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Uma Liberdade Total E Eterna
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E-book109 páginas1 hora

Uma Liberdade Total E Eterna

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Sobre este e-book

Tomando por base a Epistola de Paulo escrita aos Gálatas, cujo tema centra refere-se à liberdade, discorremos sobre as principais características desta única liberdade que é total e eterna. Apresentamos também quais são os requisitos para se desfrutar da mesma, e o modo de preservá-la em sua plenitude.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de nov. de 2015
Uma Liberdade Total E Eterna

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    Uma Liberdade Total E Eterna - Silvio Dutra

    INTRODUÇÃO

    O homem foi criado por Deus para ser completamente livre.

    Todavia, convém entender o significado desta liberdade conforme fora planejada por Deus para nós.

    Antes de tudo, é liberdade de nós mesmos, de não sermos escravos de nossa própria vontade, ou de qualquer outra forma de escravidão, como por exemplo, a do princípio operativo do pecado atuante em nossa natureza terrena.

    Além disso, devem ser consideradas outras formas de escravidão a que estamos sujeitos, como por exemplo, a que existe em relação aos espíritos das trevas, ao fascínio do mundo, a todas as formas de temores e ansiedades, dentre tantas outras.

    Quando analisamos a nossa presente condição, podemos concluir sem o perigo de errar, que mesmo julgando ser livres, somos na verdade escravizados a muitas coisas e poderes

    Disto tudo há somente um meio que pode nos libertar, e verdadeiramente nos livrar de modo

    total, perfeito e eterno – o arrependimento e a fé em Jesus Cristo.

    Desta liberdade experimentada e revelada pelos apóstolos de Jesus, temos uma bela e profunda descrição na epístola de Paulo aos Gálatas, que tomaremos como base para discorrer sobre tão importante assunto.

    Nesta epístola é abordada principalmente, a liberdade que recebemos em Cristo de todas as ordenações cerimoniais da Lei de Moisés, e a isto se aplica também qualquer tipo de religiosidade extrabíblica ou mesmo bíblica, que seja inerente ao sistema de culto do Velho Testamento.

    I – A FORMAÇÃO DE NOSSAS CRENÇAS E

    VALORES

    Tão poderosa é a influência da tradição cultural e religiosa pelas quais foram formadas nossas crenças e valores, que sempre há um risco de retornar a ela, mesmo quando conduzidos a um padrão de crenças e valores superior.

    Isto foi visto de modo muito claro no comportamento de muitos judeus que haviam sido alcançados pelo evangelho nos dias apostólicos, que mesmo tendo uma experiência de conversão real a Cristo, estavam voltando às mesmas práticas religiosas em que criam antes de se converterem, como sendo fundamentais para a salvação de suas almas, quando na verdade não eram de modo algum.

    Este foi o principal motivo que inspirou a escrita da epístola de Paulo aos Gálatas, cujo tema central é um forte apelo a que não nos demovamos do firme fundamento da fé em Cristo, que é o único em que podemos estar seguros da libertação de todas as formas de cadeias que podem aprisionar as nossas almas.

    Por isso, somos convocados a permanecermos firmes em nossas convicções quanto à Palavra revelada do evangelho nas Escrituras, para que jamais nos desviemos delas.

    Nossa consciência e caráter devem ser moldados pelos padrões da referida Palavra, de modo a não permitirmos que sejamos movidos da firmeza em que nos encontramos.

    A incredulidade em Cristo é o pior tipo de escravidão da mente do qual necessitamos ser libertados, e isto é feito principalmente pela operação do Espírito Santo quando depositamos nossa fé na Palavra do Evangelho.

    II – HÁ SOMENTE UM EVANGELHO

    Certa mãe cristã ficou perplexa com a indagação que lhe foi dirigida por seu filho adolescente nos seguintes termos: "Como é que vocês podem ter certeza de que somente a religião cristã de vocês é a única verdadeira? Por que não o budismo ou o islamismo?

    Sem ter um firme testemunho de vida cristã e comunhão com o Senhor, ela ficou sem respostas, apesar de conhecer a verdade. Mas, isto não aconteceu com o apóstolo Paulo quando teve que lidar com a apostasia dos crentes gálatas.

    Eles tinham muitas dúvidas acerca de Cristo, todavia Paulo não tinha qualquer dúvida, tanto na sua experiência de fé quanto no seu conhecimento da verdade.

    Então pôde ser de grande auxílio para com eles, para reconduzi-los a Cristo.

    Precisamos, portanto, conhecer de modo adequado este único evangelho que foi dado por Deus aos homens para que possam ser salvos por meio da sua mensagem.

    Como poderemos proclamar e defender o que não conhecemos?

    Como podemos sair da prisão em que nos encontramos se não temos as únicas chaves que podem abrir suas portas?

    A Palavra do evangelho se revela verdadeira pelo efeito que produz em nossa própria vida, de modo que se cumpram todas as coisas que nele nos são prometidas.

    A própria vida do cristão é uma carta viva escrita pelo dedo de Cristo nas tábuas de seu coração, de modo que se possa ler a mensagem do evangelho na própria vida e procedimento do cristão.

    Paulo possuía este testemunho; por isso foi ouvido e atendido por aqueles aos quais se dirigiu no passado. O argumento de sua vida em Cristo era irrefutável. Sua vida não proclamava apenas palavras, mas demonstrava o poder transformador da fé em Jesus Cristo. Além disso, o apóstolo tinha a grande vantagem de ter aprendido o evangelho diretamente de Jesus Cristo, conforme ele mesmo afirma em Gálatas 1.11,12:

    "11 Mas faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens.

    12 Porque não o recebi, nem aprendi de homem algum, mas pela revelação de Jesus Cristo."

    Assim, o ensino sobre o evangelho em suas epístolas não são palavras propriamente suas, mas a exata palavra de Jesus Cristo, para que fosse ensinada e pregada em todo o mundo.

    III – COMISSIONADO POR DEUS E NÃO PELOS

    HOMENS

    Os inimigos de Paulo faziam todo o possível para minar a reputação do apóstolo, que pregava o puro evangelho de Cristo aos gentios, e ele se esforçou para demonstrar que eram divinas, tanto a sua missão quanto à doutrina que pregava e ensinava, de modo a rechaçar as acusações dos seus inimigos tanto contra ele quanto contra a sã doutrina, para que pudesse ser restaurada a confiança dos cristãos da Galácia, no evangelho que havia sido pregado a eles.

    Senhor Jesus não foi formado em qualquer instituição teológica formal terrena, nem mesmo edificou uma com o propósito de preparar e comissionar Seus discípulos, de modo que tanto Ele quanto os Seus seguidores foram duramente rejeitados, especialmente pelos clérigos judeus.

    No verso décimo do primeiro capítulo de Gálatas, Paulo faz duas indagações que são seguidas por uma afirmação conclusiva, como que sendo a resposta para a pergunta que havia feito anteriormente.

    Porque, persuado eu agora a homens ou a Deus? Ou procuro agradar a homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. (v. 10).

    O verbo persuadir, peítho, no grego, tem o sentido de tentar alcançar o favor de alguém através de argumentos.

    Assim, a primeira pergunta de Paulo tinha em vista, levar os gálatas a refletirem que não era para alcançar o favor dos homens que ele pregava o evangelho, mas para agradar a

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