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A princesa e o grego
A princesa e o grego
A princesa e o grego
E-book173 páginas2 horas

A princesa e o grego

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Sobre este e-book

Até as princesas podem engravidar quando se deixam levar pela paixão…
O avião real ia ter um acidente. Felizmente, a princesa Chantal Thibaudet foi ajudada pelo homem que ela pensava ser o seu guarda-costas. Mas, na verdade, Demetrius Mantheakis era um conhecido perito em segurança… e agora insistia para que Chantal fosse com ele para a sua ilha privada para que pudesse protegê-la.
Estar tão perto daquele plebeu arrogante foi o suficiente para Chantal esquecer todas as precauções… bem como todas as suas obrigações reais. Sabia que ir para a cama com Demetrius seria uma vergonha para a família real… mas quem ficaria a saber?
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mai. de 2016
ISBN9788468783437
A princesa e o grego
Autor

Jane Porter

Jane Porter loves central California's golden foothills and miles of farmland, rich with the sweet and heady fragrance of orange blossoms. Her parents fed her imagination by taking Jane to Europe for a year where she became passionate about Italy and those gorgeous Italian men! Jane never minds a rainy day – that's when she sits at her desk and writes stories about far-away places, fascinating people, and most important of all, love. Visit her website at: www.janeporter.com

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    Pré-visualização do livro

    A princesa e o grego - Jane Porter

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2004 Jane Porter

    © 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    A princesa e o grego, n.º 902 - Maio 2016

    Título original: The Greek’s Royal Mistress

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Publicado em português em 2006

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicadacom a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estãoregistadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-8343-7

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    A princesa Chantal Thibaudet ergueu o olhar ao sentir que o avião da frota real de La Croix rangia e tremia enquanto o chá que estava beber ameaçava entornar-se por causa do movimento.

    Até ali o voo decorrera sem incidentes. Tinham partido de Nova Iorque há três horas em direcção a La Croix e, embora a secretária da princesa e os seus acompanhantes estivessem a conversar animadamente na parte de trás do avião, Chantal estava desesperada por chegar a casa e voltar a ver a sua filha.

    No entanto, não se mostrava inquieta nem perdia a compostura. Desempenhava as suas funções de princesa há muitos anos para revelar agora o que estava a sentir. As pessoas não queriam conhecer a realidade que existia por trás das portas do palácio. Só queriam o seu sorriso perpétuo, a tiara, os vestidos lindíssimos… Queriam o conto de fadas, não a verdade.

    A verdade. Ah, a verdade! A verdade era uma coisa completamente diferente.

    Meditou no seu futuro sombrio. Aquela não era a vida que esperara ter. Pensara sempre que as coisas correriam de outra forma.

    O avião entrou num poço de ar que fez com que caísse abruptamente. Chantal olhou imediatamente em redor para ver a reacção dos outros passageiros. Além das suas assistentes, havia alguns jornalistas, alguns executivos amigos dos Thibaudet e a tripulação do avião.

    Chantal odiava os voos agitados. Faziam parte do acto de voar, algo que fizera durante toda a sua vida, mas, desde que era mãe, as descolagens, as aterragens e qualquer incidente no voo assustavam-na. No entanto, fingiu sentir-se totalmente calma e bebeu um gole do seu chá.

    Acabava de levar a chávena aos lábios quando o avião voltou a tremer como se estivesse prestes a rebentar.

    Chantal fincou os pés no chão com firmeza e esforçou-se por parecer descontraída.

    Não iam despenhar-se. Era apenas turbulência. Nada de grave.

    Uma hospedeira aproximou-se dela.

    – Deixe-me levar a sua chávena, Excelência. Pode queimar-se.

    Os passageiros começaram a murmurar quando uma nova turbulência sacudiu o avião.

    Chantal ouviu a sua cabeleireira começar a chorar.

    Ao virar-se, o seu olhar cruzou-se com o de um passageiro. Estava sentado do outro lado do corredor e não tirou os seus olhos pretos dela quando os seus olhares se encontraram. Parecia muito calmo e, pelo seu aspecto duro e atraente ao mesmo tempo, não parecia francês nem inglês.

    – Parece que há muitos poços de ar – comentou Chantal.

    – Sim.

    Chantal teve a sensação de que aquele homem não queria companhia.

    – Voa frequentemente? – perguntou de qualquer modo.

    – Sim. E a senhora?

    – Bastante – respondeu Chantal. – Mas nunca tinha… – calou-se quando o avião caiu num outro poço de ar e alguém gritou atrás de si.

    Com o coração a palpitar a toda a velocidade, olhou de novo para o homem. Não podia perder a compostura. Não podia deixá-lo ver o seu medo.

    «Fala com ele», sussurrou uma vozinha no seu cérebro.

    – Tem sotaque – murmurou.

    – A senhora também.

    – Sou de Melio.

    – E eu da Grécia – respondeu o homem, ao mesmo tempo que se levantava para ir sentar-se ao seu lado.

    – Eu sou a princesa Chantal Marie…

    – Eu sei.

    É claro que sabia! Chantal esforçou-se por parecer natural.

    – Como se chama?

    – Demetrius Mantheakis.

    O avião voltou a tremer e fez um movimento estranho.

    Chantal entreabriu os lábios e olhou para o senhor Mantheakis.

    – Isto não foi um poço de ar, pois não?

    – Não.

    Chantal assentiu com a cabeça e respirou fundo, tentando ignorar o seu medo, que cada vez era mais intenso.

    Demetrius inclinou-se para ela.

    – Como está o seu cinto? – perguntou, mas não esperou que Chantal respondesse. Em vez disso, estendeu uma mão e verificou pessoalmente se o cinto estava bem posto.

    – Não precisa de se incomodar – murmurou Chantal.

    – A que se refere?

    Chantal pensou que a voz de Demetrius era dura como o cascalho. O seu sotaque era muito mais áspero que o de outros gregos que conhecera até então.

    – Não é preciso que se incomode em entreter-me e distrair-me.

    – Só estamos a fazer companhia um ao outro.

    Chantal tentou sorrir, mas não conseguiu. O seu coração batia com força no seu peito. Estavam a sobrevoar o Oceano Atlântico e não havia nenhum lugar onde pudessem aterrar se fosse necessário. Olhou pela janela e pensou na sua filha Lilly.

    Os seus olhos encheram-se de lágrimas, mas conseguiu contê-las. As princesas não choravam. Não mostravam as suas emoções em público.

    Chantal cobriu o rosto com as mãos e esfregou os olhos para secar as lágrimas antes que caíssem. Não podia perder o controlo.

    – Não vejo nada – disse quando voltou a olhar pela janela. O avião atravessava uma nuvem escura e tremia de vez em quando para lhes recordar que o perigo ainda não passara. – Acha que os pilotos vêem alguma coisa?

    – Voam com o piloto automático.

    – Estes momentos são ideais para se fazer um exame de consciência – disse Chantal com uma gargalhada tensa. – Nada como enfrentarmos os nossos pecados.

    – Arrepende-se de alguma coisa?

    – Arrependo-me de muitas coisas. Algumas que fiz e outras que deixei de fazer.

    – Diga-me uma.

    Chantal agarrou com força os braços do seu assento.

    – Há demasiadas. Não consigo pensar numa em particular, mas em todas, em toda a minha experiência de vida, em todas as minhas esperanças e sonhos…

    – A vida nunca é como se espera que seja, pois não?

    Chantal olhou para Demetrius. Parecia tão grande, tão imponente… tão calmo!

    – Não.

    – E o que foi diferente na sua?

    Chantal abanou a cabeça. Não podia falar daquilo. Não podia dizer o que quer que fosse.

    – A vida é um quebra-cabeças – disse, recordando o fim-de-semana que passara em Nova Iorque, onde fora como convidada de honra a um desfile de moda, embora o seu principal objectivo fosse encontrar parte do seu passado… ou melhor, do passado da sua mãe. Contudo, nada acontecera conforme o previsto.

    – Pode ser, mas também pode não ser.

    Noutra época não o fora para Chantal.

    Contudo, as coisas tinham mudado desde o seu casamento, desde o nascimento de Lilly, desde a morte de Armand… Nada era evidente. Nada era fácil. O facto de pensar na complexidade das coisas fê-la recordar o empregado que a atendera naquela manhã no hotel enquanto tomava o pequeno-almoço, um empregado que desafiava qualquer descrição. Devia medir pelo menos um metro e noventa, tinha o cabelo comprido, a voz suave e delicada, os ombros largos, a cintura estreita, os lábios carnudos… e, no entanto, era um homem

    – Havia um empregado no hotel esta manhã… – começou a dizer. – Nada tinha a ver com o seu corpo. Não sei se tomou alguma coisa para se tornar mais feminino, mas…

    – Mas o quê?

    – Despertou a minha admiração por se recusar a viver a sua vida sendo alguém, ou algo, que não queria ser, por não estar disposto a passar o resto da sua vida dentro de um corpo que não o satisfazia ou a interpretar um papel que não era o seu. Acho que é preciso ser-se muito corajoso para fazer isso.

    Chantal voltou a olhar pela janela. Ela sabia como era lutar constantemente contra algo, como era controlar sucessivamente os seus impulsos naturais…

    – A senhora é corajosa – afirmou Demetrius. – Fez coisas fantásticas na sua vida.

    – Mas não coisas como aquela. Na verdade, nunca lutei por coisa alguma – de repente, a voz de Chantal falhou e ela fechou os olhos. Teria gostado de poder desaparecer naquele instante. Não queria sentir tanto. Não queria pensar tanto.

    – Se pudesse voltar atrás, por qual causa lutaria?

    Chantal mexeu-se, sentindo-se desconfortável no seu assento.

    Queria sair do avião. Queria afastar-se daquele homem que fazia perguntas difíceis e queria respostas sinceras.

    – Por ser feliz – respondeu, sem poder acreditar que estivesse a falar com tanta confiança com ele. – Nunca pensei que a felicidade fosse tão fugidia. Pensava que todos teríamos as mesmas possibilidades de a alcançarmos.

    – E não as teve?

    Chantal nunca falava sobre aquelas coisas, mas agora não parecia conseguir parar. Era como se aquele homem tivesse provocado uma tempestade no seu interior.

    – Não sei o que correu mal. Esforcei-me tanto por fazer o que devia… Pensava que, se me esforçasse o suficiente, se fosse suficientemente boa, sincera, amável e generosa, encontraria a mesma felicidade que as outras pessoas pareciam ter. A mesma felicidade e a mesma paz – Chantal fechou os olhos por um instante. Sabia que estava a falar demasiado, mas o que importava isso? Aquele homem só sabia como se chamava, mais nada. Mesmo que sobrevivessem ao voo, não voltariam a ver-se. Por conseguinte, não havia nenhum mal em desabafar um pouco, em falar abertamente.

    Toda a sua vida fora regida pelo dever, pelo seu país e pela economia.

    Por ser a mais velha das três netas do rei Remi Ducasse, estava destinada a ser a futura rainha de Melio. Soubera desde sempre que parte do seu dever consistia em se casar com quem devia, ter herdeiros, garantir não só a estabilidade económica do seu país, mas também a sua independência perante os seus vizinhos poderosos: Espanha, França e Itália.

    Nunca tivera oportunidade de viver de acordo com os ditames do seu coração. Há muito tempo que ele era regido pela sua cabeça. A sua tendência natural à lealdade e o seu desejo de fazer o que se esperava dela tinham sufocado os seus impulsos e sentimentos naturais.

    Infelizmente, muito pouco tempo depois de se casar com Armand, soubera que cometera o maior erro da sua vida e o facto de ter tido Lilly só servira para piorar as coisas.

    Pensar na

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