A Relação Homem-Natureza Nas Comunidades Tradicionais da Ilha de Guriri-ES: Subsídios à Educação Ambiental
De Marcos da Cunha Teixeira, Erica Duarte Silva, Claudineia da Cunha Teixeira e Ezinete Moreira do Rozario
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A Relação Homem-Natureza Nas Comunidades Tradicionais da Ilha de Guriri-ES - Marcos da Cunha Teixeira
COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO SUSTENTABILIDADE, IMPACTO, DIREITO, GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Aos meus pais, Darcy Lima do Rozario e Penha de Assis Moreira do Rozario; ao meu amado, Michel Ribeiro; e aos professores Erica Duarte Silva e Marcos da Cunha Teixeira, por todo apoio, ensinamento e dedicação.
Ezinete Moreira do Rozario
AGRADECIMENTOS
A toda a equipe de discentes e docentes do Núcleo de Pesquisa e Práticas Pedagógicas em Ensino de Biologia (NPPBio), pelos debates filosóficos. Às professoras da banca, Andreia Barcelos Passos Lima Gontijo e Claudinea da Cunha Teixeira, pelo aprimoramento do lindo trabalho por nós realizado. Às amigas Evilyn Favalesca e Vera Lucia Pereira de Jesus, por iniciarem este projeto comigo. Aos meus irmãos, Dvanildo, Devanete, Valdirenia, Valdemir, Edineia, Eniete, Wellington e Warlen, pelo apoio e carinho. À Universidade Federal do Espírito Santo, pelo apoio.
Às Comunidades Tradicionais da Ilha de Guriri, pelo carinho, atenção e as boas conversas e por terem nos ensinado tudo aquilo que desconhecíamos. Aos moradores: Seu Delmiro, Dona Zenir, Tia Iaiá (Dona Darzi), Tio Silvio (Seu Silvio), Tia Maria (Dona Maria da Penha), Tio Cristiano (Seu Cristiano), Dona Maria dos Santos, Dona Maria Geroni, Dona Arlinda, Seu Zitonio, Dona Helena, Dona Nailda (que seja estrela no céu), Dona Celia, Seu Nilton, Dona Carmelita, Seu Benedito Bento e Seu Benedito Paixão.
Nossa enorme gratidão e respeito por suas escolhas e seus modos de vida!
A COLEÇÃO "HOMEM E NATUREZA
DA PLANÍCIE QUATERNÁRIA DO RIO DOCE"
O Núcleo de Pesquisas e Práticas Pedagógicas em Biologia da UFES – Campus São Mateus, ao apresentar a obra A relação Homem-Natureza nas Comunidades Tradicionais da Ilha de Guriri-ES cumpre também uma meta importante: a inauguração da coleção Homem e natureza da Planície Quaternária do Rio Doce.
A Planície Quaternária do Rio Doce localiza-se no estado do Espírito Santo, estendendo-se sobre os municípios de Conceição da Barra, São Mateus, Jaguaré, Linhares e Aracruz, ocupando uma área de aproximadamente 2.500 km². Ela representa um delta em cúspide, dominado por ondas suficientemente fortes para transportar sedimentos depositados na desembocadura do rio principal, i.e., do Rio Doce. Esse sistema deposicional foi interpretado como tendo sido desenvolvido nos últimos milhares de anos sobre depósitos miocênicos da Formação Barreiras (SUGUIO et al., 1981, 1982; DOMINGUEZ, 1987; DOMINGUEZ et al., 1987; MARTIN et al., 1996).
A área da Planície Quaternária do Rio Doce é habitada por várias comunidades tradicionais, algumas já juridicamente reconhecidas. No entanto o território vem sendo ocupado por vários outros grupos com diferentes interesses. Teixeira (2010), em seu trabalho sobre a (re)organização da beira-mar do Norte do Espírito Santo, relata que a apropriação desse espaço ocorreu em uma lógica não capitalista cujas formas de apropriação da natureza se constituíram a partir de um legado étnico da relação entre índios, brancos e negros. A partir de 1950, novos modos de uso foram surgindo, atribuindo às terras do campesinato novas funções, agora voltadas para o setor petrolífero e do turismo.
As características geomorfológicas peculiares à região do Norte do Espírito Santo com seus ecossistemas diferenciados associados às especificidades do modo de vida das comunidades fazem da Planície Quaternária do Rio Doce uma região singular que merece um olhar diferenciado em relação à Região Norte do Espírito Santo. As pressões que a região passou a sofrer após sua inserção no cenário econômico capixaba e brasileiro, sobretudo, a partir de 1950 com a inauguração das atividades de pesquisa e exploração de petróleo e gás natural, vêm transformando significativamente as formas de relação homem-natureza e sobretudo as relações sociais. Atualmente, com as novas investidas do setor em função das descobertas da camada petrolífera do Pré-sal, novos planos de desenvolvimento econômicos vêm sendo traçados para a região, dada sua importância estratégica dos pontos de vista geográfico e técnico. Dessa forma, novas pressões são impostas às comunidades locais e novos conflitos pelo acesso e uso dos ecossistemas são deflagrados. É nesse contexto que a coleção Homem-natureza na Planície Quaternária do Rio Doce está inserida. Fruto de um olhar interdisciplinar sobre a região, a coleção buscará reunir estudos que contribuam para deixar registros, expor diferentes olhares, explicitar conflitos e dar voz aos diferentes atores envolvidos no processo de uso dos recursos naturais da região.
Diante da importância econômica, cultural e ambiental da Planície Quaternária do Rio Doce, a coleção que ora se oferece ao público buscará reunir conteúdos de pesquisas que contribuam para possíveis intervenções responsáveis, direcionadas à justiça socioambiental e à sustentabilidade. Espera-se, ainda, subsidiar e fomentar novos trabalhos de pesquisas sobre a região, bem como políticas públicas e ações de extensão direcionadas às justiças social e ambiental para com as comunidades da Planície Quaternária do Rio Doce.
Finalmente, a coleção também tem como objetivo complementar os currículos do ensino básico no que se refere às realidades regionais, pois esses conteúdos ainda são poucos explorados pelos professores, conforme indicam as pesquisas do NPPBio, especialmente nos municípios que constituem a área da Planície Quaternária do Rio Doce.
Marcos C. Teixeira- Coordenador da Coleção
APRESENTAÇÃO
As comunidades tradicionais, originadas de intensa miscigenação, são grupos que vivenciam o campo em diferentes contextos territoriais e que mantêm os saberes e o saber-fazer a respeito dos mundos natural e sobrenatural. Consideradas muitas vezes à margem do desenvolvimento, enfrentam muitos conflitos e problemas em relação à manutenção do seu modo de vida. Diversos estudos evidenciam que o conhecimento tradicional possui grande relevância para a conservação da biodiversidade. Este livro objetivou identificar as formas de interação homem-natureza presentes no modo de vida historicamente construídos pelas comunidades, que ainda mantêm traços de tradicionalidades na Ilha de Guriri, visando a produzir subsídios para as atividades de uma educação ambiental contextualizada com a realidade local.
O livro Relação Homem-Natureza das comunidades tradicionais da Ilha de Guriri-ES nos permite afirmar que a Ilha de Guriri ainda abriga famílias com hábitos e tradições peculiares em seus modos de vida construídos junto à natureza. Mas esses modos de vida vêm sofrendo pressões da expansão urbana, da criação de unidades de conservação cujas categorias são incompatíveis com as características extrativistas e de criação de pequenas áreas destinadas à produção de cultivares de ciclo curto, ainda presente nas comunidades. Aliado a esses fatores, a ocorrência de eventos climáticos que prejudicam a atividade agropecuária e a pesca também tem forçado as mudanças nas relações homem-natureza. É possível afirmar, ainda, que, apesar das intensas mudanças, muitas famílias não se beneficiam das mudanças socioeconômicas, não foram totalmente incorporadas à lógica do lucro e do mercado e ainda mantêm seus modos de vida organizados em função da autossubsistência cuja característica é o baixo impacto ambiental. As comunidades colaboram com a manutenção da biodiversidade local, especialmente ao manter em suas propriedades áreas significativas de cobertura vegetal de restinga e/ou manguezal.
PREFÁCIO
Tudo que a gente faz é importante e precisa ser valorizado.
Janini Rozário da Conceição
Discente do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas CEUNES-UFES,
Moradora de uma comunidade tradicional
e educadora ambiental desde os 14 anos de idade.
O presente livro foi elaborado a partir de um estudo de caso, realizado por uma licencianda em Ciências Biológicas da Ufes, Campus de São Mateus, no Centro Universitário Norte do Espírito Santo (Ceunes), Brasil. Trata-se de um trabalho de conclusão de curso, de Licenciatura em Ciências Biológicas, cujo método utilizado foi o resgate oral da história de vida da estudante. É um estudo do tipo etnográfico, sobre a comunidade de marisqueiras e pescadores da Ilha de Guriri, São Mateus-ES (Brasil) (2010-2016): uma cultura em extinção.
A licenciada, primeira autora do trabalho, é filha de marisqueira de uma comunidade tradicional de marisqueiras e pescadores do distrito de Barra Nova, na Ilha de Guriri, cidade de São Mateus-ES, Brasil. Ela viveu a infância nessa comunidade e a deixou para estudar, permanecendo fora por dez anos. Há cinco anos retornou para a Ilha de Guriri, em decorrência de seu curso superior ser no mesmo município de sua terra natal.
Partindo de uma abordagem construtivista e utilizando Vygotsky como referencial teórico, os estudantes do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas são motivados, em sala de aula, a resgatar suas histórias de vida. Esse caminho se dá no intuito de trabalharmos, enquanto professores, os conteúdos curriculares, a partir do conhecimento prévio dos estudantes. A pedagogia dialógica de Paulo Freire e José Estáquio Romão também é utilizada como referencial e as conversações no ambiente escolar são importantes para destacar valores em comum entre professores e estudantes; valores que impulsionarão futuras práticas pedagógicas e pesquisas na área de educação e ensino de Biologia, cujo objetivo final visa à transformação socioambiental de pequenos grupos ou, até, de nós mesmos enquanto educadores, educandos e futuros profissionais da educação.
Nesse contexto, emergiu a história de vida da primeira autora, resgatada no presente livro, e por isso seu valor histórico e cultural transcende sua simples aplicação enquanto obra acadêmica.
Meihy menciona como pressuposto que a história oral implica uma percepção do passado como algo que tem continuidade hoje e cujo processo histórico não está acabado
. Os sujeitos constroem conhecimentos a partir de uma intenção determinada de fazer articulações entre o que se conhece e a nova informação que se pretende absorver. Diante disso, escrever sobre a história oral de vida é gratificante, pois envolve todo um contexto histórico e sociocultural, desde o passado até o contemporâneo. A história oral é indicada como uma perspectiva importante para a pesquisa daqueles sujeitos para os quais não há outro acesso, pois permite responder a novas perguntas sobre antigos temas, provocar novos assuntos e abrir novas perspectivas de análise.
O livro possui relevância na área educacional, sobretudo, em dois argumentos. Primeiramente, no emprego do trabalho do tipo etnográfico enquanto pesquisa educacional no Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Essa modalidade de pesquisa propicia que seus resultados possam subsidiar práticas pedagógicas mais inclusivas e realistas e, portanto, mais efetivas nas transformações socioambientais, o que é uma finalidade da pesquisa em ensino de Biologia. A segunda razão consiste no valor histórico e cultural dos dados coletados pelos licenciandos, que transcende o seu utilitarismo pela Biologia, documentando pequenas porções da História de comunidades negligenciadas, invisíveis
. Dão voz a sujeitos e geram documentos que são escassos na literatura científica. E, sobretudo, retratam culturas das quais os estudantes não imergiram para o trabalho do tipo etnográfico, mas vivenciaram por períodos de três a dez anos, em algum momento de suas histórias de vida.
Por fim, a conscientização do licenciando enquanto sujeito histórico é resultado relevante no processo ensino-aprendizagem. A valoração científica de vivências cotidianas, bem como a aplicabilidade desses dados nas Ciências (Humanas, Sociais, Biológicas, Agrárias), desperta no licenciando o desejo de prosseguir os estudos, questionar seu papel social no mundo, dentre outros fatores, como a luta pelo seu desenvolvimento social, pessoal e comunitário.
Vale ressaltar que a linha mestra do trabalho consiste na História de ocupação das Américas pelos europeus. Dentre os processos de ocupação destacam-se o genocídio e a miscigenação com o indígena como estratégia bélica de ocupação, e o tráfico de africanos escravizados como um dos elementos centrais do sistema de produção das colônias de exploração e da cultura surgida a partir desse contexto. As culturas indígena e africana foram sobrepujadas pela cultura europeia ocidental e cristã.