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Direito, Estado E Acesso Ao Desenvolvimento Em Artigos
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E-book140 páginas1 hora

Direito, Estado E Acesso Ao Desenvolvimento Em Artigos

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Sobre este e-book

O livro aborda temas jurídicos essenciais que refletem os desafios e mudanças no cenário jurídico atual. Cada capítulo se aprofunda em uma área específica do Direito, oferecendo análises críticas para iluminar as complexidades de questões prementes. Desde a nova hermenêutica jurídica constitucional até a responsabilidade civil estatal e o ativismo judicial, os capítulos exploram questões como a proteção de dados, precedentes judiciais, meios alternativos de solução de litígios, o inquérito das fake news e a intervenção do Poder Judiciário nos atos do Poder Executivo. O livro convida os leitores a contemplar as reflexões apresentadas, destacando a relevância desses temas no cenário jurídico contemporâneo e esperando inspirar diálogos construtivos sobre o papel do Direito em uma sociedade em constante evolução.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de dez. de 2023
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    Direito, Estado E Acesso Ao Desenvolvimento Em Artigos - João Paulo Avelino De Sousa

    JOÃO PAULO AVELINO DE SOUSA

    Direito, Estado e Acesso ao Desenvolvimento em Artigos

    CONSELHO EDITORIAL NACIONAL

    Adelane Maria Monteiro | UVA / Adílio Moreira de Moraes | FNTI

    Antonio Marcus de Andrade Paes | UFMA / Bruno Marques Teixeira | UNINTA

    Claudia Roberta de Andrade | UniChristus / Eládio Pessoa de Andrade Filho | UFC / Fernanda Maria Carneiro Afonso | FNTI / Francisco Artur Silva e Filho | UESPI / Francisco Eduardo Catunda Aragão | UEMA

    Gerson Pires | UNINTA / Genilson Cesar | UNINTA

    Hamilton Vale Leitão | FAL / Jorge Luis Pereira Cavalcante | UNINTA

    Katia Marly Leite Mendonça | UFPA / Keila Maria de Azevedo Ponte | UVA

    Klauber Roger Carneiro| UFC/UNINTA

    Michelle Alves Ponte | UNINTA

    CONSELHO EDITORIAL INTERNACIONAL

    José Braz | Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias – ULHT/PT  / Maria João Carvalho | Universidade Trás-os- -Monte e Alto Douro – UTAD/PT /Nelson Pacheco da Rocha | Universidade de Aveiro/ PT EQUIPE / TÉCNICA – COMUNICAÇÃO

    Matheus Velasco Salvany | TEM: 2130/CE

    CAPA: Antonio G. Sobreira

    BIBLIOTECÁRIO

    Germano Gil Furtado Moreira / UNINTA – CRB3/1456

    Sumário

    INTRODUÇÃO

    A NOVA HERMENÊUTICA JURÍDICA CONSTITUCIONAL E A NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO DA PROTEÇÃO DE DADOS NA ESFERA PROCESSUAL PENAL À LUZ DO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO.

    Breve análise do conceito de democracia

    Conceito de democracia para os antigos

    Conceito de democracia para os modernos

    Conceito de democracia deliberativa

    Democracia na constituição federal 1988

    A nova interpretação constitucional e a distinção entre regras e princípios na visão de Dworkin e Alexy

    Regras e Princípios

    Conflito entre regras e colisão entre princípios.

    Princípios de Interpretação Constitucional.

    A necessidade de regulamentação da proteção de dados na esfera penal.

    A necessidade de decisão judicial fundamentada para acesso de dados protegidos pela privacidade.

    Considerações finais

    Referências

    OS PRECEDENTES JUDICIAIS E A MITIGAÇÃO A BANALIZAÇÃO DO DANO MORAL NAS RELAÇÕES DE CONSUMO

    Introdução

    Breve análise sobre a evolução da legislação consumerista

    A teoria dos precedentes judiciais

    O constitucionalismo e a legislação consumerista

    O respeito aos precedentes como forma de estabilizar a jurisdição consumerista

    Considerações Finais

    Referências

    A RESPONSABILIDADE CIVIL ESTATAL E OS MEIOS ALTERNATIVOS DE SOLUÇÃO DE LITÍGIOS ENVOLVENDO O PODER PÚBLICO

    Breves apontamentos sobre a responsabilidade civil do Estado

    A função jurisdicional

    Meios alternativos de solução de conflitos e o poder público

    Considerações finais

    Referências

    INQUÉRITO DAS FAKE NEWS: ENTRE O INSTRUMENTALISMO E O GARANTISMO PROCESSUAL

    Breve análise sobre a teoria da relação jurídica

    Breve análise sobre a teoria do instrumentalismo

    Teoria do garantismo penal

    Sistema processual acusatório

    Inquérito das fake news

    Considerações finais.

    Referências

    O ATIVISMO JUDICIAL E A INTERVENÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO NOS ATOS DO PODER EXECUTIVO

    Nomeações de ministros pelo presidente da república.

    Considerações finais

    Referências

    INTRODUÇÃO

    Neste volume, exploramos temas jurídicos fundamentais que refletem os desafios e as transformações no cenário jurídico atual. Cada capítulo mergulha em uma área específica do Direito, oferecendo análises aprofundadas e críticas que buscam iluminar as complexidades e nuances de questões prementes.

    No primeiro capítulo, A Nova Hermenêutica Jurídica Constitucional e a Necessidade de Regulamentação da Proteção de Dados na Esfera Processual Penal à Luz do Princípio Democrático, adentramos o universo da proteção de dados no contexto processual penal, examinando a relação intrínseca entre a hermenêutica constitucional e os princípios democráticos.

    Em seguida, no segundo capítulo, Os Precedentes Judiciais e a Mitigação da Banalização do Dano Moral nas Relações de Consumo, exploramos o papel dos precedentes judiciais na contenção da banalização do dano moral, especialmente nas dinâmicas complexas das relações de consumo.

    No terceiro capítulo, A Responsabilidade Civil Estatal e os Meios Alternativos de Solução de Litígios Envolvendo o Poder Público, investigamos os desafios e oportunidades relacionados à responsabilidade civil estatal, destacando a crescente importância dos meios alternativos de solução de litígios.

    O quarto capítulo, Inquérito das Fake News: Entre o Instrumentalismo e o Garantismo Processual, lança luz sobre o delicado equilíbrio entre instrumentalismo e garantismo processual no polêmico inquérito das fake news, analisando os impactos dessa investigação no panorama jurídico.

    Por fim, no quinto capítulo, O Ativismo Judicial e a Intervenção do Poder Judiciário nos Atos do Poder Executivo, examinamos o ativismo judicial e sua influência na relação entre os poderes, com foco na intervenção do Poder Judiciário nos atos do Poder Executivo.

    Ao longo desses capítulos, convidamos você a explorar e contemplar as reflexões apresentadas, destacando a relevância desses temas para o cenário jurídico contemporâneo. Nossa esperança é que este livro ofereça insights valiosos e inspire diálogos construtivos sobre o papel do Direito em nossa sociedade em constante evolução.

    A NOVA HERMENÊUTICA JURÍDICA CONSTITUCIONAL E A NECESSIDADE DE REGULAMENTAÇÃO DA PROTEÇÃO DE DADOS NA ESFERA PROCESSUAL PENAL À LUZ DO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO.

    O

    presente trabalho busca pesquisar sobre a necessidade de edição de lei que vise a regulamentação da proteção de dados na esfera penal e a exigência de decisão judicial fundamentada para afastar o direito fundamental a intimidade e privacidade. A análise tomando como base a evolução histórica do conceito de democracia e utilizando-se da nova interpretação constitucional e seus princípios para verificar a relação da referida lei com o princípio democrático e o Estado Democrático de Direito. O trabalho é realizado a partir de pesquisa bibliográfica, análise da legislação e jurisprudência para verificar a importância da existência da lei em nosso ordenamento jurídico. Concluiu-se que a nova lei de proteção de dados na esfera processual penal deve, necessariamente, exigir decisão judicial fundamentada para mitigar o direito fundamental a privacidade e autorizar que os órgãos de persecução penal utilizem essas informações, tendo em vista a existência de um conflito entre o direito fundamental a privacidade/intimidade, o princípio democrático, e o direito a segurança pública.

    Em 14 de agosto de 2018 foi sancionada no Brasil a Lei Geral e Proteção de Dados – LGPD, visando proteger os dados e a privacidade dos brasileiros, entretanto, não regulamentou a proteção de dados utilizados na persecução penal e segurança pública, no âmbito do processo penal.

    Mais de 32 anos se passaram desde a promulgação da Constituição Federal de 1988 e a instituição do Estado Democrático de Direito, mas ainda assim a liberdade de expressão e a manifestação popular é entendida, por alguns, como lesão ou ameaça ao regime democrático. Apesar da existência de diversos julgados, do Supremo Tribunal Federal reconhecendo a liberdade de expressão, a participação popular e a igualdade dos cidadãos como requisitos essenciais do Estado Democrático de Direito, ainda, existe, na atualidade, tentativas de restringir que cidadãos e profissionais expressem sua opinião sobre determinado assunto.

    Durante muitos anos, na construção do conceito histórico de democracia, percebeu-se que a participação popular é uma característica de grande relevância para democracia. Hoje, o Brasil adota a democracia representativa, em que o povo escolhe seus representantes por meio do voto. Nesse cenário, percebe-se a grande importância da opinião popular sobre determinado assunto ou sobre determinado político, algumas opiniões, inclusive, possui um maior poder de influência que pode interferir na escolha individual dos representantes e nas eleições.  

    Dentro desse panorama que se desenvolverá o presente trabalho, inicialmente analisando a evolução do conceito de democracia, tendo como marco inicial a Grécia Antiga, passando pela democracia dos modernos e analisando a teoria da democracia deliberativa de Habermas (1997) e analisar, a influência dos ideais democráticos na Constituição Federal de 1988. Posteriormente, serão diferenciados os princípios de regras, considerando a sua generalidade, tendo como base a teoria de Dworkin (2002) e Alexy (2008), constando-se os possíveis comportamentos adotados quando existe a colisão entre princípios e entre regras.

    Analisar-se-á a necessidade de regulamentação do uso de dados e informações por órgãos de segurança pública na atividade investigativa. Tendo em vista que o direito à privacidade é um direito fundamental e é essencial a manutenção do Estado Democrático de Direito, pois não há liberdade que possibilite a livre manifestação sem respeito aos direitos e garantias fundamentais do indivíduo.

    Para a realização do presente artigo, a metodologia foi desenvolvida por meio de estudo descritivo analítico, realizado por meio de pesquisa bibliográfica, sendo consultadas as principais fontes doutrinárias, consistentes em livros, revistas especializadas, Constituição Federal do Brasil e jurisprudências.

    Por fim, adentra-se na nova hermenêutica constitucional, verificando que os princípios hermenêuticos são fundamentais para solucionar a problemática, pois, a partir deles, entendeu-se que a nova lei de proteção de dados, na esfera processual penal, deve respeitar o princípio democrático expresso na Constituição Federal exigindo para utilização desses dados decisão judicial fundamentada, visando afastar perseguições políticas e garantir a manutenção do Estado Democrático de Direito. 

    Breve análise do conceito de democracia

    Para melhor compreensão do tema que será abordado, deve-se fazer uma análise do

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