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A Mortificação Contínua Do Pecado
A Mortificação Contínua Do Pecado
A Mortificação Contínua Do Pecado
E-book59 páginas55 minutos

A Mortificação Contínua Do Pecado

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Sobre este e-book

O pecado sempre resistirá enquanto nós estivermos neste mundo; então sempre deve ser mortificado. As disputas vãs, tolas, e ignorantes de homens sobre a possibilidade de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus, nesta vida, de ser completa e perfeitamente morto para o pecado, não serão abordadas agora. Mas podemos dizer que estes inventaram uma justiça nova que o evangelho não conhece. Este modo de pensar procede do desconhecimento da diferença entre a morte completa do velho homem pelo ato legal conquistado por Cristo na cruz, e a forma de efetivação deste ato legalmente conquistado. “Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas vou prosseguindo, para ver se poderei alcançar aquilo para o que fui também alcançado por Cristo Jesus.” (Fp 3.12). “Por isso não desfalecemos; mas ainda que o nosso homem exterior se esteja consumindo, o interior, contudo, se renova de dia em dia.” (II Cor 4.16). Ora, se o homem interior está se renovando dia a dia, isto denota que este trabalho de mortificar o pecado é também progressivo, porque esta renovação depende principalmente disto. Não pode haver revestimento de Cristo, se não há despojamento da carne.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de fev. de 2016
A Mortificação Contínua Do Pecado

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    A Mortificação Contínua Do Pecado - Silvio Dutra

    Combatendo o Mal Pela Raiz

    A Lei por si só não pode destruir o poder e o domínio do pecado. Daí que, por melhor que seja a legislação de um país, por mais justa que seja, jamais poderá produzir um coração santo segundo o coração de Deus. E não será nada surpreendente que se ache malfeitores até mesmo entre aqueles que têm a função de aplicar a lei, porque o pecado está arraigado no coração e dali somente pode ser removido pelo poder da graça de Jesus.

    Para vencer a natureza pecaminosa que todos possuímos, tanto a lei quanto a carne são fracas para tal propósito.

    Nossas melhores intenções e aplicações jamais poderão nos livrar deste senhor de escravos chamado pecado.

    É somente por um permanente andar no Espírito Santo que ele pode ser vencido e destronado, para que a graça de Jesus possa reinar soberana em nossos corações.

    Não admira portanto que nosso Senhor tenha afirmado o seguinte:

    "Luc 10:21 Naquela hora, exultou Jesus no Espírito Santo e exclamou: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque assim foi do teu agrado.

    Luc 10:22 Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém sabe quem é o Filho, senão o Pai; e também ninguém sabe quem é o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.

    Luc 10:23 E, voltando-se para os seus discípulos, disse-lhes particularmente: Bem-aventurados os olhos que veem as coisas que vós vedes.

    Luc 10:24 Pois eu vos afirmo que muitos profetas e reis quiseram ver o que vedes e não viram; e ouvir o que ouvis e não o ouviram."

    Não é portanto pela excelência dos cargos que ocupamos, ou por conta da sabedoria terrena que possuamos, que somos introduzidos no reino de Deus, obtendo vitória sobre o pecado.

    Isto é feito pela soberana vontade de Deus, cujo propósito eterno quanto à salvação dos pecadores  se cumpre nisto:

    "1 Cor 1:26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento;

    1 Cor 1:27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;

    1 Cor 1:28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são;

    1 Cor 1:29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus."

    Importa que seja assim porque a causa meritória da obtenção desta liberdade do domínio do pecado, é a morte e o sangue de Jesus Cristo, o preço exigido pela justiça de Deus para a nossa redenção, como se vê em 1 Pe 1.18,19; 1 Cor 6.20; 7.23, e em muitas outras passagens bíblicas. Nada mais poderia adquirir essa liberdade.

    A força do pecado em nós deve ser destruída, e não meramente apaziguada, e por isso se tornou necessária a morte de Cristo em nosso lugar.

    Veremos a força do poder da Sua graça operando na prática em nós, mortificando o pecado, em nossa experiência cotidiana.

    Por conseguinte, o modo de se vencer o pecado, não é num confronto pessoal direto com o mesmo, mas nos submetendo a Deus de coração, para que seja produzido em nós, pela sua graça, aquele bom estado de alma que vence e afasta o pecado.

    O mesmo princípio se aplica também às tentações do Inimigo:

    Tiago 4:7 Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.

    É nas vitórias sucessivas sobre o pecado e o diabo, que aprendemos a sermos cada vez mais gratos a nosso Senhor Jesus Cristo, e a valorizar os sofrimentos que experimentou em nosso lugar, para que pudéssemos ser mais do que vencedores, por meio da fé nele.

    Curando a Doença e Não Aliviando Somente os Sintomas

    Quando a Bíblia fala sobre o pecado, apesar de definir muitos comportamentos como pecaminosos, o sentido em aplicação nunca é o de simplesmente afirmar algo do tipo: isto é pecado, aquilo não é pecado, você pecou nisto, você não pecou naquilo, ou seja, não estamos diante de um aferidor ou classificador de nossos pensamentos, palavras e ações, mas de uma afirmação da nossa condição interior que está disposta naturalmente para se afastar de Deus e de tudo o que se refira à sua vontade.

    A Bíblia atesta que o nosso caso, a saber, de toda a humanidade, é desesperador.

    Foi em razão disto que Deus nos preparou o Salvador desta

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