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Ensino de estatística
Ensino de estatística
Ensino de estatística
E-book199 páginas2 horas

Ensino de estatística

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Sobre este e-book

O livro Ensino de Estatística: atitudes e concepções de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental lança um olhar sobre as atitudes e concepções desses docentes em relação ao Ensino de Estatística em oito escolas da cidade de Uberlândia (MG), sendo duas públicas, duas municipais, uma federal e três privadas. Acreditamos ser necessário investigar e buscar uma compreensão mais ampla e fundamentada sobre como os professores integram seu conhecimento estatístico na prática pedagógica e qual papel suas concepções e atitudes podem ter no ensino. Assim, levantamos informações sócio-demográfico-cultural-educacionais a respeito dos sujeitos da pesquisa e verificamos a concepção dos professores em relação ao Ensino de Estatística a partir das seguintes questões: (1) O que é Estatística para você? (2) Em sua opinião, como uma pessoa adquire conhecimento em Estatística? (3) Como você trabalha os conteúdos estatísticos em suas aulas? (4) Como você incorpora situações do cotidiano em suas aulas de Estatística? Por fim, foi adaptada a Escala de Atitudes de Professores em relação à Estatística (EAPE) de Oliveira Júnior e Morais (2009), para determinar como os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental se colocam frente ao Ensino de Estatística. Considerando os resultados obtidos na análise da confiabilidade, na validade concorrente e na validade de constructo, a Escala de Atitudes de Professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental em relação ao Ensino de Estatística (EAPANE) apresenta propriedades psicométricas satisfatórias para medir o constructo "Positividade da Atitude de Professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental em relação ao Ensino de Estatística".
IdiomaPortuguês
Data de lançamento1 de jan. de 2016
ISBN9788547302603
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    Ensino de estatística - Márcia Lopes Vieira

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    Editora Appris Ltda.

    1ª Edição – Copyright© 2016 dos autores

    Direitos de Edição Reservados à Editora Appris Ltda.

    Nenhuma parte desta obra poderá ser utilizada indevidamente, sem estar de acordo com a Lei nº 9.610/98.

    Se incorreções forem encontradas, serão de exclusiva responsabilidade de seus organizadores.

    Foi feito o Depósito Legal na Fundação Biblioteca Nacional, de acordo com as Leis nºs 10.994, de 14/12/2004 e 12.192, de 14/01/2010.

    COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E TRANSDISCIPLINARIEDADE

    Dedico este livro aos meus pais, Odilon e Nazaré,

    ao meu esposo, Leonardo, e ao meu filho Davi.

    A conquista e alegria desta primeira obra são

    compartilhadas com vocês, principalmente, com meu pai,

    exemplo de homem estudioso e grande leitor.

    Márcia Lopes Vieira

    AGRADECIMENTOS

    Ao longo desta jornada, muitos amigos e familiares nos auxiliaram com incentivo, conhecimento, experiência, carinho e amizade. Foram inúmeros momentos vivenciados com uma mistura repleta de sentimentos, de preocupações e de boas emoções. Agora que os caminhos trilhados se aproximaram da linha de chegada, é tempo de agradecer.

    A Deus, pela proteção divina que nos deu as energias essenciais para prosseguir e superar com fé cada desafio encontrado.

    Aos nossos pais, por nos ensinarem a nunca desistir e, sobretudo, por acreditarem em nós, pois essa vitória é nossa.

    Aos alunos e professores do mestrado da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, pelos momentos de estudos e aprendizado que compartilhamos juntos.

    Aos servidores e equipe do Núcleo de Apoio Pedagógico do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) e ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM).

    Não poderíamos deixar de agradecer aos atores principais deste trabalho: os professores que ensinam Matemática e Estatística às crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em especial os professores participantes desta pesquisa. As suas respostas proporcionaram elementos importantes para as análises e reflexões.

    E, finalmente, externamos a nossa gratidão a todas as pessoas que contribuíram para que esse sonho se tornasse realidade.

    APRESENTAÇÃO

    Com o objetivo de ampliar as discussões e estudos acerca da temática: Concepção e Prática de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental no Triângulo Mineiro em Relação à Matemática e à Estatística¹, foi elaborado um trabalho voltado para pesquisar as atitudes e concepções de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental em relação ao Ensino de Estatística no município de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. O trabalho foi desenvolvido com um total de oito escolas participantes, pertencentes às redes estadual, federal, municipal e privada (confessional e particular) do município.

    Diante da conceituação de atitudes e concepções, esse trabalho está organizado em sete capítulos. O primeiro refere-se à introdução do trabalho, momento em que é apresentada os autores que fundamentaram o tema abordado e também apresenta preliminarmente uma diferenciação entre os termos atitudes e concepções por serem os condutores principais que nortearão o trabalho.

    No segundo capítulo, apresentamos uma abordagem da Estatística na formação de professores para os anos iniciais do Ensino Fundamental, focalizando a formação do professor polivalente, cujo problema central está na amplitude da polivalência deste professor que ministra conteúdos relacionados a diversas áreas do conhecimento. Dialogando com a literatura e com as crescentes pesquisas sobre o ensino da Estatística, evidenciamos a necessidade de o professor formado em Pedagogia e/ou Normal Superior usufruir de uma formação que contemple também os conhecimentos estatísticos que são essenciais para viver num mundo moderno com uma diversidade de informações. Ao recorrer a referenciais teóricos e também nos basearmos nos aspectos legais, sobretudo nos PCN, esse capítulo contextualiza esses conteúdos no Brasil.

    Na sequência, o terceiro capítulo é dedicado aos dois eixos centrais deste trabalho, sendo as atitudes e as concepções de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental sobre o ensino de Estatística. Sustentado em abordagens teóricas, esse capítulo busca esclarecer e fundamentar as atitudes e concepções desses professores, a fim de identificar a sua contribuição para as práticas pedagógicas no exercício de sua tarefa.

    O quarto capítulo versa sobre o perfil socioeconômico-profissional dos professores participantes, com o objetivo de melhor compreendermos as suas características e trajetória profissional.

    Face à busca pela fidelidade e tendo assumido compromisso com o título deste trabalho, os capítulos cinco e seis versam sobre concepções e atitudes de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental sobre o ensino de Estatística, especificamente das oito escolas participantes da cidade de Uberlândia. Apresentamos embasamentos teóricos e práticos que evidenciam como as concepções e atitudes influenciam a prática pedagógica dos professores.

    Ao final desta pesquisa, intentamos propor, no sétimo capítulo, algumas considerações finais, a fim de sugerir futuras investigações ligadas ao Ensino de Estatística.

    Os autores

    PREFÁCIO

    Palavras em constante busca... Qual é agora?

    A Educação Estatística!

    Com as palavras, as ideias se expressam e o conhecimento se faz. A palavra é a essência do diálogo. Ao comunicar ideias aos leitores, o diálogo se dá, e as reflexões sobre o que foi dito provocam outras ideias e mobilizam para a busca por novos conhecimentos. É um ciclo de construção coletiva de conhecimento humano que, por meio de uma comunicação em colaboração, gera um processo educativo.

    Este livro insere-se em um contexto dialógico nos campos da Educação Matemática, da Educação Estatística e da Formação de Professores que ensinam Matemática.

    Márcia e Aílton trazem diálogos importantes com pesquisadores desses campos, ao discutirem as atitudes e as concepções de professores que atuam nos anos iniciais do Ensino Fundamental de escolas públicas e privadas no contexto mineiro na cidade de Uberlândia.

    Os autores investigaram como os professores integram seu conhecimento estatístico na prática pedagógica e que papel suas concepções podem ter no ensino da estatística para crianças.

    A pesquisa centrou-se na aplicação de um questionário que foi respondido por 55 professores de oito escolas. Para análise dessas respostas, os investigadores utilizaram a análise de conteúdo e a escala de atitudes em relação à Estatística. O processo analítico deu-se articulado ao referencial teórico oriundo do campo da Educação Estatística.

    Neste livro, os autores detalham todo o percurso investigativo e inscrevem os sujeitos participantes da pesquisa como colaboradores na produção de sentidos acerca dos conceitos matemáticos e estatísticos. Com isso, tematizam problemas relativos ao ensino de Matemática e à formação de professores que lecionam essa disciplina.

    O estudo revela que parte dos professores considera a Estatística difícil. Bem, isso é compreensível, pois essa disciplina tem sido ensinada, na maioria das situações escolares e acadêmicas, com fórmulas e cálculos que não expressam os significados de seus conceitos que são essenciais para a compreensão e a leitura de inúmeras problemáticas em contextos diversificados de nossa sociedade. Há pouco reconhecimento não só da Estatística como uma ciência de análise de dados, mas também da efetiva utilização, nos cursos de formação de professores, do ensino segundo essa concepção.

    As conclusões apresentadas por Márcia e Ailton apontam para a necessidade urgente de repensar as propostas de cursos de formação inicial e continuada de professores que ensinam Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Para isso, faz-se pertinente repensar também o papel do professor e do formador de professores.

    O processo de ensino-aprendizagem da Estatística requer uma dinâmica pedagógica que explore a elaboração e a resolução de problemas em contextos diversos. Os professores ou os formadores de professores, ao se inserirem no desafio de promover a aprendizagem estatística, precisam considerar como aspecto central a realização de investigações estatísticas nas quais os alunos possam definir e problematizar temáticas relacionadas à realidade em que vivem.

    Além disso, cabe apresentar atividades de ensino que envolvam a realização de experimentos, pois a observação de fenômenos promoverá a compreensão sobre a aleatoriedade.

    Dessa forma, irá-se proporcionar uma Educação Estatística que auxilia os alunos a compreenderem a diversidade e a complexidade presentes na sociedade atual. Ao desenvolverem o pensamento estatístico, eles terão mais possibilidades de compreender os problemas sociais e econômicos, pois serão capazes de problematizar, realizar interpretações, levantar hipóteses e obter conclusões. Isso significa promover uma aprendizagem estatística pautada na produção e na análise de dados, que permite aos alunos vivenciarem situações para explorar, analisar, interpretar e utilizar informação de natureza estatística. Ter essa oportunidade desde o início da escolaridade proporcionará aos estudantes habilidades de realizar uma leitura de mundo muito mais ampla e crítica.

    Essa perspectiva direciona a um movimento didático – nas aulas de Matemática em que se deseja ensinar Estatística – que exija dos alunos um debruçar-se sobre atividades de ensino, e que estas os habilitem a compreender e a produzir informação estatística, de forma a tomar decisões com significativo nível de argumentação.

    Quero finalizar minhas considerações convidando os futuros professores, os professores em exercício, bem como os formadores de professores a adentrar no movimento da Educação Estatística para os anos iniciais, assumindo o mesmo desafio partilhado por Márcia e Aílton, ao considerarem que tais conhecimentos podem fazer diferença na vida da criança, pois, no futuro, ela poderá analisar com maior criticidade sua atuação como cidadã em uma sociedade marcada pela injustiça social, pela desigualdade e por inúmeros processos de

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