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O lado sério da brincadeira: Um olhar para a autoestima do educador
O lado sério da brincadeira: Um olhar para a autoestima do educador
O lado sério da brincadeira: Um olhar para a autoestima do educador
E-book83 páginas1 hora

O lado sério da brincadeira: Um olhar para a autoestima do educador

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Sobre este e-book

Esta obra é uma fonte de inspiração contínua para quem acredita que um novo tempo é possível com menos pressa e mais afetividade, com menos medo e mais alegria. Para Nelson Gonçalves, novos tempos se avizinham todos os dias, seja no sorriso de uma criança ou nos gestos de solidariedade vivenciados cotidianamente. Sempre há mais motivos de esperança do que receio. Acreditando nisso, o escritor apresenta um relato de experiências vividas ao longo de sua trajetória como educador. Experiências ricas, regadas a muitas brincadeiras e jogos infantis que vão despertar dentro de cada educador a sua meninice esquecida.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de jun. de 2016
ISBN9788524922343
O lado sério da brincadeira: Um olhar para a autoestima do educador

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    O lado sério da brincadeira - Nelson Gonçalves

    Gonçalves

    1. O lado sério da brincadeira

    Após anos atuando como palestrante em vários lugares do Brasil, pude observar que, apesar de muitos estudiosos defenderem a importância do ato de brincar na vida das pessoas, a própria sociedade impõe que o brincar é falta de seriedade.

    Somos obrigados precocemente a deixar de lado nosso universo infantil para penetrar na realidade da vida adulta, período em que o ato de brincar costuma ser relacionado apenas com quem ainda não cresceu ou não amadureceu. Fato é que, desde cedo, somos educados a ser produtivos.

    Com base em estudos sobre a dificuldade do adulto em vivenciar o lúdico, pesquisas sobre o cérebro mostram que a razão passou a ser um instrumento de autodeterminação do ser humano; por meio dela, o homem encontraria respostas e alcançaria sua dignidade, valorização e plenitude na sociedade. Para Santos (2001, p. 10): […] a supervalorização da razão deu origem aos valores e crenças nas quais se assentam os paradigmas vigentes, portanto, responsáveis pelas ações e comportamentos dos adultos de hoje.

    Razão e emoção, porém, estão no mesmo patamar. Diferenciam-se apenas pela influência de cada uma delas no âmbito das dimensões do ser humano, em seu processo de criação ou de aprendizado.

    Atualmente, observa-se a supervalorização da razão nos processos de constituição humana e a inibição das características que contribuem para a ludicidade. O adulto que se utiliza do brincar em seu campo profissional acaba entrando em confronto com um padrão de comportamento estabelecido e determinado pela perspectiva da racionalidade.

    É importante ressaltar que o brincar não põe em risco a autoridade do educador. Ao contrário, esse ato promove um sentimento de cumplicidade entre o adulto e a criança, permite a aproximação dos universos e facilita as relações de convivência e de aprendizagem. Como defende Cruz (1997, p.

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