Batalha De Praga, Em 1757, Na Guerra Dos Sete Anos
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Batalha De Praga, Em 1757, Na Guerra Dos Sete Anos - André Geraque Kiffer
Batalha de Praga,
em 1757,
na Guerra dos Sete Anos Uma simulação histórica
André Geraque Kiffer
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--- Kiffer, André Geraque.
Batalha de Praga, em 1757, na Guerra dos Sete Anos. Uma simulação histórica. André Geraque Kiffer.
Edição do Autor, Rio de Janeiro, 2024. Bibliografia: 147 p. 78 il. 21 cm..
1. História. 2. Arte da Guerra. 3. Ciência da Guerra. 4. Jogos de Guerra. I. Autor. II. Título.
ISBN 978-65-00-92799-3
FATO HISTÓRICO.................................................... 5
5 ANÁLISE HISTÓRICA............................................. 1
1 8 8
SIMULAÇÃO HISTÓRICA....................................... 5
5 7 7
REFERÊNCIAS...................................................... 1
1 4
4 6 6
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Como Historiador Militar me apoio em um resumo do fato histórico, analiso e destaco os fatores decisivos, antes de simular hipóteses e se...
alternativas por meio de um jogo de tabuleiro. Na simulação se completam todas as possibilidades do propósito do estudo, quando o passado da história é analisado com base na teoria do presente e projetado para situações semelhantes no futuro. Desde 2010 publiquei as seguintes séries de simulações: I. Simulação Histórica das Guerras dos Primeiros Impérios; II. Simulação Histórica das Guerras na Grécia Clássica; III. Simulação Histórica das Guerras Romanas; IV. Simulação Histórica das Guerras na Era Medieval; V. Simulação Histórica das Guerras na Era Moderna (1453 a 1774); VI. Simulação Histórica das Guerras na Era das Revoluções (1775 a 1860); VII. Simulação Histórica das Guerras na Era Industrial (1861 a 1913); VIII. Simulação Histórica da Primeira Guerra Mundial; IX. Simulação Histórica da Segunda Guerra Mundial; X. Simulação Histórica da Guerra Fria (1917 a 1991); e XI. Simulação Histórica das Guerras Contemporâneas (1991 a ...). Palavras-chave: História. Arte da Guerra. Ciência da
Guerra. Jogos de Guerra.
Batalha de Praga, 1757. Uma simulação histórica por André Geraque Kiffer
FATO HISTÓRICO
Guerra dos Sete Anos (1756 a 1763)
A chamada Revolução Diplomática foi uma grande mudança diplomática desencadeada pela separação de interesses entre a Áustria, a Grã-Bretanha e a França. A paz de Aix-la-Chapelle, após a Guerra de Sucessão Austríaca (1744-1748), deixou a Áustria ciente do alto preço que pagou em ter a Grã-Bretanha como aliada.
Fig 1: A Europa em 1748.
Maria Theresa da Áustria havia defendido sua reivindicação ao trono dos Habsburgos e teve seu marido, Francisco, coroado imperador em 1745. No entanto, ela foi forçada a renunciar a um território valioso no processo.
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Fig 2: Revolução Diplomática no século XVIII.
Sob pressão diplomática britânica, Maria Theresa teve que desistir da maior parte da Lombardia e da parte ocupada da Baviera. Os britânicos também a obrigaram a ceder a cidade italiana de Parma (do ducado de Milão) à Espanha e, mais importante, a abandonar seu valioso estado da Silésia à ocupação prussiana. Durante a guerra de 1744, Frederico II da Prússia havia conquistado a Silésia, uma das terras do Reino da Boêmia, avançando ainda mais a Prússia como uma grande potência europeia e uma ameaça crescente às terras alemãs da Áustria e à Europa Central como um todo. Este crescimento da Prússia foi bem recebido pelos britânicos, que o viam como um meio de reduzir a influência francesa na Alemanha, que de outra forma
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poderia ter crescido em resposta ao enfraquecimento da Áustria.
Fig 3: Silésia até 1742.
Portanto, a Grã-Bretanha e a Prússia, na Convenção de Westminster em 16 de janeiro de 1756, concordaram que a Grã-Bretanha não apoiaria a Áustria em um conflito renovado pela Silésia, se a Prússia concordasse em proteger Hanôver da França, porque esta era propriedade desde seu rei George I (nascido e criado no eleitorado). Maria Theresa enviou seu chanceler, o conde Wenzel Anton von Kaunitz, à França para garantir uma aliança
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que permitisse à Áustria recuperar a Silésia. Kaunitz aproximou-se de Madame de Pompadour, amante de Luís XV, para intervir nas negociações.
Fig 4: Hanôver britânico desde 1714.
No entanto, o rei francês mostrou-se relutante em concordar com qualquer tratado apresentado por Kaunitz. Além disto, as terras dos Habsburgos não ameaçavam mais seu território, pois Frederico II havia conseguido interromper o domínio Habsburgo-Alemão na fronteira com a França. Portanto, a França não via mais a Áustria como uma ameaça imediata e, assim, preferiu assinar somente uma aliança defensiva com a Áustria, concluindo um Primeiro
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Tratado de Versalhes em 1 o de maio de 1756, no qual ambos signatários concordaram em permanecerem neutros, porém fornecerem 24 mil soldados, cada, se o outro entrasse em conflito com terceiros.
Fig 5: Terras dos Habsburgos no início do século XVIII.
Os diplomatas de Maria Theresa, depois de garantirem essa neutralidade francesa, começaram ativamente a estabelecer uma coalizão antiprussiana. As ações da Áustria alertaram Frederico II, que decidiu atacar primeiro, invadindo a Saxônia e iniciando a Guerra dos Sete Anos. Frederico intencionou também dissuadir a Rússia a apoiar a Áustria, que tinham uma aliança defensiva desde 1746. No entanto, a Rússia, sob a direção da imperatriz Isabel, enviou 80 mil soldados para apoiar a Áustria.
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Batalha de Praga, 1757. Uma simulação histórica por André Geraque Kiffer
Um ano após a assinatura do Primeiro Tratado de Versalhes, a França e a Áustria assinaram uma nova aliança, esta ofensiva, num Segundo Tratado de Versalhes em 1º de maio de 1757. A Áustria prometeu à França a Holanda Habsburgo (atual Bélgica) e, em troca, Maria Theresa receberia de volta Parma, 129 mil soldados franceses e a promessa de 12 milhões de libras todos os anos até o retorno da Silésia à Áustria. Esta Guerra dos Sete Anos dividiu-se em cinco Teatros de Operações: Europa, América do Norte, América do Sul, África Ocidental e Índia. Para estes outros teatros consulte meu livro A Guerra Mundial de 1756 a 1763. Uma simulação histórica , publicado em 2021. Teatros da Europa. O teatro de operações da Europa Ocidental, no oeste da Alemanha, opôs os franceses aos alemães aliados aos britânicos. Depois de derrotas iniciais, o exército aliado britânico conseguiu proteger o flanco ocidental da Prússia e garantir Hanôver contra uma ocupação francesa. O teatro de operações da Europa Central foi palco de campanhas e batalhas entre prussianos contra austríacos e russos, com a maioria ocorrendo na Saxônia, na Silésia, na Boêmia e na região banhada pelo rio Oder. Frederico começou a guerra com a intenção de atacar e ocupar a rica Saxônia. Sua estratégia para 1757 era aplicar um nocaute contra o principal exército austríaco, antes que os russos tivessem mobilizado completamente
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para a guerra. Este ano foi marcado, então, por uma série de grandes batalhas que, no entanto, não deram uma decisiva vitória estratégica ao prussiano.
Fig 6: Europa Central.
A estratégia de Frederico, revisada para 1758, previra realizar ataques preventivos contra os austríacos e os russos, impedindo-os de formarem uma frente unida, porém com o montante de baixas sofridas ele foi obrigado, em 1759, a alterar radicalmente seus planos
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Batalha de Praga, 1757. Uma simulação histórica por André Geraque Kiffer
militares para uma defensiva estratégica. Nesta, a ideia era permitir que seus inimigos viessem contra ele e, explorando a vantagem das linhas