu a metade pra Audria.

        _ Não sabia mesmo?

        _ Não é por que todo dia durante 2 anos que você me dá chocolate que no dia seguinte você vai me dar também.

        _ É, você tem razão. Vamos nos deliciar,

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