O lado sério da brincadeira: Um olhar para a autoestima do educador
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O lado sério da brincadeira - Nelson Gonçalves
Gonçalves
1. O lado sério da brincadeira
Após anos atuando como palestrante em vários lugares do Brasil, pude observar que, apesar de muitos estudiosos defenderem a importância do ato de brincar na vida das pessoas, a própria sociedade impõe que o brincar é falta de seriedade.
Somos obrigados precocemente a deixar de lado nosso universo infantil para penetrar na realidade da vida adulta, período em que o ato de brincar costuma ser relacionado apenas com quem ainda não cresceu ou não amadureceu. Fato é que, desde cedo, somos educados a ser produtivos.
Com base em estudos sobre a dificuldade do adulto em vivenciar o lúdico, pesquisas sobre o cérebro mostram que a razão passou a ser um instrumento de autodeterminação do ser humano; por meio dela, o homem encontraria respostas e alcançaria sua dignidade, valorização e plenitude na sociedade. Para Santos (2001, p. 10): […] a supervalorização da razão deu origem aos valores e crenças nas quais se assentam os paradigmas vigentes, portanto, responsáveis pelas ações e comportamentos dos adultos de hoje
.
Razão e emoção, porém, estão no mesmo patamar. Diferenciam-se apenas pela influência de cada uma delas no âmbito das dimensões do ser humano, em seu processo de criação ou de aprendizado.
Atualmente, observa-se a supervalorização da razão nos processos de constituição humana e a inibição das características que contribuem para a ludicidade. O adulto que se utiliza do brincar em seu campo profissional acaba entrando em confronto com um padrão de comportamento estabelecido e determinado pela perspectiva da racionalidade.
É importante ressaltar que o brincar não põe em risco a autoridade do educador. Ao contrário, esse ato promove um sentimento de cumplicidade entre o adulto e a criança, permite a aproximação dos universos e facilita as relações de convivência e de aprendizagem. Como defende Cruz (1997, p.