O Padre e Eu: Vivendo em Pecado (e Amando)

De Jamie Lake

Ele tenta resistir a ele, mas ele é irresistível. Todo lugar onde o padre Gregory vai, ele o vê. Ele fez uma promessa à sua congregação, uma promessa ao Senhor, uma promessa a si mesmo de que manterá seu voto de castidade. Mas quando o padre Gregory coloca os olhos sobre Owen, ele não consegue parar de pensar nele.

Como ele pode evitá-lo quando seu coração lhe diz o contrário? Como ele pode resistir a ele quando Owen deixou claro que deseja sua mente, corpo e alma? Como ele pode parar de se apaixonar por ele quando o destino os mantém juntos?
 

• Idioma: Português
• Editora: Jamie Lake
• Data de lançamento: 16 de jan. de 2017
• ISBN: 9781507168981

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O Padre e Eu: Vivendo no Pecado (e Amando)

Jamie Lake

CAPÍTULO UM

Me perdoe padre, pois eu pequei, disse a voz, ecoando no confessionário.

Faz quanto tempo desde sua última confissão? Perguntou o padre Gregory com sua voz profunda e sexy. Ele agarrou as contas do rosário como se fosse sua vida. Ultimamente, elas haviam sido sua única salvaguarda contra a tentação. Foi a tentação que brincou com suas emoções e o pôs em direções que ele sabia que não devia seguir, não se ele quisesse permanecer sendo o padre na Catedral de Santa Maria em Portland.

Eu não lembro, padre, disse o jovem. Não lembro. Talvez sete ou oito anos. Ou até mesmo dez, se eu pensar bem.

O padre podia ver os lábios carnudos e rosados do homem através da tela do confessionário. E quanto mais ele olhava, mais ele se apercebia que ele já o havia visto antes durante os sermões.

Era ele. O escolhido.

Ele quis correr, deixar o confessionário imediatamente, e se ele pudesse, teria fugido. De repente, ele achou o apertado confessionário ainda mais claustrofóbico. Ele quis afrouxar seu colarinho enquanto se apoiava nas paredes.

Oh Senhor, ele sussurrou para si mesmo. Por que você permite essa tentação?

Ficou difícil de se concentrar depois que ele se apercebeu quem o homem era. Ele tinha mais ou menos a sua idade, 28, bem-feito com cabelos loiros que pareciam areia da praia e pele clara. Padre Fregory lembrou-se das sardas que ele tinha no nariz e aqueles olhos verdes. Do tipo que poderia ver através dele, olhos que erguiam o véu do segredo e conhecia todos os seus segredos, segredos que ele vinha escondendo do restante da congregação. Embora o padre Gregory não soubesse seu nome, de uma coisa ele tinha certeza: ele era o tipo de homem que ele se pegava olhando enquanto folheava seu estoque secreto de revistas de homens musculosos que ele mantinha escondido embaixo do colchão. Escondido o suficiente para que nem a empregada encontrasse.

Padre Gregory se lembrou que da primeira vez que o viu, ele engoliu algumas palavras no seu sermão e seus congregantes começaram a olhar para ele de forma engraçada. Aqueles olhos... de um verde ameaçador e sexy do tipo que poderia desarmá-lo. Ele