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Educação Física da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública:  prática de investigação científica na graduação
Educação Física da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública:  prática de investigação científica na graduação
Educação Física da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública:  prática de investigação científica na graduação
E-book192 páginas2 horas

Educação Física da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública: prática de investigação científica na graduação

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Sobre este e-book

"Descubra a jornada fascinante da Educação Física na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, onde a prática de investigação científica na graduação transforma-se em um caminho enriquecedor rumo ao conhecimento corporal e à saúde pública. Um livro inspirador e informativo, essencial para estudantes, profissionais e entusiastas da área. Explore o poder transformador da ciência aplicada à Educação Física."
IdiomaPortuguês
Data de lançamento20 de set. de 2023
ISBN9786525292069
Educação Física da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública:  prática de investigação científica na graduação

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    Educação Física da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública - Daniell Muniz

    INFLUÊNCIA DA DANÇA NA SAÚDE DE BAILARINOS PROFISSIONAIS

    da Mata Neto, Alfredo Ferreira¹; Lima, João Franco²

    1. Graduando em Educação Física pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), Salvador, Bahia, Brasil, ORCID: 0000-0003-1599-0468

    2. Doutor em Medicina e Saúde Humana, Professor do curso de Educação física (EBMSP), Salvador, Bahia, Brasil, ORCID: 0000-0001-9142-5415

    Autor para correspondência: alfredoneto17.2@bahiana.edu.br

    RESUMO: Introdução: Embora haja vestígios que indiquem a presença da dança desde as primeiras civilizações, há carência de estudos a respeito da saúde do dançarino profissional. Objetivo: Verificar as influências da dança na saúde de bailarinos profissionais. Métodos: Trata-se de uma revisão de literatura que teve como fontes de pesquisa as bases de dados: PubMed, SciELO e Google acadêmico. O período de pesquisa compreendeu entre julho de 2019 a outubro de 2020. Foram incluídos artigos que verificaram a saúde e os aspectos que podem influenciá-la diretamente. Para os critérios de elegibilidade foram considerados para inclusão: estudos observacionais em bailarinos profissionais, e seus aspectos físicos, mentais ou comportamentais. Foram excluídos os estudos que não tinham como população bailarinos ou dançarinos profissionais e que não avaliaram a saúde. Foram utilizados os Descritores: Medical Subject Headings (MeSH) e os operadores booleanos AND e OR. As estratégias de busca aplicadas foram: ((((dance) AND (((dance) OR to dance) AND dancing)) AND dancer professional) AND dancer health). Resultados: Neste estudo sete artigos originais do tipo observacional-transversal foram selecionados, que analisaram a saúde nos praticantes de dança profissional. Os relatos escolhidos apresentaram resultados quanto aos distúrbios alimentares, percepção de imagem corporal e IMC. As bailarinas demonstraram ser as mais afetadas quando os estudos fizeram comparação entre os sexos. Considerações finais: Os bailarinos profissionais precisam de maior incentivo quanto ao comportamento saudável e seus estereótipos precisam ser desconstruídos para uma melhor preservação da saúde.

    Palavras-chave: dança; dançar; dançarino; dançarino profissional; saúde.

    INTRODUÇÃO

    A dança existe desde a época dos seres humanos primitivos e já era utilizada como forma de atividade física, definida como movimento humano inconsciente, era uma das atividades físicas mais importantes, pois, seus significados eram inúmeros, desde o lúdico até o seu maior valor ritualístico, pois por meio da dança se agradecia pela caça, pesca, plantio e chuva (1).

    Nenhum movimento é desassociado de atitudes corporais, tanto os movimentos mais grotescos quanto os movimentos harmoniosos (²). O movimento executado fazendo observação ao dançarino não é apenas mudança de posição, mas sim uma combinação de imagens criadas com força, equilíbrio e graça (³).

    Dança é uma sequência de movimentos corporais executados de maneira ritmada, em geral ao som de música e o bailarino é aquele que se dedica a arte do bailado (4). É possível que a dança tenha efeitos benéficos para a saúde, compreendida como o completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doenças (5), pois, encontramos que a dança, além de ser uma atividade física prazerosa, pode tornar a vida diária mais saudável, desenvolve os domínios socioafetivo, psicomotor e perceptivo-cognitivo (6). Quanto a aptidão física relacionada a saúde, entendida como a capacidade de realizar tarefas diárias com vigor e características associadas com um baixo risco do desenvolvimento prematuro de doenças hipocinéticas (7), a dança como atividade física pode influenciar na aptidão física relacionada a saúde de forma positiva.

    O bailarino é um artista com exigências físicas parecidas às de um atleta de alto desempenho e a um profissional de total entrega, com um longo período de formação. Todavia, a saúde do bailarino apresenta especificidades, ainda pouco investigadas (8). E, embora haja vestígios que indiquem a presença da dança desde as primeiras civilizações, ainda a carência de estudos a respeito da saúde do dançarino profissional. Visando tentar suprir essas especificidades, o objetivo do estudo foi verificar as influências da dança na saúde de bailarinos profissionais.

    MATERIAIS E MÉTODOS

    Trata-se de uma revisão de literatura, realizada no período de julho de 2019 a outubro de 2020, cujo objetivo foi verificar os efeitos da dança na saúde dos bailarinos profissionais, sejam estes, físicos, mentais, dores, lesões, satisfação corporal, percepção de bem-estar.

    Para inclusão dos estudos na pesquisa foram utilizados os seguintes critérios: estudos observacionais em bailarinos profissionais, e seus aspectos físicos, mentais ou comportamentais. Foram excluídos os estudos que não tinham como população bailarinos ou dançarinos profissionais e que não avaliaram a saúde.

    Para busca dos estudos foram considerados os idiomas inglês e português e alemão. A busca foi realizada nas bases de dados: PubMed, SciELO e Google acadêmico.

    Foram utilizados os Descritores: Medical Subject Headings (MeSH) e os operadores booleanos AND e OR. As estratégias de busca aplicadas foram: ((((dance) AND (((dance) OR to dance) AND dancing)) AND dancer professional) AND dancer health). Para obter resultados mais refinados na base de dados foi implementado o filtro: Observational Study. Posteriormente a estratégia de busca, os estudos encontrados foram analisados com a leitura do título/resumo e respectivamente sua leitura na integra dos que passaram pelo primeiro filtro. Após leitura completa, os artigos que atenderam aos critérios de elegibilidade foram incluídos no estudo.

    RESULTADOS

    Foram identificados nove artigos, desses, um foi excluído por ser duplicado e, após a leitura na integra, mais um foi excluído por não tratar de bailarinos profissionais. Sete estudos foram incluídos por atenderam aos critérios de elegibilidade.

    A seguir é apresentado fluxograma que representa a seleção dos estudos, figura 1, e em seguida, tabela 1, com a relação de artigos analisados que verificaram a saúde em bailarinos profissionais levando em consideração: IMC, dor, percepção subjetiva de dor, lesões, percepção e satisfação corporal, distúrbios alimentares. Os estudos incluídos seguiram a ordem cronológica de publicação de 2014 a 2020. A pesquisa foi realizada no período de julho de 2019 a outubro de 2020.

    Figura 1: Fluxograma com os relatos que verificam o objetivo do estudo e foram incluídos.

    Tabela 1: Artigos selecionados que verificaram a saúde de bailarinos profissionais.

    BSQ: Questionário Body Shape Questionnaire; EAT-26: Teste de Atitudes Alimentares; GNKQ: Genreal NUtrition Knowledge Questionnaire; DTS: Professores de dança; DS: Dançarinas

    DISCUSSÃO

    O objetivo deste estudo foi verificar as influências da dança na saúde de bailarinos profissionais, onde a saúde foi considerada em todos os seus aspectos, como física, mental ou mesmo a percepção subjetiva de saúde e bem-estar, por

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