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Jornalista ou tradutor? quando e como os dois papéis se (con)fundem
Jornalista ou tradutor? quando e como os dois papéis se (con)fundem
Jornalista ou tradutor? quando e como os dois papéis se (con)fundem
E-book163 páginas1 hora

Jornalista ou tradutor? quando e como os dois papéis se (con)fundem

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Sobre este e-book

"Em Jornalista ou tradutor? Quando e como os dois papéis se (con)fundem, Michelle de Abreu Aio constrói um valioso arcabouço teórico da interface tradução-jornalismo a partir de reportagens e publicações de dois países de língua portuguesa [Brasil e Portugal] acerca de um mesmo fato: a queda do voo 447 da Air France. A obra como um todo é, de fato, um repensar para todos os tradutores e jornalistas que lidam diariamente com a incansável tarefa de informar sem distrações e, sobretudo, sem que sua mensagem-fonte seja algo estanque e desconexo da tríade factual de elementos históricos, culturais e sociais que rodeiam não somente o momento de edição, mas também o da leitura feita por indivíduos pertencentes a um dado lócus." (Wallace Soares Barboza)
"É proposta deste livro reforçar a concepção de que o jornalista, na verdade, sempre exerceu o rico papel de um tradutor." (Meta Elisabeth Zipser)
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2015
ISBN9788581926254
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    Jornalista ou tradutor? quando e como os dois papéis se (con)fundem - Michelle de Abreu Aio

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição – Copyright© 2015 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO

    "Quase me apetece dizer que não há uma língua portuguesa,

    há línguas em português."

    José Saramago

    Para Carmina e Tereza,

    meus relicários portugueses.

    Para Allan, meu exemplo.

    Para Olívio, minha rocha.

    AGRADECIMENTOS

    Há muito que agradecer durante essa travessia. Se os caminhos percorridos foram muitos, mais ainda foram as pessoas que, num cruzamento ou numa ponte, forneceram outro alento para seguir adiante.

    Meu pai, pelo incentivo constante e pela sempre sincera alegria a cada conquista minha. Você é meu melhor exemplo.

    Minha mãe, pela graça de ter me dado os genes portugueses e a motivação para meu crescimento intelectual. Esta pesquisa é nossa, mãe.

    Minha avó, pelas incontáveis tardes em que dividiu comigo as histórias de seu passado no outro lado do Atlântico.

    Meu irmão, por exercer o papel de jornalista com essa paixão contagiante. Você terá meu respeito e admiração para sempre.

    Meta Elisabeth Zipser, pelo imenso carinho com que me recebeu no meio acadêmico, me auxiliando com tanta competência nesta pesquisa. Pela sua amizade e pelos preciosos conselhos eu serei sempre grata.

    Leonor e Dolores, por terem tornado possível este trabalho ao terem enviado o material de Portugal.

    Hutan e Gabriela, por terem tornado mais leves os fardos das angústias que uma pesquisa pode trazer. A amizade de vocês é também uma das minhas melhores conquistas.

    Wallace, pela calorosa acolhida na Universidade Católica de Brasília e por sempre me incentivar a ser uma profissional melhor. Minha gratidão será sempre insuficiente por tudo o que aprendo sendo sua colega.

    PALAVRAS DA AUTORA

    Este livro é o resultado da pesquisa que realizei durante o Mestrado em Estudos da Tradução na Universidade Federal de Santa Catarina sob a orientação da Profa. Dra. Meta Elisabeth Zipser. Mas também é mais do que isso. É a materialização do meu amadurecimento enquanto pesquisadora e também a realização do sonho de ter essa pesquisa disseminada. Nesse texto também está presente meu profundo respeito pelos profissionais do jornalismo, em especial meu irmão – o jornalista mais admirável e ético que conheço.

    Além de apresentar aqui os caminhos que percorri durante a pesquisa, meu intuito é fornecer ao leitor uma outra visão sobre o papel exercido pelo jornalista e destacar a importância do trabalho do tradutor enquanto mediador de culturas. Sendo tradutora e irmã de jornalista, me sinto na agradável obrigação de contribuir para a valorização desses profissionais tão importantes no exercício da comunicação. Espero que este livro consiga levar a cabo meu intento.

    APRESENTAÇÃO

    Em Jornalista ou Tradutor? Quando e como os dois papéis se (con)fundem, a autora, pesquisadora, tradutora, mestre, professora e pesquisadora Michelle de Abreu Aio consegue, de maneira sucinta e um tanto quanto instigante, discorrer acerca das intricadas nuanças que permeiam a materialização da nossa língua portuguesa nos mais distintos seguimentos culturais da sociedade, em especial no lócus jornalístico-textual, e de como a dicotomia jornalista-tradutor se entrelaça nos diversos meandros lexicais dentro de nossa lusofonia linguística.

    A autora constrói um valioso arcabouço teórico da interface tradução-jornalismo, abordando este tema a partir de reportagens e publicações de dois países de língua portuguesa acerca de um mesmo fato, i.e. a queda do voo 447 da Air France. Da sua análise, podemos depreender todas as peculiaridades provenientes não somente acerca da perspectiva dos leitores ávidos de tais publicações, mas também de todo o contexto histórico, cultural e social pertinentes aos seus países de origem, i.e. Brasil e Portugal.

    Nos capítulos que se seguem, notamos que aspectos culturais são elementos essenciais para a tessitura dos textos jornalísticos uma vez que as escolhas temáticas e textuais de seus autores, sejam estes tradutores, jornalistas, ou a fusão de ambos, serão depreendidos a partir do contexto em que cada um se insere, seja ele de nacionalidade brasileira ou portuguesa.

    Daí a necessidade de considerar o jornalista como tradutor dos fatos e inseri-lo dentro da proposta funcionalista de Christiane Nord, como aponta a autora, com vistas ao ato tradutório de comunicação para que os elementos culturais que circundam o seu autor possam ser adequadamente transpostos em quaisquer que sejam os seus textos ou público-alvo.

    A obra como um todo é, de fato, um repensar para todos os tradutores e jornalistas que lidam diariamente com a incansável tarefa de informar sem distrações e, sobretudo, sem que sua mensagem-fonte seja algo estanque e desconexo da tríade factual de elementos históricos, culturais e sociais que rodeiam não somente o momento de edição, mas também o da leitura feita por indivíduos pertencentes a um dado lócus.

    Prof. MSc. Wallace Soares Barboza

    PREFÁCIO

    Prefaciar um livro é sempre uma honra. Quando esse livro é fruto de um trabalho acadêmico bem sucedido, do qual se guarda lembranças enriquecedoras, a missão passa a ser também de orgulho e felicidade.

    A autora desenvolve aqui um trabalho envolvente, uma reescritura de sua dissertação de mestrado desenvolvida sob minha orientação na Universidade Federal de Santa Catarina, abordando aspectos tradutórios atualizados, neste caso, a tradução como processo comunicativo dentro de uma língua, o português, ou como muito bem define o romancista lusitano José Saramago, nas línguas em português.

    Por sua vez, a área de Estudos da Tradução vem sendo enriquecida com contribuições inovadoras, com concepções ampliadas do tradicional conceito de tradução, com novas interfaces e investigações. No ano de 2002, fruto de minha pesquisa de doutorado, desenvolvo um novo conceito sobre o fazer tradutório, pautado na representação cultural dos fatos no meio jornalístico que, ao serem relatados em contextos culturais diferentes, podem sofrer deslocamentos

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