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Sessão Histórica De Nina Spear
Sessão Histórica De Nina Spear
Sessão Histórica De Nina Spear
E-book252 páginas2 horas

Sessão Histórica De Nina Spear

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Sobre este e-book

São Paulo, dezembro de 2.002. - Já estive quase certo... de que não mais escreveria obras literárias alguma... simplesmente, porque estava eu com esse prazer desativado. Porém, tudo era momentâneo: como o vento que passa a chuva que molha, a noite que vai e o dia que vem, mantendo o circuito da vida num assíduo vaivém... Pois, tenho vivido uma pausa feita de gelo que intercalava esse vaivém, tirando-me totalmente a assiduidade das inspirações (e pude então me descansar um pouco do escrever). Mas, logo um pouco depois... Bateu-me uma vontade enorme de recomeçar algo novo... Porque, o automatismo psíquico me descongelava as ideias criativas que estavam detidas no apogeu de Minh’ alma, em cadeia de gelos. Agora sim! As ideias sólidas começaram a se derreterem em suores de inspirações, que aquecidos se vaporizam até as nuvens... de uma forma bela e atraente! Que caindo, molham-me urgente, germinando obras culturais, como cópias daquilo que se vê e senti. As inspirações desciam como chuvas em mistérios, transformando-se em rios... Rolando pelas páginas dos livros e das almas de todas as gentes que agora lê e sente a força dessa fonte. Considera-se; que as inspirações poéticas têm o carisma dos deuses e as expressões proféticas: são doces como as águas de um rio: - Oras, são doces e ligeiras... - Oras, são lentas e faceiras...•. - Às vezes paradas e trigueiras... na alma da gente: - Um pouco sistemáticas..., mas, gentis e hospitaleiras. E nisso me comprazo! Em retomar as possibilidades, de doar ao mundo das letras mais uma obra advertida e bacana! Em atendimento a minha amiga Nina Spear e outros que amam a leitura. Nina conta sua história de vida de uma maneira romântica! E com isso, ela me faz doar ao mundo das letras, mais um Romance de cenas reais e vivas! Intitulado: - Sessão Histórica de Nina Spear. A palavra “Sessão” usada no singular, neste volume, traz o significado: “Vida! ”. A sessão histórica de Nina Spear é um romance real mergulhado no lirismo, onde o subjetivismo poético deixa o coração falar mais alto... de uma maneira largada... como se a alma pudesse voar e cantar o entusiasmo do seu sentimentalismo... E acho que pode! Em todos os gêneros de arte sempre houve e haverá um espaço nobre para o lirismo se largar, com suas façanhas de amor... esse romantismo nunca morrerá, enquanto houver homens e mulheres capazes de amar! - O romantismo ilumina a alma humana com graça e luz! - É um Dom de Deus na pessoa: - Capaz de renovar as forças da vida e do amor.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de jul. de 2018
Sessão Histórica De Nina Spear

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    Sessão Histórica De Nina Spear - Cabral Veríssimo

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    Referências:

    Prefácio.................................................................................. 004

    Capítulo: 1 - primeira sessão histórica.................................. 006

    As considerações entre nós!

    Nina Spear, foge da fazenda Pedras de chão no ano de 2.000.

    Capítulo: 2 - Tristeza de nina................................................ 016

    Capítulo: 3 - O reencontro de Nina Spear com Chico.......... 0 21

    Situação atual dos brasileiros! (Narração de Nina Spear)

    Capítulo: 4 - Segunda sessão histórica.................................. 025

    Os quinze dias de sofrimento

    Retratando (lugarejo ou reserva)

    Os conselhos do edital

    Santina: a donzela

    Anotação de César: o ancião!

    O choro de Santina

    Capítulo: 5 - Terceira sessão histórica................................. 038

    Nina recorda a prima Cal-Hellen

    Estirpe

    Gildo e Cal-Hellen

    Os Curucas e o transporte de ouro

    Manchetes dos jornais: polícia apreende ouro ilícito!

    Capítulo: 6 - Quarta sessão histórica.................................... 047

    A visita dos primos a casa de Nina

    A cabana de sete Tábuas (Trecho do livro de Fred Book)

    O escritor de Santa Helena: A viagem - Atos II

    O escritor de Santa Helena: o cenário vivo - Atos III

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 2/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    A gloria dos homens

    Capítulo: 7 - Quinta sessão histórica.................................... 058

    Estávamos A sóis!

    As linguagens dos cinco sentidos:

    A surpresa achada na rua,

    Vivida pela mãe de Nina Spear e uma de suas amigas.

    Capítulo: 8 - O acaso............................................................ 062

    Reunião na casa de Nina Spear.

    Capítulo: 9 - Sexta sessão histórica...................................... 067

    A loja NINA MODAS’.

    Capítulo: 10 - Sétima sessão histórica................................. 074

    A conduta cristã (vários temas)

    Capítulo: 11 - Oitava sessão histórica................................... 093

    A separação de Nina e Chico

    Primeiras palavras de nina nessa sessão;

    E os seus textos poéticos:

    O pulo do gato, cuidado seu moço,

    O desempregado: sub-chinelo!

    Historinha de Júlio Blague A escravidão,

    João do trem, Nita,

    Adélio (O homem que vê fantasma!),

    A paz dos falsos mestres religiosos e

    Um pedacinho de amor.

    Capítulo: 12 - Nona sessão histórica.................................... 108

    A sombra da gaivota (sonho de Nina Spear)

    Romanceie com vários temas

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 3/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    Capítulo: 13 - Décima sessão histórica................................. 137

    O mau-humor de Nina

    Capítulo: 14 - Décima primeira sessão histórica................... 147

    Nina na Casa de Cabral Veríssimo

    Capítulo: 15 - Décima segunda sessão histórica......... 147 a 162

    Santa Helena 21 de dezembro de 2.008

    (Fazenda Pedras de Chão).

    Dia de Natal: 25/12/2. 008.

    A véspera de ano novo! Dia 31 de dezembro de 2.008

    (Quinta-feira).

    Vocábulo..................................................................... 162 a 179

    Biografia...................................................................... 180 a133

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 4/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    Prefácio

    São Paulo, dezembro de 2.002.

    - Já estive quase certo... de que não mais escreveria obras

    literárias alguma... simplesmente, porque estava eu com esse prazer

    desativado.

    Porém, tudo era momentâneo: como o vento que passa a chuva

    que molha, a noite que vai e o dia que vem, mantendo o circuito da

    vida num assíduo vaivém...

    Pois, tenho vivido uma pausa feita de gelo que intercalava esse

    vaivém, tirando-me totalmente a assiduidade das inspirações (e

    pude então me descansar um pouco do escrever).

    Mas, logo um pouco depois... Bateu-me uma vontade enorme

    de recomeçar algo novo... Porque, o automatismo psíquico me

    descongelava as ideias criativas que estavam detidas no apogeu de

    Minh’ alma, em cadeia de gelos.

    Agora sim! As ideias sólidas começaram a se derreterem em

    suores de inspirações, que aquecidos se vaporizam até as nuvens...

    de uma forma bela e atraente! Que caindo, molham-me urgente,

    germinando obras culturais, como cópias daquilo que se vê e senti.

    As inspirações desciam como chuvas em mistérios,

    transformando-se em rios... Rolando pelas páginas dos livros e das

    almas de todas as gentes que agora lê e sente a força dessa fonte.

    Considera-se; que as inspirações poéticas têm o carisma dos

    deuses e as expressões proféticas: são doces como as águas de um

    rio:

    - Oras, são doces e ligeiras...

    - Oras, são lentas e faceiras...·.

    - Às vezes paradas e trigueiras... na alma da gente:

    - Um pouco sistemáticas..., mas, gentis e hospitaleiras.

    E nisso me comprazo! Em retomar as possibilidades, de doar

    ao mundo das letras mais uma obra advertida e bacana! Em

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 5/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    atendimento a minha amiga Nina Spear e outros que amam a

    leitura.

    Nina conta sua história de vida de uma maneira romântica! E

    com isso, ela me faz doar ao mundo das letras, mais um Romance

    de cenas reais e vivas! Intitulado:

    - Sessão Histórica de Nina Spear. A palavra Sessão usada

    no singular, neste volume, traz o significado: Vida! .

    A sessão histórica de Nina Spear é um romance real

    mergulhado no lirismo, onde o subjetivismo poético deixa o

    coração falar mais alto... de uma maneira largada... como se a alma

    pudesse voar e cantar o entusiasmo do seu sentimentalismo... E

    acho que pode!

    Em todos os gêneros de arte sempre houve e haverá um espaço

    nobre para o lirismo se largar, com suas façanhas de amor... esse

    romantismo nunca morrerá, enquanto houver homens e mulheres

    capazes de amar!

    - O romantismo ilumina a alma humana com graça e luz!

    - É um Dom de Deus na pessoa:

    - Capaz de renovar as forças da vida e do amor.

    Capítulo: 1 (sinopse)

    As considerações entre nós!

    São Paulo, dezembro de 2.002.

    - Depois de uma demora colossal, consegui achar um espaço

    para me dedicar um pouco à sessão histórica de Nina Spear. Sei,

    que a minha demora foi quase imperdoável, mas, ela achou ainda

    no seu coração um espaço para me perdoar dentro da dimensão

    (quase...); e com isso tornou-me ainda possível alcançar a virtude

    do seu perdão.

    O verdadeiro nome de Nina Spear ficará oculto no apogeu de

    minha alma, como um fruto do pecado proibido de saborear e expor

    de maneira explícita, a flor da pele de seus contextos.

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 6/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    Pois, lhe prometi guardar o segredo do seu nome, mas, mesmo

    obstando-se da sua identidade real, trabalharei dentro do seu

    pseudônimo com a sua realidade de vida, fragmentada e adornada,

    por um fluxo de palavras, inspiradas em sua beleza interior e

    exterior; enriquecendo assim a narrativa com as riquezas que ela

    mesma tem!

    E, antes de tecer a sua história, ficam aqui algumas palavras

    tiradas dos exemplos que colhi dos seus lábios, quando lhe

    comparou a vida, como uma peça de tecido, de mistas fibras de

    algodão... E assim, achei tão lindo! Que colocarei aqui um texto

    tirado do seu primeiro ato dentro de sua sessão histórica. E tentarei

    ser um bom tecerão ao tramar as fibras de sua vida, através da obra

    de arte escrita, com os valores textuais.

    *Pois, as obras de arte-escritas são manifestações de nossa

    alma mediante o contato em que temos com o mundo e suas reações

    simultâneas ou parciais.

    O nosso espírito capta as coisas de um modo abstrato pela sua

    visão oculta do intelectualismo (e de modo palpável pela a visão

    dos olhos carnais).

    Por isso a interpretação de um texto ocorre através de uma

    leitura Óptica (ótica): A maneira de ver, sentir e julgar! E noutros

    casos: cegos, pelo tato da leitura do braile e surdos pelas mímicas

    da leitura de libra.

    Em tudo isso... para que funcione bem cada tipo de percepção,

    é preciso uma boa preparação intelectual para captar os

    significados, porque eles estão instalados no campo abstrato dos

    textos (É o Resultado do grau intelectual da ação daquele

    momento).

    Quando temos um raciocínio evoluído: apreendemos as coisas

    que vemos e sentimos de um modo bem filtrado! Porque o nosso

    julgo tem o preparo da razão pertencente ao equilíbrio, que sabe

    subjugar coletivamente ou parcialmente.

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 7/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    Tecer um texto: É sentir tudo isso que falamos, para que haja

    condições de representarmos os significados das épocas, povos e

    costumes (Numa etnologia bem ajustada as histórias com elas são).

    Os narradores de histórias, às vezes usam certas expressões

    que parecem exóticas demais! Porém; são ortodoxas as épocas

    vigentes:

    - É necessário usar as fibras e cores de acordo ao seminário

    dos tecidos para tecer bem um tecido (E assim também um texto).

    O texto bem tecido representa o valor de sua história e

    qualidade de seu tecerão..., mas, as boas fibras são

    importantíssimas para se tecer uma coisa boa! E tenho por certo,

    que Nina Spear tem as fibras que preciso.*.

    Nina Spear,

    Foge da fazenda Pedras de chão,

    No ano de 2.000.

    Nina Spear, com 20 anos de idade, fugiu de sua própria

    fazenda, de onde herdara há pouco tempo, por ocasião de um

    recado que havia recebido de um moço de Santa Helena, seu

    município; de que ela corria risco de vida: alguém havia mandado

    matá-la para se apossar de sua fazenda. Receando ela, pois, achou

    melhor não arriscar, visto de que o moço que veio avisá-la era

    extremamente de confiança!

    Cenas estas, que são descritas e repetitivas aos pensamentos

    de Nina, enquanto corria pela mata, estrada e trajeto de barco mar

    adentram...

    Nina corria feita uma leoa pelos trilhos da mata...

    - Era madrugada e tudo ainda estava escuro...

    - O céu trovejava e os relâmpagos corriam pelo espaço,

    enquanto uma ventania louca agitava todo aquele arvoredo, do

    município de Jaboatão.

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 8/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    Pobre Nina corria feita uma leoa pelos trilhos da mata.

    E depois de correrem algumas horas... O céu já desaguava os

    primeiros chuviscos, quando ela ganhou a estrada magra,

    torcidos... E estivada de Pedras de chão, pelo resultado de uma seca

    de três anos.

    Nina esbagoou grão em grão de sua coragem, e agora já estava

    cansada e chorando, quando se assentou a beira daquela estrada e

    começou a lamentar: Que droga de vida... sou dona das terras e

    tenho que fugir para não morrer nas mãos desses cangaceiros

    malditos! Isso não é justo ó meu Deus! O que eu faço agora?...

    Ela estava assustada, receosa com o barulho da ventania que

    se embreava no meio das matas; e isso fazia parecer-lhe que fosse

    alguém seguindo o seu passo para pegá-la por uma cilada: A cilada

    existia, mas, não estava ali tão junto dela ainda.

    De repente, um anjo invisível, opõe-lhe um foco de luz sobre

    sua cabeça; e ela não vê, mas diz: Nossa! Que calor de fogo! Deve

    ser coisa de Deus! Estou sentindo uma força tão grande! Deve ser

    sinal para eu correr até sumir da mira desses capangas.

    Nina se levantou e voltou outra vez a correr feita uma leoa,

    pela estrada afora... sob os raios, coriscos, chuva e uma ventania

    enorme...

    E lá na frente, depois de algumas horas... ela se dá de cara com

    o mar e um barco estacionado: cujo dono já havia se retirado, e já

    se ia, em alguns metros adiante todo encapotado, devido à chuva.

    Nina mergulhou fundo ao mar com aquele barco roubado...

    (ou seja, emprestado por uma justa causa), E se foi...

    Malditos cangaceiros, agora já se entrelaçavam entremeios as

    matas. Enquanto um deles puxava os cavalos pela a estrada rumo

    ao mar, agitado para capturar a Nina.

    Mas, por sorte! Ela já estava bem longe, com aquele barco

    novo e munido de alimentos. E a sua coragem era mais veloz que

    o vento de uma tempestade bravia mergulhada no mar adentra.

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 9/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    Os malditos cangaceiros estavam indignados e cansados em

    bater a matas. Então, se foram até o mar... E Deus que me perdoe

    de pensar: Podia ter caído um raio do céu nas cabeças daqueles

    desgraçados, órfãos de toda a afeição, indignos de possuírem a

    vida.

    Mas, de repente, lá estava ela à beira-mar a interrogar, o

    abestalhado homem, que havia perdido o seu barco para a fuga de

    Severina:

    - Eh!... Eh!... Quem vocês estão procurando?

    - Pararam a tropa e responderam: A moça Nina Spear...

    - E disse-lhes: Deve ser a mesma que me roubou o barco e se

    escafedeu pelo mar afora... E sei que vai se der mal... Com essa

    tempestade, coitadinha dela...

    - É verdade homem de Deus! (Disse um deles): Coitadinho de

    você agora... E logo o agarrou: vamos até a sua casa que precisamos

    comer alguma coisa e saquear o resto (ah, ah, ah...).

    - Que agora se foi embora, qual fumaça de uma chaleira...

    - O pobre homem chorava de tristeza e dizia: Pelo amor de

    Deus! Não faça nada de mal comigo...

    - Não vamos fazer nada de mal com a sua vida se ficar

    bonzinho... Só queremos comer e encher os fardos da garupa. E

    assim se foram, naquele descaro até a casa do tal barqueiro

    pescador; que por sorte estava sozinho, enquanto sua mulher e duas

    filhas viajavam.

    - E assim, comeram e beberam os garrafões de vinhos que

    tinha lá e carregarem bacalhau e carne seca aos montes; pois, o tal

    homem era pescador e revendedor desses produtos.

    - Pobre homem ficou tremendo como uma vala verde e

    dizendo consigo mesmo em voz alta: é seu Ferreira... dessa vez o

    senhor se ferrou!... Daquele dia viu a morte bem diante dos seus

    olhos! Mas, por piedade Deus lhe poupou a vida.

    E assim, aqueles cangaceiros desmiolados, chegaram à beira-

    mar e tomaram para si, um barco grande que estavam por ali. E

    José Vieira Cabral (Cabral Veríssimo), autoria Página 10/183

    Sessão Histórica de Nina Spear (Monografia)

    enquanto carregava-o com suas tralhas de cangaços e alimentos

    roubados.

    Lá longe uma mulher; sapateava com as mãos na cabeça

    dizendo: Ai meu Deus! Ai meu Deus! Está levando o meu barco.

    Mas, não se aproximou deles com medo da morte, deixando que o

    levasse.

    Minutos depois...

    Pus, o meu olhar sobre o mar... E já não se via a Senhorita

    Nina no seu barco de fuga; e nem os quatros cangaceiros no barco

    de perseguição a ela.

    Do lado de cá, destacam-se os gritos de socorro, daquela

    mulher que viu o seu barco sendo levado pelos cangaceiros; mas,

    se tornara inútil suas gritarias, pois, não havia ninguém para

    socorrê-la, sob uma tempestade infernal daquelas.

    O seu socorro viria sim, por sorte do destino, mas, não por

    ajuda de suas gritarias, mas sim,

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