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Trajeto para o desejo
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Trajeto para o desejo
E-book166 páginas2 horas

Trajeto para o desejo

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Sobre este e-book

Porque é que não era capaz de sair do caminho que levava diretamente a uma colisão com ele?
O charmoso empresário Benjamin De Silva estava habituado a viajar no lugar do condutor porém, quando teve a necessidade de contratar um motorista, a bela e direta Jess Murphy demonstrou-lhe, em diversas ocasiões, que ter um motorista podia ser igualmente agradável.
Jess não se impressionava com a riqueza dele mas, cada vez que olhava pelo espelho retrovisor, tinha vontade de saltar para o banco de trás e submeter-se a todos os desejos de Benjamin. A recente OPA de Ben deixara-a sem trabalho, e sabia que devia manter-se afastada dele…
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de out. de 2015
ISBN9788468774626
Trajeto para o desejo
Autor

Miranda Lee

After leaving her convent school, Miranda Lee briefly studied the cello before moving to Sydney, where she embraced the emerging world of computers. Her career as a programmer ended after she married, had three daughters and bought a small acreage in a semi-rural community. She yearned to find a creative career from which she could earn money. When her sister suggested writing romances, it seemed like a good idea. She could do it at home, and it might even be fun! She never looked back.

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    Trajeto para o desejo - Miranda Lee

    Editado por Harlequin Ibérica.

    Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Núñez de Balboa, 56

    28001 Madrid

    © 2014 Miranda Lee

    © 2015 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

    Trajeto para o desejo, n.º 1640 - Outubro 2015

    Título original: Taken Over by the Billionaire

    Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

    Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

    Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

    Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

    ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

    ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

    As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

    Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

    I.S.B.N.: 978-84-687-7462-6

    Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

    Sumário

    Página de título

    Créditos

    Sumário

    Capítulo 1

    Capítulo 2

    Capítulo 3

    Capítulo 4

    Capítulo 5

    Capítulo 6

    Capítulo 7

    Capítulo 8

    Capítulo 9

    Capítulo 10

    Capítulo 11

    Capítulo 12

    Capítulo 13

    Capítulo 14

    Capítulo 15

    Capítulo 16

    Capítulo 17

    Capítulo 18

    Capítulo 19

    Capítulo 20

    Capítulo 21

    Capítulo 22

    Capítulo 23

    Capítulo 24

    Epílogo

    Se gostou deste livro…

    Capítulo 1

    A lei de Murphy diz que, se alguma coisa pode correr mal, então, acabará por correr mal. Apesar de Jess ter o apelido Murphy, não estava de acordo com essa teoria. O pai era um crente acérrimo. Joe tinha uma empresa de aluguer de carros e, quando acontecia algo frustrante ou incómodo, como furar um pneu quando ia levar uma noiva à igreja, culpava a lei de Murphy. Era um homem supersticioso, por natureza.

    Ao contrário do pai, Jess tinha uma visão mais racional, no que dizia respeito a acontecimentos desafortunados. As coisas não aconteciam por uma reviravolta perversa do destino, mas sim por alguma coisa que alguém fizera ou deixara de fazer. Havia sempre uma razão lógica.

    Jess não culpava a lei de Murphy, pelo facto de o namorado ter decidido, no mês anterior, que já não queria percorrer a Austrália de carro com ela e ter optado por viajar pelo mundo com uma mochila, durante todo o ano, com um amigo. Não se importara de se endividar para comprar um carro novo, para a sua viagem romântica, juntos. Nem que tivesse começado a pensar que ele era o homem da sua vida. Quando se acalmou o suficiente para enfrentar tudo isso, apercebera-se de que Colin fora mordido pelo bichinho das viagens e que não estava pronto para assentar. Mas dissera que a amava e pedira-lhe para esperar por ele.

    Obviamente, Jess dissera-lhe onde podia pôr esse pedido.

    Também não podia culpar a lei de Murphy por ter perdido recentemente o seu trabalho a tempo parcial, numa loja de roupa. Sabia perfeitamente porque a tinham despedido. Uma empresa americana comprara a cadeia Fob Fashions por um preço irrisório e ameaçara fechar todas as lojas, se não conseguissem obter lucros ao fim de um ano. E, por conseguinte, também tinham de reduzir pessoal.

    A verdade era que Hellen não queria que ela se fosse embora. Jess era uma vendedora excelente. Contudo, era ela ou Lily, uma mãe solteira que precisava realmente do trabalho. Não como Jess. Ela tinha um trabalho a tempo inteiro durante a semana, na empresa de aluguer de carros Murphy. Só aceitara aquele trabalho aos fins de semana, na Fob Fashions, porque adorava moda e queria aprender o máximo possível sobre o negócio, com a ideia de abrir a sua própria loja, um dia. Portanto, dadas as circunstâncias, não podia permitir que Helen despedisse a pobre Lily.

    Porém, isso não evitara que se lamentasse durante dias, devido à cobiça da empresa americana. Já para não mencionar a estupidez. Porque é que o idiota que tinham enviado não descobrira a razão por que a Fob Fashions não obtinha lucros? Ela podia ter-lhe dito. Contudo, para isso, era preciso inteligência. E tempo.

    Antes de se ir embora, no fim de semana anterior, perguntara a Hellen se conhecia o nome daquele idiota e ela dissera-lhe que se chamava Benjamin De Silva. Pesquisou um pouco na Internet, naquela manhã, e encontrou um artigo onde diziam que a Silva e Associados, uma empresa com sede em Nova Iorque, se apropriara de várias empresas australianas, incluindo a Fob Fashions. Ao entrar na página, Jess descobriu que o maior acionista da empresa era Morgan De Silva, um homem de sessenta e cinco anos, que estivera muitas vezes na lista Forbes, como sendo um dos homens mais ricos do mundo. O que significava que era multimilionário. Era divorciado e tinha um filho, Benjamin De Silva, o idiota que enviara. Um claro caso de nepotismo no trabalho, tendo em conta a sua falta de inteligência.

    O telefone do escritório tocou e Jess atendeu.

    – Aluguer de carros Murphy – replicou, tentando conter a irritação.

    – Olá! Tenho um problema que espero que possa ajudar-me a resolver.

    Era uma voz masculina, com sotaque americano. Jess fez um esforço para deixar de lado a aversão que sentia naquele momento por todos os homens americanos.

    – Farei o possível, senhor – acedeu, com a maior educação que pôde.

    – Preciso de alugar um carro com motorista, durante três dias. Começaria amanhã de manhã.

    Jess arqueou as sobrancelhas. Os clientes não costumavam alugar carros com motorista durante tanto tempo. Normalmente, tratava-se de eventos de um só dia. Casamentos, graduações, trajetos para o aeroporto e coisas assim. Estavam situados na Costa Central, algumas horas a norte de Sidney, e não eram uma empresa muito grande. Só tinham sete carros de aluguer, que incluía duas limusinas brancas para casamentos e outro tipo de eventos, dois Mercedes brancos e uma limusina preta, com vidros fumados, para pessoas com dinheiro que procuravam privacidade. Há pouco tempo, o pai comprara um Cadillac azul, descapotável, mas não estaria disponível para alugar até à semana seguinte, pois tinham de mudar os estofos. Jess não teve de olhar para as reservas desse fim de semana, para saber que não poderia ajudar o americano. Tinham vários casamentos.

    – Lamento, senhor. Mas, este fim de semana, temos tudo cheio. Terá de tentar noutro sítio.

    O suspiro de cansaço despertou a simpatia de Jess.

    – Já tentei em todas as empresas de aluguer de carros da Costa Central – assegurou. – Tem a certeza de que não consegue encontrar alguma coisa? Não preciso de uma limusina, nem de nada elegante. Serve qualquer carro, qualquer motorista. No sábado, tenho de estar em Mudgee, para um casamento. Já para não mencionar a despedida de solteiro, amanhã à noite. O noivo é o meu melhor amigo e sou o padrinho. Mas um condutor bêbado bateu-me ontem à noite, destruiu o carro de aluguer e deixou-me incapacitado para conduzir. Tenho uma lesão no ombro direito.

    – Isso é terrível – Jess odiava condutores que bebiam. – Oxalá pudesse ajudar, senhor – e era verdade.

    – Estou disposto a pagar mais do que a tarifa normal – assegurou o homem, quando estava a prestes a sugerir que tentasse uma empresa de Sidney.

    – De quanto estamos a falar? – perguntou, pensando nos valores avultados que tinha de pagar pelo seu carro novo.

    – Se conseguir um carro e um motorista, poderá pedir o preço que quiser.

    «Ena!», pensou Jess. Aquele americano devia ser rico. Certamente, podia optar por um voo charter ou um helicóptero, mas não ia sugeri-lo.

    – Está bem, senhor…

    – Silva – esclareceu.

    Jess ficou boquiaberta.

    – Benjamin De Silva – especificou.

    Jess continuou de boca aberta, enquanto pensava em como aquela coincidência era incrível.

    – Continua aí? – perguntou ele, finalmente, depois de vinte segundos de silêncio.

    – Sim, sim, estou aqui. Lamento… Estava distraída. O gato subiu para o teclado e perdi um arquivo – a verdade era que o gato estava a dormir a dez metros da secretária de Jess.

    – Tem um gato, no escritório?

    Parecia escandalizado. Sem dúvida, não permitiam gatos no escritório pomposo do senhor Silva.

    – Este é um negócio de família, senhor Silva – assegurou, com uma certa tensão.

    – Entendo. Lamento. Não era minha intenção ofendê-la. Então, pode ajudar-me?

    Bom, claro que podia. E já não era uma questão de dinheiro. Como ia desperdiçar a oportunidade de explicar ao todo-poderoso senhor Benjamin De Silva, qual era o problema da Fob Fashions?

    E, certamente, teria várias oportunidades de puxar o assunto, durante o longo trajeto que iam fazer, juntos. Mudgee era muito longe. Jess nunca estivera lá, mas vira-o no mapa, quando Colin e ela planeavam a sua viagem. Era uma cidade de província, situada na parte central de Nova Gales do Sul, a cerca de cinco ou seis horas de carro, talvez mais, dependendo do estado das estradas e o número de vezes que o cliente quisesse parar.

    – Posso levá-lo lá, se quiser – ofereceu-se. – Tenho mais de vinte e um anos e sou uma mecânica qualificada – só ajudava no escritório, às segundas e quintas-feiras. – Também tenho um carro novo, com que poderei circular sem problemas até Mudgee.

    – Estou impressionado. E extremamente agradecido.

    – E onde está agora, exatamente, senhor Silva? Suponho que em algum lugar da Costa Central, não é verdade?

    – Estou num apartamento, em Blue Bay – e deu-lhe a morada.

    Jess franziu o sobrolho, enquanto escrevia no computador. Questionando-se por que motivo um homem de negócios como ele ficaria ali, em vez de ficar em Sidney. Era estranho.

    – E a morada de Mudgee, onde devo levá-lo? – perguntou.

    – Não é em Mudgee – replicou. – É uma quinta, chamada Valleyview Minery, não muito longe de lá. Não é difícil de encontrar. É numa estrada principal, que une a autoestrada com Mudgee. Quando me deixar, pode ficar num hotel da cidade, até voltar a trazer-me, no domingo. Às minhas custas, claro.

    – Então, não vai precisar que o leve a algum lado, no sábado?

    – Não. Mas pagarei o dia, de todos os modos.

    – Isto vai sair-lhe ridiculamente caro, senhor Silva.

    – Isso não me preocupa. Diga-me o preço e pagarei.

    Jess torceu o nariz. Devia ser agradável não ter de se preocupar com o dinheiro. Sentiu-se tentada a dizer uma quantia exorbitante mas, obviamente, não o fez. Para o pai, seria uma grande deceção se fizesse algo parecido. Joe Murphy era um homem honesto.

    – O que acha de mil dólares por dia, com despesas à parte? – sugeriu o senhor Silva, antes de ela conseguir calcular uma quantia razoável.

    – Isso é muito! – protestou Jess, sem parar para pensar.

    – Não estou de acordo. Parece ser justo, dadas as circunstâncias.

    – Tudo bem – acedeu Jess. Quem era ela para discutir com o senhor rico? – Agora, preciso de alguns dados.

    – Quais? – perguntou, num tom irritado.

    – O seu número de telemóvel e o número do passaporte.

    – Está bem.

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