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Um anel não é suficiente
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E-book168 páginas3 horas

Um anel não é suficiente

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Sobre este e-book

Depois do "Sim, aceito"…
Ajax Kouros tinha um plano e ficar plantado no altar não fazia parte dele. Sobretudo quando enfrentava um sem-fim de convidados e de jornalistas. O futuro da sua empresa dependia de se casar com uma Holt. Portanto, quando a irmã da noiva se ofereceu para se casar com ele, como poderia dizer-lhe que não?
Leah Holt tinha crescido vendo a sua bonita irmã de braço dado com Ajax. Agora, tinha a oportunidade de salvar a fortuna da família. Mas dizer "Sim, aceito" era apenas o princípio. Depressa se apercebeu de que o homem com que se casara era mais complicado do que o rapaz das suas fantasias de adolescente…
"p>Depois do "Sim, aceito"…
Ajax Kouros tinha um plano e ficar plantado no altar não fazia parte dele. Sobretudo quando enfrentava um sem-fim de convidados e de jornalistas. O futuro da sua empresa dependia de se casar com uma Holt. Portanto, quando a irmã da noiva se ofereceu para se casar com ele, como poderia dizer-lhe que não?
Leah Holt tinha crescido vendo a sua bonita irmã de braço dado com Ajax. Agora, tinha a oportunidade de salvar a fortuna da família. Mas dizer "Sim, aceito" era apenas o princípio. Depressa se apercebeu de que o homem com que se casara era mais complicado do que o rapaz das suas fantasias de ado">Depois do "Sim, aceito"…
Ajax Kouros tinha um plano e ficar plantado no altar não fazia parte dele. Sobretudo quando enfrentava um sem-fim de convidados e de jornalistas. O futuro da sua empresa dependia de se casar com uma Holt. Portanto, quando a irmã da noiva se ofereceu para se casar com ele, como poderia dizer-lhe que não?
Leah Holt tinha crescido vendo a sua bonita irmã de braço dado com Ajax. Agora, tinha a oportunidade de salvar a fortuna da família. Mas dizer "Sim, aceito" era apenas o princípio.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de nov. de 2014
ISBN9788468758220
Um anel não é suficiente
Autor

Maisey Yates

Maisey Yates é autora best-seller da New York Times de mais de cem romances. Se não está escrevendo sobre cowboys fortes e trabalhadores, princesas dissolutas ou histórias de gerações de família, está se perdendo em mundos fictícios. Uma ávida tricoteira com um perigoso vício em linhas e aversão ao trabalho doméstico, Maisey mora com o marido e três filhos na zona rural de Oregon. maiseyyates.com

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    Um anel não é suficiente - Maisey Yates

    Editado por HARLEQUIN IBÉRICA, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2013 Maisey Yates

    © 2014 Harlequin Ibérica, S.A.

    Um anel não é suficiente, n.º 1577 - Novembro 2014

    Título original: His Ring Is Not Enough

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-5822-0

    Editor responsável: Luis Pugni

    Conversão ebook: MT Color & Diseño

    www.mtcolor.es

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Epílogo

    Volta

    Capítulo 1

    – Oficialmente, podemos estar à beira de um ataque de pânico – Leah Holt acabou de ler a mensagem da irmã e olhou para o pai.

    Tinha um ar de surpresa e Leah não podia culpá-lo. Sentia-se igualmente surpreendida. Estavam todos lá. Estava tudo planeado. A decoração e o bolo estavam feitos. Tinham alertado os meios de comunicação social e estavam todos a postos. O noivo estava pronto.

    Mas a noiva desaparecera.

    – Porque é que haveríamos de entrar em pânico? – perguntou o pai, Joseph Holt.

    Leah respirou fundo. Não queria contar ao pai. Não queria expor Rachel à censura. Porque, por muito preocupante que fosse a mensagem, Leah conhecia Rachel o suficiente para saber que não teria feito tudo aquilo sem ter uma boa razão.

    – Foi-se embora. Não… Não vem.

    – Quem é que não vem?

    Leah ergueu o olhar e sentiu um aperto no coração. Ajax Kouros escolhera aquele preciso instante para entrar na divisão, usando um smoking preto que se ajustava na perfeição ao corpo masculino. Parecia intocável, como sempre. Mais um deus do que um homem.

    Ao vê-lo, lembrou-se dos dias de verão, na quinta. De como o seguia para todo o lado, sem parar de falar. A irmã estava sempre na escola, o pai estava ocupado com o trabalho e a mãe estava a beber chá com as amigas.

    Contudo, Ajax sempre estivera presente para a ouvir. Era a única pessoa que achava que a compreendia.

    Passara muito tempo desde então. Já não era a mesma rapariga. Não era suficientemente tonta para pensar que um homem como Ajax poderia estar interessado nela ou naquilo que tivesse a dizer. Já não era aquele rapaz com pele bronzeada, por trabalhar ao sol, sem t-shirt.

    Agora, era um multimilionário. Um dos empresários com mais êxito em todo o mundo.

    E, naquele dia, ia casar com a irmã. E ia conseguir oficialmente o controlo das Indústrias Holt, assim como uma parte importante do seu próprio negócio, visto que a empresa do pai possuía muitas das suas ações.

    Pelo menos, era suposto que, naquele dia, casasse com a irmã e tomasse o controlo das Indústrias Holt.

    Porém, Rachel não estava lá. Fora-se embora e não tencionava voltar, a julgar pela mensagem.

    Era algo impróprio da irmã. A eterna anfitriã, adorada pelos meios de comunicação social, nunca fizera nada de errado. Mostrava-se sempre bonita e elegante.

    Ao contrário de Leah, que atraía as objetivas por uma razão muito diferente. E a imprensa adorava salientá-lo. Adoravam destacar todos os seus defeitos e imperfeições.

    Leah engoliu em seco e olhou para Ajax nos olhos. Eram escuros, duros. Sempre tinham sido. Mesmo quando era criança, nunca havia um sorriso no olhar dele. Nem luz. No entanto, sempre achara a escuridão atraente.

    – Rachel não vem – informou, num sussurro, embora parecesse ensurdecedor na sala de estar da casa da sua família.

    – O que queres dizer com isso? – perguntou ele, num tom suave.

    – É que… Acabou de me enviar uma mensagem. Diz que… Toma – entregou o telemóvel a Ajax e quase o deixou cair quando os seus dedos se tocaram. – Diz que quer estar com Alex, seja lá quem for, e que não pode casar contigo. Agora, não. Lamenta muito.

    – Eu sei ler, Leah, mas obrigado – devolveu-lhe o telemóvel e olhou para o pai. – Sabias?

    Joseph abanou a cabeça.

    – Saber o quê? Que tinha dúvidas? Claro que não. Não a pressionei para casar, Ajax. Sabes que não. Tinha a impressão de que estava completamente de acordo com isto.

    Ajax assentiu uma vez e depois olhou para Leah.

    – E tu, sabias?

    – Não – se soubesse, não teria permitido que as coisas chegassem tão longe. Nunca teria deixado que Rachel abandonasse Ajax daquela forma, sem aviso prévio. Com todos a assistir.

    – Alex quê? – perguntou ele. – Que mais informações temos?

    – Eu… – Leah releu as mensagens do telemóvel. O olhar de Ajax era feroz e assustava-a. Não se parecia com o homem que conhecia. – Ela não disse.

    – Envia-lhe uma mensagem. Agora.

    – Ajax, se precisares de privacidade… – murmurou o pai.

    – Isso não me preocupa muito – respondeu Ajax.

    Leah escreveu tão depressa quanto pôde, com as mãos a tremer.

    Alex quê? É alguém que eu conheça?

    Não conheces. Alex Christofides. Foi inesperado. Lamento.

    – Alex Christofides.

    Ajax e o pai entreolharam-se de forma significativa. Ela sentiu um arrepio na nuca e ficou com pele de galinha, ao perceber o que significava aquele nome.

    – Alexios – concluiu, lentamente. – Alexios Christofides.

    – Esse mesmo – confirmou Ajax. – Não está satisfeito por ter tentado destruir o meu negócio e, agora, o canalha, tem de destruir também o meu casamento.

    – Porquê, Ajax? Porque te odeia tanto?

    – Não sei. Suponho que é por causa dos negócios.

    – Mas ela… Ela sabe? Sabe quem ele é?

    – Não me parece – indicou Ajax. – Não é o seu mundo.

    Não. Mas era o dela. Leah já ouvira falar de Alexios Christofides e das suas tentativas para destruir o negócio de fabrico e venda em pequenas quantidades de Ajax, quer fosse ao adquirir ações de forma encoberta ou ao denunciar atividades ilegais que nem sequer existiam. Alexios fora um obstáculo para Ajax, ao longo dos últimos cinco anos.

    – Ele nunca mencionou o nome a Rachel?

    – Como já disse – afirmou Ajax, – não é o seu mundo.

    Leah enviou outra mensagem a Rachel, enquanto o pai e Ajax continuavam a falar.

    É inimigo de Ajax. Sabias? E está a usar-te!

    É muito tarde, L. Não posso casar com Jax, agora. Tenho de estar com Alex.

    No dia do teu casamento?

    Lamento. Confia em mim. Não há outra hipótese.

    – Se Rachel o escolheu – interveio o pai, – já não pode voltar atrás.

    – Mesmo que só queira magoar Ajax? E a empresa? O negócio depende deste casamento. Vai enganá-la com as suas táticas empresariais.

    – Estás a presumir que não sente nada por Rachel. Que Rachel é tola. Não acredito nisso, Leah – queixou-se o pai.

    Não. Claro que não. Rachel nunca seria tão tola. Pelo menos, seria o que todos pensariam. A deslumbrante e equilibrada Rachel, que se desenvencilhava tão bem em qualquer situação social, nunca se deixaria seduzir através de enganos e mentiras. Era muito inteligente.

    Leah não acreditava. A irmã era maravilhosa. E, como tal, fora mimada pelos meios de comunicação social. Rachel não via as coisas más da vida. E a ideia de um homem, Alexios, poder estar a mentir-lhe, estar a usá-la, causava-lhe náuseas.

    – Entrega-ma – pediu Ajax. – Muda o acordo.

    – Fá-lo-ia – replicou Joseph, – mas a empresa será para as minhas filhas. Para o marido da primeira a casar.

    – Sempre esteve bem claro que seria eu – afirmou Ajax. – Fizeste a oferta a pensar em mim.

    – Sim. Naturalmente, pensei que serias tu. Mas, o que posso fazer? Dei a minha palavra e não quero que Rachel sinta que fico com a empresa como refém, para a obrigar a casar com o homem que eu escolher. E, se for uma decisão dela, tem o direito de ficar com a empresa, se assim o desejar. Ela também sabe da existência do acordo.

    Leah sabia que o acordo era destinado a Ajax e Rachel. Joseph amava Ajax como o filho que nunca tivera e pensara que ele e Rachel eram um casal bastante lógico. Como se Ajax sempre tivesse estado destinado a fazer parte da família.

    No entanto, agora, estava tudo a desmoronar-se. E o negócio e a vida inteira de Leah estavam dentro do pacote que, agora, poderia acabar nas mãos do inimigo de Ajax.

    Se Alex tentasse ficar com a Holt e a destruísse, para se vingar de Ajax, destruiria também os seus sonhos.

    Não era mimada pelos meios de comunicação social. Não era bonita. Não atraía os homens. Ela tinha Os Rebuçados de Leah. O seu negócio estava em alta e começava a marcar pontos. Os rebuçados das suas lojas estavam a transformar-se num dos presentes mais populares em todo mundo. Talvez o azul «Tiffany» fosse um ícone, mas o cor-de-rosa «Leah» começava a ganhar importância.

    Não podia perdê-lo. Era a sua identidade.

    – Tenho de falar com Ajax, a sós – afirmou, antes de conseguir processar inteiramente o seu pedido. – Por favor – pediu ao pai.

    Joseph assentiu e respondeu:

    – Se é o que queres… – depois, olhou para Ajax. – Lamento, meu filho, mas não podemos obrigá-la a casar contigo. Não gosto da ideia, mas não a forçarei. Se escolheu Alex, mesmo que seja um inimigo teu, não a impedirei.

    – Nunca te pediria para fazeres tal coisa – declarou Ajax.

    O pai virou-se, saiu da divisão e Leah teve de controlar a necessidade de ir atrás dele. De tentar raciocinar com ele. Seria mais fácil do que lidar com Ajax. Contudo, o pai não cederia. Dera a sua palavra e, no mundo de Joseph Holt, onde os homens tinham honra e não se rebaixavam a usar uma mulher como peão numa batalha empresarial, a palavra era a única coisa necessária.

    Porém, aquele não era o mundo real. Ela sabia isso. Ajax sabia isso.

    Ajax passou as mãos pelo cabelo e olhou novamente pela janela.

    – A pergunta é: O que fazemos? Há um acordo redigido, preparado para ser assinado. Há um casamento planeado. Há mil convidados que chegarão dentro de três horas. Os meios de comunicação social também estarão presentes. Anunciaram o casamento do século. A pergunta é: – e virou-se para ela. – O que fazemos?

    Leah ficou a olhar para o ar de preocupação dele e, de repente, soube a resposta. Era evidente e simples. As coisas funcionavam assim nos negócios e, ao fim e ao cabo, enfrentavam um problema relacionado com os negócios. Tinham de assinar um contrato.

    Ou, mais concretamente, dois contratos.

    – Como era o acordo? O que dizia o contrato?

    – Eu passaria

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