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Meu Marquês Mentiroso
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E-book132 páginas1 hora

Meu Marquês Mentiroso

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Sobre este e-book

Sonia Hearst é uma das tantas herdeiras americanas de Nova York cuja família deseja estabelecer laços com algum nobre da Inglaterra. Seu pai, Edmund Hearst, filho de um boxeador, trabalhou duro para ter um negócio de barcos a vapor e juntou uma grande fortuna, mas ele deseja o respeito das pessoas e é por isso que envia sua filha a Londres, para conseguir um marido com um título que dê o prestígio que sua própria família não tem. Sonia detesta a ideia porque sempre foi uma garota impetuosa e teimosa que faz o que quer, e não deseja um homem que lhe dê ordens e a faça infeliz, como é o caso da maioria dos casamentos que conhece. Ela quer viver livre, ser solteira a vida toda e não ter que dar satisfações a ninguém. O problema é que seu pai quer casá-la o quanto antes e não contava que conheceria um homem que lhe despertaria sentimentos que ela não queria ter, pois se queria ser uma mulher livre, não podia se dar ao luxo de apaixonar-se.
Robert Egerton, Marquês de Willmigton, é um homem habituado às mulheres e à guerra. Agora, depois de ter lutado por seu país e regressar como um herói condecorado, quer apenas viver tranquilamente, sem pensar em mulheres e dedicar-se a administrar as terras que lhe correspondem por direito por causa de seu título. Porém tem uma grande surpresa ao chegar na Inglaterra e descobrir que essas terras não existem. Está a ponto de perder as poucas que lhe restam e se vê obrigado a passar pela humilhação de procurar uma herdeira para se casar. Quando conhece Sonia, fica surpreso com sua beleza e depois com sua personalidade, completamente oposta às jovenzinhas insossas que frequentam os bailes. Por isso que quando ela lhe faz uma proposta bastante atrevida, ele vê a possibilidade de conseguir a mulher e o dote, não precisa se apaixonar. Mas as coisas saem do seu controle e ele terá que lutar com unhas e dentes por esse amor recém descoberto.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento24 de ago. de 2017
ISBN9781507187340
Meu Marquês Mentiroso
Autor

Amaya Evans

Amaya Evans es una escritora de género romántico con tintes eróticos. Le encanta hacer novelas con temas contemporáneos, históricos y también suele integrar en sus novelas los viajes en el tiempo, ya que es un tema que siempre le ha apasionado. Ha escrito series contemporáneas como Masajes a Domicilio, que ha gustado mucho tanto a lectores europeos como a lectores americanos. Entre sus novelas históricas de regencia tiene algunos títulos como Amor a Segunda Vista, Me Acuerdo y Corazones Marcados. También entre sus novelas históricas del Oeste Americano ha escrito la serie Novias Del Oeste, que habla sobre el tema de las novias por correo de aquella época, pero incluyendo el viaje en el tiempo. Amaya, adora escribir a cualquier hora y en cualquier lugar y siempre lleva su pequeña libreta de anotaciones por si alguna idea pasa por su mente o si ve algo que la inspira para una nueva novela. Vive feliz con su familia en un pequeño pueblo cerca de la capital, le encanta hacer postres y tiene un huerto que es su orgullo. Estoy casi segura de que si tuviera una casa enorme, tendría 20 gatos y 20 perros, porque odia salir a la calle y ver tantos animalitos sin hogar.

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    Meu Marquês Mentiroso - Amaya Evans

    Capítulo 1

    1822

    Sonia descia as escadas quando escutou a voz de seu pai.

    — Está na hora, não podemos continuar adiando. Assim que ela descer contarei minha decisão.

    — Mas você não pode, Edmund. Se ela ainda não quer fazer isso o melhor é esperar, e de todos os modos ela é muito jovem — a voz de sua mãe soava contrariada.

    — Não vou mudar de opinião — respondeu seu pai de modo cortante.

    Nesse momento, Sonia entrou na sala de jantar.

    — Boa noite, papai.

    — Boa noite, minha filha. Justamente falávamos em você.

    Ela se aproximou para dar-lhe um beijo.

    — Espero que sejam boas notícias.

    Seu pai demonstrava culpa.

    — Desejo que encare dessa forma.

    — Papai, está me assustando. Por que não me diz logo o que está acontecendo?

    Seu pai se ajeitou na cadeira.

    — Estava falando com seu irmão e sua mãe da viagem que ele precisa fazer até Londres. Edward tem negócios para tratar lá. E eu gostaria que você fosse com ele e assim poderá aproveitar para se apresentar à sociedade, pois chegará a tempo para a temporada de bailes. O que acha?

    — Por que iria a Londres? Esse povo tão frio e preocupado só com as aparências e os títulos. São tão distantes como o seu país.

    — Mas que modo de falar é esse, Sonia! Nem parece que estudou em uma das melhores escolas de senhoritas.

    Ela baixou a cabeça, envergonhada.

    — Sinto muito, papai — olhou para sua mãe que não dizia nada, como sempre acontecia quando seu pai falava. — É que eu não tenho nenhum interesse nesse país — disse com tédio.

    — Pois terá que procurar novos interesses lá. O seu irmão partirá em poucas semanas, e você irá com ele para conseguir um bom marido que lhe proporcione um título.

    — Papai... o senhor sabe que eu não quero criar laços com a nobreza e muito menos viver nesse lugar tão úmido, onde quase nunca brilha o sol.

    — Já está em idade de se casar e há dois anos estou lhe dando tempo para decidir-se qual dos seus pretendentes quer como marido. Não quis lhe pressionar mas também não quero ter uma filha solteirona.

    — Não me casarei com ninguém! — gritou e se levantou da mesa.

    — Aonde pensa que vai? — fitou-a furioso e antes que ela pudesse escapar, segurou-lhe o braço. — Se você quer continuar desfrutando de todos os privilégios que possui, juntando-se à nata da sociedade, vestindo-se com roupas caras e tendo carta branca para comprar o que quiser sem se importar com o preço, é melhor que vá pensando com quem quer se casar. Tenha isso em mente, porque eu não irei manter seus caprichos caros pela vida toda.

    Sonia se soltou bruscamente e subiu as escadas correndo e chorando até que chegou em seu quarto e bateu a porta com tanta força que aqueles que estavam no andar de baixo se surpreenderam que não tenha se soltado do batente.

    Sua mãe estava na mesa, secando as lágrimas.

    — Ela não fará nada obrigada. Sabe que nossa filha não é como eu.

    — Estou ciente disso, mulher. Por isso o irmão irá com ela e fará o que for necessário.

    — Você concorda com isso? — perguntou Frances para seu filho.

    — Mãe, não percebe que Sonia está a cada dia mais caprichosa e insuportável? Nem os pretendentes que tem, filhos das mais importantes famílias de Nova York, lhe parecem bons.

    — Mas não podem obrigá-la! — protestou.

    — E não faremos isso, mãe. Pode ficar tranquila.

    — Nunca estarei tranquila vendo como minha filha é vendida em troca de um título.

    — Chega, mulher! Ninguém pediu a sua opinião sobre isso — gritou-lhe o marido. — Esta é a minha decisão e ninguém tem porque dar palpites — ignorou o jantar que fora servido e saiu do aposento.

    — Mas, Edmund...

    — Mãe, por favor. Não lhe diga nada mais. A senhora sabe como ele fica quando dá opinião sobre seus assuntos.

    Frances observou o marido se afastar e limpou as lágrimas do rosto.

    — Não sei quando foi que o seu pai mudou tanto. Ainda lembro de quando nos conhecemos. Ambos éramos pobres, mas felizes — suspirou cansada. — Agora, é um homem cruel e agressivo, que o tempo todo faz eu me sentir como um estorvo — sua voz falhou.

    Edward se agachou até seu rosto ficar em frente ao de sua mãe.

    — Ele a ama, mamãe. É que tem muitas coisas nas quais pensar e Sonia lhe preocupa.

    Ela assentiu sabendo que isso não era verdade. Conhecia o marido e sabia de suas andanças há muito tempo. Seu casamento era somente uma fachada, acima de tudo para não envergonhar os seus filhos.

    — Você tem razão, filho. Às vezes fico um pouco sensível, não dê importância para isso — levantou-se sem jantar e foi até o quarto de sua filha.

    *****

    Frances bateu à porta do quarto de Sonia, mas esta não respondeu. Tentou novamente e continuou sem resposta. – Filha, só quero conversar um pouco – vendo que não obtinha resposta alguma, girou para ir embora e, nesse momento, escutou o ruído da fechadura. O rosto banhado em lágrimas de sua filha apareceu de repente.

    – Mãe, o que eu vou fazer? – abriu-lhe a porta para que entrasse.

    – Minha filha, Falei com o seu pai, mas como sempre, ele não me deu ouvidos – aproximou-se dela e a abraçou.

    – Não quero ir para um país que não conheço; não terei amigos, nem nada do que conheci em toda minha vida aqui.

    – Filha – segurou-lhe as mãos –, você sabe que eu lhe adoro, mas creio que deve pensar em si mesma. Você não sabe se vai conhecer um homem bom que lhe ame e a trate bem.

    – A senhora sabe que essas pessoas com títulos de nobreza vivem de aparências e só se interessam por elas mesmas.

    – A sua tia Eugênia, casou-se lá com um homem bom e que é apenas um cavalheiro, possui propriedades e se relaciona com pessoas da sociedade. É um homem caseiro e adora a sua tia. Sem falar nas suas primas, Horatia e Selina, as quais ele ama incondicionalmente e proporcionou-lhes uma educação excelente, que lhes abriu as portas para conhecer pessoas importantes.

    – Minhas primas viveram lá a vida toda. Não tiveram que trocar de país para se casar.

    — Mas tiveram que ir viver em outras cidades com seus maridos. Ocasionalmente veem a família, mas não estão o tempo todo com eles. Ainda assim, são felizes, seus maridos as amam e Horatia está casada com um visconde. Eles irão ajudá-la na Inglaterra — deu-lhe umas palmadinhas na mão. — Não estará sozinha, querida.

    — Não estarei com você — seus olhos se umedeceram novamente.

    — Oh! Querida, minha menina linda — abraçou-a — Eu sempre estarei com você, basta que me escreva e eu farei o mesmo.

    — Isso não é como ter você ao meu lado, mamãe.

    — Bem... poderíamos planejar passar algumas temporadas juntas. Não sei se o seu pai concordará, mas poderíamos combinar de nos vermos em alguns meses do ano.

    — Você está dando por certo de que vou viver lá.

    — Sim, estou — acariciou-lhe o rosto. — Não creio que haja um homem em toda a Inglaterra que a veja e não queira casar-se contigo.

    — Eu não quero um homem que não deseje me escutar, que só queira encher-me de filhos, que me obrigue a deixar tudo que eu quero para dar prioridade às suas coisas.

    — Não precisa ser assim, filha.

    — Mãe, os homens são egoístas. Mostram uma cara quando lhe cortejam e outra bem diferente quando se casam.

    Sua mãe a fitou com tristeza.

    — Sinto muito que você pense dessa maneira. O fato de que tenha visto isso, nesta casa porque o seu pai e eu não conseguimos nos entender, não quer dizer que vá lhe acontecer o mesmo.

    — Mãe, realmente acredita que eu possa ser feliz com um homem? — Sonia perguntou com ansiedade.

    — Tenho certeza absoluta, minha filha — e fez uma prece silenciosa para que fosse assim.

    *****

    Sonia foi, na tarde seguinte, fazer uma pequena visita a sua amiga Claire. Costumava reunir-se com ela ao menos uma vez por semana. Esta tarde, enquanto tomavam chá no salão, a mãe de sua amiga chegou e lhes contou que acabara de saber sobre o casamento de Rowyna Robins, uma jovem que há pouco tempo por insistência de sua tia, viajara para a Inglaterra, para se casar com um homem com o qual acertara um casamento, bastante vantajoso, tanto para ele como para ela.

    Rowyna tinha perdido seus pais recentemente, e sua tia muito doente, não podia ser sua acompanhante e estar presente em todos os compromissos de uma jovem em idade de se casar. Por isso, utilizando sua posição e as boas amizades, conseguiu conhecer um barão, já de certa idade e viúvo que estava disposto a se casar com Rowyna.

    Sonia pensou que sua disposição soava a sacrifício, quando era o contrário. A pobre garota teria que viver com um velho, que sabe-se lá quantas manias tinha e ainda lhe daria um substancioso dote.

    — Fico feliz por ela — disse Claire.

    — Eu também. Deus sabe que essa jovem teria

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