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Batalha De Praga, Em 1757, Na Guerra Dos Sete Anos
Batalha De Praga, Em 1757, Na Guerra Dos Sete Anos
Batalha De Praga, Em 1757, Na Guerra Dos Sete Anos
E-book184 páginas1 hora

Batalha De Praga, Em 1757, Na Guerra Dos Sete Anos

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Sobre este e-book

A Guerra dos Sete Anos (1756 a 1763) foi um conflito entre a Grã-Bretanha e a França pela preeminência global. Grã-Bretanha, França e Espanha lutaram na Europa e no mundo com forças terrestres e navais, enquanto a Prússia buscava sua expansão territorial na Europa e a consolidação de seu poder. Na batalha de Praga, em 6 de maio de 1757, uma formidável resistência da infantaria austríaca e cargas quase suicidas de sua cavalaria, cobriram a retirada do exército e deixaram os comandantes prussianos horrorizados com suas baixas, nas quais muitos dos “pilares” da infantaria prussiana foram perdidos. Na simulação da batalha tratarei de corrigir as falhas apresentadas na análise histórica, testando aperfeiçoamentos nas manobras. E, então, comprovaremos qual manobra prevalecerá, estando ambas instruídas com o melhor e com o máximo esforço.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento30 de jan. de 2024
Batalha De Praga, Em 1757, Na Guerra Dos Sete Anos

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    Batalha De Praga, Em 1757, Na Guerra Dos Sete Anos - André Geraque Kiffer

    Batalha  de  Praga,

    em  1757,

    na  Guerra  dos  Sete  Anos Uma  simulação  histórica

    André  Geraque  Kiffer

    [  2  ]

    ---  Kiffer,  André  Geraque.

    Batalha  de  Praga,  em  1757,  na  Guerra  dos  Sete  Anos. Uma  simulação  histórica.  André  Geraque  Kiffer.

    Edição  do  Autor,  Rio  de  Janeiro,  2024. Bibliografia:  147  p.  78  il.  21  cm..

    1.  História.  2.  Arte  da  Guerra.  3.  Ciência  da  Guerra.  4. Jogos  de  Guerra.  I.  Autor.  II.  Título.

    ISBN  978-65-00-92799-3

    FATO  HISTÓRICO....................................................  5

    5 ANÁLISE  HISTÓRICA.............................................  1

    1  8 8

    SIMULAÇÃO  HISTÓRICA.......................................  5

    5  7 7

    REFERÊNCIAS......................................................  1

    1  4

    4  6 6

    [  3  ]

    Como  Historiador  Militar  me  apoio  em  um  resumo  do  fato histórico,  analiso  e  destaco  os  fatores  decisivos,  antes  de simular  hipóteses  e  se...  alternativas  por  meio  de  um jogo  de  tabuleiro.  Na  simulação  se  completam  todas  as possibilidades  do  propósito  do  estudo,  quando  o  passado da  história  é  analisado  com  base  na  teoria  do  presente  e projetado  para  situações  semelhantes  no  futuro.  Desde 2010  publiquei  as  seguintes  séries  de  simulações:  I. Simulação  Histórica  das  Guerras  dos  Primeiros  Impérios; II.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Grécia  Clássica;  III. Simulação  Histórica  das  Guerras  Romanas;  IV.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  Medieval;  V.  Simulação Histórica  das  Guerras  na  Era  Moderna  (1453  a  1774);  VI. Simulação  Histórica  das  Guerras  na  Era  das  Revoluções (1775  a  1860);  VII.  Simulação  Histórica  das  Guerras  na Era  Industrial  (1861  a  1913);  VIII.  Simulação  Histórica  da Primeira  Guerra  Mundial;  IX.  Simulação  Histórica  da Segunda  Guerra  Mundial;  X.  Simulação  Histórica  da Guerra  Fria  (1917  a  1991);  e  XI.  Simulação  Histórica  das Guerras  Contemporâneas  (1991  a  ...). Palavras-chave:  História.  Arte  da  Guerra.  Ciência  da

    Guerra.  Jogos  de  Guerra.

    Batalha  de  Praga,  1757.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    FATO  HISTÓRICO

    Guerra  dos  Sete  Anos  (1756  a  1763)

    A  chamada  Revolução  Diplomática  foi  uma  grande mudança  diplomática  desencadeada  pela  separação  de interesses  entre  a  Áustria,  a  Grã-Bretanha  e  a  França.  A paz  de  Aix-la-Chapelle,  após  a  Guerra  de  Sucessão Austríaca  (1744-1748),  deixou  a  Áustria  ciente  do  alto preço  que  pagou  em  ter  a  Grã-Bretanha  como  aliada.

    Fig  1:  A  Europa  em  1748.

    Maria  Theresa  da  Áustria  havia  defendido  sua reivindicação  ao  trono  dos  Habsburgos  e  teve  seu  marido, Francisco,  coroado  imperador  em  1745.  No  entanto,  ela foi  forçada  a  renunciar  a  um  território  valioso  no  processo.

    [  5  ]

    Batalha  de  Praga,  1757.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    Fig  2:  Revolução  Diplomática  no  século  XVIII.

    Sob  pressão  diplomática  britânica,  Maria  Theresa  teve  que desistir  da  maior  parte  da  Lombardia  e  da  parte  ocupada da  Baviera.  Os  britânicos  também  a  obrigaram  a  ceder  a cidade  italiana  de  Parma  (do  ducado  de  Milão)  à  Espanha e,  mais  importante,  a  abandonar  seu  valioso  estado  da Silésia  à  ocupação  prussiana. Durante  a  guerra  de  1744,  Frederico  II  da  Prússia  havia conquistado  a  Silésia,  uma  das  terras  do  Reino  da  Boêmia, avançando  ainda  mais  a  Prússia  como  uma  grande potência  europeia  e  uma  ameaça  crescente  às  terras alemãs  da  Áustria  e  à  Europa  Central  como  um  todo. Este  crescimento  da  Prússia  foi  bem  recebido  pelos britânicos,  que  o  viam  como  um  meio  de  reduzir  a influência  francesa  na  Alemanha,  que  de  outra  forma

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    Batalha  de  Praga,  1757.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    poderia  ter  crescido  em  resposta  ao  enfraquecimento  da Áustria.

    Fig  3:  Silésia  até  1742.

    Portanto,  a  Grã-Bretanha  e  a  Prússia,  na  Convenção  de Westminster  em  16  de  janeiro  de  1756,  concordaram  que a  Grã-Bretanha  não  apoiaria  a  Áustria  em  um  conflito renovado  pela  Silésia,  se  a  Prússia  concordasse  em proteger  Hanôver  da  França,  porque  esta  era  propriedade desde  seu  rei  George  I  (nascido  e  criado  no  eleitorado). Maria  Theresa  enviou  seu  chanceler,  o  conde  Wenzel Anton  von  Kaunitz,  à  França  para  garantir  uma  aliança

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    Batalha  de  Praga,  1757.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    que  permitisse  à  Áustria  recuperar  a  Silésia.  Kaunitz aproximou-se  de  Madame  de  Pompadour,  amante  de  Luís XV,  para  intervir  nas  negociações.

    Fig  4:  Hanôver  britânico  desde  1714.

    No  entanto,  o  rei  francês  mostrou-se  relutante  em concordar  com  qualquer  tratado  apresentado  por  Kaunitz. Além  disto,  as  terras  dos  Habsburgos  não  ameaçavam mais  seu  território,  pois  Frederico  II  havia  conseguido interromper  o  domínio  Habsburgo-Alemão  na  fronteira com  a  França. Portanto,  a  França  não  via  mais  a  Áustria  como  uma ameaça  imediata  e,  assim,  preferiu  assinar  somente  uma aliança  defensiva  com  a  Áustria,  concluindo  um  Primeiro

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    Batalha  de  Praga,  1757.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    Tratado  de  Versalhes  em  1  o  de  maio  de  1756,  no  qual ambos  signatários  concordaram  em  permanecerem neutros,  porém  fornecerem  24  mil  soldados,  cada,  se  o outro  entrasse  em  conflito  com  terceiros.

    Fig  5:  Terras  dos  Habsburgos  no  início  do  século  XVIII.

    Os  diplomatas  de  Maria  Theresa,  depois  de  garantirem essa  neutralidade  francesa,  começaram  ativamente  a estabelecer  uma  coalizão  antiprussiana. As  ações  da  Áustria  alertaram  Frederico  II,  que  decidiu atacar  primeiro,  invadindo  a  Saxônia  e  iniciando  a  Guerra dos  Sete  Anos.  Frederico  intencionou  também  dissuadir  a Rússia  a  apoiar  a  Áustria,  que  tinham  uma  aliança defensiva  desde  1746.  No  entanto,  a  Rússia,  sob  a  direção da  imperatriz  Isabel,  enviou  80  mil  soldados  para  apoiar  a Áustria.

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    Batalha  de  Praga,  1757.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    Um  ano  após  a  assinatura  do  Primeiro  Tratado  de Versalhes,  a  França  e  a  Áustria  assinaram  uma  nova aliança,  esta  ofensiva,  num  Segundo  Tratado  de  Versalhes em  1º  de  maio  de  1757.  A  Áustria  prometeu  à  França  a Holanda  Habsburgo  (atual  Bélgica)  e,  em  troca,  Maria Theresa  receberia  de  volta  Parma,  129  mil  soldados franceses  e  a  promessa  de  12  milhões  de  libras  todos  os anos  até  o  retorno  da  Silésia  à  Áustria. Esta  Guerra  dos  Sete  Anos  dividiu-se  em  cinco  Teatros  de Operações:  Europa,  América  do  Norte,  América  do  Sul, África  Ocidental  e  Índia.  Para  estes  outros  teatros  consulte meu  livro  A  Guerra  Mundial  de  1756  a  1763.  Uma simulação  histórica  ,  publicado  em  2021. Teatros  da  Europa.  O  teatro  de  operações  da  Europa Ocidental,  no  oeste  da  Alemanha,  opôs  os  franceses  aos alemães  aliados  aos  britânicos.  Depois  de  derrotas  iniciais, o  exército  aliado  britânico  conseguiu  proteger  o  flanco ocidental  da  Prússia  e  garantir  Hanôver  contra  uma ocupação  francesa. O  teatro  de  operações  da  Europa  Central  foi  palco  de campanhas  e  batalhas  entre  prussianos  contra  austríacos e  russos,  com  a  maioria  ocorrendo  na  Saxônia,  na  Silésia, na  Boêmia  e  na  região  banhada  pelo  rio  Oder. Frederico  começou  a  guerra  com  a  intenção  de  atacar  e ocupar  a  rica  Saxônia.  Sua  estratégia  para  1757  era aplicar  um  nocaute  contra  o  principal  exército  austríaco, antes  que  os  russos  tivessem  mobilizado  completamente

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    Batalha  de  Praga,  1757.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    para  a  guerra.  Este  ano  foi  marcado,  então,  por  uma  série de  grandes  batalhas  que,  no  entanto,  não  deram  uma decisiva  vitória  estratégica  ao  prussiano.

    Fig  6:  Europa  Central.

    A  estratégia  de  Frederico,  revisada  para  1758,  previra realizar  ataques  preventivos  contra  os  austríacos  e  os russos,  impedindo-os  de  formarem  uma  frente  unida, porém  com  o  montante  de  baixas  sofridas  ele  foi obrigado,  em  1759,  a  alterar  radicalmente  seus  planos

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    Batalha  de  Praga,  1757.  Uma  simulação  histórica  por  André  Geraque  Kiffer

    militares  para  uma  defensiva  estratégica.  Nesta,  a  ideia era  permitir  que  seus  inimigos  viessem  contra  ele  e, explorando  a  vantagem  das  linhas

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