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Combates De Submarinos Alemães Na Segunda Guerra Mundial
Combates De Submarinos Alemães Na Segunda Guerra Mundial
Combates De Submarinos Alemães Na Segunda Guerra Mundial
E-book220 páginas1 hora

Combates De Submarinos Alemães Na Segunda Guerra Mundial

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Sobre este e-book

A Kriegsmarine (Marinha de Guerra) foi a marinha da Alemanha de 1935 a 1945. Substituiu a Marinha Imperial alemã do Império Alemão (1871-1918) e a entre guerras Reichsmarine (1919–1935) da República de Weimar. A principal arma naval da Alemanha era o submarino (u-boot); sua principal missão era cortar o fluxo de suprimentos e munições que chegavam à Grã-Bretanha por mar. As críticas a essa guerra de corso alemã são fruto de quando a história das guerras são contadas apenas pelos vencedores, pois como vimos, historicamente, a maior vítima nessa guerra, a Inglaterra no século XVI fez uso intenso deste mesmo tipo de guerra naval. Nesta e em outras simulações históricas da Segunda Guerra Mundial não decido minhas hipóteses com base na moral de uma ou outra facção ideológica. Procuro, sim, estudar variantes estratégicas militares, operacionais e/ou táticas para a história narrada, analisada e simulada. Neste livro vou me dedicar mais aos níveis de decisão tático e técnico, simulando uma campanha que será considerada vitoriosa no caso de escapar à guerra antissubmarino e cumprir as missões.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de fev. de 2024
Combates De Submarinos Alemães Na Segunda Guerra Mundial

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    Combates De Submarinos Alemães Na Segunda Guerra Mundial - André Geraque Kiffer

    Combates  de

    submarinos  alemães  na Segunda  Guerra  Mundial Uma  simulação  histórica

    André  Geraque  Kiffer

    [  2  ]

    ---  Kiffer,  André  Geraque.

    Combates  de  submarinos  alemães  na  Segunda  Guerra Mundial.  Uma  simulação  histórica.  André  Geraque  Kiffer.

    Edição  do  Autor,  Rio  de  Janeiro,  2024. Bibliografia:  166  p.  115  il.  21  cm..

    1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

    ISBN  978-65-00-95044-1

    FATO  HISTÓRICO....................................................  5

    5 ANÁLISE  HISTÓRICA.............................................  2

    2  4 4

    SIMULAÇÃO  HISTÓRICA.......................................  3

    3  1 1

    REFERÊNCIAS......................................................  1

    1  6

    6  4 4

    [  3  ]

    Como  Historiador  Militar  me  apoio  em  um  resumo  do  fato histórico,  analiso  e  destaco  os  fatores  decisivos,  antes  de simular  hipóteses  e  se  ...  alternativas  por  meio  de  um jogo  de  tabuleiro.  Na  simulação  se  completam  todas  as possibilidades  do  propósito  do  estudo,  quando  o  passado da  história  é  analisado  com  base  na  teoria  do  presente  e projetado  para  situações  semelhantes  no  futuro.  Desde 2010  publiquei  as  seguintes  séries:  I.  Simulação  Histórica das  Guerras  dos  Primeiros  Impérios;  II.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Grécia  Clássica;  III.  Simulação Histórica  das  Guerras  Romanas;  IV.  Simulação  Histórica das  Guerras  na  Era  Medieval;  V.  Simulação  Histórica  das Guerras  na  Era  Moderna  (1453  a  1774);  VI.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  das  Revoluções  (1775  a 1860);  VII.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era Industrial  (1861  a  1913);  VIII.  Simulação  Histórica  da Primeira  Guerra  Mundial;  IX.  Simulação  Histórica  da Segunda  Guerra  Mundial;  X.  Simulação  Histórica  da Guerra  Fria  (1917  a  1991);  e  XI.  Simulação  Histórica  das Guerras  Contemporâneas  (1991  a  ...). Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência  da

    Guerra.  Jogos  de  Guerra.

    Submarinos  alemães  na  II  GM.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    FATO  HISTÓRICO

    A  guerra  de  corso

    Um  corso  ou  corsário  (do  italiano  corsaro)  era  alguém que,  por  missão  ou  carta  de  corso  (ou  de  marca)  de  um governo,  era  autorizado  a  saquear  navios  de  outra  nação, aproveitando-se  das  transações  comerciais  por  meio  da transferência  material  de  riquezas.

    Fig  1:  As  rotas  visadas.

    Essa  guerra  de  corso  era  empregada  como  um  meio  fácil e  barato  -  sem  ter  de  arcar  com  os  custos  relacionados com  a  manutenção  e  construção  naval  -  de  enfraquecer  o inimigo,  perturbando  as  suas  rotas  marítimas. Teoricamente,  um  pirata  com  uma  carta  de  corso  poderia ser  considerado  como  corsário,  reconhecido  como  tal  pela lei  internacional.

    [  5  ]

    Submarinos  alemães  na  II  GM.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    Por  vezes,  no  seu  país  de  origem,  os  corsários  eram considerados  autênticos  heróis,  tal  como  Francis  Drake, que,  graças  aos  fabulosos  tesouros  espanhóis  que arrecadou  para  a  Inglaterra,  foi  tornado  Cavalheiro  ou  Sir pela  rainha  Elizabeth  I.

    Fig  2:  Um  primeiro  registro.

    O  fortalecimento  do  Estado  moderno,  centralizador,  tornou obsoleta  a  prática  do  corso.  O  ataque  ao  comércio  do inimigo  foi  perdendo  proporções.  Os  novos  navios  a  vapor, que  exigiam  grandes  custos  de  produção  e  manutenção, também  fizeram  com  que  a  guerra  marítima  privada tivesse  o  seu  fim. Após  a  Guerra  da  Crimeia,  foi  celebrado  o  Tratado  de  Paris de  1856,  em  que  as  grandes  potências  ali  reunidas concordaram  em  acabar  definitivamente  com  a  prática  do corso.

    [  6  ]

    Submarinos  alemães  na  II  GM.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    Assim,  como  muitas  vezes  era  o  corso  que  levava  à pirataria,  esta  também  teve  tendência  a  diminuir.  Os piratas  não  desapareceram  por  completo  –  hoje  também associados  ao  terrorismo  -,  mas  é  certo  que,  com  o desenvolvimento  das  comunicações  e  sistemas  de vigilância,  esta  atividade  ficou  bastante  enfraquecida.

    Fig  3:  O  Nautilus  (1),  o  Turtle  (2)  e  o  Hunley  (3).

    Submarinos  até  a  Segunda  Guerra  Mundial

    O  primeiro  submersível  de  cuja  construção  existe informação  confiável  foi  projetado  e  construído  em  1620 por  Cornelis  Drebbel,  um  holandês  a  serviço  de  James  I da  Inglaterra.  Era  impulsionado  por  meio  de  remos. O  primeiro  submersível  militar  foi  o  Turtle  (1775),  um dispositivo  em  forma  de  balão  movido  à  mão  projetado

    [  7  ]

    Submarinos  alemães  na  II  GM.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    pelo  americano  David  Bushnell  para  acomodar  uma  única pessoa.  Foi  o  primeiro  submarino  capaz  de  operação  e movimento  subaquático  independente,  e  o  primeiro  a  usar hélices  para  propulsão.

    Fig  4:  O  Explorer.

    Em  1800,  a  França  construiu  um  submarino  de  propulsão humana  projetado  pelo  americano  Roberto  Fulton,  o Nautilus.  Os  franceses  desistiram  da  experiência  em  1804, assim  como  os  britânicos,  quando  mais  tarde consideraram  o  projeto. Em  1864,  no  final  da  Guerra  Civil  Americana,  o  submarino Hunley  da  Marinha  Confederada  se  tornou  o  primeiro submarino  militar  a  afundar  um  navio  inimigo,  o  saveiro de  guerra  da  União,  Housatonic.  Seu  ataque  bem- sucedido  empregou  um  barril  cheio  de  pólvora  em  uma longarina  como  carga  de  torpedo.  O  submarino  também afundou,  pois  a  onda  de  choque  da  explosão  desacordou e/ou  matou  a  tripulação  instantaneamente,  impedindo-os de  bombearem  o  porão  e/ou  impulsionarem  o  submarino.

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    Submarinos  alemães  na  II  GM.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    Fig  5:  O  Plongeur  (1),  o  Ictíneo  (2)  e  o  Peral  (3).

    Em  1866,  o  Sub  Marine  Explorer  foi  o  primeiro  submarino a  mergulhar  com  sucesso,  navegar  sob  a  água  e  emergir sob  o  controle  da  tripulação.  O  projeto  do  alemão- americano  Julius  H.  Kroehl  incorporou  elementos  que ainda  são  usados  em  submarinos  modernos. O  primeiro  submarino  que  não  dependia  da  força  humana para  sua  propulsão  foi  o  francês  Plongeur,  lançado  em 1863,  que  usava  ar  comprimido  a  180  psi.  Narcís Monturiol  projetou  o  primeiro  submarino  movido  a combustão,  o  Ictíneo  II,  que  foi  lançado  em  Barcelona  em 1864. Um  meio  confiável  de  propulsão  para  o  navio  submerso  só foi  possível  na  década  de  1880  com  o  advento  da tecnologia  de  bateria  elétrica.  Um  dos  primeiros  barcos movidos  a  eletricidade  foi  construído  por  Isaac  Peral  y Caballero  na  Espanha,  o  Peral.  Seu  design  apresentava

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    Submarinos  alemães  na  II  GM.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    torpedos  e  outros  sistemas  que  mais  tarde  se  tornariam padrão  em  submarinos.

    Fig  6:  O  Whitehead.

    O  submarino  tornou-se  uma  arma  potencialmente  viável com  o  desenvolvimento  do  torpedo  Whitehead,  projetado em  1866  pelo  engenheiro  britânico  Robert  Whitehead,  o primeiro  torpedo  autopropelido  ou  torpedo  locomotiva. Os  submarinos  não  foram  empregados  em  serviço rotineiro  pelas  marinhas  de  guerra  até  o  início  do  século XX,  quando  se  registrou  um  momento  crucial  no desenvolvimento  deste  novo  sistema  de  armas,  com várias  tecnologias  importantes  aparecendo. A  propulsão  elétrica  &  diesel  tornou-se  o  sistema  de energia  dominante  e  equipamentos  como  o  periscópio  se tornaram  padronizados.  Os  países  realizaram  muitos experimentos  sobre  técnicas  e  táticas  eficazes  para  a utilização  dos  submarinos,  o  que  levou  a  seu  grande impacto  na  Primeira  Guerra  Mundial.

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    Submarinos  alemães  na  II  GM.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    Fig  7:  Submarinos  russos  em  1904-5.

    Comissionado  em  junho  de  1900,  o  submarino  francês Narval  empregou  o  agora  padrão  projeto  de  casco  duplo, com  um  interno  sob  pressão  e  outro  externo.  Esses  navios de  200  toneladas  tinham  um  raio  de  ação  de  mais  de  100 milhas  debaixo  d'água. Esses  tipos  de  submarinos  foram  usados  pela  primeira  vez durante  a  Guerra  Russo  Japonesa  de  1904–05.  Devido  ao bloqueio  em  Porto  Arthur,  os  russos  enviaram  seus submarinos  para  Vladivostok,  onde  em  1º  de  janeiro  de 1905  haviam  sete,  o  suficiente  para  criar  a  primeira  frota de  submarinos  do  mundo.  Ela  começou  suas  patrulhas  em 14  de  fevereiro,  geralmente  com  duração  de  cerca  de  24 horas  cada.  Um  primeiro  confronto  ocorreu  em  29  de  abril de  1905,  quando  um  submarino  russo  foi  atacado  por lanchas  torpedeiras  japonesas. Mais  submersíveis  do

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