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Matemática & experiência emocional de estudantes numa cultura brasileira e nordestina
Matemática & experiência emocional de estudantes numa cultura brasileira e nordestina
Matemática & experiência emocional de estudantes numa cultura brasileira e nordestina
E-book193 páginas1 hora

Matemática & experiência emocional de estudantes numa cultura brasileira e nordestina

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Sobre este e-book

Experiências com expectativas e retrospectivas de resultado de desempenho norteiam boa parte da nossa vida afetiva. Aspectos culturais também auxiliam a moldar tais experiências. Elas ganham forma na nossa vida a partir do momento em que ingressamos no campo escolar. É neste universo que experimentamos nossa interação social ligada ao desempenho. O que experienciamos, nesse sentido, é reproduzido mais tarde na nossa vida profissional. Por esta razão, destaquei a experiência emocional do estudante de cultura nordestina frente a seu desempenho na matemática, pois esse gera uma série de construções mentais que, por sua vez, despertam um certo colorido emocional, com repercussões marcantes em seu desempenho escolar e possíveis desdobramentos na sua inserção no mercado de trabalho.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2015
ISBN9788581926728
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    Pré-visualização do livro

    Matemática & experiência emocional de estudantes numa cultura brasileira e nordestina - Maria da Conceição Ferreira de Lima

    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição – Copyright© 2015 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE

    À Severina Bernardes, minha querida bisavô, in memorian, e a José

    Gabriel da Costa, um amigo muito especial, in memorian.

    AGRADECIMENTOS

    Meus sinceros e eternos agradecimentos aos meus muito estimados orientadores, Dr. Antonio Roazzi e Dr. Alexsandro M. do Nascimento. Pois tudo o que aprendi sobre pesquisa científica em Psicologia devo aos senhores. Sem seu suporte, jamais teria conseguido organizar minha inspiração e transformá-la em pesquisa acadêmica.

    Grata ao CNPq e a CAPES. Também a todos que, de alguma forma, contribuiram para a realização do meu trabalho de pesquisa: alunos, professores, gestores das escolas e amigos.

    Um agradecimento especial ao meu pai Paulo, por todo suporte e apoio logístico na realização deste trabalho.

    PREFÁCIO

    O maior desafio da ciência hoje é uma mudança de percepção. Estamos deixando de perceber as coisas como separadas e independentes para passarmos a perceber o mundo como constituído de partes integradas e interdependentes. Estamos tentando unir o que nunca foi separado porque a natureza não é e não se comporta assim, fragmentada. Nessa visão sistêmica está uma nova forma de encarar não só o conhecimento, mas toda a vida humana e o futuro da nossa espécie.

    Com muita propriedade, a presente obra aproxima duas dimensões normalmente entendidas como distintas e independentes, ou seja, a afetividade e a cognição. Ao escolher a área de estudos em matemática, certamente a complexidade aumentaria se não fosse a forma leve e precisa com que o texto foi escrito.

    Foi muito louvável associar as avaliações de controle e valor do estudante como parte de um processo cognitivo, que medeia suas emoções ligadas às atividades de desempenho escolar com os diversos antecedentes socioambientais e psicossociais que podem auxiliar na prevenção, na terapia e na melhora do processo de ensino/aprendizagem.

    Especialmente voltada à atividade de ensino no Brasil, a autora enfatizou o importantíssimo aspecto de resgate das emoções produtivas quanto ao estudo da matemática. Certamente, não existem apenas emoções negativas, tais como ansiedade e raiva. A matemática também pode e deve ser fonte de emoções positivas, tais como prazer e orgulho, sendo importantíssimo que elas partam do autoconhecimento e da autoavaliação que o aluno faça de si mesmo, contribuindo para uma gênese de maturidade intelectual e emocional de forma integrada.

    Portanto, distribuir equilibradamente a nossa atenção entre o cognitivo e o emocional precisa funcionar como uma sístole e uma diástole que se complementam e fazem o pulsar da vida. Evidentemente, as constatações a que a amiga e colega Conceição (Cecinha) chegou são extremamente úteis para estudantes, professores, tutores e gestores em Educação, quer trabalhem com metodologias de aprendizagem passiva ou ativa, quer estejam no Governo, em empresas ou na sociedade civil porque a Educação é, na verdade, direito e dever de todos.

    Paulo Freitas de Barros

    APRESENTAÇÃO

    Este livro é fruto de um imenso desejo de apresentar à sociedade brasileira e, em especial, aos professores, alunos e seus pais ou responsáveis; os resultados de parte da minha pesquisa de Mestrado em Psicologia Cognitiva. Escolhi fazer o Mestrado nessa área por me interessar pela ligação entre pensamento, emoções e cultura. Ao dar início ao curso de pós-graduação, tive que escolher um tema de pesquisa dentro dessa linha.

    Ao me reportar às minhas reações emocionais frente aos estudos, ao longo da minha vida acadêmica, percebi que essas tinham um peso no direcionamento dos meus estudos e da minha aprendizagem. Notei também que eu não era a única a sentir emoções nas situações de estudo, pois sempre via meus colegas expressarem algum tipo de sentimento, que sempre vinha acompanhado de algum tipo de pensamento, em relação ao estudo das disciplinas e ao seu desempenho.

    Dentre essas minhas lembranças, recordo-me inclusive que, durante o ensino médio, nos deparávamos com momentos de ansiedade e, até mesmo, angústia. Emoções geradas a partir de reflexões ligadas à escolha profissional que tínhamos que fazer logo depois da conclusão daquele período.

    Também na escolha profissional que tivemos que fazer, depois da conclusão do ensino médio éramos inundados por uma enxurrada de emoções. Pois quando chegava a época de prestar exames e de decidir qual curso universitário escolher, buscávamos aqueles em cujas disciplinas tínhamos melhor desempenho. Alguns achavam interessante cursos como engenharia, informática; mas quando lembravam das suas notas se julgavam inaptos e desistiam.

    Mais tarde, quando resolvi me preparar para prestar concursos públicos, sempre descartava editais em que houvesse questões de matemática em suas provas. E quando resolvia arriscar algum desses com questões que envolviam cálculo, sempre me sentia insegura e angustiada, mesmo que tivesse estudado exaustivamente os assuntos matemáticos. Esperava um bom tempo para me tranquilizar e prosseguir com a prova.

    Observei, entretanto, que entre meus colegas nem sempre havia temor com relação à matemática ou às demais disciplinas. Alguns diziam até sentir tesão ao estudar determinados assuntos. E quando tiravam nota máxima, era motivo para grande comemoração. Quando estudava em grupo para os concursos, via que os colegas mais animados com as matérias se saíam melhor nas provas, eram mais disciplinados nos estudos, assimilavam os assuntos com mais facilidade e eram sempre aprovados.

    Vi, então, a oportunidade de estudar e pesquisar sobre o tema emoções de desempenho dentro de uma perspectiva sociocultural. Quis compreender qual a malha de fatores que davam cor à experiência afetiva em ambientes escolares. Fiz uma pesquisa com uma amostra considerável de estudantes do ensino médio do Recife, região metropolitana e agreste do estado de Pernambuco.

    Os resultados desse esforço foram satisfatórios e úteis, pois geraram reflexões que podem aprimorar os métodos didáticos e psicopedagógicos já existentes, além de propiciar a criação de outros novos que atendam melhor as demandas emergentes das situações de ensino, aprendizagem e desempenho.

    Sumário

    Capa

    Créditos

    Folha de Rosto

    Capítulo 1 - Introdução

    1.1 A ligação entre afetividade e cognição

    1.2 Estudos das emoções e seus antecedentes cognitivos

    Capítulo 2 - Método

    2.1 Participantes

    2.2 Procedimentos

    2.3 Instrumentos

    2.3.1 Escala das Emoções Acadêmicas de Desempenho

    2.3.2 Escala de Autoconceito Acadêmico

    2.3.3 Escala de Autoimagem

    2.3.4 Questionário Sociodemográfico

    2.3.5 Medida de Desempenho na Matemática

    Capítulo 3 - A difícil conceituação das emoções

    3.1 Definindo as emoções de desempenho

    3.2 Antecedentes das emoções de desempenhoreciprocidade causal

    3.3 Critérios para classificação das emoções de desempenho

    3.3.1 Processo Psicológico Multidimensional

    3.3.2 Categorias de Emoções

    3.3.3 Frequência, Valência e Ativação

    3.3.4 Generalidade Situacional e Temporal

    Notas

    Capítulo 4 - Avaliações: mediadores cognitivos das emoções

    4.1 O significado pessoal

    4.2 O conceito de avaliação como central

    4.3 O processo seletivo de avaliação nas emoções

    4.4 Motivação – componente chave na avaliação

    Capítulo 5 - A teoria do controle-valor: uma abordagem integrativa

    5.1

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