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Os filhos secretos do xeque
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Os filhos secretos do xeque
E-book160 páginas2 horas

Os filhos secretos do xeque

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Sobre este e-book

Conseguirá esquecer o doloroso passado e reconhecê-lo como seu marido em todos os sentidos?
A obrigação do rei de Marwan era casar-se com uma esposa adequada, mas antes teria de conseguir obter o divórcio da mulher que o tinha traído.
Localizar a sua mulher? Fácil.
Gerir a intensa paixão que havia entre eles? Possível.
Descobrir que tinha dois filhos? Impossível.
Desolada quando o seu bonito príncipe a abandonou, os gémeos de Chrissie Whitaker eram o único bálsamo para o seu coração. Nada demoveria Jaul de reclamar os meninos como os seus herdeiros legítimos…
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de mar. de 2016
ISBN9788468777160
Os filhos secretos do xeque
Autor

Lynne Graham

Lynne Graham lives in Northern Ireland and has been a keen romance reader since her teens. Happily married, Lynne has five children. Her eldest is her only natural child. Her other children, who are every bit as dear to her heart, are adopted. The family has a variety of pets, and Lynne loves gardening, cooking, collecting allsorts and is crazy about every aspect of Christmas.

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    ?❤️ fácil de ler e sem muitos meandros e rodeios. Uma história bonita e apaixonada.

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Os filhos secretos do xeque - Lynne Graham

Editado por Harlequin Ibérica.

Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Núñez de Balboa, 56

28001 Madrid

© 2015 Lynne Graham

© 2016 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

Os filhos secretos do xeque, n.º 1668 - Março 2016

Título original: The Sheikh’s Secret Babies

Publicado originalmente por Mills & Boon®, Ltd., Londres.

Reservados todosos direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

I.S.B.N.: 978-84-687-7716-0

Conversão ebook: MT Color & Diseño, S. L.

Sumário

Página de título

Créditos

Sumário

Capítulo 1

Capítulo 2

Capítulo 3

Capítulo 4

Capítulo 5

Capítulo 6

Capítulo 7

Capítulo 8

Capítulo 9

Capítulo 10

Se gostou deste livro…

Capítulo 1

O rei Jaul, que tinha acedido recentemente ao trono de Marwan depois da morte do seu pai, Lut, olhou da janela do seu escritório para o pátio rodeado de palmeiras. Uma morena bonita, Zaliha, jogava à bola com os seus sobrinhos. Educada, elegante e encantadora, além de pertencer a uma boa família, Zaliha seria uma rainha fabulosa. Então, porque ainda não tinha puxado o assunto?

Marwan era um país do Golfo Pérsico, pequeno, mas rico em petróleo e muito conservador. Ninguém esperava que um rei solteiro continuasse a sê-lo durante muito tempo e não era nenhum segredo que os membros do governo estavam desejosos que encontrasse uma esposa. Uma dinastia real não estava segura até existir um herdeiro e Jaul era filho único de um homem que também o fora.

Nos jornais, especulavam constantemente sobre o assunto. Não podia ser visto a conversar com uma mulher sem provocar rumores.

Jaul apertou os lábios sensuais, embargado pelas lembranças incómodas do jovem selvagem e ardente que fora em tempos. Se fosse sincero consigo mesmo, sabia a razão da sua indecisão. E sabia que, por muito bonita que Zaliha fosse, não havia nenhuma atração entre eles. Mas não deveria ser isso o que pretendia? Um casamento diferente da atração descontrolada que em tempos tinha provocado o desastre?

Uma pancada na porta anunciou a chegada de Bandar, o conselheiro legal mais antigo da família real.

– As minhas desculpas por chegar mais cedo – o homem, calvo e de baixa estatura, fez uma reverência solene.

Jaul convidou-o a sentar-se e apoiou-se na secretária, à espera de uma longa discussão sobre alguma lei constitucional confusa que fascinaria muito mais Bandar do que ele próprio.

– Este é um assunto muito delicado – começou a dizer o homem com desconforto –, mas é meu dever falar-lhe do assunto.

Perguntando-se a que raio se referia, Jaul franziu o sobrolho.

– Não há nada que não possamos discutir…

– No entanto, este é um assunto de que falei pela primeira vez há dezoito meses com o meu predecessor, Yusuf, e ele pediu-me que não voltasse a mencioná-lo por receio de que o senhor se sentisse ofendido – disse Bandar, inquieto. – Se for o caso, por favor, aceite antecipadamente as minhas desculpas.

Yusuf fora o conselheiro do seu pai e retirara-se depois da morte dele, deixando que Bandar ocupasse o lugar.

Jaul franziu as suas sobrancelhas escuras com uma mistura de curiosidade e aborrecimento, enquanto se perguntava que segredo obscuro do seu pai estaria prestes a descobrir. O que mais poderia inquietar tanto Bandar?

– Eu não me ofendo facilmente e é sua obrigação proteger-me em tudo o que diga respeito a assuntos legais – respondeu. – Naturalmente, respeito essa responsabilidade.

– Muito bem – murmurou Bandar. – Há dois anos, casou-se com uma jovem inglesa e, embora isso seja do conhecimento de muito pouca gente, está na altura de enfrentar essa situação de forma apropriada.

Não era fácil silenciar Jaul, cuja natureza teimosa e apaixonada era bem conhecida nos círculos do palácio, mas aquela frase deixou-o gelado.

– Mas, na realidade, tal casamento não existiu – replicou. – Disseram-me que a cerimónia era ilegal porque não tinha a permissão do meu pai.

– Receio que o seu pai se tenha deixado enganar nesse aspeto. Ele desejava que o casamento fosse ilegal e Yusuf não teve coragem de lhe dizer a verdade.

Jaul tinha perdido a cor na cara e os seus olhos, emoldurados por pestanas pretas compridas, expressaram a sua surpresa perante tal revelação.

– Então, o casamento é legal? – perguntou, incrédulo.

– Não há nada na nossa Constituição que proíba um príncipe coroado de contrair casamento com a mulher que deseje. Na altura, tinha vinte e seis anos, era muito jovem, mas o casamento foi e continua a ser legal porque não fez nada para o desfazer.

Os seus ombros largos ficaram rígidos de repente sob a túnica bege comprida. Jaul franziu o sobrolho, tentando calcular as enormes consequências de tal descoberta. Continuava a ser um homem casado e, como só tinha vivido com a sua esposa durante algumas semanas antes de se separar dela, o que Bandar estava a dizer deixava-o estupefacto.

– Não fiz nada para resolver a situação porque me disseram que o casamento era ilegal e, portanto, nulo.

– Infelizmente, não é o caso. – Bandar suspirou. – Para se libertar desse casamento deve divorciar-se de acordo com a lei britânica e as leis de Marwan.

Jaul dirigiu-se para a janela, do outro lado da qual Zaliha continuava a entreter os seus sobrinhos, mas já não reparou nela.

– Não sabia de nada. Deveria ter sido informado há meses…

– Como disse, Yusuf era o meu superior e não me permitia puxar o assunto…

– Passaram três meses desde a morte do meu pai – interrompeu-o Jaul.

– Tinha de verificar toda a informação antes de falar consigo e descobri que, apesar da separação, a sua esposa também não pediu o divórcio.

Jaul ficou imóvel e as suas feições bonitas endureceram.

– Por favor, não se refira a ela como a minha esposa – murmurou.

– Devo referir-me à senhora em questão como a rainha? – sugeriu Bandar com muito pouco tato. – Porque, sabendo-o Chrissie Whitaker ou não, é o que é. A mulher do rei de Marwan tem sempre o estatuto de rainha.

Jaul apertou os punhos, tentando conter a sua raiva. Dois anos antes, tinha cometido um erro grave, que tinha voltado para o perseguir da pior maneira possível e na pior altura. Casara-se com uma aventureira que o tinha abandonado à primeira oportunidade em troca de dinheiro.

– Naturalmente, respeito que o seu pai não aprovasse a jovem na altura, mas talvez agora…

– Não, o meu pai tinha razão. Ela não era a minha mulher, nem a minha rainha – reconheceu Jaul e um ligeiro rubor destacou-lhe as maçãs do rosto espetaculares enquanto admitia algo que feria o seu amor-próprio. – Eu era um filho rebelde, Bandar, mas aprendi a lição.

– As lições da juventude são com frequência duras – comentou o homem, aliviado por ver que o jovem rei não era como o pai, que se enfurecia quando alguém lhe dizia algo que não queria ouvir.

Jaul mal prestava atenção ao conselheiro. De facto, estava a ser bombardeado por lembranças inquietantes que escapavam do canto do seu cérebro onde as tinha guardado. Podia ver Chrissie a afastar-se dele, com a brisa a agitar-lhe o glorioso cabelo loiro-platinado e as pernas compridas e torneadas tão graciosas como as de uma gazela.

Mas era inalcançável, recordou a si mesmo com cinismo frio. Desde o princípio, Chrissie fizera-se de difícil, num jogo de sedução inteligente e ardiloso. De sangue quente e nada habituado a que uma mulher o rejeitasse, a sua indiferença fora um desafio. Demorara dois anos a consegui-la e só se rendera quando lhe oferecera um anel de noivado.

Logicamente, durante aquele longo período de celibato e frustração, Chrissie Whitaker convertera-se numa obsessão para ele.

O castigo por aquela fraqueza demorara pouco a chegar. Tinham tido uma discussão quando voltara para Marwan sem ela e não tinha voltado a vê-la desde aquele dia. Naquela altura, talvez felizmente para ele, o destino tinha intervindo para o libertar daquela obsessão. Depois de um acidente grave, Jaul tinha acordado numa cama de hospital, com o seu pai sentado ao seu lado com uma expressão carregada de dor.

Antes de lhe dar a má notícia, o rei Lut tinha-lhe apertado a mão num gesto trôpego de consolo. Chrissie, dissera-lhe o seu pai, não iria visitá-lo ao hospital. O seu casamento era ilegal e ela tinha aceitado dinheiro para esquecer que ele alguma vez tinha feito parte da sua vida. Tinha comprado o seu silêncio e a sua discrição com uma quantia elevada que, evidentemente, a compensava pela perda de um marido e assegurava o seu futuro.

Durante um segundo, Jaul recordou uma das fantasias mais absurdas que tivera na cama de hospital. Sabendo que tinha imunidade diplomática na Grã-Bretanha, tinha sonhado sequestrar Chrissie.

Jaul abanou a sua cabeça orgulhosa, espantado com as partidas que a mente lhe tinha pregado enquanto tentava aceitar que não só a sua mulher não era a sua mulher, como também que tinha recebido uma compensação financeira generosa porque já não queria sê-lo. Chrissie tivera todo o prazer em deixar o príncipe árabe depois de ter conseguido ficar rica graças a ele. Só a fúria, a amargura e o desejo de vingança o tinham ajudado a recuperar e a sair do hospital.

– Preciso de saber como quer que trate deste assunto – disse Bandar, devolvendo-o ao presente. – Com a ajuda do nosso embaixador em Londres, contratei os serviços de uma firma conhecida para que redigissem os papéis do divórcio e asseguraram-me que, depois de tão longa separação, será uma mera formalidade. Posso pedir-lhes que entrem imediatamente em contacto com Chrissie Whitaker?

– Não… – Jaul deu meia-volta, com as suas feições bronzeadas tensas e iradas. – Se ela não souber que continuamos a ser marido e mulher, não quero que seja um estranho a dar-lhe essa informação. É minha responsabilidade.

Bandar franziu o sobrolho, surpreso.

– Mas, senhor…

– Devo-lhe pelo menos isso. Afinal, foi o meu pai quem a enganou sobre a legalidade do nosso casamento. Chrissie tem muito caráter e penso que falar pessoalmente com ela será a melhor maneira de resolver este assunto de forma rápida. Eu mesmo lhe entregarei os papéis do divórcio.

– Entendo – disse Bandar. – Um encontro diplomático e discreto.

– Exato – assentiu Jaul, espantando-se com o estremecimento de emoção que experimentou ao pensar em Chrissie. Um estremecimento nada diplomático ou discreto, mas nunca nenhuma mulher o tinha excitado como ela antes nem depois. Obviamente, sabendo como era mercenária e obstinada, essa atração estaria ausente, disse a si mesmo com convicção. Ele era um homem inteligente e já não estava à mercê das suas hormonas.

Tinha controlado aquela parte da sua natureza assim que percebera como a sua libido podia traí-lo. Tinha aprendido uma lição com Chrissie, uma lição que nunca esqueceria: jamais voltaria a entregar o coração a uma mulher.

A sua boca sensual curvou-se com desdém ao

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