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Desafios do Amor
Desafios do Amor
Desafios do Amor
E-book269 páginas3 horas

Desafios do Amor

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Sobre este e-book

"Um forte egoísmo protege contra o adoecimento, mas, no final, precisamos começar a amar para não adoecer, e iremos adoecer se, em consequência de impedimentos não pudermos amar." Sigmund Freud.

Bianca nunca entendeu o desejo intrínseco da humanidade em se envolver romanticamente com alguém. Em seu íntimo se sentia preparada para suportar qualquer situação, exceto, a rotina de uma vida a dois, por isso desde muito cedo fez questão de delinear seus limites e criar suas próprias regras. Ironicamente, tais regras se tornam seu calcanhar de Aquiles quando uma certa contadora se vê obstinada a usar todas as ferramentas possíveis, a fim de explorar seu lado sensual, bem resolvido e determinado.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de jul. de 2019
ISBN9780463130698
Desafios do Amor
Autor

D.F Collins, Sr

D.F Collins, Goiana, psicóloga e autora das obras: Desaventuras do Amor, Desafios do Amor, Fragmentos e Your Eyes.

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    Desafios do Amor - D.F Collins, Sr

    D.F Collins

    DESAFIOS DO AMOR

    1º Edição

    Goiânia

    2019

    Copyright © 2019 D.F Collins

    Fotografia: StockSnap

    Capa e Diagramação: D.F Collins

    Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998

    Nenhuma parte deste, sem autorização prévia por escrito da autora, poderá ser reproduzida ou transmitida, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros.

    Capítulo 1

    Bianca

    Nesses últimos dias tenho vivido um sonho que não me lembro de ter sonhado. Ao concluir minha especialização embarquei em uma rotina carregada de expectativas, mas nada comparado ao que conquistei. Durante minha trajetória enfrentei incontáveis processos seletivos, tinha conhecimento que era uma pedra bruta que precisava ser lapidada, mas naquela época poucos empresários se propunham a pagar o preço de iniciar um treinamento praticamente do zero, felizmente esse sempre foi o diferencial da Bittencourt Móveis Planejados.

    Me recordo com exatidão de detalhes o dia em que recebi a ligação do recrutador da Bittencourt, informando que o processo seletivo tinha sido finalizado e eu havia passado em todas as etapas. O homem, mais entusiasmado que o resto da população, agendou uma reunião com as diretoras da empresa e na mesma semana tive o primeiro contato com Helena e Júlia Bittencourt no prédio da filial do Rio de Janeiro. Minhas emoções estavam desordenadas assim como o local, ao mesmo tempo em que me sentia animada com a possível contratação, ficava preocupada em iniciar minha carreira em uma empresa nova no mercado.

    As mulheres me apresentaram o espaço e minutos depois seguimos para a recepção, pois era o único local da empresa que estava finalizado. Helena iniciou a fala expondo a trajetória e legado do seu falecido esposo Henrique Bittencourt e em seguida passou a palavra para Júlia, sua única filha e diretora das novas filiais. A jovem visionária me entregou um portfólio com as informações de mercado referente a matriz de Goiânia, a qual administrava ao lado da mãe, e as informações contidas nas páginas foram suficientes para eu desejar fazer parte do quadro de funcionários.

    Acertamos os detalhes e um mês depois do nosso encontro iniciei minha carreira exercendo a função de assistente do departamento de projetos. Júlia ficou responsável pelo meu treinamento durante três meses, depois desse período Samuel, o gestor da filial, me supervisionava e quando precisava se ausentar por um longo período eu recorria a Júlia, que mesmo a distância nunca mediu esforços para sanar minhas dúvidas.

    Com o passar dos anos aprendi o funcionamento de todos os departamentos da Bittencourt. Samuel ao perceber meu engajamento indicou meu nome para ser a nova gestora, pois queria se dedicar exclusivamente à produção, uma vez que odiava as burocracias que a função atual requeria dele. Júlia como diretora analisou a proposta, mas não cedeu o cargo de imediato, antes tive que passar por testes e realizar alguns cursos para capacitação e aprimoramento.

    No meu primeiro dia como gestora da filial do Rio de Janeiro tive de representar Júlia em uma reunião com a contadora da empresa, Mayara trabalhava para Bittencourt há um ano, contudo ainda não tínhamos nos encontrado pessoalmente. Inicialmente nosso relacionamento era muito formal, seguia todas as regras sociais, mas devido aos frequentes contatos para resolver os problemas contábeis, nossa relação se tornou menos polida e essa amizade foi um ponto facilitador na nossa convivência depois que aceitamos a proposta para assumir a filial de Porto Alegre.

    Mudamos para a cidade na semana passada e embora tenha ido à empresa para aprovar os projetos dos escritórios e da produção ainda não começamos a trabalhar de fato. Nessa ocasião a formação em arquitetura e urbanismo teve suas vantagens, afinal a empresa responsável pela obra elaborou um ambiente bem diferente dos padrões Bittencourt, e tive que fazer alguns ajustes para atender ao que foi contratado. Como esperado o novo direcionamento ocasionou um atraso de duas semanas na obra, que finalmente será entregue na próxima semana.

    - Bom dia, outra vez perdida no mundo das ideias? - A voz de Mayara ressoa na cozinha.

    - Sim, dormiu bem? – Pergunto bebericando um gole de café.

    - Como há muito tempo não dormia. E você saiu com a Luana ontem?

    - Não, sai sozinha.

    Conhecemos Luana na fila do supermercado, após poucos minutos de conversa descobrimos que a ruiva era guia turística, trocamos telefones para o caso de surgir alguma emergência e depois disso não nos afastamos mais.

    - E passou a noite sozinha? – Pergunta com certo espanto, após servir uma caneca de café.

    - Não exatamente, Mah.

    - Como assim?

    - Ontem fui para um barzinho não muito longe daqui e conheci uma mulher interessante, mas quando estávamos prestes a pegar no sono ela iniciou um assunto sobre querer um relacionamento, tentei interromper a conversa e o clima acabou ficando estranho.

    - E o que aconteceu depois? – Inquere mordendo um pedaço de torrado com geleia de jabuticaba.

    - A criatura resolveu ir embora, mas antes de se retirar me encarou com uma expressão assassina e disse: "um dia você vai implorar para ter essa conversa com alguém e essa pessoa vai te ignorar e dizer que não quer nada contigo".

    - Bem vingativa.

    - Nem me fale, no final de tudo me senti naqueles filmes adolescentes.

    - Se eu fosse você tomaria cuidado.

    - Mah...

    - Parei, tem mais café?

    - Tem sim - sirvo o restante do líquido na sua caneca.

    - Obrigada.

    - Não vai ficar mal-acostumada... - Falo colocando a garrafa sobre a mesa.

    - Não pode?

    - Acho que não, levar café da manhã na cama, fazer cafuné, assistir filmes na mesma cama... essas coisas integram os gestos que os casais apaixonados costumam fazer.

    - De tudo que mencionou, a única coisa que não fazemos é servir café da manhã na cama – Ela sorri e desvia o olhar como se estivesse envergonhada.

    - Então podemos negociar as cláusulas do contrato – Digo naturalmente.

    - Vou falar com meus advogados e entro em contato com a senhorita.

    - Fico aguardando, querida – Pego a caneca de suas mãos e o encontro dos nossos dedos deixam uma sensação de formigamento na minha pele.

    "Nota mental: diminuir a quantidade de álcool, pois está prejudicando seu sistema nervoso".

    - Você está vermelha, o que foi? – A morena pergunta desconfiada.

    - Nada, preciso ir. – Disfarço da melhor forma e me retiro.

    Pego a chave do carro e saio de casa sem entender o que aconteceu. Antes de dar partida ouço a notificação do celular e ao desbloquear vejo a mensagem de Mah no visor.

    Você saiu correndo por algum motivo estranho... não esquece que combinamos de fazer algo à noite. Beijos, Mayara.

    Tinha um compromisso, meu anjo, desculpa. Não esquecerei até mais tarde. Beijos

    Capítulo 2

    Bianca

    Com os anos desenvolvi um certo fascínio pela região Sul do país, por supor que aqui nevava o ano inteiro, de janeiro a janeiro, entretanto com apenas algumas semanas morando em Porto Alegre percebi que a realidade da região é bem diferente do que imaginava, contudo ainda prefiro as temperaturas agradáveis daqui do que as infernais do Rio de Janeiro.

    Durante o caminho para a Bittencourt vejo algumas pessoas correndo pelas calçadas, enquanto outras admiram tranquilamente as vitrines das grandes lojas, até então nada fugia do habitual, a não ser a sensação de estar em casa, isso era algo até então desconhecido, pois nos anos em que residi no Rio de Janeiro não conheci essa noção de pertencimento.

    Não demorou muito para que eu cruzasse as grandes portas de vidro da Bittencourt e digamos que esse foi o maior arrependimento da minha vida, daria nota zero no quesito organização. Ainda não entendo como as pessoas conseguem trabalhar em meio a tanta desordem. Infelizmente não posso interferir muito por questões de bom senso, mas é como diz aquele famoso ditado cada um no seu quadrado.

    Aturo o caos enquanto posso, mas na primeira oportunidade fujo sem nenhum peso na consciência e entro na primeira porta que vejo aberta e por sorte se trata de uma cafeteria bem simples, porém aconchegante, tudo que eu preciso neste momento. Peço a maior xícara de café, em seguida sento em um lugar isolado e fico o restante da tarde respondendo meus e-mails, que por sinal estavam acumulados.

    – Aceita alguma coisa criança? - Minutos depois a voz doce e gentil do senhor que me atendeu mais cedo atravessa meus pensamentos, fazendo com que eu desviasse minha atenção da tela.

    - Uma xícara de café e uma fatia de bolo de cenoura, por favor – Ao desviar o olhar noto que o movimento na rua tinha diminuído consideravelmente – Senhor?

    - Pode me chamar de Inácio – Oferece um grande sorriso.

    - A cafeteria fica aberta até que horas?

    - Fechamos às 16h.

    Olho para o relógio e me sinto culpada por prendê-lo no local até depois do expediente.

    - Me desculpe Sr Inácio, acabei me concentrado no trabalho e perdi a noção do tempo, deixe o café para amanhã.

    - Tudo bem menina, não nos importamos com esses detalhes, fique à vontade.

    - Obrigada pela gentileza, mas não quero atrapalhá-los.

    Sigo até o caixa acompanhada pelo senhor, acerto a conta, agradeço o atendimento e ao sair do local uma voz familiar chama minha atenção.

    - Vai para onde, guria?

    - Para casa.

    - Posso roubar uns minutinhos do seu tempo?

    - Claro que pode, Luana. Qual o destino?

    - Quando chegar saberá, até lá sem perguntas.

    Caminhamos uma do lado da outra em silêncio, às vezes a pequena ruiva empurrava meu corpo de forma brincalhona.

    - É logo ali

    - Um lago? – Digo meio desanimada.

    - Não é apenas um lago, vem, apenas confia em mim.

    Sentamos as margens do lago e mesmo observando cada detalhe daquele lugar, ainda não entendia o que Luana queria que eu visse. Olho disfarçadamente para ela e notei seus olhos brilhando como se tivesse ganhado uma barra de chocolate, acompanho seu olhar e finalmente entendo o que estava acontecendo, a visão é surreal e uma emoção diferente percorre meu corpo.

    - Eu nunca tinha visto um pôr do sol tão lindo.

    - Sabia que você iria gostar – A ruiva fala com convencimento.

    - Na verdade, não me lembro a última vez que vi um pôr do sol, sempre estou no escritório ou em alguma reunião.

    - Isso deveria ser pecado.

    - O que? Ser bem-sucedida? – Passo o braço sobre seus ombros e começo a sorrir.

    - Não, ficar tanto tempo fechada em um escritório perdendo as coisas belas e simples da vida – Diz como se fosse óbvio.

    - Ossos do ofício, meu anjo.

    - Vem vou te pagar uma cerveja.

    - Eu tenho compromisso, desculpe.

    - Só uma.

    - Está bem, só uma – Acabo cedendo.

    Encontramos com alguns amigos de Luana e fomos para um barzinho.

    - Você conhece os melhores lugares – Falo encantada com o local.

    - Acho que não, tem um lugar que ainda não conheço, mas quero.

    - Sério? Qual?

    - Seu corpo, cada curva dele – Me fita com desejo.

    - Assim você me deixa sem graça.

    - Até parece Bianca.

    O toque repentino do meu celular me livra da situação constrangedora.

    - Desculpe preciso atender – Vou para fora do bar e vejo o número de Mayara no visor, atendo meio desnorteada.

    - Alo.

    - Ei você.

    - Ei, tudo bem?

    - Mais ou menos.

    - O que houve?

    - Estou te esperando.

    - Já iria te ligar. Estamos em um barzinho incrível, você vai amar, é sua cara.

    - Sério?

    - Sim. É calmo e tem música ambiente.

    - Como chama?

    - Só um minuto... – Olho para a fachada discreta e logo vejo o nome – Chama Capone Drinkeria, Mah.

    - Estou a caminho, até daqui a pouco. Só lembrando que é tudo por sua conta.

    - Em qual cláusula do contrato estava isso?

    - Não estava, mas como você me deixou esperando é o mínimo.

    - Engraçadinha. Não vai se acostumando, dona Mayara.

    Capítulo 3

    Mayara

    Por incrível que pareça estou animada para encontrar Bianca no Bar, que segundo ela combina comigo. Passei o dia conversando com Lara sobre a filial de São Paulo e o novo cliente da empresa. Após algumas palavras decidimos adiantar os detalhes burocráticos referente ao contrato do Sr Donovan para evitar problemas futuros. E falando em evitar problema, amanhã preciso ver com a Júlia quantos dias o Fe ficará aqui.

    "Mayara, por hoje chega de pensar em trabalho"

    Desvio meus pensamentos da minha rotina, pegando o celular no aparador da sala para chamar um táxi, afinal não voltaremos dirigindo e deixar os dois carros da empresa estacionados em um lugar que não conhecemos não parece certo. Não demora e vejo o táxi se aproximando.

    - Boa noite.

    - Olá, qual nosso destino Srta.?

    - Boa pergunta.

    Como conheço apenas a rota do supermercado e ainda corro o risco de me perder e ter que ligar para Bia ir me socorrer, já que ela está habituada a cidade, pois vai para a empresa quase todos os dias, e quando não conhece o endereço conta com a ajuda de Luana que está sempre pregada nela.

    - Está perdida na vida ou só na cidade? – Pergunta dando partida no veículo.

    - Boa pergunta, me deixou em dúvida agora.

    - Então frase da noite é Boa pergunta? – Me encara pelo retrovisor interno.

    - Talvez, mas quero ir ao Capone Drinkeria.

    - Ótima escolha.

    - Sério? Sou nova aqui, só conheço os pontos turísticos, no caso uma boate e o supermercado.

    - Nossa, pelo menos de fome a Srta. não morre, eu acho. Sobre o Capone posso dizer que tem um ambiente agradável, ótimos drinks e aconselho experimentar o Scarface.

    -Vou anotar aqui no celular para não esquecer.

    - Espero que goste, Srta. Barcellos.

    - Pode me chamar de Mayara.

    - Ok. Próximo destino Capone Drinkeria, aproveite a viagem.

    - Obrigada.

    Neste horário a cidade está calma, as luzes acesas e poucas pessoas nas ruas. No fundo toca Sozinho do Caetano Veloso e sou direcionada há poucos meses atrás quando me via tão perdida, sentada na praia questionando por que minha vida estava daquela forma sem perspectiva alguma.

    Um sentimento familiar surge na calada da noite, nostalgia diria, porém dessa vez sem tristeza ou pesar, me sinto revigorada, como se toda aquela experiência tivesse acontecido há anos. Parece que ficou apenas a lição de que nem tudo está perdido, que dias melhores podem surgir de oportunidades jamais pensadas. Posso dizer com absoluta certeza que tudo pode ser ressignificado, nada precisa ser negativo para sempre, e nem positivo. Às vezes é necessário olhar para um lugar diferente e enxergar o problema de outra forma...

    Qualquer semelhança com os livros do Augusto Cury é mera coincidência.

    Após alguns quilômetros, de longe vejo a fachada preta com luminoso de neon vermelho em formato de Martini, não consigo identificar o nome, mas acredito que seja o local que Bianca descreveu.

    - Está entregue, madame.

    - Obrigada, tenha uma excelente noite.

    - Você também Mayara, não esqueça de experimentar o drink.

    - Não esquecerei.

    Ao entrar no ambiente, percebo que o local é meio escuro, a decoração bem peculiar, porém muito interessante, fazendo jus ao nome, tem quadros e fotos de gângster por toda parte. Como trilha sonora lá estava o famoso Jazz, digamos que Bianca me conhece um pouco, já posso colocar este lugar no meu diário de pontos turístico, bem ao lado do supermercado.

    - Está perdida, mafiosa?

    - Mais ou menos – Observo ela se aproximar.

    - Prazer, Mapa.

    - Bianca, menos bem menos.

    - Pode assumir que foi uma boa cantada.

    - Nossa, só não caí de amores por que estou escorada no banco, se não fosse isso estaria no chão por você. – Respondo sorrindo

    - Engraçadinha como sempre, Srta. B.

    - É meu charme, Sheba.

    - Tentativa de impressionar realizada com sucesso

    - Não viu nada, meu anjo. – Bianca sussurra próximo ao meu pescoço.

    - Olha... como faz para poder ver? – Pergunto arqueando a sobrancelha.

    - Este segredo eu não conto para ninguém.

    - Beijos, a garota do blog.

    - Nem tem graça.

    - Lógico quem tem, vamos me acompanhe.

    - Para onde?

    - Para o paraíso, baby. – Responde apoiando as mãos nas minhas costas.

    - Já bebeu quantas dessa?

    - Na verdade é a primeira.

    - Vamos suspender o álcool então.

    - Assim? – Ela levanta o copo como se fosse fazer um brinde e começa a sorrir.

    - Cadê o pessoal que estava com você? – Pergunto assim que sentamos no bar.

    - Um amigo da Luana abusou no álcool, do nada começou a dançar e incomodar os outros clientes, então foram todos embora com vergonha.

    - Nossa, foi sério então.

    - Um pouco. Vai beber o que?

    - Quero um... Só um minuto... – Retiro o celular na bolsa para recordar o nome do drink e prossigo - Scarface.

    - Olha o tanto que ela está metida, eu continuo com Chopp.

    - Não senhora, te desafio a experimentar coisas novas hoje.

    - Só se você me acompanhar.

    - Aceito. – Falo com animação.

    - Dois Scarface, por

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