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Mensagens Curtas 7
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E-book205 páginas1 hora

Mensagens Curtas 7

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Sobre este e-book

Estamos apresentando uma coletânea de mensagens sobre diversos temas bíblicos que escrevemos em várias ocasiões para auxiliar o leitor em suas devoções diárias.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de set. de 2016
Mensagens Curtas 7

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    Mensagens Curtas 7 - Silvio Dutra

    Como Estar Sempre Animados

    Nossos desânimos não vêm da parte de Deus porque Ele entrou em aliança conosco assim como um pai que se compadece dos seus filhos (Sl 103.13) e deste modo nunca agiria no sentido de desanimá-los. Nem vêm de Cristo nossos desânimos porque Ele não apagará o pavio que fumega. Nem tampouco vêm do Espírito Santo porque ele nos ajuda nas nossas fraquezas e é o Consolador.

    Não são portanto nossos desânimos e fraquezas que podem quebrar nossa aliança com Deus, assim como está bem tipificado no caso da nação de Israel que se encontrava assolada e em opróbrio em Judá nos dias de Neemias. 

    A aliança que temos com o Senhor é de caráter matrimonial e por isso Ele nos assiste com Sua misericórdia em nossas fraquezas e não nos desamparará por causa delas.

    Agora, consideremos o perigo que há naqueles que lançam, eles próprios, água para apagar o pavio fumegante de suas vidas que o próprio Cristo não apagaria.

    Não é sem razão que o apóstolo nos alerta quanto ao perigo de apagarmos o Espírito com os nossos pecados deliberados.

    A Igreja de Laodiceia está sempre pronta a ser vomitada da boca do Senhor porque é morna.

    Ela tipifica bem aqueles cristãos que vivem perigosamente provocando sempre a ira de Deus por um viver deliberado no pecado.

    Se a graça é fortalecida no seu exercício, como poderão estar fortalecidos com graça aqueles que a rejeitam e confiam nos seus próprios méritos e obras?

    E como poderemos permanecer nesta graça se não nos santificarmos?

    Jesus nos convida a ter bom ânimo na aflição porque, como Ele próprio afirmou, jamais apagará o pavio fumegante, mas lembremos que vivendo deliberadamente no pecado será impossível ter este bom ânimo que Ele próprio nos concederia pela Sua graça.

      Não confundamos fraqueza com prática deliberada do pecado, porque isto não é fraqueza mas rebelião e traição ao Filho de Deus que morreu justamente para não vivermos mais praticando o pecado e procurando estar deliberadamente debaixo do seu domínio.

    Há muitos inimigos a serem vencidos, a carne, o diabo e o mundo, e é importante estarmos conscientes de nossa condição de canas quebradas e pavios fumegantes para que nunca tenhamos a presunção de tentar vencer estes inimigos na energia da carne, senão por nos fortalecermos na graça que está em Cristo Jesus e na força do Seu poder.

    Mas não fazendo isto por imposição de um espírito arrogante, mas pela humilde súplica de um espírito quebrantado que reconhece que depende totalmente de Deus.

    Manejando a Espada do Espírito

    Nunca será demais afirmar a importância de se confirmar toda a Palavra de Deus, pelo seu pleno conhecimento e prática, nada lhe acrescentando ou retirando, porque este é o melhor meio de não apenas de se prevenir dos enganos satânicos, como também é o melhor meio de se atacar o reino das trevas, e não é por acaso que na armadura espiritual de Efésios 6 a Palavra é designado como sendo a espada do Espírito Santo.

    Cristãos que se afastam da confirmação desta ou daquela doutrina das Escrituras, estarão expostos ao engano de Satanás, e serão conduzidos por ele a formas falsificadas de culto e de adoração a Deus.

    O Espírito Santo nunca manifestará a sua aprovação senão à exata Palavra revelada, e não será pela desonra dela que poderemos ter garantida uma obra verdadeira do Espírito Santo sendo realizada entre nós.

    Isto demonstra o quanto é importante que sejamos instruídos na Palavra e que especialmente os cristãos indolentes e os novos convertidos sejam incentivados a fazerem progresso no conhecimento e prática da Palavra, assim como são exortados constantemente pelo próprio Deus em toda a Bíblia.

    O erro não é somente prevenido com a verdade, como também é atacado e destruído por ela.

    Esta é a razão porque Satanás procura por todos os meios  afastar os cristãos do conhecimento e da prática da Palavra de Deus.

    Ela e somente ela é o meio da nossa santificação pelo Espírito, e sem a referida santificação não podemos prevalecer nas lutas que temos que empreender contra os poderes das trevas.

    Esta é a garantia de mantermos os espíritos imundos amarrados e a atmosfera espiritual liberada da ação deles pela poderosa presença do Senhor entre nós.

    Assim não é nenhuma garantia bíblica para qualquer cristão apoiar a sua segurança de que está de fato tendo experiências sobrenaturais com o Espírito Santo baseado apenas em seus sentimentos e emoções. Muito pelo contrário, ele estará aberto para se tornar um orgulhoso espiritual pelo sentimento de ocupar um lugar favorecido diante de Deus e destacado no Seu reino, baseado nas suas experiências sobrenaturais, que poderão até mesmo estar sendo produzidas pela sua própria imaginação ou por espíritos enganadores.

    O amor próprio é profundamente alimentado e fortalecido por isto, e a segurança deste cristão está apoiada na sua própria experiência, e não no próprio Deus e na Sua Palavra escrita.

    Como Não Ser Enganado

    Quando o cristão aceita as falsificações de Satanás, em sua ignorância, ele pensa e crê que está obedecendo às condições divinas para subir a uma vida espiritual mais elevada; e considerando que na verdade ele está obedecendo condições satânicas na sua vida, em vez de subir, ele desce num abismo de engano e sofrimento.

    Satanás usa ciladas contra os cristãos porque ele sabe que nunca obterá o consentimento voluntário de um cristão para a entrada e controle de espíritos malignos.

    Então ele sabe que somente pode esperar ter este consentimento através de engano fingindo ser o próprio Deus ou um dos seus mensageiros.

    Ele sabe também que um cristão está determinado a obedecer a Deus a todo custo e deseja o conhecimento de Deus acima de qualquer outro na terra.

    Então não há nenhum outro modo de enganar senão o tentar obter a cooperação do cristão através de enganos. 

    É sumamente essencial um grande preparo nas Escrituras, especialmente dos líderes da Igreja, de maneira que firmados na Palavra possam resistir às tentações e enganos de Satanás tal como Jesus o venceu no deserto usando simplesmente a Palavra de Deus.

    Nenhum cristão que esteja faltoso neste conhecimento da Palavra deveria se aventurar numa experiência sobrenatural profunda com as realidades espirituais para não ficar à mercê do engano do diabo.

    Não admira portanto o quanto Jesus se esforçou para primeiro purificar os discípulos pela Palavra para que fossem somente depois, batizados com poder pelo Espírito Santo, de maneira a não ficarem expostos a uma falsificação do diabo.

    O cristão não deve imaginar como deve ser o mundo sobrenatural e nem tentar sentir o que seja este mundo espiritual em conformidade com aquilo que tenha montado em sua mente por sua imaginação ou por influência de outros, mas deve crer no que está contido na Palavra de Deus em relação a tais realidades espirituais, de maneira que saiba discernir entre aquilo que procede verdadeiramente de Deus e aquilo que é falso, produzido pelo diabo, pela mente, pela alma ou espírito humanos. 

    As falsificações do diabo chegarão a um tal ponto que muitos afirmarão ser o próprio Cristo, e falsos profetas e mestres farão sinais e maravilhas por toda a parte em Seu nome.

    Daí ser ordenado na Bíblia aos cristãos que sejam cheios do Espírito Santo e que façam a obra de Deus debaixo do poder do Espírito.

    A ordenança bíblica é que nos sujeitemos a Deus e que resistamos pela fé ao diabo, e assim ele fugirá de nós.

    Esta é a única forma de nos guardarmos das suas operações enganosas.

    E não seria lícito ou aprovado por Deus que temêssemos nos aproximar em espírito do Santo dos Santos para adorá-Lo, para não ficarmos expostos a qualquer aproximação do Inimigo.

    Ele sempre tentará fazer isto quando achar oportuno, tal como fez nos dias de Jó quando se aproximou do céu quando os filhos de Deus foram ter com Ele.

    O diabo anda em derredor buscando a quem possa tragar.

    Esta é a verdade bíblica do que temos que experimentar neste mundo.

    Não adianta portanto tentar fugir desta realidade, senão enfrentá-la revestidos com toda a armadura de Deus, e depois de tudo vencermos, permanecermos firmes e inabaláveis.

    Os Que Causam Divisão no Corpo de Cristo

    A unidade da Igreja pela qual nosso Senhor Jesus Cristo intercedeu com as palavras de João 17, é de santificação na verdade, verdade esta que Ele definiu como sendo a Palavra de Deus.

    E na Palavra aprendemos que esta unidade é sobretudo de amor, de fé, do Espírito Santo, e de doutrina dos apóstolos (Ef 4.13-18). 

    Então quando se fala em divisões no Corpo de Cristo (Igreja), que unidade está sendo dividida do ponto de vista de Deus?

    A de formação de novas denominações ou de congregações cristãs?

    É evidente que não, porque o Cristianismo conta com milhares de denominações e congregações espalhadas em todo o mundo, e o seu caráter é expansionista, em obediência à ordem do Senhor de os cristãos fazerem discípulos em todas as nações.

    A unidade de uma igreja mundial é possível, mas nas bases do modo como ela é definida pelo Senhor da Igreja, e não pela conveniência dos homens ou de instituições que atuem fora dos critérios bíblicos. 

    Dizemos que é possível uma unidade mundial, mas somente entre aqueles que estão unidos a Cristo e guardam os seus mandamentos, porque todos que seguem a norma bíblica, formam um só espírito entre si, e com o Senhor Jesus Cristo, num só corpo do qual Ele é a Cabeça.

    Agora, unidade pela via institucional, organizacional, ou mesmo local, nunca foi e jamais será possível, porque, como dissemos, há milhões de congregações locais espalhadas por todo o mundo, e como poderia ser obtida uma unidade baseada em convivência com todos e em todas as partes? Nem mesmo de forma virtual pela Internet isto seria possível.

    E isto não é possível até mesmo em cada denominação, uma vez que é formada por várias congregações.

    A unidade da Igreja é de caráter de união na diversidade, e

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