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Mensagens Curtas
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E-book137 páginas1 hora

Mensagens Curtas

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Sobre este e-book

Estamos apresentando uma coletânea de mensagens sobre diversos temas bíblicos que escrevemos em várias ocasiões para auxiliar o leitor em suas devoções diárias.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento9 de set. de 2016
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    Mensagens Curtas - Silvio Dutra

    Boa Notícia de Alegria

    O evangelho é a boa nova de alegria para a nossa salvação, mas ele não deixa de apontar para o juízo eterno de Deus sobre o pecado, caso não sejamos justificados pela fé em Cristo. 

    Assim, o evangelho é apenas boa nova para os que se convertem por meio da graça e mediante a fé, quando se arrependem do pecado. 

    A graça evangélica que seria manifestada por Jesus sempre está associada à fé e ao arrependimento, e a um caminhar condigno com a santidade de Deus.

    Então é por isso que não vemos nenhuma das epístolas escritas pelos apóstolos desobrigando os crentes de um viver santo e piedoso, sob a alegação de não estarem mais debaixo da Lei e sim da graça do evangelho; porque sabiam que a graça é daqueles que amam a vontade de Deus, que detestam o pecado e que amam a santidade. 

    Foi para salvar estes que se arrependem que Cristo se manifestou. Ele morreu por todos os pecadores, mas apenas aqueles que creem nEle e se arrependem podem ser beneficiados pela Sua morte e desfrutar das bênçãos prometidas por Deus para o Seu povo.

    Nós podemos ver estas verdades no capítulo 29 de Isaías, no qual Jerusalém é chamada pelo codinome de Ariel. E o capitulo é introduzido pela expressão interjetiva Ah! como um suspiro, porque é relativa à cidade onde Davi acampou, isto é, onde ele estabeleceu a sua casa, porque Jerusalém era chamada de a cidade de Davi.

    Mas eles não andaram nos caminhos de Davi. Não imitaram a sua devoção e piedade.

    Então é proferido o que o Senhor lhe faria.

    São proferidas as assolações que lhes sobreviriam da parte de Babilônia, que a sitiaria e a abateria (v.3,4), e eles se sentiriam como mortos que descem ao pó.

    Muitos inimigos prevaleceriam contra Judá, porque os babilônios viriam coligados a outros povos contra Judá, como por exemplo os moabitas e amonitas (v. 5).

    E como todos os juízos do Senhor, isto viria repentinamente, como o ladrão, tal como nos dias de Noé, em Sodoma e Gomorra, e como também será no tempo do fim, conforme Jesus afirmou.

    Não é afirmado, portanto, na profecia, como também não é no evangelho, que Deus está esperando bons frutos de árvores más.

    Antes é dito que estas árvores más serão cortadas. Que as pérolas do evangelho não devem ser lançadas a porcos. Que não se deve pregar a paz a uma sociedade corrompida, senão que há um juízo aguardando por aqueles que não temem a Deus.

    Deus deixa entregues a si mesmos aqueles que amam as trevas e não a luz. Aqueles que amam a mentira e não dão ouvidos à verdade. Ele deixa os que resistem continuamente à Sua vontade, entregues ao próprio endurecimento deles. Ele não lhes concede graça para que achem arrependimento. E nem toca a trombeta de alerta para eles para que despertem do sono de morte em que se encontram, como vemos afirmado nos versos 10 a 12.

    Eles eram religiosos só de aparência. Eram falsos piedosos em suas obras externas, mas não tinham o poder da piedade operando pela graça em seus corações. Então a devoção deles não era em espírito e em verdade, mas uma adoração falsa. Como se costuma dizer: da boca para fora, mas não de fato e de verdade.

    Com isso o Senhor prometeu que faria, portanto, uma obra maravilhosa com aquele povo hipócrita, com aqueles judeus que eram apenas no nome, mas não no coração, não que consistisse em sinais e maravilhas externos, mas em fazer com que a sabedoria dos seus sábios perecesse diante da glória sobre-excelente do evangelho.

    O entendimento dos entendidos a seus próprios olhos nos assuntos da religião ficaria obscurecido pela grande luz do evangelho, porque pelo Espírito Santo derramado no coração dos crentes, eles discerniriam que a doutrina dos líderes de Israel não passava de fumaça e de mandamentos de homens (v. 14).

    Deus não se revelaria, portanto, aos sábios e entendidos a seus próprios olhos, mas aos pequeninos, a saber, aos mansos (submissos à Sua vontade), aos pobres de espírito, e por isso Jesus afirma que são estes os que são bem-aventurados porque são aqueles a quem Deus se dará a conhecer, como também a Sua vontade. Assim estes pequeninos que se converteriam ao evangelho não se alegrariam e não se gloriariam em si mesmos e no seu conhecimento, mas unicamente no Senhor (v. 19).

    Enquanto isto, os opressores, os arrogantes, seriam reduzidos a nada, e todos os escarnecedores da verdade e todos os que se dão à iniquidade, serão desarraigados, porque não serão eles que herdarão a terra, senão somente aqueles que se deixam instruir por Deus, porque são mansos e pobres de espírito (v. 20).

    Consciência

    A consciência é uma das faculdades do espírito humano – o tribunal instalado por Deus em todas as pessoas de modo a aprovarem o que é correto, e reprovarem o que é errado.

    A consciência, entretanto, em razão do pecado original, foi corrompida como todas as demais faculdades do espirito e da alma.

    Em razão desta corrupção, em vez de ser naturalmente uma boa consciência, ela tende a ser má, por funcionar aprovando o mal e reprovando o bem, e isto tanto mais, conforme a influência do meio em que se vive, e dos valores inculcados pela família, pela cultura e pela sociedade que são contrários à vontade divina.

    Esta corrupção pode evoluir até o ponto de a consciência se tornar cauterizada, ou seja, insensível ou inexistente naqueles que perderam o sentido dos valores e padrões morais e espirituais bíblicos.

    Mas, uma consciência, segundo Deus, de modo geral, foi perdida por todos por causa do pecado, e somente pela restauração em Jesus Cristo pode ser formada uma boa consciência que atue em nós conforme o padrão da Palavra de Deus.

    Daí a importância da conversão e da meditação diária da Bíblia, e o progresso no conhecimento de Jesus e da Palavra, porque quanto maior for este progresso, mais condizente se tornará a nossa consciência com o caráter de Deus.

    Literalmente, consciência significa conhecer juntamente, perceber juntamente, e no caso do nosso assunto significa um conhecimento conjunto com Deus, ou seja, entender como Deus entende, perceber como Deus percebe.

    E o propósito da consciência se cumpre quando este conhecimento se reflete nos nossos pensamentos e ações.

    De nada vale ter uma boa consciência que reprove o mal, e aprove o bem, e que no entanto, o seu possuidor não age de acordo com a própria consciência, agindo em sentido contrário daquilo que aprova ou reprova.

    Agora, quando a Bíblia se refere a uma boa consciência o que está em foco é sobretudo a firme certeza e convicção da fé que se possui em Cristo, notadamente no fato de que já não há mais nenhuma condenação para todo aquele que nEle crê, e também a plena certeza e convicção da sua aceitação por Deus como filhos amados.

    Daí a necessidade e importância de que o crente seja confirmado na fé e na Palavra imediata e posteriormente à sua conversão, e esta era a razão de o apóstolo Paulo revisitar as igrejas que fundara em suas viagens missionárias com o citado propósito, quanto a nunca duvidarem do cuidado e da provisão de Deus para com eles.

    Um crente que esteja confirmado na fé e na Palavra também terá um viver vitorioso sobre o pecado, o diabo e o mundo – o que é mais um fator concorrente para que se tenha uma boa consciência.

    Além de boa, tal consciência é tranquila e confiante porque os terrores da condenação eterna e o medo de uma possível separação de Deus são completamente extintos quando se possui uma firme confiança em Jesus Cristo e na obra que realizou em nosso favor.

    Mas, como permanecem em nós os resquícios da natureza pecaminosa, enquanto aqui vivermos, convém que sempre façamos um exame diário de nossa consciência, a saber, um autoexame para que possamos saber se estamos sendo guiados na vereda da justiça divina ou não. Paulo fala em I Coríntios sobre o dever de cada crente examinar a si mesmo.

    Para tanto, necessitamos de uma consciência sensível ao Espírito Santo, de modo a evitarmos o que é mau e a escolher o que é bom.

    Uma consciência endurecida ou cauterizada não pode ser de qualquer ajuda para que façamos progresso em crescimento espiritual, rumo ao amadurecimento que nos permitirá frutificar para Deus.

    Assim, bem-aventurado é aquele que é humilde de espírito, ou seja, que está consciente do seu real estado – de ser possuidor de uma natureza decaída no pecado, e da sua completa necessidade e dependência da graça de Cristo para elevar-se do monturo de pó em que se encontra para os montes elevados do conhecimento do que é espiritual, celestial e divino.

    Quanto maior fica a nossa consciência da eternidade maior se torna o nosso interesse pelas coisas relacionadas ao reino de Deus e a sua justiça; e o consequente desmame das coisas deste mundo que são visíveis e passageiras.

    Buscar, Bater e Pedir

    Em sentido bíblico geral estes três verbos equivalem a procurar por Deus

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