Iris - Uma Nova Escolha Para Ser Feliz
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Sobre este e-book
A estudante de Egiptologia, Iris Maddox, não tem tempo para o amor. Porém, quando começa a vivenciar estranhas visões durante um projeto de escavação, sua vida dá uma drástica guinada. Sentindo-se confusa e sobrecarregada de trabalho, Iris viaja para Nova Iorque para fazer uma curta pausa. Enquanto visita o irmão, surge um mútuo interesse pelo amigo dele, John Hale.
No entanto, há algo mais. Durante tempos difíceis, Iris tem se consolado com seu colega de trabalho, Rob Marshall.
Logo, presa em um triângulo amoroso, Iris tem decisões difíceis a tomar. Será que a mulher focada em sua carreira cederá ao amor?
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Iris - Uma Nova Escolha Para Ser Feliz - Billie Langford
1
Ainda estou um pouco chateada de não poder ir a Roma neste verão. Eu particularmente não ligo para a arqueologia romana, mas valorizo a experiência do trabalho de campo. Tenho participado do programa de verão todos os anos desde que vim para a Universidade Brown, há quatro anos atrás, e espero por isso durante o ano todo. Mas não, meu irmão não conseguiu lidar com seus próprios problemas, então tive que socorrê-lo com as minhas economias para a viagem.
Mas tudo bem, estou ganhando muita experiência matando tempo no laboratório. Isso será muito mais valioso do que oito semanas de experiências com escavações. É claro que ainda estou um pouco irritada, mas felizmente o Dr. Sorenson tem enviado e-mails regularmente, contando-me sobre o que está acontecendo. Isso me faz sentir que ainda sou parte da equipe.
Pelo menos o clima está agradável aqui em Providence: quente, com uma brisa agradável e aberto. O tipo de clima que consegue animar até mesmo o mais sombrio dos humores. Eu estava indo a pé para o laboratório todos os dias. São apenas quinze minutos da minha casa até o lado leste do campus. Entre o clima e o exercício físico, meu humor melhorou.
Eu vim para Brown buscando meu Mestrado e Doutorado em Egiptologia. Sou apaixonada pelo Egito desde que consigo me lembrar: a história, a arquitetura, o povo, tudo. Contudo, é um campo difícil de se entrar. Os egípcios levam muito a sério a sua história e seu patrimônio. Eles não deixam simplesmente qualquer um trabalhar por lá. Se você não estiver entre os melhores e os mais brilhantes, então vá pra casa. Por esse propósito, eu tenho dedicado os últimos quatro anos da minha vida com prazer.
Passei pela entrada de funcionários, que dá acesso ao corredor ao lado do meu escritório e do laboratório adjacente. Felizmente, o zelador já tinha aberto a porta. A fechadura estava um lixo. Da última vez que tentei destrancá-la, minha mão escorregou e acabei com uma lasca, do tamanho de um palito de dente, na palma da mão. Ele viu o que aconteceu e, desde então, tem aberto a porta para mim.
Eu entrei no meu escritório. Qualquer um que venha aqui e saiba algo sobre os signos poderá dizer que sou um livro de sagitário. O escritório estava tão cheio que parecia mais a unidade de depósito do departamento do que um local de trabalho, entretanto, eu sabia onde tudo estava. No momento que tentasse organizar o caos, perderia metade das coisas.
Meu escritório é do tamanho de uma cela nove por nove. Minha mesa fica ao longo da parede no canto mais distante à direita. Estava tão coberta com papéis e livros que somente o monitor do computador podia ser visto. Ao longo das outras três paredes, cinco níveis de prateleiras para livros. Todas elas arrebentando as costuras com livros e papéis. Eu tenho uma cadeira de escritório ao lado da porta do corredor e uma cadeira combinando ao lado da entrada do laboratório. Finalmente, equilibrando a sensação de depósito, há pilhas de mais livros e papéis ao longo das paredes.
Com quatro passos eu estava em minha mesa. Entre as pilhas de porcaria, estava uma caixa de tamanho médio. Eu não recebia pacotes com frequência, especialmente um tão bem embalado. Eu peguei a caixa para examiná-la. De acordo com o selo, ela veio de Roma.
Era estranho. Ninguém falou nada sobre o envio de um pacote. Com certeza não havia artefatos dentro. Era contra os procedimentos enviar artefatos para o laboratório. As chances de eles quebrarem em trânsito eram muito altas. E depois, havia questões legais. Eu não conseguia imaginar o que tinha na caixa, o que despertou minha curiosidade.
Eu apanhei o abridor de cartas, cortando habilmente a fita adesiva. Dentro, havia um pequeno anel e um bracelete. Cada item estava em um saco próprio, marcado com coordenadas. No fundo da caixa havia uma nota:
Iris,
Por favor, seja discreta com estes artefatos. Nós os encontramos em uma catacumba desconhecida. Eles parecem Egípcios. É muito incomum encontrar pessoas aqui embaixo adornadas com jóias, muito menos em estilo egípcio. Por favor, dê uma olhada neles e traduza o cartucho no anel. É differente de outras pinturas que já vi. Retorne assim que possível.
Gostaria que estivesse aqui,
Dr. Sorenson
Por que eles estavam escavando uma catacumba? Eles deveriam estar trabalhando em uma villa no interior. Dr. Sorenson nunca mencionou nada sobre isso nos e-mails. Na verdade, pensando bem, ele nunca disse muito sobre o sítio, exceto que era facinante. Aquilo era estranho.
Eu apanhei a caixa e entrei no laboratório. Sentei na mesa de Zoë e liguei a lâmpada ultra brilhante da mesa. Tirei primeiro o bracelete da caixa e o removi do saco. Era uma única haste de ouro feita na forma de uma cobra enrolada. Era bem esculpido e destacado com olhos de rubi. Cobras eram associadas à fertilidade e poderes de cura no Egito. Peças como essas eram especialmente comuns durante a dinastia Ptolomaica.
A Dinastia Pitolomaica foi a última família a governar o Egito. Eles chegaram ao poder em 323 a.C. depois da morte de Alexandre, o Grande. Ptolomeu I era um general do exército de Alexandre. O império de Alexandre era tão vasto que foi dividido entre todos os generais, com Ptolomeu reivindicando o Egito. Eles governaram por quase três séculos antes de serem dominados pelos Romanos em 30 a.C.
Havia apenas duas possibilidades de explicar o porquê de artefatos egípcios estarem em uma catacumba romana: ou eram de pilhagem, ou a catacumba tinha um ocupante egípcio. Este último não fazia sentido, pois os egípcios antigos eram extremamente exigentes em como deveriam ser preparados para a morte. Seus corpos tinham que ser mumificados de uma certa maneira, eles tinham que ser enterrados em um caixão com certas orações e havia rituais que tinham que ser realizados para garantir a passagem para a vida após a morte. Não era impossível, mas a primeira explicação parecia mais razoável.
Eu coloquei cuidadosamente o bracelete em seu saco e de volta na caixa. Em seguida, apanhei o saco que continha o anel. O fato de haver um cartucho nele era uma enorme bandeira vermelha para saques. Cartuchos eram geralmente usados em referência aos faraós. O oval em torno do nome indicava sua soberania sobre a terra e o céu. A única maneira de algo assim poder chegar até Roma era na bolsa de um soldado.
Eu estava desapontada. Eu esperava algum mistério. Ao invés disso, eu tinha banalidade. Todo aquele trabalho duro de graduação estava me entediando e levando as lágrimas; eu precisava ser desafiada. Com toda a hosnestidade, eu precisava de algo que me deixasse obcecada, e estava cansada de trabalhar em minha dissertação.
Apesar da sujeira, eu consegui ver a parte de cima do do cartucho. Parecia diferente. Eles normalmente eram feitos para parecerem uma corda, mas o meio deste era elevado a um ponto arredondado. Eu teria que limpá-lo antes que pudesse compreender qualquer coisa.
Eu abri o saco e enfiei meus dedos médio e indicador dentro dele para agarrar o anel. Assim que toquei no anel, fiquei tonta e com sensação de desmaio. Eu me debrucei contra a mesa buscando apoio. Desorientada, o laboratório desapareceu na escuridão.
Uma luz fraca e embaçada apareceu no fim do túnel. Eu senti um frio no lado direito do rosto; o outro lado estava pegajoso de umidade. Um cheiro de mofo doce pairava denso no ar. Eram incenso e mirra misturados com algo que não conseguia identificar. Eu tentei me mover, porém nada aconteceu.
Minha visão lentamente ampliou-se e se tornou mais nítida. Eu estava deitada em um chão de pedra calcária em uma grande sala. Tentei me levantar novamente, mas não conseguia me mover. Tudo que conseguia fazer era olhar para a parede a minha frente. Tinha cerca de seis metros de altura e dez metros de comprimento. Havia uma porta dupla com cerca da metade dessa altura, no lado direito da sala. Era pintada de forma brilhante e reconhecivelmente algo egípcio.
Minha confusão inicial estava dando lugar ao medo. Quando a última névoa se dissipou, trouxe consigo uma dor intensa. Era tão intensa que me deixou sem fôlego. Estava claro o porquê de eu estar deitada no chão. A dor correu do meu braço direito para todo o resto do corpo. Eu estava paralisada com aquilo.
Enquanto me contorcia de dor, um sentimento estranho tomou conta de mim. Notei uma presença. Não era física. Era como se uma nova voz entrasse na minha cabeça. Parecia com a minha voz, mas havia uma qualidade que não conseguia identificar.
Você está morrendo.
Ela sussurrou.
Estava contente por ela me esclarecer isso, no caso da agonia e da paralisia não me indicarem. O que eu queria saber mesmo era porque estava lá. O que estava acontecendo? Por que estava com dor?
Ela respondeu triste, Você verá.
A dor se intensificou. Eu abri minha boca para gritar, porém nada saiu. Eu não podia acreditar que estava ainda consciente. Não estava passando a resposta natural para uma dor desta magnitude? Eu rezei por um fim, qualquer fim.
Então, eu senti que me desprendia um pouco da cena. Eu sabia o que estava acontecendo, mas a dor diminuiu para um nível mais tolerável. Eu me sentia mais como uma espectadora do que participante. A presença, a voz, a consciência, seja o que for, parecia estar assumindo o controle.
Um homem entrou na sala. Eu não tenho certeza de quanto tempo ele esteve lá antes de eu vê-lo. Ele tinha em torno de um metro e oitenta. Era magro, mas seus braços e coxas eram bem musculosos. Tinha um tom de pele da cor de oliva e eu podia ver seu cabelo preto espreitando embaixo do capacete. Ele usava uma túnica vermelha coberta pela armadura de ferro. Dois cintos pendurados na cintura seguravam uma espada e punhais variados. Seu capacete também era de ferro com uma pluma vermelha. Ele era um soldado romano.
A expressão no rosto dele partiu meu coração. Era uma mistura de choque e tristeza. Os olhos dele brilhavam com as lágrimas. Ele cambaleou para mais perto de mim. Parecia que estava andando sob o vidro, cada passo mais doloroso que o outro. Quando ele alcançou meu corpo, jogou o capacete no chão. Fez barulho assim que ele ficou de joelhos.
Eu fiquei surpresa com a sua beleza. Ele tinha as maçãs do rosto altas e bem definidas. Seu nariz era angular e perfeitamente proporcional ao rosto. Os lábios eram cheios e o queixo tinha o toque de uma covinha. A característica mais marcante, no entanto, eram seus brilhantes olhos verdes e curiosos. Não era certo ver alguém tão bonito estar tão triste.
Ele choramingou quando me pegou em seus braços fortes. Delicadamente me embalando, ele balançava para frente e para trás. Seu toque acalmou um pouco a dor. Ele apertou os lábios no topo da minha cabeça quando toda a força da dor tomou conta dele. Lágrimas corriam de seus olhos, como um rio, enquanto ele chorava abertamente. Cada lágrima que caía parecia uma gota de fogo em minha pele fria.
Quando a convulsão cessou, ele se afastou. Eu olhei para os seus olhos verdes marejados. Eles eram profundos e expressivos. Eles me atraíram e eu estava me perdendo. Eu vi cada emoção que ele sentia, incluindo a raiva. Meu coração ardeu de vergonha.
Por quê?
ele gaguejou com um tom de raiva. Nós tínhamos um plano, Nefertari. Você não tinha que fazer isso!
Sinto muito, Gaius.
Eu sussurrei.
Minha respiração ficou presa por um segundo. Meus olhos estavam cheios de lágrimas. Eu chiei em um tom bem fraco. Eu tive que fazer, Gaius. Por favor, não chore. Eu te amo tanto. Eu esperarei por você do outro lado. E então, poderemos ter o nosso para sempre.
Ele balançou a cabeça em desgosto e cuspiu, Se você me amasse, você teria ficado comigo agora. Por que o seu amor por mim não pode ser tão forte quanto sua lealdade por ela?
A explosão de raiva voltou à tristeza. Novas lágrimas caíram sob suas bochechas. Gaius me abraçou mais forte do que antes. Eu queria mais do que tudo envolver meus braços nele. Eu queria facilitar aquilo para ele.
A hora chegou. Meu corpo estava entorpecido e não conseguia manter os olhos focados nele. Eu podia sentir meu coração fraco e lutando para bater. Cada respiração era mais curta que a anterior. Eu não tinha ar ou energia o suficiente para fazer mais nada além de dizer, Eu te amo.
Eu ouvi Gaius gritar, Não vá! Por favor!
Minha visão escureceu.
Meus olhos se abriram para o brilho penetrante das luzes fluorescentes. Conferi a sala freneticamente. Levei um segundo para perceber que estava no chão. Depois que a névoa em minha cabeça se dissipou, eu notei que a parte de trás da minha cabeça doía. Toquei delicadamente o galo enquanto processava o que havia recém acontecido.
Eu tinha lido à respeito de pessoas capazes de tocar objetos como jóias, movéis e outras bugigangas, e que supostamente obtinham impressões psíquicas sobre os donos. Eles chamavam de pscicometria. Eu não acreditava, porém havia histórias convincentes. Teria de haver uma explicação lógica para o que aconteceu. Eu só não tinha certeza de qual era e de como encontrá-la.
Agarrei a borda da mesa e me levantei lentamente. Eu tinha que terminar a análise. Em vez disso, olhei para o anel ofensivo. Não acreditava nessa porcaria psíquica, mas não queria tocá-lo de novo. Eu tinha informações preliminares suficiente para reportar algo ao Dr. Sorenson. Eu poderia dizer que não consegui limpar o anel o bastante para ver o nome. Infelizmente, eu não conseguia mentir.
Droga!
Eu lamentei.
Corri pela sala até o armário de suprimentos e peguei um par de luvas de látex. Lutei com elas quando retornava para a mesa. Vasculhando a gaveta de Zoë encontrei uma soluação de limpeza e passei no anel. Eu esperei por um momento antes de cuidadosamente limpar os resíduos.
Começando pela parte de cima, estudei o desenho do cartucho através da lupa enquanto descia para cada lado. Ainda não havia o bastante de borda exposta para me dar uma pista. Foi ao chegar ao fundo que entendi o que estava vendo. Um punho estava deitado de lado na base do cartucho com uma lâmina de espada em torno do nome. Definitivamente, esse não era um cartucho normal.
Eu despejei mais da solução no anel e delicadamente limpei a sujeira do meio. Assim que cada símbolo se tornava mais claro, eu conseguia outro pedaço do nome. Fiquei ofegante quando o último pedaço de sujeira saiu.
NEFERTARI,
li em voz alta, espantada
2
O pânico tomou conta de mim, apertando o meu peito. Meu coração ecoava em meus ouvidos enquanto meu estômago revirava. O que me colocou no chão não era normal, seja lá o que fosse. Saber o nome no anel antes de ler não era normal. Algo estava errado comigo. Parecia que eu iria explodir se não saísse de lá.
Fechando meus olhos, respirei fundo várias vezes e me convenci a me acalmar. Rapidamente apanhei o anel e joguei ele de volta no saco. Depois, joguei ele dentro da caixa e a enfiei na minha gaveta que fica embaixo. Enviei um rápido e-mail para o Dr. Sorenson dizendo que o bracelete poderia ser da dinastia Ptolomaica e que o cartucho era de um design anteriormente desconhecido, contendo o nome Nefertari.
Eu corri para casa, com o sonho me assombrando o caminho inteiro. Tudo parecia tão real; a dor, os cheiros, o toque do soldado. Curiosamente, parecia familiar para mim também. Este tinha que ser um sinal alarmante de exaustão. Eu estava finalmente enlouquecendo? Eu não tinha tempo para ser internada em um sanatório.
Eu não estava consciente de onde estava até que eu quase bati a cabeça na porta do prédio. Atordoada, abri a porta e subi as escadas correndo até meu apartamento no terceiro andar. Tirando as chaves do meu bolso, coloquei a chave na porta, mas a fechadura não girou. Eu queria cair em lágrimas. Frenética, olhei para o número do apartamento: treze, era o meu.
Ótimo, agora a porcaria da minha fechadura está quebrada. Perfeito!
Eu resmunguei
Eu tirei a chave e dei uma boa olhada nela. Era a chave errada. Era a chave da trava e não da fechadura. Era ridículo, aquelas chaves nem mesmo se pareciam.
Revirando meus olhos, eu coloquei a chave certa. Eu tenho que tirar a porcaria da chave da trava do meu chaveiro. Eu nem uso ela o mesmo,
eu murmurei.
Uma explosão de ar frio atingiu meu rosto quando a porta se abriu. O cheiro de lavanda que pairava no quarto imediatamente me fez sentir melhor. Joguei as chaves em cima da mesa perto da porta. Elas pararam ao lado da secretária eletrônica que piscava com uma mensagem. Apertei o botão e a ouvi enquanto tirava os sapatos.
Era meu irmão Jay. Jay é um artista muito esperto e talentoso. Ele é cinco anos mais novo do que eu e recentemente se graduou na NYU. Eu esperava que quando ele terminasse os estudos ele viesse para cá morar comigo, porém ele quis ficar em Nova Iorque. Providence era muito pequena para o gosto dele.
O sonho dele é tornar-se um artista famoso, e ele acredita que a única maneira de isso acontecer é ficar por lá. Ele não trabalha firme, então eu acabo dando o dinheiro para a comida e o aluguel. Do meu ponto de vista, é uma grande experiência de vida às minhas custas.
Houve uma breve pausa antes da mensagem começar. A voz dele era a mais animada que eu já tinha ouvido, Oi Ris, sou eu! Você não vai adivinhar o que aconteceu comigo hoje! Me ligue assim que puder. Te amo!
Eu estava impressionada em ouvir uma mensagem dele que não começasse com `Oi Ris, eu estava pensando se você não poderia me emprestar..."' Fazia um tempo desde então. Parecia que ele só me ligava se fosse para pedir por algo. Eu sentia falta de quando ele ligava apenas para bater papo.
Andei até o canto direito do apartamento, que considerava o meu quarto. Tirei minhas roupas e peguei a primeira camisa e